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    “Famílias portuguesas estão cada vez mais despertas para a importância do consumo de energias limpas”

    Até 2025, a Otovo espera atingir as 10 000 vendas no mercado português e os resultados obtidos em 2023, cumprido o primeiro ano de actividade no país, ajudam a alcançar essa meta. Portugal destaca-se como um dos quatro melhores entre os 13 mercados onde a Otovo opera, a nível de performance de vendas. Mas ainda há muito para crescer já que, apesar das condições naturais, Portugal tem uma taxa de penetração do solar entre 4% a 5%, refere Manuel Pina director geral da empresa em Portugal

    Manuela Sousa Guerreiro
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    “Famílias portuguesas estão cada vez mais despertas para a importância do consumo de energias limpas”

    Até 2025, a Otovo espera atingir as 10 000 vendas no mercado português e os resultados obtidos em 2023, cumprido o primeiro ano de actividade no país, ajudam a alcançar essa meta. Portugal destaca-se como um dos quatro melhores entre os 13 mercados onde a Otovo opera, a nível de performance de vendas. Mas ainda há muito para crescer já que, apesar das condições naturais, Portugal tem uma taxa de penetração do solar entre 4% a 5%, refere Manuel Pina director geral da empresa em Portugal

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    O marketplace fechou 2023 acima do previsto e com previsões “muito positivas” para o ano que agora arranca, como nos conta Manuel Pina, director geral da Otovo em Portugal. O seu modelo de subscrição ajudou a democratizar o acesso à energia fotovoltaica, por um lado, mas também a dinamizar o negócio das empresas instaladoras.

    Como correu este primeiro ano de actividade? Os números alcançados corresponderam às metas traçadas inicialmente?
    O balanço do primeiro ano de operação da Otovo em Portugal é claramente positivo. Uma das métricas que nos permite chegar a esta conclusão é o facto de termos atingido a meta das 1000 vendas a um ritmo mais acelerado do que inicialmente projectado. Fechámos, por isso, 2023 acima do previsto e acredito que 2024 será também um ano muito positivo para nós. Como já referimos publicamente, o objectivo até 2025 passa por atingir as 10.000 vendas. Este será o nosso foco, reforçando ao mesmo tempo a importância do modelo de subscrição, que representa mais de 2/3 de todas as vendas efectuadas em Portugal.

    Quais os principais desafios que se colocaram à empresa durante este primeiro ano e meio de actividade?
    Os principais desafios foram os inerentes à entrada de uma empresa num mercado novo. Em Portugal foi necessário começar uma estrutura do zero, dar a conhecer a Otovo ao mercado e ganhar a confiança dos consumidores nacionais. Este é um desafio grande, sobretudo numa realidade muito dominada por grandes empresas que operam no país há dezenas de anos.
    O modelo de subscrição Otovo tem sido fundamental para marcar a diferença, uma vez que fomos os primeiros a trazer este modelo para o nosso país.
    Adicionalmente, apesar de Portugal ter uma posição geográfica privilegiada para a produção de energia solar, a penetração de sistemas residenciais de produção de energia ainda está atrás de outros países europeus. Neste sentido, o esforço tem sido o de trazer mais informação e de ajudar as famílias a perceberem quanto podem poupar na sua factura de electricidade.

    Enquanto marketplace, o vosso crescimento está muito dependente de quem instale as soluções. Como vai o relacionamento com as empresas deste sector?
    Sendo um marketplace, é tão importante para nós oferecer uma boa experiência aos consumidores que nos procuram como também aos instaladores que encontram na Otovo uma oportunidade para expandir o seu negócio. A nossa experiência de outros mercados ajuda-nos a perceber quais são as melhores práticas que os instaladores devem seguir para garantir a máxima segurança durante as obras, a maior qualidade das instalações e os melhores materiais a usar. Partilhamos este conhecimento de forma continuada, assim como as opiniões que os nossos clientes nos passam. No final, a nossa proposta de valor para os instaladores passa por oferecer um canal de vendas com projectos “chave na mão” que lhes permite chegar a mais clientes e assim aumentar a sua facturação. Neste primeiro ano, chegámos a trabalhar com quase 100 empresas. No entanto, nem todas se mantêm na plataforma. É importante destacar que a Otovo dá preferência apenas às empresas que oferecem os mais altos padrões de qualidade e segurança.

    Estamos a iniciar 2024 e poucas coisas são certas como a urgência da descarbonização do sector eléctrico. As empresas estão a fazer o seu caminho a nível dos particulares há ainda um percurso para percorrer ao nível da adopção de energia renovável. É assim?
    É um facto que, considerando todas as condições naturais, Portugal tem uma taxa de penetração baixa do solar (4% a 5%) e tem uma boa margem de progressão. Mas é também verdade que as famílias portuguesas estão cada vez mais despertas para a importância do consumo de energias limpas e para conceitos como o autoconsumo. Os números indicam que a taxa de adesão aumenta de ano para ano, tendo sido o mercado residencial um dos que mais tem crescido no que diz respeito à adopção de sistemas de produção de energia solar.

    Um mercado com muito para crescer

    Que avaliação fazem do mercado português, quanto aos players que nele operam, à legislação que regulamenta o sector e à percepção que o consumidor tem da produção de energia para auto-consumo?
    O mercado português tem sido tradicionalmente dominado por duas grandes marcas que, como normalmente acontece em cenários semelhantes, disponibilizam aos consumidores uma oferta de serviços muito similar.
    Com a nossa entrada, nomeadamente com a introdução do modelo de subscrição, os consumidores tiveram acesso a um serviço diferente e que se destaca por não obrigar a um investimento inicial por parte das famílias para aderirem ao autoconsumo. O modelo de subscrição, por apresentar esta simplicidade, despertou o interesse das famílias portuguesas para a transição energética. Tal como referi antes, considero que, apesar da baixa taxa de penetração, todos os anos se regista um maior número de adesões a sistemas de painéis solares fotovoltaicos em Portugal e este facto prova que os portugueses estão cada vez mais atentos para os benefícios do fotovoltaico.

    Como vai a evolução do mercado português em comparação com outros mercados onde a OTOVO está presente?
    Tal como temos tornado público aquando da apresentação de resultados, o mercado português continua a destacar-se como um dos quatro melhores dos 13 da Otovo a nível de performance de vendas. Muita da responsabilidade por estes números prende-se com o modelo de subscrição, que, em média, apresentou uma adesão 20% acima dos restantes mercados europeus.

    No plano global qual o vosso sentimento e perspectiva para 2024?
    Os factores que têm contribuído para o crescimento da procura por sistemas de painéis solares fotovoltaicos são o aumento dos custos com a energia da rede, uma redução dos preços dos equipamentos de produção e o aparecimento de novos modelos de aquisição, tais como o modelo de subscrição. Acredito que, caso se mantenham inalterados, o crescimento do autoconsumo de energia solar tenderá a manter-se.
    2024 será também um ano de eleições e, apesar das metas estabelecidas pela União Europeia, será importante perceber se o futuro governo dará continuidade ao trabalho já iniciado. Convém relembrar que ainda existem verbas atribuídas à transição energética das famílias que não foram alocadas e é fundamental não deixar passar esta oportunidade para ajudar os consumidores nacionais a pouparem na sua conta de electricidade e a reduzirem a respectiva pegada de carbono.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    CMM promove seminário “Portugal Steel” na Concreta

    Dedicado ao tema “durabilidade das estruturas metálicas”, o seminário Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, CMM, terá lugar a 22 de Novembro

    A Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, CMM, irá promover um seminário “Durabilidade das Estruturas metálicas” do projecto “Portugal Steel”, dia 22 de Novembro, na Feira Concreta, que decorre até 23 de Novembro na Exponor.

    A associação marca ainda presença na feira de arquitectura, construção, design e engenharia do futuro, com um stand “Portugal Steel”, um espaço de partilha de conhecimentos entre empresas e profissionais, que tem como objectivo de promover as vantagens da construção metálica junto das empresas do sector.

    Luís Figueiredo Silva, director da CMM, fará a abertura do seminário com a apresentação do projecto, “Portugal Steel”. Jorge Paiva da CIN, abrirá o debate com a abordagem do tema da “Protecção Anticorrosiva e Durabilidade de Estruturas Metálicas”. O programa conta com Carlos Moreira, da EQS Cert., para falar sobre a “Garantia da Qualidade, Inspecção e Diagnóstico”. Paula Resende, da Antero, irá abordar as vantagens e desvantagens construção metálica, e Nuno Gonçalves, da Fametal, irá partilhar os seus conhecimentos sobre “A durabilidade do aço através da Marcação CE (EN 1090-2)”. O encontro será encerrado por Alichandra Castro, da Eurogalva, que trará o tema “Durabilidade do Aço e Tratamentos de Superfície – Galvanização e Pintura”.

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    Avelino Oliveira, presidente da Ordem dos Arquitectos

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    Recuo do IVA a 6% na construção para habitação

    Ordem dos Arquitectos lamenta recuo na aplicação da taxa reduzida de IVA aos projectos de construção e critica restrições da União Europeia

    Em comunicado enviado às redacções a Ordem dos Arquitectos manifesta o seu descontentamento com o anúncio de que a proposta do Governo, inserida no Orçamento de Estado para 2025, de aplicar uma taxa reduzida de IVA a 6% aos projectos de construção de condições especiais para resolver a crise da habitação, não avançará devido ao entendimento restritivo da Comissão Europeia. Segundo o Governo, a transposição da directiva europeia, em matéria de benefícios fiscais do IVA, não permite incluir os projectos de construção das novas tipologias de soluções habitacionais na transposição legislativa da proposta de IVA.
    “A Ordem dos Arquitectos, que havia promovido activamente junto do Governo esta medida lamenta profundamente o desfecho e discorda da inflexibilidade da União Europeia. A Ordem dos Arquitectos alerta ainda para o tratamento desigual dentro do sector da construção, numa altura em que a habitação enfrenta uma crise sem precedentes.
    As políticas fiscais inclusivas são amplamente reconhecidas como uma solução eficaz para reduzir os custos do consumidor final mantendo a qualidade, sustentabilidade e equilíbrio económico, portanto, este entrave legislativo europeu é visto como anacrónico, prejudicial ao interesse público e um factor de afastamento dos cidadãos face à União Europeia”, refere a nota que é assinada pelo presidente da Ordem dos Arquitectos, Avelino Oliveira (na imagem).

    Face à decisão, a Ordem dos Arquitectos dirigiu uma carta ao Ministro das Finanças , solicitando esclarecimentos sobre “a fundamentação deste recuo, bem como os documentos e justificações europeias que suportam esta decisão para que fundamente a sua reclamação junto das congéneres europeias”. O organismo sublinha a sua “compreensão pelas cautelas tomadas pelo Governo português, especialmente do Ministério das Finanças, e saúda o Ministério das Infraestruturas e a Secretaria de Estado da Habitação pela defesa e proposta de uma medida amplamente apoiada pelo ecossistema da construção no Orçamento de 2025”.

    Referindo que “a União Europeia faz recorrentemente uma chantagem com a transferência de fundos de coesão do PRR e outros similares quando as disposições legislativas nacionais não são do seu agrado”, a OA  irá escrever aos eurodeputados portugueses para manifestar a sua oposição à acção da EUE no que concerne às políticas europeias que desvalorizam o sector dos serviços ligados à construção, particularmente no que diz respeito aos projectos de arquitectura.

    “Sabemos que a União Europeia só incentiva os Estados-Membros a aplicar taxas reduzidas de IVA de forma limitada a áreas essenciais como bens alimentares, serviços culturais, saúde, educação e habitação. No entanto, no contexto actual, a exclusão dos projectos de arquitectura e especialidades desta medida é incompreensível num sector que enfrenta uma crise com profundas repercussões sociais”, defendem os arquitectos.

    Chamando a atenção ainda para o problema crescente da “desregulação no sector dos serviços de arquitectura”, a OA relembra na mesma nota que “as políticas de matriz economicista tem obtido resultados negativos na arquitectura, bem visíveis desde 2008. Mas continuamos a assistir às consequências das políticas erradas que vão sendo seguidas. Para esse efeito recordamos os documentos públicos desde 2018 onde a OCDE e a Comissão Europeia defenderam que as normas de qualidade e segurança, obrigatórias na encomenda de serviço de arquitectura, deveriam ser abolidas já que os profissionais de arquitectura devem poder competir exclusivamente com base no preço. Tal abordagem, que consta do relatório OECD Competition Assessment – Self-Regulated Professions, desvaloriza a qualidade, a sustentabilidade e a especificidade dos serviços prestados, desiludindo profundamente os profissionais do sector.”

    “A Ordem dos Arquitectos considera lamentável que a União Europeia, que proclama os valores da sustentabilidade e descarbonização, aplique na prática uma legislação centrada apenas no preço e na concorrência sem regulação adequada. E que sempre que os Estados, em articulação com os agentes do sector procurem soluções de compromisso, as destrua, sem a flexibilização que aplica noutras áreas. Para a Ordem dos Arquitectos, este tipo de política vai contra o desígnio de uma Europa comprometida com o interesse público e o bem-estar das futuras gerações.”

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    Mariana Arrochella Lobo, sócia e CEO da ARC Homes Portugal

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    Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€

    Com uma estratégia pensada a seis anos, a ARC Homes Portugal espera alargar o seu portfólio na zona Norte, mas está, também, a olhar para as oportunidades que possam surgir no Algarve e Ilhas. O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso

    Cidália Lopes

    A imobiliária espanhola ARC Homes escolheu a cidade do Porto para entrar no mercado nacional e anunciou um primeiro investimento “nas zonas da Prelada e das Antas”. Serão 500 habitações, que estão a ser executadas por “uma empresa portuguesa, com profissionais portugueses para fazer casas para os portugueses”.

    O “grande potencial” do mercado, a “conjuntura económica estável” e a “atractividade” determinaram a aposta da promotora catalã em trazer para Portugal o seu know-how, em particular no Porto, região “incontornável” por se tratar de um “centro dinâmico” e que regista “uma procura crescente por habitação de qualidade”.

    “Esta combinação de factores levou-nos, por isso, a iniciar a nossa actuação com o projecto Porto by ARC Homes. O sucesso deste primeiro empreendimento reforçou a nossa decisão, levando-nos a não operar apenas em Portugal, mas, também, a tornar-nos uma empresa 100% portuguesa, com uma equipa local profundamente alinhada com as especificidades do mercado imobiliário nacional”, afirmou ao CONSTRUIR, Mariana Arrochella Lobo, partner e CEO da ARC Homes Portugal.

    “Conectividade com infraestruturas de transporte, a tranquilidade da área e, ainda, o equilíbrio entre qualidade de vida e conveniência” são os principais aspectos que a ARC Homes valoriza na procura por um local para investir.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”

    “Desta forma, acreditamos que conseguiremos chegar a um público diversificado, desde jovens profissionais até famílias que procuram habitação de qualidade”, considera a responsável.

    Tendo em conta a experiência que o Grupo traz de Espanha, Mariana Arrochella Lobo considera que a problemática da habitação apresenta “várias semelhanças” entre os dois países.

    “A questão da acessibilidade à habitação assume-se como uma preocupação crescente, tendo em conta que os preços das casas têm subido significativamente nos últimos anos”.

    No entanto, o foco da ARC Homes Portugal é, agora, “oferecer soluções de habitação em solo nacional” e “acelerar o equilíbrio entre a oferta e a procura”, o que, segundo Mariana Arrochella Lobo é um dos “pontos chave” para a solução do problema da habitação em Portugal.

    Expansão a Norte

    Actualmente, a ARC Homes Portugal está a investir 40 milhões de euros no projecto Porto by ARC Homes, na zona da Prelada, e já deu início a um segundo projecto, que conta com um investimento adicional de cerca de 30 milhões e cujo lançamento deverá acontecer já no primeiro semestre de 2026 e que contará com cerca de 80 apartamentos, com tipologias T0, T1 e T2.

    Para os próximos seis anos, a promotora pretende “expandir significativamente” a sua presença no Norte de Portugal e, também, em outras regiões estratégicas.

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”

    “Contamos investir em três projectos novos a cada 18 meses, sendo que os valores podem chegar aos 180 milhões, nos próximos seis anos. Pretendemos continuar a investir de forma consistente, identificando oportunidades que nos permitam contribuir para a revitalização urbana e, simultaneamente, dar resposta à crescente procura por habitação de qualidade”, acrescentou.

    Encontram-se, por isso, a explorar “activamente” oportunidades em toda a Grande Área Metropolitana do Porto, nomeadamente em Vila Nova de Gaia e outras áreas estratégicas nos arredores. Também a zona de Ramalde, uma freguesia em “franco crescimento”, se apresenta como “um grande foco de investimento” para a empresa.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”, salientou Mariana Arrochella Lobo.

    Prelada recebe primeiro projecto

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”.

    O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso. A execução dos projectos está a cargo da empresa portuense Capital Urbano.

    Pensado para jovens que “procuram a primeira habitação permanente” ou para famílias locais que “desejam melhorar as suas condições de vida”, o empreendimento tem atraído, ainda, “um conjunto de profissionais, como médicos e engenheiros, que valorizam, cada vez mais, a proximidade aos seus locais de trabalho”. Além disso, com o valor dos apartamentos abrangidos pela nova lei de isenção de IMT, o projecto torna-se particularmente apelativo para estes jovens compradores.

    Assinado pelo atelier Cerejeira Fontes, o projecto reflecte o compromisso com o design “inteligente e funcional”, optimizado para “maximizar a utilização de cada metro quadrado”.

    A ARC Homes Portugal adoptou, por isso, e com base nessa premissa, uma abordagem inovadora na criação dos apartamentos. Cada apartamento foi desenhado para maximizar o uso do espaço, eliminando áreas desnecessárias, e inclui amplos espaços exteriores, com varandas que oferecem um ambiente de vida ao ar livre. As unidades duplex e os apartamentos com pé direito duplo no último andar destacam-se, por sua vez, pela sua exclusividade e vistas panorâmicas.

    Além disso, o projecto dá um grande destaque às áreas exteriores, um ponto marcante e distintivo. No Porto by ARC Homes, por exemplo, até o menor apartamento (T0) possui uma varanda de 10 m2, projectada para proporcionar uma verdadeira extensão do espaço habitacional, oferecendo aos moradores um local de convívio ao ar livre.

    O conceito de arquitectura do projecto integra, também, a sustentabilidade e o design consciente. Foram adoptadas, por isso, práticas altamente sustentáveis, desde a selecção dos materiais até a própria estrutura dos apartamentos, garantindo que os espaços são não apenas esteticamente atraentes, mas, também, eficientes em termos ambientais.

    A construção, a cargo da Edinorte, do Porto by ARC Homes começou em Março de 2023 e a conclusão está prevista para a segunda metade de 2025.

    Actualmente, metade da estrutura do edifício já está concluída e o andar modelo, que conta com a assinatura do atelier de design de interiores Studio Ülterior, sediado em Londres.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    “Um futuro sustentável para a Construção” domina programação da 31ªConcreta

    Durante quatro dias a Concreta oferece, para além da exposição propriamente dita, um programa intenso que tem como tema “a descarbonização” do sector AEC, apontando caminho(s) rumo a um futuro que se quer mais sustentável. O arquitecto Diogo Aguiar volta a assumir o papel de comissário “para criar um ambiente de reflexão e desenvolvimento de práticas inovadoras”. O desafio está lançado…

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    Um programa intenso de múltiplos eventos, conferências sectoriais, encontros paralelos, testemunhos, exposições, palestras e uma mostra com os produtos mais inovadores apresentados por aqueles que são os players do mercado assim serão os quatro dias da 31ª Concreta. “O formato que apresentamos pretende ser inovador, com destaque para a criatividade, tendências e novas soluções, posicionando ainda a sustentabilidade como a base de toda a sua estrutura”, assume a organização.

    “Na Concreta, estamos comprometidos em liderar a transformação da indústria da construção em direcção a um futuro mais sustentável. O mote ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’ reflecte o nosso compromisso em promover práticas responsáveis e estamos entusiasmados por proporcionar um ambiente de partilha e reflexão, onde as empresas e profissionais podem colaborar, como um todo, em direcção a um futuro mais verde”, explica Amélia Estevão, directora de marketing da Exponor.

    A curadoria do evento cabe ao arquitecto Diogo Aguiar, fundador do atelier Diogo Aguiar Studio e ainda professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP). Ao assumir este papel, tem como missão dar destaque à temática da responsabilidade ambiental à escala de todos os sectores da construção. A Feira vai reunir arquitectos, engenheiros, técnicos, consultores, construtores, instaladores, entre muitas outras especialidades, numa exposição também com um leque alargado de empresas – desde revestimentos, isolamentos, cozinha, banho, pavimentos, climatização, iluminação, carpintaria, passando ainda pelas máquinas, ferramentas e equipamentos para a construção.

    A arquitectura volta a assumir um papel de destaque. No primeiro dia do evento, 20 de Novembro, terá lugar o “Eco-Fórum de Arquitectura Espanhola em Porto”, um evento que trará ao ‘Auditório Creative Talks, Galeria 6’, os gabinetes espanhóis Ortiz León Arquitectos, Pich Architects, Madc Architects, Bauwood, Territori24 e Ruiz Larrea Arquitectura.

    No dia 21 as atenções estarão concentradas nas conferências de Nuno Melo Sousa, o arquitecto baseado no Porto com escritório em nome próprio desde 2012, e de Tomoaki Uno, arquitecto japonês que faz a sua estreia em Portugal. Um ‘confronto’ de duas gerações, culturas e geografias distintas e a forma como pensam e fazem arquitectura. O trabalho de Tomoaki Uno e Nuno Melo Sousa será apresentado numa exposição conjunta, para além das duas conferências.

    Com o intuito de ilustrar a metodologia de trabalho de cada arquitecto, a exposição pretende apresentar os seus desenhos e cadernos de esquissos, bem como desvendar o resultado final das suas obras, através de fotografias e desenhos rigorosos do conjunto de obras seleccionadas. A inauguração da exposição está marcada para o dia 21 de Novembro, pelas 16h00, seguida das conferências apresentadas pelos dois arquitectos, que decorrerão no grande auditório da Exponor, com início previsto para as 17h00.

    “Concreta Under 40” regressa para premiar jovens arquitectos
    Já na 4ª edição, o concurso de arquitectura “Concreta Under 40”, está de regresso ao certame. A iniciativa pretende promover e reconhecer o trabalho das novas gerações de arquitectos portugueses cujo patamar de idades não ultrapassará, em média, os 40 anos, e que têm exercido a sua profissão à luz de uma realidade económica, social, tecnológica e jurídica bem diferente das gerações anteriores. “Pretende-se avaliar e premiar obras construídas em território nacional, da autoria de arquitectos portugueses que, com criatividade, profissionalismo e mestria, se adaptaram à realidade da sua época, e desenvolveram projectos que se destacam pela capacidade criativa e de inovação, aliadas à qualidade técnica”. Como habitual conta com o apoio técnico do Conselho Directivo Regional do Norte (CDRN) da Ordem dos Arquitectos e com o patrocínio da empresa Tintas CIN.

    Ao longo dos quatro dias a iniciativa “Arquitectos na Feira” e o ciclo de conferências “Na Primeira Pessoa”, completam a oferta da Concreta. A primeira resulta de uma parceria com a Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte (OASRN) para criar condições especiais de participação na feira para arquitectos, visando promover a arquitectura enquanto elemento-chave do processo de “Construção, Reabilitação, Arquitectura e Design”, os temas estruturais da feira. Por sua vez o bloco de conversas tem por objectivo dar voz a autores de projectos de arquitectura, engenharia ou design, que se distinguiram pela adopção de boas práticas de sustentabilidade, o tema orientador do certame. Por este palco irão passar, entre outros, gabinetes como Masslab, atelier ARO, Faria+Arquitectos, Made, WeStudio, Tsou Arquitectos.

     

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    Casa cheia para a 31ª edição da Concreta

    sector AEC – Arquitectura, Engenharia e Construção, ruma esta semana a norte para atender aquele que é um ponto de encontro do sector: a 31ª edição da Concreta que decorre entre 20 a 23 de Novembro. De dois em dois anos a Concreta recebe, na Exponor, milhares de profissionais e este ano não é excepção com os 25 mil m2 de área de exposição totalmente ocupados a organização espera receber cerca de 30 mil visitantes. Amélia Estêvão, directora de marketing da Exponor, é, mais uma vez, a anfitriã de um evento que este ano tem, à semelhança do que aconteceu há dois anos, uma temática à qual o sector tem que dar resposta: a ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’, alinhado com o panorama internacional e o compromisso de Portugal em atingir a neutralidade carbónica em 2050

    Aquele que é o ponto de encontro do sector da construção, da engenharia e da arquitectura volta a abrir as suas portas a 20 de Novembro. Depois de um interregno habitual – a Concreta realiza-se de dois em dois anos – que serviu de pausa para a estreia de um evento mais pequeno e realizado noutros moldes o ‘+ CONCRETA’ – o evento que “promove a inovação e fortalece a rede de conhecimento e colaboração entre todos os que acreditam no potencial transformador da construção sustentável e da arquitectura moderna”, como o descreve
    Amélia Estêvão, directora de marketing da Exponor, está de regresso. E este é um regresso em grande, como atestam os números apresentados pela organização: mais de 400 empresas expositoras ocupam a totalidade dos 25 mil m2 do recinto da Exponor. Durante os quatro dias o evento deverá ser visitado por mais de 30 mil visitantes. “Na Concreta todos os caminhos se cruzam para moldar o futuro do sector”, afirma ao CONSTRUIR Amélia Estêvão.

    A Concreta regressa ao seu formato habitual, depois de no ano passado terem estreado a “+ Concreta”. O contexto económico, que se vive hoje e que é marcado pelo maior dinamismo no sector da construção influencia a expectativa em torno desta edição da Concreta 2024?
    Depois do sucesso da 1ª edição da +Concreta na Alfandega aproxima-se a realização da 31ª edição da Concreta num momento em que o sector da construção se encontra mais dinâmico e em crescimento, o que eleva as expectativas para este ano. Este contexto económico, marcado pelo aumento de investimentos e pela procura por inovação e sustentabilidade no sector, tende a criar um ambiente propício para o sucesso do evento. O crescimento e a recuperação da construção impulsionam o interesse por novos produtos, materiais e tecnologias, aumentando a importância de eventos como a Concreta, que acabam por se tornar o ponto de encontro ideal para negócios e, claro, para a partilha de novas ideias entre profissionais e empresas do sector.

    Qual tem sido a resposta do sector AEC a esta edição e quantas empresas vão marcar presença na Concreta 2024? Podemos antecipar “casa cheia”?
    A edição deste ano da Concreta, tem sido muito bem recebida pelo sector da Arquitectura, Engenharia e Construção, AEC, a nossa expectativa é esgotar o espaço dos pavilhões e galerias da Exponor. Esperamos cerca de 400 empresas em aproximadamente 25 mil metros quadrados e uma previsão de mais de 30 mil visitantes profissionais de todas as áreas ligadas à arquitectura, engenharia e construção, sempre com foco em inovações sustentáveis, novos métodos de construção e sistemas industrializados.
    Teremos os grandes players do sector e com eles a apresentação de novidades, como sejam produtos de elevado desempenho e soluções para a construção industrializada. A feira conta também com espaços dedicados a demonstrações e workshops práticos, atraindo diversas empresas que procuram visibilidade e interacção directa com profissionais.

    Que sectores marcam presença em maior força nesta edição?
    São vários os sectores presentes na feira e que, naturalmente, contribuem para uma visão abrangente da cadeia de valor da construção e mostrando assim a importância da feira como ponto de encontro de inovação e negócios. Podemos destacar as estruturas metálicas, argamassas, cimentos, iluminação, pavimentos, revestimentos estruturas modulares, ferragens, máquinas e ferramentas, climatização, artigos sanitários e cozinhas.

    Há dois anos o grande tema foi a “Economia Circular”. Que tema marcará a edição em 2024 e de que forma será tratado?
    Este ano o tema é a Descarbonização da Arquitectura e Engenharia, alinhado com o panorama internacional e o compromisso de Portugal em atingir a neutralidade carbónica em 2050.
    Os vários sectores da sociedade terão de demostrar resiliência e inovação na eminente resposta a novos desafios. Uma vez que o sector da construção, tem grande importância na economia nacional, sendo um dos principais emissores de CO2, a Concreta 2024 desafia as empresas e os profissionais a implementar a “Descarbonização da Arquitectura e Engenharia”. No compromisso da Exponor para com a sustentabilidade e os princípios ecológicos, a Concreta 2024 vai abdicar, nos vários corredores da feira, do revestimento em alcatifa. Simultaneamente o tema estará reflectido nas diversas dinâmicas da feira: no circuito das Praças, assim como nos diversos seminários e conferências.

    A Arquitectura é o ponto de partida para uma discussão mais profunda

    A feira tem uma forte componente de arquitectura. Tal como em 2022, a curadoria está entregue ao arquitecto Diogo Aguiar, sente que este foi um factor transformador de uma feira que este ano completa a 31ª edições?
    A curadoria do arquitecto Diogo Aguiar na Concreta 2024 traz uma visão estratégica e diferenciada ao evento, a sua experiência amplia a abordagem do mesmo ao propor conteúdos que ligam a arquitectura, design, tecnologia e sustentabilidade, aspectos essenciais para o sector.
    Como curador, também ajudou a definir a temática central, a identificar alguns parceiros e oradores que só por si já representam as tendências contemporâneas e agregam valor ao evento. A sua influência contribui para que a Concreta se posicione como um evento que vai além da exposição comercial, sendo também um espaço de reflexão sobre o futuro da construção civil e da arquitectura.

    Quais os pontos altos do programa desenhado por Diogo Aguiar no que a arquitectura diz respeito?
    São vários mas destaco a 4ª Edição do Prémio Concreta Under 40 by CIN, que é realizado com o apoio técnico do Conselho Directivo Regional do Norte (CDRN) da Ordem dos Arquitectos e com o patrocínio da Tintas CIN e visa reconhecer o trabalho desenvolvido pelas novas gerações de arquitectos portugueses, distinguindo projectos que sejam resultado de construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de imóveis e que se destaquem pela sua capacidade criativa, de inovação e qualidade técnica. Serão atribuídos dois prémios de natureza pecuniária: 3.000€ para o 1º lugar e 1.000€ para o 2º.

    Esta transformação reforça o impacto e a importância de um certame como a Concreta na dinamização do sector?
    Naturalmente que sim, a presença de arquitectos na feira permite a troca de experiências e conhecimentos sobre tendências de materiais, técnicas construtivas e tecnologias emergentes. Esses encontros promovem o uso de soluções mais inovadoras e sustentáveis em projectos futuros. Simultaneamente ajudam a valorizar e mostrar a complexidade e impacto do seu trabalho, aumentando o reconhecimento da arquitectura como disciplina fundamental na criação de espaços funcionais, estéticos e ecologicamente responsáveis.

    As novidades daquele que é um ponto de encontro do sector AEC

    E o que de novo traz esta 31ª edição da Feira? Para lá da arquitectura, de que já falámos, quais serão os pontos fortes da Concreta 2024?
    Como já referi, e tendo por base o compromisso da Exponor para com a sustentabilidade e os princípios ecológicos, a Concreta 24 opta finalmente por abdicar, nos vários corredores da feira, do revestimento em alcatifa, garantindo uma poupança de cerca de 12500 m2 desse material, evitando a produção desnecessária de resíduos e contribuindo, deste modo, para um futuro mais consciente e responsável.
    Outra grande novidade prende-se com a estreia em Portugal do arquitecto japonês Tomoaki Uno e do arquitecto Nuno Melo Sousa com uma exposição e uma conferência.
    Para finalizar, de entre as várias praças temáticas criadas especialmente para esta edição da bienal, destacam-se a Praça da Fotografia com imagens e curadoria do fotografo Attilio Fiumarela e a Praça descarbonização by Sedacor alinhada com o tema da Descarbonização. Pretende-se que seja o palco de práticas, técnicas e produtos originais que prometem marcar o futuro, onde serão realizados exercícios de provocação, de encontro e de reflexão alinhados com o tema. Vamos apresentar um exemplo de descarbonização da Construção de como utilizar a cortiça e compósitos de cortiça com outros materiais reciclados como borracha de pneus em fim de vida, contribuindo para descarbonizar a construção, proporcionando uma construção mais inteligente, atractiva e sustentável.

    Entre os expositores haverá presença internacional? Como é que se faz a internacionalização de um certame desta natureza e isso é uma prioridade para a Exponor?
    Sim, em todas edições temos expositores oriundos de vários países, este ano são mais de 40, que encaram a Concreta como uma plataforma estratégica para entrar ou fortalecer a sua presença no mercado português. É uma feira que atrai visitantes de todas as partes do mundo, isto porque é já reconhecida como um ponto de partida eficaz no estabelecimento de parcerias e na identificação de oportunidades de negócio.

    De que forma potenciam a ligação às diferentes associações, universidades, para além das empresas?
    As associações e universidades são parceiros estratégicos da Concreta. Os primeiros pelo papel fundamental que desempenham no desenvolvimento das diferentes indústrias e sectores da economia representam os interesses das empresas e impulsionam a inovação e a competitividade. Já as universidades participam com ideias e conhecimento, enriquecendo o evento com espaços de discussões e demonstrações de projectos experimentais e sustentáveis que moldam o futuro. Isso amplia o alcance e a profundidade da feira, tornando-a uma plataforma de networking, parcerias e práticas vanguardistas.
    Essas contribuições fazem, quer das universidades quer das associações, um elo fundamental entre conhecimento, inovação e o sector de construção, beneficiando tanto as empresas como a Concreta e, naturalmente, ajuda a fortalecer o sector a longo prazo.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Signify ‘ilumina’ estádio do Sporting Clube de Portugal

    240 projectores Philips ArenaVision Gen3.5 para iluminar o relvado e 52 projectores Philips ClearFlood nas bancadas vão permitir “maximizar a experiência dos seus adeptos”

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    Para o Sporting Club de Portugal a iluminação é fundamental para melhorar a visibilidade e, consequentemente, a experiência dos espectadores que assistem aos jogos não só no estádio, mas também, através da televisão. Transformar a iluminação numa “experiência para os adeptos” tornou-se o principal objectivo e o primeiro passo foi instalar no Estádio José Avalade,  LEDs de alto desempenho de última geração e distribuir as luminárias uniformemente para proporcionar uma visibilidade clara de todo o campo.

    A cereja no topo do bolo foi transformar a iluminação do estádio em iluminação inteligente graças ao Interact, que permite ajustar a intensidade e criar diferentes ambientes consoante o tipo de evento, tornando o estádio um local versátil para todas as ocasiões.

    Para iluminar o relvado foram instalados 240 projectores Philips ArenaVision Gen3.5, concebidos exclusivamente para relvados e compatíveis com as mais recentes normas de transmissão televisiva.

    Para a bancada, foram escolhidos 52 projectores Philips ClearFlood, que permitem seleccionar o número exacto de lúmenes necessários para uma determinada aplicação, proporcionando uma poupança de energia até 40%.

    As luminárias LED de elevado desempenho não só melhoram a qualidade da iluminação, como também reduzem os custos de energia e de funcionamento a longo prazo.

    Ao mesmo tempo, o LED de última geração foi combinado com o sistema de controlo e gestão da iluminação Interact. Através desta solução, que liga todos os pontos de iluminação instalados no estádio, é possível programar a iluminação e efectuar ajustes em tempo real. Pode também ser utilizado para criar espetáculos de luz personalizados antes, durante e após o evento.

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    Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha

    A operação, denominada de Projecto Lynx, reúne um portfólio de 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council)

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    O Departamento de Rural da Savills Portugal, em parceria com a Savills Espanha e Reino, encontra-se a comercializar 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council). Esta operação de grande escala, denominada de Projecto Lynx, oferece aos investidores a oportunidade de adquirir activos estratégicos, com opções flexíveis para responder a diferentes objectivos financeiros e de gestão.

    O Projeto Lynx, reúne um portfólio único, que abrange territórios em Portugal e Espanha e representa um marco na conjugação de rentabilidade, sustentabilidade e gestão responsável de recursos naturais, que respeita os mais altos padrões ambientais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e para o sequestro de carbono. Este compromisso é reforçado pela certificação FSC, um selo de confiança para investidores e gestores conscientes do impacto ambiental.

    O portfolio representa uma combinação diversificada de florestas, incluindo coníferas de rotação média e tardia, eucalipto e sobreiro, com opções de aquisição flexíveis existindo a possibilidade de adquirir o portfólio completo ou escolher entre três lotes distintos, estrategicamente localizados para maximizar o potencial de exploração sustentável (Lote 1: 937 hectares em Segóvia, Espanha, Lote 2: 861 hectares em Sória, Espanha e Lote 3: 887 hectares em Portalegre e Bragança, Portugal).

    “O Projecto Lynx é mais do que uma oportunidade de investimento: é um convite a participar numa visão para o futuro, onde a sustentabilidade e a inovação estão no centro da criação de valor. Combinando a diversidade ecológica com opções de gestão versáteis, o Lynx oferece aos investidores uma solução alinhada com as tendências globais de responsabilidade ambiental e impacto positivo”, refere Bruno Amaro, Rural Business Developer na Savills Portugal.

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    Tecnológica Milestone com 36% de mulheres nas áreas STEM supera média nacional

    Fazendo da “diversidade e inclusão” valores centrais na Milestone, a empresa tem, actualmente, 42% dos cargos de liderança ocupados por mulheres

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    Num sector tradicionalmente dominado por homens, a Milestone distingue-se como um exemplo de inclusão e diversidade. A aposta em políticas de igualdade de género e bem-estar têm consolidado a sua posição como “uma das empresas mais inovadoras e sustentáveis no mercado português”.

    Segundo a consultora tecnológica portuguesa, supera a média nacional ao contar com 36% de mulheres nas áreas STEM (em português Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), comparativamente aos 35% registados em Portugal, segundo dados de 2024 do estudo da Manpower Group, “Uma Visão do Mundo do Trabalho Para as Mulheres”. Este desempenho reflecte o “compromisso da empresa com a promoção da igualdade de género no sector tecnológico”.

    Embora ao longo dos anos tenha havido avanços na participação das mulheres na sociedade, as disparidades de género persistem, especialmente no sector tecnológico.

    Fazendo da “diversidade e inclusão” valores centrais na Milestone, a empresa tem, actualmente, 42% dos cargos de liderança ocupados por mulheres e a equipa abrange cinco nacionalidades. Além disso, 2% dos colaboradores são portadores de deficiência, reflectindo um compromisso contínuo com a inclusão.

    “Na Milestone, acreditamos que uma cultura inclusiva fortalece a inovação e o desempenho da nossa equipa. O nosso objectivo é criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e possam prosperar, independentemente do género, nacionalidade ou capacidades. Este compromisso vai além de políticas; é uma parte integral da nossa estratégia empresarial, que reflecte a nossa visão de construir um futuro mais equitativo e colaborativo,” afirma Liliana Silva, people director da Milestone.

    Além disso, o “bem-estar e felicidade organizacional” outros dos pilares na Milestone, sendo que cerca de 10% do orçamento anual destina-se a iniciativas de bem-estar físico, psicológico, emocional, social e financeiro. Com o apoio de um Gestor de Felicidade, a empresa implementa e avalia essas iniciativas através de inquéritos, feedback dos colaboradores e métricas de retenção e absentismo.

    “Investimos no bem-estar porque acreditamos que colaboradores felizes são a base do nosso sucesso. As nossas iniciativas são pensadas para oferecer suporte integral e promover uma cultura positiva e de apoio,” sublinha Liliana Silva.

    Ao longo deste ano, a Milestone realizou 32 novas contratações, aproximando-se dos 200 colaboradores. Até 2025, a empresa está empenhada em alcançar a equidade salarial, estando já muito próxima desse objectivo, enquanto a média nacional mostra uma disparidade de 13%. Em termos de retenção de talento, em 2023, a taxa foi de 88%, um dado que permite à Milestone continuar a atrair e manter talentos de alto nível.

    Desde 2021, a empresa participa no estudo Happiness Works, que avalia a felicidade organizacional e a experiência dos colaboradores. Em 2023, a Milestone foi reconhecida como a 5ª Melhor Empresa para Trabalhar em Portugal e como a 2ª Empresa Mais Feliz de Portugal em 2024, segundo o ranking Happiness Works. Além disso, recebeu distinções pelo Best Mental/Emotional Health Strategy e esteve entre os TOP 3 do People’s Choice Awards no Best Wellbeing Program dos Wellbeing Awards 2023.

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    Ascendi no Porto com arquitectura André da Costa Almeida e fotografias de Ivo Tavares Studio

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    Sede da Ascendi no Porto recebe certificação BREEAM

    “Esta obra e este prémio reforçam o nosso compromisso com uma requalificação urbana que promove a sustentabilidade e oferece um local inspirador para a nossa equipa”, afirmou Luís Silva Santos, CEO da Ascendi

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    A sede da Ascendi recebeu a certificação internacional BREEAM In-Use, alcançando o nível “Very Good” nas categorias Asset e Management. Esta certificação avaliou parâmetros como diversos critérios, incluindo consumo de recursos energéticos e hídricos, gestão de materiais e resíduos, biodiversidade, mobilidade e acessibilidade do edifício, além da saúde e bem-estar dos seus ocupantes, reconhece assim a dedicação e a colaboração entre os vários departamentos da Ascendi, que trabalharam com foco e compromisso para tornar este edifício um exemplo de sustentabilidade na cidade do Porto.

    Projectado pelo arquitecto André da Costa Almeida, o edifício da sede da Ascendi, localizado na Antiga Litografia Lusitana, foi desenvolvido a pensar especialmente nas pessoas que o utilizam, para que todos estejam conectados e de forma a que a circulação de informação flua por todo o espaço, sem barreiras e com transparência.

    Luís Silva Santos, CEO da Ascendi, destaca que “esta obra e este prémio reforçam o nosso compromisso com uma requalificação urbana que promove a sustentabilidade e oferece um local inspirador para a nossa equipa”.

    O processo de certificação contou com o apoio especializado da GreenLab, entidade responsável pela formalização final do processo de certificação junto do BRE (Building Research Establishment).

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    KW assinala primeira década em Portugal com videocast

    A primeira temporada de “Leadership Bites” debate todas as quartas-feiras tema como liderança, pessoas e empreendedorismo. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal

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    Para assinalar os 10 anos em Portugal, a Keller Williams lança esta quarta-feira, dia 20 de Novembro, a primeira temporada de Leadership Bites, um videocast de 10 episódios sobre liderança, pessoas, empresas, empreendedorismo e inovação.

    Com ligação a todos os sectores de actividade, o objectivo de cada episódio é descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns ‘thought leaders’ nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida.

    Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa, André Pinção Lucas, director executivo do Instituto +Liberdade, Sara do Ó, CEO do Grupo Your, António Miguel, CEO da Maze Impact e Miguel Pina Martins, fundador da Science4You e cofundador do Chief Portugal Officers, são alguns dos convidados de Leadership Bites, a par de Sandra Alvarez, directora-geral da PHD | Omnicom Group, Paulo Caiado, presidente da APEMIP, Eduardo Garcia e Costa e Nuno Ascensão, fundadores da Keller Williams Portugal e Dionísio Filipe e Afonso Silva, Operating Principals na mesma companhia.

    A condução de Leadership Bites ficará a cargo de Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal, para quem o projecto espelha “o posicionamento e a missão da Keller Williams: construir negócios, carreiras e vidas que valem a pena viver”. Para Marco Tairum, a palavra-chave é ‘construir’. “Para ajudarmos as pessoas a construir, temos de as fazer pensar nas várias dimensões da liderança e a liderança não se restringe à vida empresarial. Queremos que pensem que líderes querem ser nas suas comunidades, em casa e nas suas próprias vidas. Os nossos convidados vão ajudar-nos a enquadrar estas diferentes dimensões”, explica.

    Leadership Bites vai para o ar todas as quartas-feiras, às 8 horas. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal e em plataformas de streaming como o Youtube, o Spotify, ou o Apple Podcasts. 

    Fundada na América do Norte em 1983 por Gary Keller e Joe Williams, a Keller Williams é a maior empresa global de formação, coaching e tecnologia especializada no ramo de mediação imobiliária. Com 40 anos de História, entrou em Portugal há 10 pelas mãos de Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa. É, atualmente, a terceira rede a operar em território nacional.

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