Arquitectura

“O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade”

A “Cidade aberta” preconizada pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado há 30 anos, vai ser finalmente concluída. Falamos do Centro Cultural de Belém, hoje Monumento Classificado, e cujo projecto moldou e ainda hoje exerce influência sob a arquitectura do atelier Risco, fundado por Manuel Salgado. Falámos com Tomás Salgado, arquitecto e coordenar geral do atelier português, sobre o projecto e o impacto do legado de Gregotti na definição do que é o Risco

Manuela Sousa Guerreiro
Arquitectura

“O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade”

A “Cidade aberta” preconizada pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado há 30 anos, vai ser finalmente concluída. Falamos do Centro Cultural de Belém, hoje Monumento Classificado, e cujo projecto moldou e ainda hoje exerce influência sob a arquitectura do atelier Risco, fundado por Manuel Salgado. Falámos com Tomás Salgado, arquitecto e coordenar geral do atelier português, sobre o projecto e o impacto do legado de Gregotti na definição do que é o Risco

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Manuela Sousa Guerreiro
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30 anos volvidos sobre a inauguração do equipamento cultural que é hoje Monumento Classificado, apenas três módulos foram efectivamente construídos: o Centro de Congressos e Reuniões, Centro de Espectáculos e Centro de Exposições. Faltam dois, os módulos 4 e 5, que vão dar origem a duas unidades hoteleiras (um hotel com 161 quartos e um aparthotel com 126 unidades), com comércio e serviços. Um programa em linha com o que foi preconizado pela dupla de arquitectos que concebeu o projecto original, Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Mas há ainda muito para desenvolver como conta ao CONSTRUIR o arquitecto Tomás Salgado.

30 anos depois a conclusão do Centro Cultural de Belém poderá estar para breve. Será desta?

Esperamos que sim! Estamos com muita esperança de que o processo se desenvolva, mas o mesmo já teve muitos avanços e recuos e enquanto não houver um vencedor do concurso de subcessão dos direitos de superfície lançado pela Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB) não temos a certeza de nada. Eu não estava aqui [no atelier] em 1988 nem em 1992, mas desde 1995 até hoje já acompanhei muitos desenvolvimentos deste processo com diferentes administrações da FCCB e com muitos programas funcionais.

Este processo tem se estendido no tempo com muitas alterações…

Fizemos um caderno aqui há uns tempos com as várias propostas e resultou num trabalho bastante interessante. Houve uma fase em que o programa para os módulos 4 e 5 era totalmente dedicado a actividades culturais. Inclua uma biblioteca dedicada às artes do espectáculo, residências para artistas, etc. Mais tarde, com António Mega Ferreira [2006/2012] o programa mudou novamente e pensou-se num terceiro auditório para o CCB. Um auditório de dimensão intermédia entre o grande e o pequeno auditório. Depois, mais à frente, com o professor António Lamas [2012-2016] voltou-se ao programa hoteleiro. Ou seja, houve, ao longo destas décadas, uma série de diferentes opções por parte das diferentes administrações do CCB. Mas a determinada altura tudo aquilo esbarrou em questões administrativas sobre a titularidade dos terrenos que não estavam resolvidas. Só, de facto, com esta última administração [presidida por Elísio Summavielle] estas questões ficaram resolvidas de uma vez por todas e houve uma concretização do programa que vinha de trás, do professor Lamas, que era um programa fundamentalmente de hotelaria. E só agora estão reunidas as condições, até políticas, para este processo avançar em definitivo.

 

Mas quando foi concebido o programa original para os módulos 4 e 5 era voltado para a hotelaria? 

Sim, sim. Aliás, em 1988 o programa de concurso já previa que estes últimos módulos fossem dedicados a hotelaria e ao comércio. É interessante que agora, passados 30 e tal anos e muitos programas diferentes, se tenha completado o círculo, tendo-se voltado ao início. A volumetria é um bocadinho diferentes daquela que estava prevista na nossa proposta inicial, em 1988, mas o programa é fundamentalmente o mesmo.

Quais são as diferenças entre o programa original e este novo traçado?

Em termos de traçado, quando se olha para a maqueta ou para os desenhos de 1988, os módulos 4 e 5 tinham uma frente virada para a Avenida da Índia, um muro baixinho que fazia de sucalcamento, como acontece nos módulos 1, 2, 3 e que suportam os jardins hoje existentes nestes módulos. Nos módulos 4 e 5, esse muro, na proposta original, era contínuo, muito comprido, com um terraço ajardinado. Por imposição da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esse muro teve de ser interrompido por duas vezes, para não haver uma frente com comprimento superior a 100 metros, e isso introduz ali um fraccionamento que não existia na proposta original. Por outro lado, o corpo construído que está em cima dessa plataforma e que, na proposta de 1988, era um corpo baixinho e muito comprido, agora é um corpo partido em três e um pouco mais alto, que vai buscar umas cotas e uns alinhamentos do modulo 3 do CCB, resultando num corpo mais gordo e mais alto, que permite acomodar mais área de construção. Vamos ser claros: esta intervenção, neste momento, também tem o objectivo de ajudar a financiar a FCCB, pretendendo-se com este concurso que está em curso maximizar a renda anual que o subcessionários irá pagar à FCCB e para isso era preciso criar condições para se tornar um negócio interessante, do ponto de vista do investidor.  Esta concepção financeira da operação não era tão clara em 1988.

 

Mas do ponto de vista do projecto essa alteração faz sentido?

Acho que do ponto de vista volumétrico não há nada de chocante, não sabemos se vai ser uma unidade ou se vai ser uma, partida em duas. Isso agora vai depender daquilo que os investidores pretenderem.

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À espera da proposta vencedora

Quanto do projecto destes módulos está feito e quanto é que vai depender da proposta que vier a vencer o concurso?

Aquilo que existe neste momento para os módulos 4 e 5 é um Pedido de Informação Prévia (PIP) e um estudo preliminar que foi apresentado à CML, que foi aprovado e que fixa as volumetrias dos módulos 4 e 5, as alturas, os alinhamentos, as profundidades de empena, a posição dos estacionamentos. Isso está fixo. Agora, é preciso haver um vencedor deste concurso que irá herdar o contrato com a Gregotti Associati International e o Risco e, a partir desse momento, iremos começar a trabalhar para adaptar da melhor forma possível o que está determinado neste estudo preliminar àquilo que são as necessidades e os objectivos de negócio do vencedor do concurso. Sabendo que há limites, especificados no PIP, há muita coisa para desenvolver e isso irá permitir fazer “um fato à medida” de quem venha a operar e a explorar aquele empreendimento.

Olhando de forma crítica para o projecto do CCB neste momento. O projecto continua a fazer sentido? 

Absolutamente! O CCB tem exactamente essa virtude que é ser quase inquestionável na sociedade portuguesa. Aliás, é curioso que se olhar para os jornais da época e se ler tudo aquilo que se escreveu na altura e as críticas que recebeu…que o projecto era “um atentado” … “que ia destruir a Praça do Império”, “que era uma coisa inconcebível” … e tudo o que se escreveu de negativo. Hoje, há poucos edifícios que se tenham integrado de uma forma tão clara como o CCB. Neste momento serão poucas as pessoas que passam por ali e sintam que aquilo é um corpo estranho. Acho que para a maior parte das visitantes o CCB esteve sempre ali. E isso é o maior elogio que se pode fazer ao projecto. Os módulos 4 e 5 têm a mesma natureza, foram desenhados da mesma forma, pelas mesmas pessoas, pelas mesmas cabeças. Aliás, a sua ausência é uma falha já que estes são fundamentais para garantir a transição entre a Praça do Império e o Bairro do Bom Sucesso que, até hoje, permanece por fazer pelo facto destes módulos nunca terem sido construídos.

 

O que se sucede agora em termos de calendarização?

O concurso tem uma série de procedimentos com prazos legais. Eu tenho ideia de que este processo não vai estar concluído em menos de um ano. Nós iremos trabalhar com quem ganhar.

 

Um projecto que moldou o atelier  

Este projecto foi determinante para aquilo que é hoje o Atelier?

Sem dúvida. O Risco, em 1988, quando o meu pai [Manuel Salgado] foi convidado pelo professor Vittorio Gregotti para fazer o concurso, era uma estrutura muito pequena e fazia mais projectos de urbanismo do que projectos de arquitectura, embora tivesse já alguns projectos desenvolvidos. O CCB foi o grande salto do Risco. Estes foram anos de formação extremamente importantes para o meu pai e para o próprio Gabinete.

Como se dá esta ligação do professor Gregotti ao arquitecto Manuel Salgado?

Eles conheceram-se depois do 25 de Abril em algum momento.  Depois, tiveram muitos anos sem se ver e em 1988 o professor Gregotti convidou o meu pai a participar neste concurso e seguiram-se anos de uma formação que foi extremamente importante para ele. Foram ensinamentos, uma maneira de ver o território e de fazer a arquitectura que depois passou para uma geração mais nova dentro do Risco, no qual eu me incluo, e na qual se incluem também o Nuno Lourenço, o Jorge Estriga e o Carlos Cruz. Fomos todos, de alguma forma, beber desta fonte de sabedoria que era o professor Gregotti. Muito do que fazemos hoje, em certa medida, é influenciado por esses anos.

 

E a preferência pela definição de traçados urbanos, pela geometria e a forma e por projectos públicos?

Olhamos para os desafios na lógica da cidade. Ou seja, por mais encaixado numa zona consolidada que esteja o projecto, procuramos sempre perceber o contexto envolvente, perceber como é que a cidade, como é que o território envolvente, funcionam. Seja ele mais construído ou menos construída, há sempre essa procura de perceber o lugar e de como o edifício em projecto pode ajudar à sua composição. Esta forma de ler os edifícios do ponto de vista da cidade é transversal a tudo o que fazemos e isso é, claramente, um dos ensinamentos do professor Gregotti. E depois há um outro exercício que é o de olhar para topografia, quer seja a existente quer seja a que vai resultar da nossa intervenção, que também é claramente um dos legados do professor. E o CCB nisso é muito evidente. A forma como se criaram aquelas plataformas, a forma como estas se relacionam para fora, a vista que proporcionam em direcção ao rio, mas também a forma como foram construídos os jardins elevados. Tudo isso está relacionado com esta maneira de ver.

Há um outro tema que é muito comum aos nossos projectos e que, de certa forma, pode encontrar raízes no CCB, que é o rigor do desenho, a procura de uma geometria forte, ter regras de desenho que ajudam a estruturar o projecto é uma coisa que é muito evidente no CCB e que também está muito presente nos projectos que desenvolvemos. O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade.

Quando o concurso foi apresentado foi referido o impacto do projecto na reabilitação desta zona da cidade. É assim?

Actualmente existe uma quantidade de visitantes na zona de Belém que percorre o passeio da Avenida da Índia para ir desde o Mosteiro dos Jerónimos até à Torre de Belém. Um dos objectivos do projecto inicial é que esse percurso fosse feito pelo CCB, iniciando por baixo do módulo 1, passando à frente das bilheteiras do módulo 3, subindo as escadas em direcção à praça do museu, depois passando por baixo de um arco que há no fim da praça e, por ali fora, atravessando depois o Bairro do Bom Sucesso. O que acontece hoje é que a praça do museu, onde se acede ao MAC CCB, está tamponada, tem uma tenda e ninguém faz esse percurso. A construção destas peças finais do projecto vai viabilizar esse percurso e dar uma nova vida não tanto para o interior dos módulos 1, 2 ou 3, mas para o espaço a poente do CCB, que hoje em dia é um descampado vedado e que vai passar a ter ruas, lojas, cafés, esplanadas e ser um acesso a tudo o que se prolonga a seguir ao CCB. Toda essa zona tem vindo a ser requalificada e com esta abertura vai ganhar uma dinâmica extraordinária.

 

Este para si é um projecto especial?

São todos especiais, mas este, em particular, permite honrar a memória do professor Gregotti, que era uma pessoa por quem todos tínhamos uma enorme admiração e que infelizmente já cá não está. Tem essa componente mais sentimental, se quiser. Agora, também vai ser especial porque vai envolver pessoas, como o meu pai, que ainda cá está e de boa saúde, embora já não faça parte da estrutura e do dia-a-dia do atelier há 15 anos. É natural que se este trabalho de facto acontecer, como esperamos que aconteça, que ele venha a estar envolvido porque, ele sim, teve uma participação no projecto muito profunda e vai ser um momento muito importante para ele voltar a trabalhar neste projecto.

 

O Risco tem em mãos outros trabalhos. O que estão neste momento a desenvolver?

As coisas mudaram um pouco porque a natureza dos projectos tem sido um pouco diferente daquela que tínhamos no passado. Em termos de projectos de maior dimensão estamos a finalizar um projecto de habitação e escritórios para um promotor privado. Um projecto para a zona do Lumiar, Alameda das Linhas de Torres, que irá criar 450 fogos de habitação e dos edifícios de escritórios. Tem uma escala bastante importante, embora seja um projecto em que não fomos responsáveis pelo desenho urbano porque o nosso cliente, quando adquiriu a propriedade, já existia um projecto de loteamento aprovado. Portanto, estamos a projectar os edifícios previamente concebidos em termos volumétricos pelo autor do projecto de loteamento, Não é a mesma coisa que começar a folha em branco. Estamos a finalizar um projecto muito interessante que já dura há muitos anos que é o Convento do Beato.

Esse é um projecto com várias fases

Sim, fizemos o centro de eventos e estamos a concluir a obra da primeira fase residencial, depois vai seguir-se uma segunda fase residencial e a Igreja. É um projecto também bastante importante para o atelier. Estamos a desenvolver a Academia de Futebol do Futebol Clube do Porto, na Maia, para as camadas jovens do FCP.

 

Que, segundo o FCP está quase pronto…

É um projecto bastante interessante que está a caminho mais ainda tem ali algum trabalho para fazer. Depois há já alguns anos que temos vindo a desenvolver um trabalho muito interessante com o grupo Luz Saúde, que vai variando entre os hospitais do grupo e as clínicas, variando entre projectos de média e grande dimensão. E temos mais alguns desafios pela frente que o grupo ainda não tornou público, mas é um trabalho interessante porque acaba por ter uma logica sequencial, até nas soluções que se levam de uns para os outros e que se vão melhorando. Também em execução está a fase 3 da Cidade do Futebol para a Federação Portuguesa de Futebol e que engloba um pavilhão de futsal, as instalações definitivas do canal 11, e as instalações da Portugal Futebol School. Ganhamos o concurso para o HUB do Mar (Lisboa) e estamos à espera do visto do Tribunal de Contas para arrancar em força.

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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Gaia avança com a requalificação da Praceta 25 de Abril por 1,5M€

A intervenção tem uma duração prevista de 15 meses e visa a requalificação do espaço público. Pretende-se criar um espaço de vivência e de estadia das pessoas, dotando a praceta de uma área pública renovada, que funcionará como um elemento de transição

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Arrancam esta terça-feira os trabalhos de requalificação da Praceta 25 de Abril, em Gaia, um investimento estimado em aprocimadamente 1,65 milhões de euros.

A intervenção tem uma duração prevista de 15 meses e visa a requalificação do espaço público. Pretende-se criar um espaço de vivência e de estadia das pessoas, dotando a praceta de uma área pública renovada, que funcionará como um elemento de transição, e integrando, ainda, a praceta no centro cívico, através do desenvolvimento da relação com a Avenida da República.

Durante o período da obra, será garantido o acesso pedonal à galeria, bem como o acesso de veículos de emergência e de veículos para cargas e descargas. Acreditando que será para um futuro melhor, a Câmara Municipal de Gaia agradece a compreensão de todos para os eventuais transtornos decorrentes desta intervenção.

“Num espaço que apresenta, atualmente, um conjunto de debilidades, de ordem construtiva e de relação com a envolvente, esta obra procurará, igualmente, garantir as melhores condições de segurança de modo a abrir este espaço ao Centro Cívico Municipal. Neste contexto, a intervenção incluirá a requalificação do espaço da praceta, a correção das patologias existentes, a integração do espaço no Centro Cívico, a articulação ao nível funcional, espacial, e dos materiais, bem como a continuidade entre os vários espaços”, informa a autarquia, em comunicado.

“Pretende-se criar um espaço de vivência e de estadia das pessoas, dotando a praceta de uma área pública renovada, que funcionará como um elemento de transição, e integrando, ainda, a praceta no Centro Cívico, através do desenvolvimento da relação com a Avenida da República”, salienta o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues.

A requalificação implicará um investimento de 1,65 milhões de euros e tem como “grande objetivo aumentar o polo de maior centralidade da cidade”.

“A partir do momento em que a Rua Álvares Cabral se transformou numa rua pedonal, em que crescemos com a ‘Praça’ para as traseiras da Câmara Municipal, faz todo o sentido que integremos toda esta área num espaço comum, de convívio, com uma disponibilidade maior para a fruição”, justifica o autarca.

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CBRE assessora a venda de 180ha de olival

A venda de 180ha de olival localizado em Alcanhões, Santarém, à Aggraria, detida pelo fundo de pensões canadiano OTPP, confirma o interesse dos investidores pelo sector agrícola na Península Ibérica. Esta transacção é um dos primeiros investimentos institucionais em culturas permanentes na região do Ribatejo

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A Trilho Saloio anunciou a venda de cerca de 180 hectares de olival localizado em Alcanhões, Santarém. Esta transacção marca uma redefinição estratégica da empresa, que agora focará 100% da sua atenção na produção de nozes de qualidade na região centro do país. A transacção foi assessorada pelo departamento de agribusiness da CBRE, que em Fevereiro passado também foi responsável pela venda da “Herdade da Zambujeira” do grupo Agrihold a um investidor institucional estrangeiro.

Segundo João Sanches, CEO da Trilho Saloio, esta operação representa “um momento determinante para a nossa empresa, pois permite-nos dedicar toda a atenção à nossa actividade principal de produção e transformação de nozes para abastecer o mercado ibérico”. A Trilho Saloio detém uma participação do capital social da GONUTS Sociedade Agrícola, empresa esta que se dedica ao processamento de lavagem, secagem, calibragem e embalagem de nozes.

Esta transacção é particularmente relevante por ser um dos primeiros investimentos institucionais em culturas permanentes na região do Ribatejo. Para Manuel Albuquerque, Head of Agribusiness para o Sul da Europa da CBRE, “é um passo importante para a região e a confirmação de que Portugal não se limita apenas ao Alentejo e ao Alqueva, que apesar de ser o principal hub agrícola nacional, é já um destino muito concorrido para este tipo de investidores. O investimento institucional tem-se diversificado tanto em culturas como em regiões, e Portugal continua a ser um mercado muito atractivo”.

A operação foi concluída com a Aggraria, detida pelo fundo de pensões canadiano OTPP, cuja venda já havia sido assessorada em 2022 pela CBRE. Segundo Rita Barosa, CEO do grupo, “este investimento faz parte de um caminho de crescimento natural da empresa e é o primeiro investimento numa região com muita tradição na produção de azeite. Continuamos focados em crescer no olival, onde actualmente temos cerca de 7000 hectares de área sob gestão.”

O interesse dos investidores nacionais e internacionais pelo sector agrícola na Península Ibérica tem aumentado significativamente. Nos últimos anos, o número de transacções tem crescido, com a maior parte do volume de investimento concentrado nas regiões de Alqueva e Andaluzia. Entre 2022 e 2024, o investimento total na Ibéria atingiu 4.100 milhões de euros. A profissionalização do sector agrícola tem facilitado a entrada de investidores institucionais. O sector atrai a comunidade investidora devido às rentabilidades atractivas e à possibilidade de desenvolver portfólios diversificados, minimizando a volatilidade e reduzindo a relação risco/retorno das carteiras.

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APAL traz a Portugal nomes internacionais da indústria do alumínio

No próximo dia 14 de Maio de 2025, APAL recebe as reuniões internacionais das entidades Qualanod e Qualicoat. O evento acontece no Hyatt Regency Lisbon, situado na Rua da Junqueira, em Alcântara

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tagsAPAL

A Associação Portuguesa do Alumínio (APAL) vai receber em Lisboa, no próximo dia 14 de Maio de 2025, as reuniões internacionais das entidades Qualanod e Qualicoat, duas das mais relevantes organizações técnicas do sector do alumínio a nível global. Esta iniciativa insere-se nas comemorações dos 200 anos do alumínio, lideradas pela APAL. As reuniões terão lugar no Hyatt Regency Lisbon, situado na Rua da Junqueira, em Alcântara.

Ao trazer este momento internacional a Portugal, a APAL reforça o seu papel enquanto “elo de ligação” entre a indústria portuguesa e os principais fóruns técnicos globais, contribuindo para a “afirmação do alumínio” como um material essencial à arquitectura, engenharia e sustentabilidade.

A Qualicoat é a organização internacional que certifica a qualidade dos revestimentos aplicados ao alumínio, garantindo padrões técnicos exigentes e harmonizados em todo o Mundo. Fundada na Suíça, está presente em mais de 25 países, incluindo Portugal, e tem como missão assegurar a durabilidade e a performance de acabamentos aplicados em componentes arquitetónicos de alumínio. A entidade será representada em Lisboa por Coby Armar, secretário-geral da entidade.

Já a Qualanod, que representada pelo seu presidente, Peter Watts, é responsável por supervisionar e garantir a conformidade da anodização do alumínio com normas técnicas internacionais, promovendo práticas de qualidade e inovação industrial.

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Socicorreia com novo investimento de 32M€ nos Açores

O grupo empresarial lança SEA LUX 03, o seu novo projecto residencial em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, que afirma ser “o maior investimento privado de sempre nos Açores”

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O SEA LUX 03 representa um investimento de 32 milhões de euros, o novo projecto residencial da Socicorreia irá criar 73 novos apartamentos.

Este é o quinto projecto do grupo no arquipélago e o primeiro condomínio fechado da empresa na região, reforçando a sua presença no mercado açoriano e a sua aposta no desenvolvimento urbano sustentável, e que será construído a menos de 100 metros do mar, nas imediações do centro histórico da cidade.

O SEA LUX 03 incluirá 73 apartamentos (tipologias T1 a T3), dois espaços comerciais de grande dimensão e estacionamento privativo para todas as fracções. O condomínio disponibilizará ainda piscina, solário, ginásio e amplas zonas verdes para uso exclusivo dos residentes.

“Acreditamos que este projecto contribui decisivamente para a modernização urbana da ilha de São Miguel, elevando os padrões da construção e da habitação, pois este novo é mais do que um edifício: é um marco de confiança no potencial económico dos Açores”, afirma Custódio Correia, presidente do grupo Socicorreia.

Com valores de lançamento a partir de 295 mil euros, o empreendimento posiciona-se como uma proposta competitiva num mercado em expansão, respondendo à crescente procura por habitação própria e por investimento imobiliário na região.

A construção recorrerá a paredes exteriores em betão armado e revestimentos de alta durabilidade, com foco na baixa manutenção e longevidade estética. Os interiores distinguem-se por soluções de carpintaria de elevada qualidade, armários integrados e cozinhas com design funcional e contemporâneo.

No Continente, a Socicorreia continua igualmente a reforçar a sua presença. Ainda recentemente, no Porto, lançou o Trawler Residence 01, na Avenida da Boavista, num investimento superior a 10 milhões de euros. Este é o segundo projecto do grupo na cidade Invicta, elevando para 35 milhões o total investido, onde se inclui também o edifício Molhe da Montevideu, na Foz do Douro.

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Retail Mind reforça presença no sector do lazer com expansão da Bowling City

De acordo com a evolução do mercado em Portugal, há intenção de abrir “uma média de duas/três lojas por ano, já a partir de 2026”, revela Ernesto Martins Farinha, um dos proprietários da Bowling City, enfatizando que a empresa continuará a apostar no conceito “de criação de espaços de diversão familiar para todas as idades”

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A Retail Mind, grupo português especializado na gestão de marcas e projectos imobiliários de retalho, continua a diversificar o seu vasto portefólio, tendo formalizado recentemente uma parceria com a Bowling City, em Portugal.

A Bowling City inaugurou um espaço homónimo no Centro Colombo, em 2013, com uma área de dois mil metros quadrados (m2). Agora, a empresa de Sérgio Cruz e Ernesto Martins Farinha, avança para a expansão em território nacional, contando com a experiência acumulada pela Retail Mind como aceleradora de marcas.

A partir de Junho surgirá uma nova unidade no Tróia Resort, com 200 m2, designada como City Games, o que representa o pontapé-de-saída do plano de expansão. Mas, está já previsto um novo investimento na Região Norte do País, com uma área ainda maior, que inclui pistas de bowling e diversas áreas de diversão familiar.

“A parceria com a Bowling City reforça a nossa aposta na representação de marcas inovadoras no sector do lazer e entretenimento. Este conceito diferenciado em Portugal oferece experiências personalizadas de última geração e espaços pensados para toda a família. Acreditamos que este é apenas o início de um percurso repleto de conquistas e sucessos”, frisa Telma Oliveira, managing director da Retail Mind para Portugal.

O plano de negócios da Bowling City prevê, ainda, a criação da marca City Kids, especialmente direccionada para os mais novos. De acordo com a evolução do mercado em Portugal, há intenção de abrir “uma média de duas/três lojas por ano, já a partir de 2026”, revela Ernesto Martins Farinha, um dos proprietários da Bowling City, enfatizando que a empresa continuará a apostar no conceito “de criação de espaços de diversão familiar para todas as idades, com pistas de bowling, zona de conforto e bar, arcade, realidade virtual e aumentada, jogos clássicos, escape room e espaços com equipamentos infantis únicos”.

O processo de expansão contará com o contributo da Retail Mind, empresa sediada em Vila Nova de Gaia, que trabalha com mais de 125 marcas ao nível global, tendo contribuído para a abertura de cerca de 2.800 lojas em centros comerciais e ruas de Portugal, Espanha, França, Luxemburgo e América Latina.

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Santander recebe 400M€ do BEI para financiar PME e MidCaps e sector agrícola

75 milhões de euros serão destinados em exclusivo ao sector agrícola, enquanto 325 milhões de euros apoiarão PME e MidCaps. Cerca de 60% dos fundos deverão ser alocados a regiões de coesão

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O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Santander assinaram a semana passada uma operação de financiamento no valor de 400 milhões de euros para impulsionar investimentos de PME e empresas de média capitalização (MidCaps), bem como apoiar o sector agrícola em Portugal. Esta operação visa melhorar o acesso ao financiamento para empresas em sectores estratégicos de forma a potenciar o desenvolvimento agrícola e o apoio às regiões de coesão económica.

A iniciativa inclui um montante de 75 milhões de euros especificamente dedicado ao sector agrícola, no âmbito do Programa Agrícola Pan-Europeu, uma iniciativa do BEI para fortalecer a agricultura e a bioeconomia na Europa – uma das oito prioridades fundamentais do BEI.

Pelo menos 10% desse valor será alocado a jovens agricultores e recém-instalados, com o BEI a permitir a elegibilidade para financiamento de aquisição de terrenos agrícolas. Esta é a primeira operação assinada pelo BEI no âmbito do pacote de 3 mil milhões de euros lançado em 2024 para apoiar empresas agrícolas, com especial atenção às empresas lideradas por jovens empreendedores.

Os restantes 325 milhões de euros serão direccionados ao financiamento de PME e MidCaps em Portugal, esperando-se que cerca de 60% dos fundos sejam alocados a regiões de coesão, promovendo o desenvolvimento económico em áreas com menor acesso ao crédito e incentivando a modernização empresarial.

“Este financiamento reforça o compromisso do BEI com o crescimento económico sustentável, garantindo que as PME, incluindo o sector agrícola, tenham acesso a condições de financiamento mais favoráveis”, referiu Jean-Christophe Laloux, director-geral e chefe de operações do BEI. “Ao apoiar jovens agricultores e projectos inovadores, contribuímos para a resiliência e competitividade da economia portuguesa.”

“É com um enorme sentido de compromisso com as nossas empresas que fechámos mais um acordo com o BEI. Trabalhamos todos os dias para disponibilizar as melhores soluções aos nossos clientes, conscientes de que decisões de investimento sustentáveis são cruciais para o crescimento dos negócios e, consequentemente, para o desenvolvimento do país”, sublinhou Amílcar Lourenço, administrador executivo do Santander Portugal.

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ADENE assina acordo com maior organização energética da América Latina

O acordo assinado pela ADENE e pela OLADE, foca-se na cooperação, coordenação e assessoria técnica em projectos e iniciativas que promovam a eficiência energética, energias renováveis, descarbonização e sustentabilidade

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A ADENE e a Organização Latino-Americana de Energia, OLADE, celebraram, em Quito, Equador, um protocolo de colaboração que assinala “um novo marco na cooperação energética entre Portugal e os países da América Latina e do Caribe”, sublinha a ADENE em comunicado. Este acordo visa reforçar o compromisso conjunto com a promoção da eficiência energética, das energias renováveis e da sustentabilidade a nível ibero-americano.

Este acordo surge num momento em que a Europa enfrenta desafios crescentes relacionados com a segurança do abastecimento, a pressão sobre as redes e a necessidade urgente de acelerar a transição energética, representando uma oportunidade estratégica para aprofundar o diálogo global e partilhar soluções que promovam sistemas energéticos mais resilientes e sustentáveis.

O protocolo, assinado por Nelson Lage, presidente da ADENE, e Andrés Rebolledo Smitmans, secretário executivo da OLADE, tem por objectivo aprofundar a cooperação, a coordenação e a assessoria técnica em projectos e iniciativas que promovam a eficiência energética, as energias renováveis, a descarbonização e a sustentabilidade.

“A ADENE está comprometida em promover a cooperação internacional para enfrentar os desafios energéticos globais. Este protocolo com a OLADE é um passo significativo para fortalecer as nossas acções conjuntas em prol da eficiência energética, das energias renováveis e da sustentabilidade”, afirmou Nelson Lage, presidente da ADENE, acrescentando que “juntos, podemos criar um impacto positivo e duradouro na transição energética e no desenvolvimento sustentável”.

Com 27 países membros, a OLADE é um dos principais organismos intergovernamentais da região no domínio da energia. Este acordo representa para a ADENE uma oportunidade estratégica de partilha de conhecimento, transferência de boas práticas e contribuição activa para o reforço da literacia energética e da capacidade técnica na região ibero-americana.

O protocolo entre a ADENE e a OLADE prevê a realização de acções no domínio da formação e capacitação técnica em eficiência energética nos edifícios, na indústria e nos transportes; Campanhas de sensibilização e promoção da literacia energética; Organização de missões técnicas, eventos e visitas de intercâmbio; Criação de projectos conjuntos, alinhados com as metas climáticas e energéticas nacionais e regionais; e Apresentação de candidaturas a instrumentos de financiamento internacional para acções de interesse comum.

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Splendouro Village
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Sharp Developers apresenta novo projecto residencial em Vila Nova de Gaia

Integrado na linha Splendouro, o condomínio fechado nasce na Rua da Quinta do Fontão, na zona da Afurada, e conta com um investimento de 20 milhões de euros

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A Sharp Developers acaba de apresentar o Splendouro Village, um novo empreendimento que promete elevar os padrões da habitação de luxo em Vila Nova de Gaia. Integrado na linha Splendouro, o condomínio fechado nasce na Rua da Quinta do Fontão, na zona da Afurada, e conta com um investimento de 20 milhões de euros. Com apenas 29 residências, o projecto distingue-se pela sua arquitectura “sofisticada, acabamentos premium e uma ligação harmoniosa à natureza”.

“Com o Splendouro Village, reafirmamos o compromisso da Sharp Developers em desenvolver projectos residenciais que se destacam pela inovação, sofisticação e rigor na proposta de valor. Num mercado onde os preços sobem, mas a qualidade muitas vezes desilude, oferecemos moradias espaçosas, bem equipadas e inseridas num condomínio privado concebido em torno de um parque central. Trata-se de uma oportunidade rara: casas que entregam, de forma transparente, o valor real do investimento.”, explica Juan Camilo Amaya, director-geral da Sharp Developers.

O Splendouro Village oferece moradias T4 e T5 com áreas interiores desde os 207m2 até os 311 m2, com jardins privativos. Algumas unidades incluem, ainda, piscina. O empreendimento dispõe de uma extensa zona verde interior de 4.858 metros quadrados (m2), desenhada para criar um refúgio de lazer e bem-estar. O parque central inclui percursos pedonais, espaços de descanso, um parque infantil e áreas de lazer, promovendo uma vivência equilibrada entre natureza e urbanidade.

O projecto distingue-se, ainda, pela utilização de soluções tecnológicas de última geração, incluindo automatização inteligente das moradias, sistema de ar condicionado multi-split e um ponto de carregamento elétrico dedicado para veículos em caIntegrado na linha Splendouro, o condomínio fechado nasce na Rua da Quinta do Fontão, na zona da Afurada, e conta com um investimento de 20 milhões de eurosda garagem.

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Empresas

Fusões e Aquisições movimentam 1,4MM€ até Abril de 2025

Entre Janeiro e Abril número de transacções no mercado de Fusões e Aquisições português registou uma queda de 30%, face ao período homólogo. O sector de real estate foi, uma vez mais, o mais activo no período em análise (Abril). Espanha foi o país que mais investiu no mercado português

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Entre Janeiro e Abril de 2025, o mercado transaccional português viu a concretização de 155 operações, totalizando 1,4 mil milhões de euros. Destas, 41% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data.
Estes números representam uma queda de 30% no número de transacções em comparação com o mesmo período de 2024, assim como uma diminuição de 62% no capital mobilizado.

Em Abril, foram registadas 31 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de 461,90 milhões de euros. Em termos sectoriais, o sector de real estate foi o mais activo em 2025, com 27 transacções, seguido pelo sector de internet, software & IT services com 21 operações.

Âmbito Cross-Border
No âmbito Cross-Border, quanto à número de transacções, a Espanha e os Estados Unidos, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 21 e oito transacções, respectivamente. As empresas portuguesas escolheram a Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com oito e cinco transacções, respectivamente.
As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet caíram em 61% em comparação ao mesmo período de 2024.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até Abril de 2025, foram contabilizadas 17 transacções de private equity, representando uma queda de 29% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024.
Em venture capital, foram realizadas 32 rodadas de investimentos e um total de 176 milhões de euros, representando uma diminuição de 38% no número de transacções.

No segmento de asset acquisitions, foram registadas 38 transacções com um valor de 371 milhões de euros, representando uma queda de 32% no número de operações. A transacção destacada pelo TTR Data em Abril de 2025, foi a conclusão pelos CTT Correios de Portugal da aquisição da totalidade do capital social da Compañia Auxiliar al Cargo Expres (CACESA), empresa espanhola do sector aduaneiro de e-commerce internacional. O valor da transacção foi de 106 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório Cuatrecasas Portugal. Do lado financeiro, Lazard e Deloitte

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até Abril de 2025 em M&A, private equity, venture capital e mercados de capitais, onde a atividade dos assessores é reflectida pelo número de transacções e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transacções lidera ao longo de 2025 o escritório Cuatrecasas Portugal com 13 operações. Em valor lidera o escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados contabilizando um total de 166,29 milhões de euros.
No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transacções e valor lidera o Banco Bradesco BBI com uma operação e contabilizando EUR 369,68 milhões de euros.

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PERFISA marca presença na Construmat 2025 com soluções sustentáveis de construção a seco

Este evento é considerado uma das principais feiras internacionais do setor da construção e vai reunir mais de 700 marcas e 350 expositores num espaço de
32.000 m².

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PERFISA® vai estar presente na Construmat, que se realiza, de 20 a 22 de maio de 2025, no recinto Gran Via da Fira de Barcelona.

A sustentabilidade é um dos eixos centrais da Construmat, refletindo a crescente exigência do setor por soluções que conciliem desempenho e responsabilidade ambiental. Trata-se de uma visão que está profundamente alinhada com a atuação da PERFISA® que desenvolve soluções para a construção a seco, otimizando recursos e reduzindo o impacto ambiental, ao mesmo tempo que responde às exigências de eficiência energética e durabilidade.

Durante o evento, a PERFISA irá destacar a sua experiência e know-how com a apresentação de várias soluções:

  • A gama de perfis metálicos certificados pela AENOR (Asociación Española de Normalización y Certificación) destina-se aos sistemas em gesso cartonado e assegura os elevados padrões de qualidade, segurança e desempenho, em conformidade com as exigentes normas europeias aplicáveis ao setor da construção a seco. Esta certificação atesta não só a fiabilidade dos materiais utilizados, como também a consistência dos processos de fabrico e o rigor no controlo técnico, garantindo produtos estáveis, duráveis e de fácil aplicação em obra. Enquanto fabricante de perfis e acessórios para sistemas em gesso cartonado, a PERFISA® consolidou a sua presença, no mercado espanhol, ao obter a certificação N da AENOR numa distinta seleção de perfis metálicos.

 

  • O sistema THERMOSTEEL® é uma solução inovadora desenvolvida pela PERFISA® que permite otimizar a condutibilidade térmica dos perfis metálicos C’s e U’s, elementos essenciais do sistema Light Steel Framing. Graças a um design avançado, o sistema minimiza as pontes térmicas e melhora significativamente a eficiência energética das construções, contribuindo para um melhor conforto habitacional e uma significativa economia de energia. Adicionalmente, os perfis da gama THERMOSTEEL® integram uma metodologia de produção digitalizada de última geração, baseada em tecnologia BIM, que permite a fabricação dos perfis metálicos de maneira altamente precisa e eficiente. Isso garante que todos os elementos sejam produzidos de acordo com as especificações exatas do projeto, minimizando erros e variações;

 

  • A placa ISOLPRO® LIGHT representa a mais recente evolução da placa original, incorporando uma série de melhorias significativas que a tornam uma solução ainda mais eficiente e avançada no mercado da construção. Esta nova geração é 25% mais leve do que a versão anterior, o que facilita o seu manuseamento e instalação. Além disso, esta placa oferece o dobro da resistência térmica da sua predecessora, proporcionando um isolamento superior e, consequentemente, melhorando a eficiência energética. Outro destaque importante é a sua classificação de reação ao fogo A2, o que atesta a sua alta resistência ao fogo e a sua contribuição para a segurança das edificações, tornando-a uma escolha mais segura e sustentável;

 

  • O sistema SKINIUM® é uma solução inovadora de fachadas exteriores desenvolvida pela PERFISA® em colaboração com a Gyptec (Grupo Preceram), a Amorim Cork Solutions e a Mapei Portugal. Inspirado na estrutura natural da pele humana, o SKINIUM® combina a leveza e resistência dos perfis Thermosteel® com camadas de materiais de alto desempenho para criar uma envolvente eficiente, durável e sustentável. Através de uma abordagem >biogénica, este sistema oferece desempenho superior em termos de isolamento térmico e acústico, segurança contra incêndios e otimização de recursos, posicionando-se como a escolha ideal para a construção moderna e ecológica.

 

Para além da área de exposição, a Construmat irá contar com um leque alargado de atividades, incluindo, entre outras:

  • Sustainable Building Congress: um congresso internacional com mais de 50 oradores, incluindo nomes como Sir David Adjaye, Marta Peris e José Toral (Peris+Toral Arquitectes), Stephen Bates e Mohammed Adib. As temáticas centrais incluem biohabitabilidade e saúde, habitação social e inteligência artificial;
  • Industry & Talks: um espaço para a promoção do diálogo em torno de temáticas tão relevantes na atualidade como o papel da mulher na construção, os desafios e as soluções do setor perante as catástrofes naturais como a DANA, e serão apresentados os projetos construtivos internacionais mais destacados;
  • Área de Workshops: a troca de conteúdo técnico de alta qualidade pretende enriquecer o conhecimento dos profissionais, contribuir para o progresso sustentável da indústria e fornecer ferramentas e soluções para os seus desafios;
  • IAAC Material Lab: A biblioteca de materiais do IAAC (Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha) chega à Construmat para apresentar uma seleção cuidadosamente escolhida de materiais inovadores e sustentáveis, com um foco claro na circularidade, eficiência e inteligência dos recursos.

A Construmat é mais do que uma simples feira; é o ponto de referência para a indústria da construção, onde ideias, soluções e profissionais se reúnem para moldar o futuro. Com um compromisso claro com a sustentabilidade, a inovação e a colaboração entre setores, a Construmat é o local onde arquitetos, engenheiros, CEOs e consultores encontram as ferramentas e oportunidades para enfrentar os grandes desafios do mercado.

A presença da PERFISA® na Construmat reafirma o seu papel como protagonista na transformação do setor da construção, promovendo soluções que aliam tecnologia, eficiência e consciência ambiental. Mais do que apresentar produtos, partilhamos uma visão de futuro onde a inovação construtiva está ao serviço da sustentabilidade.

Junte-se a nós nesta jornada rumo ao futuro da construção. Visite-nos no stand B110 do pavilhão 2 e descubra, de perto, as nossas soluções inovadoras. Será uma oportunidade única para trocar ideias com a nossa equipa e explorar como podemos, juntos, construir de forma mais eficiente e sustentável.

Contamos com a sua presença e teremos todo o prazer em enviar-lhe os convites eletrónicos que necessitar. Solicite-os através do nosso formulário de contacto.

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