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M&A em Portugal durante a pandemia: número de operações diminuiu, mas valor dos negócios cresceu

A sociedade Abreu Advogados e TTR apresentaram estudo com um retracto aprofundado do mercado de M&A em Portugal ao longo de 2022 e primeiro semestre de 2023

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A Abreu Advogados, em parceria com o Transactional Track Record (TTR), apresentou o estudo ‘Portugal M&A: An overview of the Portuguese M&A activity’, um relatório que analisa a evolução do mercado de M&A em Portugal no período pós-pandemia, interpretando os seus principais indicadores, entre os quais se destacam o volume de negócios, valor de transacções, os sectores mais activos ou a origem do investimento estrangeiro.

Tendo como principal foco o período temporal compreendido entre Janeiro de 2022 e Junho de 2023, o estudo começa por destacar a evolução do crescimento em valor e volume da actividade de M&A em Portugal em 2022. Apesar das circunstâncias adversas (já esperadas), em 2022, a actividade portuguesa de M&A registou um crescimento médio de 11% no valor transaccionado ao nível dos principais sectores de actividade. Com a desaceleração da pandemia da Covid-19 e retoma da regularidade das actividades económicas, o segundo semestre de 2022 registou inclusive um fluxo considerável de transacções.

Em comparação com o ano de 2021, Portugal passou de 606 transacções de M&A para 587 transacções em 2022, verificando-se um decréscimo de 3,13%. Já no 1.º semestre de 2023, foram registadas 267 transacções, o que revela ainda alguma apreensão e incerteza quanto à evolução do mercado transaccional em Portugal no 2.º semestre do presente ano. Em termos de valor das transacções, o ano de 2022 registou um valor total de 14.300 milhões de euros, um decréscimo face ao ano anterior em que se verificou uma actividade transaccional de 22.700 milhões de euros. No que diz respeito aos dados do primeiro semestre de 2023, o valor das transacções fixou-se nos 5 mil milhões de euros.

Para Oliver Hill, Editor do Transactional Track Record (TTR), “O que conseguimos perceber é que Portugal recuperou de dois anos difíceis de restrições de negócio. Percebemos que existiu uma mudança no paradigma, visto que a actividade de M&A no primeiro trimestre de 2023 ultrapassou os volumes de negócio dos períodos homólogos dos últimos 4 anos. A atração por Portugal nunca foi tão forte, em sectores que, consistentemente, representam os volumes de negócios de M&A nos últimos anos e que indicam claramente que o país está no caminho certo. Queria agradecer à Abreu Advogados por organizar este momento, e tenho a certeza que as perspectivas que irão emergir deste evento permitirão que possam identificar tendências e oportunidades, para além de tomarem decisões de negócios firmes com confiança”.

Análise dos Sectores

Da análise dos quatro sectores mais activos no mercado de M&A em Portugal em 2022, e olhando para o volume de transacções, verificou-se um crescimento no sector de Imobiliário e Construção (+19,4%) e no sector de Tecnologia e Telecomunicações (+8,7%), quando comparado com o período homólogo de 2021. Em sentido inverso, ficaram os sectores de Financeiro e Seguros (-8,3%) e de Energia e Energias Renováveis (-6%). No primeiro semestre de 2023, verificou-se que o sector com maior volume foi imobiliário e Construção, contando com 46 operações, seguido do sector de Tecnologia e Telecomunicações (38 operações), financeiro e seguros (15 operações) e Energia e Energias Renováveis (9 operações).

O estudo realizado pela Abreu Advogados, em parceria com o TTR, também aprofunda à evolução do valor dos negócios em alguns dos principais sectores do mercado, com destaque para o sector de Financeiro e Seguros, que verificou um crescimento de 69,2% em 2022, com um total de 2,2 mil milhões de euros investidos em actividade de M&A. O sector de Tecnologias e Telecomunicações também teve um crescimento elevado, registando um aumento de 62,5%, para um total de 1,3 mil milhões de euros. O único sector analisado que verificou um decréscimo, face ao ano de 2021, foi o de Energia e Energias Renováveis, que registou uma queda de 50% no valor de negócio, com 900 milhões utilizados em operações de M&A, ao invés dos 1,8 mil milhões registados no ano anterior.

Para Manuel Santos Vítor, Sócio da Abreu Advogados: “As estrelas da actividade de M&A em 2022 foram os sectores habituais: imobiliário, energia (sobretudo renováveis), TI e empresas digitais, com muitas das transacções a serem realizadas por vendedores e compradores não portugueses. No fim de Fevereiro de 2022, o mundo mudou com a invasão da Ucrânia pela Rússia. As perturbações daí decorrentes, a subida dos preços da energia, a inflação e o rápido crescimento das taxas de juro impactaram negativamente o resto do ano, com uma redução do número de transacções e dos valores envolvidos. Apesar de esses factores se manterem em 2023, os mesmos foram já, de alguma forma, absorvidos e equacionados pelos stakeholders. Verificaram-se ainda alguns bons indicadores macroeconómicos, que também ajudam o sector de M&A, e se devem repetir em 2024, como: maior controlo da inflação, maior robustez da nossa economia em sectores fundamentais como o turismo, a redução do endividamento público e, logo, dos juros que pagamos por essa mesma dívida, e a melhoria do outlook e dos ratings da nossa dívida pública.”

Por outro lado, a injecção massiva de fundos por parte do PRR e fundos estruturais da UE, sobretudo através de crescimento de investimento público, criarão oportunidades de negócio para o sector privado, para as empresas que participarão, directamente ou como parceiros de empresas que participem directamente, em concursos públicos e/ou terá acesso a auxílios estatais sob a forma de subsídios. O crescimento destas empresas e o investimento que farão podem propiciar boas oportunidades e influenciar positivamente a actividade de M&A em Portugal durante o ano de 2024”, refere ainda.

A origem do investimento estrangeiro no mercado de M&A em Portugal apresentou evoluções distintas consoante o país. Em 2022, a actividade de M&A de França em Portugal quase duplicou em relação a 2021. No entanto, apesar de um decréscimo verificado no volume de operações, Espanha continua a ser o país que lidera no investimento de operações de M&A em Portugal, com 85 operações. Os EUA surgem em segundo lugar, com 58 operações, registando um decréscimo de 26,5% face a 2021. No entanto, países como França, Reino Unido e Alemanha verificaram um aumento no volume de transacções em 2022, de 93,6%, 27% e 63,1%, respectivamente. Outra nota de destaque vai para os Países Baixos que, em 2022, conseguiu alcançar um aumento de 200% nos negócios registados em Portugal.

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Câmara de Aveiro adjudicou conclusão da obra da Escola de Solposto

A obra de reabilitação e ampliação da Escola Básica de Solposto, que está parada há um ano e meio devido à falência do anterior empreiteiro

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A Câmara de Aveiro adjudicou na sexta-feira por 3,2 milhões de euros a conclusão da obra de reabilitação e ampliação da Escola Básica de Solposto, que está parada há um ano e meio devido à falência do anterior empreiteiro.

“É com muita alegria que trazemos esta notícia, porque à terceira tentativa conseguimos ter empreiteiro para acabar a escola e o jardim-de-infância da Escola do Solposto”, disse o presidente da Câmara, Ribau Esteves, durante a reunião pública do executivo municipal.

A segunda fase da obra de reabilitação e ampliação da Escola Básica de Solposto, com um prazo de execução de um ano, foi adjudicada por 3.254.156,07 euros, um valor “ligeiramente acima do valor base do segundo concurso”, referiu o autarca.

Esta foi a terceira tentativa da autarquia para adjudicar a obra, depois de dois concursos que não tiveram interessados.

Ribau Esteves referiu ainda que a Câmara vai pagar muito mais pela empreitada, uma vez que quando a obra foi suspensa faltavam apenas realizar cerca de 1,7 milhões de euros em trabalhos, para além dos prejuízos para os alunos e docentes que têm estado instalados em contentores, enquanto a obra não termina.

“Os contentores têm condições excelentes, mas são instalações provisórias e custam, uma fortuna à câmara”, afirmou o autarca.

A obra foi adjudicada em julho de 2021, por 2,8 milhões de euros, mas só viria a começar um ano mais tarde, em julho de 2022. Quase dois anos depois, a Câmara rescindiu o contrato com a empresa que ganhou o concurso, em virtude de ter sido declarada insolvente, a que acresceram os sucessivos e recorrentes incumprimentos na execução dos planos de trabalho previstos.

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Lionesa Business Hub celebra o Dia Mundial da Arte com galeria a céu aberto no campus

Centro empresarial assinala data com exposições a céu aberto, ofertas culturais aos colaboradores e parcerias locais, demonstrando que a arte no quotidiano potencia criatividade, produtividade e bem-estar

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No próximo dia 15 de Abril, para celebrar o Dia Mundial da Arte, o Lionesa Business Hub (Lionesa BH) vai transformar o seu campus numa verdadeira galeria de arte a céu aberto. A iniciativa Open Air Gallery, já implementada como política activa de bem-estar corporativo e atracção de talento, ganha destaque com uma programação cultural especial para colaboradores e comunidade. A arte e a cultura, presentes no dia a dia deste hub empresarial, são colocadas no centro das atenções, reforçando a aposta em proporcionar um ambiente de trabalho inspirador e criativo.

No Dia Mundial da Arte, o Lionesa BH preparou uma programação especial que convida a comunidade a mergulhar na experiência artística do campus e da região envolvente. Ao longo do dia, será distribuído um roteiro ilustrado que destaca as principais obras e instalações artísticas espalhadas pelo espaço, incentivando colaboradores e visitantes a explorarem este verdadeiro museu a céu aberto. Para além do campus, e em parceria com a Área Metropolitana do Porto, serão também oferecidos cartões Andante com duas viagens incluídas, permitindo aos membros da comunidade descobrir uma rota de arte pública pela cidade, que inclui museus de referência e intervenções artísticas emblemáticas na região. Como gesto simbólico e inspirador, cada uma das 120 empresas presentes no Lionesa BH receberá ainda um exemplar do livro “Happy Hour is 9 to 5”, de Alexander Kjerulf, uma obra que reforça a importância da felicidade no local de trabalho, lembrando que um ambiente criativo e positivo é essencial para o bem-estar e a produtividade.

“A celebração do Dia Mundial da Arte é mais um capítulo da constante integração entre cultura e vida empresarial promovida pelo Lionesa BH”, diz António Pedro Pinto, head of marketing & mood lab. “Diversos estudos comprovam a relação positiva entre o acesso à arte/cultura e a produtividade, criatividade e bem-estar dos colaboradores. Uma revisão internacional recente quantificou melhorias significativas na qualidade de vida e na produtividade associadas à participação em actividades culturais. (The Guradian). No contexto empresarial, a presença de arte nos locais de trabalho está associada a aumentos de produtividade de até 35% e de bem-estar dos colaboradores em até 42%”, adianta.

De salientar que o campus já conta com exposições permanentes que fazem parte do seu quotidiano: o Gate Gallery – instalação artística de grande escala na entrada principal –, o Mural da Rua da Lionesa (com cerca de 1400 m², considerado o maior mural de arte urbana no norte do país e o espaço expositivo The Museum, onde regularmente se apresentam obras e colecções. Além destas, o Lionesa BH organiza exposições temporárias e pop-up em colaboração com parceiros de renome, como a Ferrari, a marca Tashan, a agência criativa The Martin Agency, a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e o Museu Nacional Soares dos Reis.

Essas parcerias permitem trazer ao campus desde arte contemporânea e design automóvel até projectos académicos e acervo museológico, num intercâmbio cultural único entre o mundo empresarial e as instituições artísticas. A estratégia cultural do Lionesa BH estende-se também para lá do seu recinto, através de parcerias com instituições emblemáticas da região. A colaboração com a histórica Livraria Lello e com a Torre dos Clérigos reforça a ligação entre a comunidade empresarial do Lionesa BH e a riqueza cultural local. Estas parcerias visam democratizar o acesso à cultura, oferecendo experiências exclusivas e benefícios aos colaboradores e residentes do campus, e criando uma ponte entre o ambiente de trabalho e a herança cultural da cidade.

 

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SunEnergy conclui projecto de autoconsumo com painéis solares em Idanha-a-Nova

O projecto, para a Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha-a-Nova (ARBI) consistiu na instalação de quatro unidades de produção em autoconsumo, que contemplou a instalação de 796 painéis solares fotovoltaicos de 550W para produção de energia eléctrica a partir do sol

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A SunEnergy, especialista em soluções de produção de energia eléctrica a partir do sol, conclui mais um projecto de autoconsumo fotovoltaico, desta vez para a Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha-a-Nova (ARBI), responsável pela gestão e manutenção do Aproveitamento Hidroagrícola da Campina de Idanha-a-Nova, localizado no distrito de Castelo Branco.

Este projecto consistiu na instalação de quatro unidades de produção em autoconsumo, que contemplou a instalação de 796 painéis solares fotovoltaicos de 550W para produção de energia eléctrica a partir do sol.
Com uma potência de 550 kW, este projecto vai permitir à ARBI reduzir de forma significativa a sua factura energética e a nível ambiental irá permitir, também, uma redução de emissões de CO2 em 350 toneladas por ano, totalizando 9.000 toneladas ao longo de 25 anos.

Um dos aspectos mais relevantes deste projecto relaciona-se com o facto de uma das quatro unidades de produção, a maior de todas, com 608 painéis, ter sido instalada num lago com estrutura flutuante. Esta solução sustentável, ainda rara em Portugal, permite aproveitar uma área que não serviria para outras aplicações e que permite, inclusivamente, melhorar a qualidade da própria água armazenada no lago e reduzir a sua evaporação durante o Verão. Adicionalmente, o facto de os painéis se encontrarem instalados na água faz com que a temperatura à superfície dos painéis seja mais baixa do que no solo e, como tal, a sua eficiência e, em consequência, a sua produção, serão maiores. Outro dos projectos, com 132 painéis, foi instalado com recurso a uma estrutura desenvolvida à medida sobre um dos canais de distribuição de água.

Paulo Tomé, Presidente da ARBI, sublinha que “temos como missão garantir a melhor gestão possível dos recursos hídricos da nossa região. Com este investimento na produção de energia solar, reforçamos o nosso papel na promoção da sustentabilidade ambiental e asseguramos uma redução significativa dos custos energéticos das nossas operações, o que nos permitirá alocar recursos para prestar um serviço ainda melhor aos nossos beneficiários.”

“Este é um projecto que nos orgulha não só pela sua dimensão, mas sobretudo pela forma inovadora como aliámos a produção de energia solar à optimização dos recursos hídricos. Esta instalação flutuante é também um excelente exemplo de como a agricultura pode beneficiar da energia renovável, contribuindo ao mesmo tempo para a sustentabilidade do nosso planeta”, afirma Paulino Oliveira, responsável técnico da SunEnergy.

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Quelfes integra Rede Espaço Energia

Novo balcão oferece apoio directo à eficiência energética, conforto térmico e acesso a programas de incentivo à reabilitação e uso de energias renováveis

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O novo Espaço Energia de Quelfes, no concelho de Olhão, passa a integrar a Rede Espaço Energia, uma iniciativa coordenada pela ADENE no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com o objectivo de aproximar os cidadãos das soluções de eficiência energética, conforto térmico e uso de energias renováveis.

“A adesão de Quelfes a esta rede é um exemplo inspirador de liderança local, assente na proximidade, inovação e capacitação dos cidadãos. A transição energética não se faz apenas com tecnologia. Exige políticas públicas próximas e territórios capacitados. Com os Espaços Energia, colocamos as pessoas no centro das decisões”, afirmou a ministra Maria da Graça Carvalho, durante a cerimónia de inauguração que contou também com a presença do presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Pina, presidente da ADENE, Nelson Lage, e do presidente da Junta de Freguesia de Quelfes, Bruno Alves.

O Espaço Energia de Quelfes oferece atendimento gratuito e personalizado sobre eficiência energética, reabilitação urbana, autoconsumo, energias renováveis e conforto térmico. Está vocacionado para apoiar os cidadãos na adoção de soluções sustentáveis e no acesso a programas de incentivo público, contribuindo para combater a pobreza energética e promover uma verdadeira cidadania energética.

“Estes espaços não são apenas balcões de atendimento, mas sim pontos de transformação comunitária. A ADENE coordena esta rede com o propósito claro de garantir que, em todo o país, os cidadãos têm acesso à informação e às soluções que lhes permitem fazer parte da transição energética. Continuaremos a apoiar, formar e ouvir cada entidade local, porque é com esta proximidade que garantimos uma transição energética para todos”, sublinhou Nelson Lage, Presidente da ADENE.

A Rede Espaço Energia, lançada oficialmente a 29 de Janeiro de 2025, integra a reforma RP-C21-r44 do PRR e já ultrapassou a meta dos 50 balcões com cobertura nacional em todos os distritos de Portugal continental.

Além de apoiar directamente os cidadãos, os Espaços Energia funcionarão como pontos de recolha de dados para o Observatório Nacional da Pobreza Energética e serão canais para a disseminação de programas futuros, como o E-Lar e os Bairros Mais Sustentáveis.

As candidaturas para a criação de novos Espaços Energia, com apoio do Fundo Ambiental, estão abertas até 30 de Maio de 2025.

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Castelo Branco acolhe Observatório sobre futuro da habitação no interior de Portugal

Intitulado “Que futuro para a habitação no interior”, o Observatório tem como objectivo “fomentar a reflexão e a troca de ideias” entre os principais agentes do sector público e privado. O evento é promovido pela Century 21 Diamond, com o apoio da Century 21 Portugal

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No próximo dia 15 de Abril, o Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, será palco do evento de debate sobre o futuro da habitação no interior do País. Intitulado “Que futuro para a habitação no interior”, o Observatório é promovido pela Century 21 Diamond, com o apoio da Century 21 Portugal, e tem como objectivo “fomentar a reflexão e a troca de ideias” entre os principais agentes do sector público e privado.

Além disso, promove o diálogo directo entre os territórios do interior, as entidades públicas e os setores financeiro e imobiliário, assim como servirá para lançar pistas concretas para políticas que promovam mais equidade territorial e melhores condições de vida nas regiões do interior.

A iniciativa conta com a presença de representantes de oito municípios da Beira Baixa, da Comunidade Intermunicipal da região e de várias entidades nacionais com responsabilidade directa no planeamento e desenvolvimento territorial. Estarão em destaque temas como o acesso à habitação, o arrendamento, o rendimento das famílias, o custo e tipologia dos imóveis, o crédito à habitação, a nova Lei dos Solos e o impacto da reclassificação de terrenos rústicos em urbanos.

Entre os oradores confirmados, contam-se os presidentes de Câmara de Castelo Branco, Fundão, Penamacor, Oleiros, Vila de Rei, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova. o presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, representantes do IHRU e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional e do Turismo do Centro, entre outros. A sessão de abertura ficará a cargo de Patrícia Gonçalves Costa, secretária de Estado da Habitação.

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Herdade do Canhão
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Herdade em Mourão vai a leilão por 2,8 M€

Com 430 hectares, a Herdade do Canhão caracteriza-se por vinha, olival, cereais, azinhal e duas albufeiras. As licitações podem ser enviadas até 22 de Abril

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A Herdade do Canhão, em Mourão, junto ao Alqueva, encontra-se em leilão electrónico, no âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER) da Farmácia Alcântara Guerreiro. A Leilosoc.com está a recepcionar licitações até 22 de Abril deste ano. A propriedade, composta por um lote único com nove artigos rústicos e um artigo urbano, contíguos entre si, está avaliada em 2.800.000 euros.

A Herdade do Canhão estende-se por 430 hectares de terreno, caracterizados por vinha, olival, cereais, azinhal e duas albufeiras, cuja captação e uso dos recursos hídricos está atribuída pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.

O imóvel situa-se no Alqueva, numa das zonas mais valorizadas do território alentejano, cuja localização é reforçada pela proximidade à fronteira com Espanha, a apenas 15 minutos do acesso rodoviário ao país vizinho.

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Prata Riverside Village (Créditos: Ricardo Oliveira Alves)
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VIC Properties homenageia legado fabril de Marvila em novo edifício

Constituído por 53 apartamentos, o Factory vem juntar-se aos restantes oito edifícios do empreendimento projectado por Renzo Piano: The One, Riverside, West, Square, Urban, Park, Art e South

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A VIC Properties iniciou a construção do Factory, o novo edifício do Prata Riverside Village, cujo nome pretende homenagear o legado fabril da freguesia de Marvila. Constituído por 53 apartamentos, o Factory vem juntar-se aos restantes oito edifícios do empreendimento projectado por Renzo Piano: The One, Riverside, West, Square, Urban, Park, Art e South.

Através da construção do Factory, a VIC Properties dá mais um importante passo rumo à finalização do Prata Riverside Village. Neste momento, o projecto conta com seis edifícios completamente construídos e vendidos. Sendo que neste momento estão também a ser desenvolvidos os edifícios Art e South, com conclusão prevista para 2026, e cuja taxa de venda se encontra, respetivamente, em 85 e 65 por cento.

Com tipologias que variam entre o T0 e o T4, o Factory procura, tal como todos os edifícios do Prata, oferecer resposta a clientes com diferentes tipos de perfis e necessidades. No âmbito da promoção de medidas sustentáveis, os moradores do edifício poderão usufruir de um sistema de domótica, através do qual conseguirão tirar mais proveito do ensombramento das janelas, diminuindo a quantidade de energia despendida para regular a temperatura das suas casas.

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As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária

A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura aceitaram o desafio e, a partir, de um conjunto de peças em madeira, apresentaram seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar

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Um jogo, seis gabinetes de arquitectura, uma exposição e seis visões dão uma nova “Forma” ao stand da RAR Imobiliária no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa.

A partir de um kit de materiais composto por 100 peças de madeira, abraçadeiras e cola, a RAR Imobiliário fez a proposta, a seis ateliers, para criarem, a partir desses elementos, um módulo arquitectónico, “habitável e inspirador”, que configurasse uma “verdadeira expressão de criatividade e funcionalidade”.

O jogo, aceite pelos gabinetes de arquitectura A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura, resultou na criação de seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar, dando, assim, origem à primeira exposição de arquitectura da promotora – “FORMA – Expressões de Arquitectura”.

Na resposta ao jogo, cada um dos gabinetes usou os elementos para criar a sua visão “única” sobre a habitação, materializando-a através de maquetes e conceitos que exploram identidade, funcionalidade e expressão artística.

Para Paula Fernandes, CEO da RAR Imobiliária, a exposição representa o “compromisso” da RAR Imobiliária com a inovação e a diversidade na arquitectura. “Queremos promover um espaço de diálogo onde diferentes perspetivas sobre a habitação possam ser exploradas, incentivando a criatividade e novas formas de pensar o espaço habitacional”, refere.

No SIL. a RAR levou também para a ‘exposição’ os projectos, actualmente, em desenvolvimento, tais como o Montebelo Villas e o Boavista 5205.

A RAR Imobiliária está focada na expansão em mercados estratégicos, mantendo a aposta no segmento alto e em localizações de prestígio. Porto e Lisboa continuam a ser as áreas prioritárias.

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Metropolitano de Lisboa lança novo concurso para a construção da Linha Violeta

O Metropolitano de Lisboa lança no dia 15 de Abril novo concurso para a construção do metro ligeiro de superfície Odivelas-Loures, também designado por Linha Violeta

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A sessão de lançamento no novo concurso para a construção do metro ligeiro de superfície Odivelas-Loures está agendada para 15 de Abril e contará com a presença do Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

A linha Violeta resulta de um protocolo de colaboração assinado pelo Metropolitano de Lisboa, a Câmara Municipal de Loures e a Câmara Municipal de Odivelas para o estudo, planeamento e concretização de um projecto de expansão da cobertura intermodal da actual linha Amarela do Metropolitano de Lisboa.

Recorde-se que o primeiro concurso lançado a 15 de Março do ano passado não teve resposta por parte das empresas. Já em Março deste ano o Governo autorizou novo aumento de 150 milhões de euros para a empreitada, face ao investimento previsto, que era de 527 milhões de euros. O custo da linha deverá ascender, assim, a 677 milhões de euros.

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Krest investe 120 M€ no novo empreendimento Arcoverde

O Arcoverde deverá começar a ser construído ainda este ano e arranca, numa primeira fase, com 175 apartamentos, aos quais se juntam mais 45, numa fase posterior

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Entre Quinta da Fonte e Paço de Arcos vai nascer o mais recente projecto da Krest. O Arcoverde deverá começar a ser construído ainda este ano e arranca, numa primeira fase, com 175 apartamentos, aos quais se juntam mais 45, numa fase posterior. O investimento total é de 120 milhões de euros.

Promovido em conjunto com a belga Revive, o Arcoverde tem assinatura do gabinete Saraiva + Associados e pretende dar resposta à “grande falta de habitação” que existe naquela zona.

Pela sua localização, o projecto tem despertado “grande interesse”, revela Claude Kandyoti, CEO da Krest, estando em lista de espera largas centenas de pessoas. O lançamento no Salão Imobiliário de Portugal, que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa, marca, também, o início da comercialização. Logo no primeiro dia, foram assinaladas 15 reservas, revelou Claude Kandyoti.

O projecto será desenvolvido numa área exclusiva de 34 mil m2, dos quais 25 mil correspondem aos espaços residenciais e comerciais, rodeados por zonas verdes e áreas comuns, assim como piscinas comuns, jacuzzis privados, áreas desportivas e de fitness, comércio e lazer, parque infantil, estacionamento e arrecadações e, ainda, serviços de mobilidade eléctrica e partilhada.

Os apartamentos são construídos de acordo com mais “elevados” padrões ecológicos e económicos, utilizando materiais locais, de forma a que cada residência mantenha custos de energia baixos e uma pegada de emissões quase nula.

O corredor verde que se desenvolve ao longo da encosta onde o projecto será construído, estratégias de redução de tráfego que minimizam o uso de carros, com uma rua interna apenas acessível a veículos de emergência, recurso a energia renovável, percursos pedonais, iniciativas de envolvimento social, entre os quais agricultura urbana e arte local, assim como uma gestão da água que asseguram a sustentabilidade deste projecto.

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