OE24: Proposta “esquece” redução da taxa de Iva na construção nova
“Em tempos de crise temos de ser audaciosos, esperávamos que este Orçamento de Estado trouxesse algumas das soluções que o País precisa, mais crescimento económico e medidas para levar mais habitação a preços acessíveis aos Portugueses. Constatamos o inverso”, indica Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
“Orçamento de Estado (OE) para 2024 não promove o investimento, nem o crescimento económico que o País tanto necessita”. Esta é a análise da Associação de Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), à proposta apresentada pelo Governo, que constata, “com surpresa”, que no que respeita à construção, a redução da taxa de IVA, ou apenas a sua dedução na construção nova, não consta da actual proposta de orçamento.
“Em tempos de crise temos de ser audaciosos, esperávamos que este Orçamento de Estado trouxesse algumas das soluções que o País precisa, mais crescimento económico e medidas para levar mais habitação a preços acessíveis aos Portugueses. Constatamos o inverso, veja-se o exemplo da desconsideração da descida do IVA na construção nova, uma peça-chave para a resolução da actual crise na habitação. Se o próprio executivo não toma as rédeas do problema da habitação como o vai resolver?”, afirma Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII.
Além desta questão, o OE para 2024 continua a ser uma factor de instabilidade fiscal, um “problema recorrente” que se vive em Portugal. Para a APPII este Orçamento contribui de “forma negativa” para aumentar a desconfiança dos investidores, tendo em conta o fim “abrupto” do regime de Residentes Não Habituais (RNH), que terá um impacto “muito negativo” na atracção e retenção de talento estrangeiro no nosso País.