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Mercado imobiliário português acelera mas fecha 1º semestre com diminuição de 8% face 2022

Investimento imobiliário em Portugal regista abrandamento de 8% no primeiro semestre, revela análise da Savills. Os segmentos de Turismo e Retalho são aqueles que registam os melhores desempenhos. O 2º trimestre registou um aumento de 77% no volume total de investimento

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Mercado imobiliário português acelera mas fecha 1º semestre com diminuição de 8% face 2022

Investimento imobiliário em Portugal regista abrandamento de 8% no primeiro semestre, revela análise da Savills. Os segmentos de Turismo e Retalho são aqueles que registam os melhores desempenhos. O 2º trimestre registou um aumento de 77% no volume total de investimento

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O mercado de investimento imobiliário comercial português fechou a primeira metade do ano com um volume de investimento total de 765 milhões de euros, observando uma descida de 8% comparativamente ao mesmo período do ano 2022. No total foram fechadas 37 transacções, número em linha com as transacções fechadas no período homólogo do ano 2022.

O segmento de Hospitality somou um total de 273 milhões de euros, exercendo um peso de 39% no volume total de investimento seguido pelo segmento de Retalho, que ocupa o segundo lugar na tabela, com um montante total de investimento na ordem dos 263 milhões de euros e um peso de 38% no volume total de investimento.

Face ao primeiro trimestre do ano, no 2º trimestre verificou-se um aumento de 77% no volume total de investimento. Ainda assim, é importante notar que 50% dos 489 milhões de euros transaccionados no decorrer do 2º trimestre de 2023, são referentes à venda do portfolio dos hotéis Dom Pedro no valor de 250 milhões de euros à gestora de activos britânica Arrow Global.

“Os fundamentais de mercado que regeram os primeiros 6 meses do ano, deverão permanecer até ao final de 2023, com o quadro das taxas de juro em alta a continuar a exercer maior pressão sobre as expectativas de retorno dos investidores, gerando maior demora nos processos de decisão. Não obstante, o mercado continua a registar elevada liquidez para investir no sector imobiliário.

Os activos de escritórios e industriais e logísticos permanecem como classes de interesse para os investidores, no entanto, a falta de produto core e as expectativas dos vendedores limita o fecho de transacções nestes mercados. Por outro lado, os activos value-add e de development, estes últimos vocacionados para o desenvolvimento de projectos residenciais, alternativos (Operational Capital Markets) e de hotelaria, permanecem bastante apetecíveis para os investidores”, aponta Paulo Silva, head of country, Savills Portugal.

Escritórios segmento de Lisboa
No 1º semestre de 2023 o mercado de Escritórios de Lisboa registou um take-up de aproximadamente 38.321 m2, verificando-se uma descida acentuada de 77% comparativamente ao 1º semestre de 2022. Esta quebra demonstra ser mais significativa devido à base comparativa com o ano 2022, onde se atingiram resultados históricos, altamente impulsionados pelo fecho de operações de pré-arrendamento e owner-occupier de grandes dimensões e sem precedentes.

No total do 1º semestre foram fechados 73 negócios, uma descida de 30% relativamente ao mesmo período de 2022. Esta quebra de actividade deve-se também a uma estratégia mais cautelosa adoptada pelos inquilinos perante um quadro económico de maior incerteza.

Adicionalmente, o mercado continua a registar um volume insuficiente de novos projectos, limitando a escolha dos tenants. A totalidade dos projectos a concluir até ao final de 2023, que perfazem um total de 55.000 m2, será para ocupação própria.

Entre 2024 e 2025, estão já previstos aproximadamente 200.000 m2 de novos espaços, com mais de 60.000 m2 já destinados a ocupação própria.

“Apesar da queda acentuada registada pelo segmento de Escritórios, o final do segundo trimestre de 2023 vem demonstrar a sua resiliência face às condições de mercado desafiantes. Existe, de facto, uma escassez de espaços de escritórios de qualidade disponíveis que, associada a uma forte procura por parte das empresas que dão prioridade aos critérios de ESG e de Sustentabilidade, acaba por exercer uma maior pressão neste mercado. No entanto, são já vários os projectos em pipeline que, devido à sua elevada qualidade e características, visam satisfazer as actuais necessidades das empresas, sendo que acreditamos que esta segunda metade do ano registará um take-up superior ao que se verificou no primeiro semestre”, refere Frederico Leitão de Sousa, Head of Offices, Savills Portugal.

Escritórios mercado Porto
Na primeira metade do ano, o mercado de escritórios do Porto somou um volume de absorção total de 25.184 m2. Embora o volume de absorção tenha sido 17% inferior ao registado no mesmo período do ano transacto, foi 9% superior ao volume médio de absorção dos últimos quatro anos. Este resultado foi alcançado pelo fecho de 32 operações, incluindo 7 operações com mais de 1.000 m2.

Até ao final de 2023, é esperada a conclusão de aproximadamente 35.700 m2 de novos espaços de escritórios com a Zona Out of Town a receber cerca de 19.000 m2. No primeiro semestre de 2023 foram concluídos 5 projectos num total ligeiramente superior a 25.000 m2.

“No final dos primeiros seis meses do ano, é de salientar que o mercado de escritórios do Porto continua a demonstrar uma estabilidade notável. A construção de novos projectos de escritórios tem contribuído para atrair um leque diversificado de empresas de diferentes sectores e nacionalidades. Esta tendência é particularmente notória nas áreas próximas do Porto, como por exemplo Matosinhos. Todos estes factores fazem do Porto um destino cada vez mais atractivo para as empresas que procuram estabelecer uma presença num mercado dinâmico e com visão de futuro”, afirma Graça Cunha, offices associate da divisão do Porto da Savills Portugal.

Indústria & Logística
No final do 1º semestre de 2023, o mercado Industrial & Logístico nacional observou um volume de absorção total aproximadamente 308.000 m2, o que representa um aumento muito expressivo de 93% face ao período homólogo de 2022.

Na região da Grande Lisboa, o 1º semestre encerrou com um volume de absorção sensivelmente acima dos 131.000 m2, com a performance do primeiro trimestre a ser determinante para os resultados alcançados. Os eixos logísticos de Alverca-Loures e Azambuja – Vila Franca de Xira registaram os maiores volumes de absorção com 66.264 m2 e 31.025 m2, respectivamente. No total foram fechadas 21 operações, sendo que 57% das mesmas foram direccionadas para a ocupação de activos logísticos e as restantes destinadas a ocupação de armazéns.

Entre os projectos que merecem maior destaque estão o Parque Logístico de Benavente com 90.000 m2, o Montepino Castanheira do Ribatejo com 100.000 m2 e o VGP Sintra, que disponibilizará 24.000 m2 de modernas instalações logísticas. Adicionalmente, em 2025, é expectável a conclusão do Panattoni Park Loures, com 90.000 m2.

No primeiro semestre do ano o mercado do Porto & Norte apresentou resultados muito promissores, com um volume total de absorção de 110.000 m². Para os anos de 2023 e 2024, o mercado de indústria & logística na região do Grande Porto apresenta um pipeline de aproximadamente 130.000 m², particularmente concentrado nas áreas de mercado da Trofa – Famalicão, Valongo e Maia. É de salientar que mais de 40% deste novo stock já se encontra pré-arrendado, o que reforça a forte procura do mercado e a confiança das empresas na região.

Um dos projectos proeminentes que contribui para o crescimento do mercado é o Panattoni Park Valongo, que vem acrescentar 75.000 m2 ao stock.

“Apesar do clima económico incerto, o segmento Industrial & Logístico tem verificado um crescimento bastante expressivo em Portugal. A escassez de imóveis disponíveis e de espaços para construção, associadas a uma elevada procura, são os maiores desafios do sector actualmente. No entanto, estes factores potenciam também uma maior atenção a este segmento do imobiliário, com o aumento de projectos que oferecem padrões de qualidade mais elevados”, sublinha Pedro Figueiras, head of I&L da Savills Portugal.

Retalho
As vendas a retalho em Portugal cresceram 3,1%, em termos homólogos, em Maio de 2023, o que representa uma subida de 0,6 p.p. face a Abril de 2023 (2,5%), tendo-se registado o maior aumento anual dos últimos quatro meses. O segmento dos Produtos Alimentares registou um aumento de 2,8%, enquanto os Produtos Não Alimentares subiram 3,2%.

O comércio electrónico é um dos agentes responsáveis pelo crescimento do segmento, com uma previsão de receitas na ordem dos 4,72 mil milhões de euros em Portugal até ao final de 2023. Até 2027, este parâmetro deverá alcançar um volume de 7,36 mil milhões de euros. Paralelamente, até 2027, espera-se ainda que o número de utilizadores de comércio electrónico em Portugal ascenda a 5,82 milhões.

De acordo com um levantamento realizado pela Savills Portugal, registaram-se 119 aberturas de novas lojas no primeiro semestre do ano, sendo que a grande maioria (56%) pertence ao sector de Restauração, seguido do sector de Moda & Acessórios (25%).

“Após dois anos de fortes restrições, o retalho emergiu em 2023 num novo contexto. A vida mudou, a tipologia de cliente e as suas necessidades mudaram e o retalho tem vindo a adaptar-se de forma resiliente e surpreendente. Como sabemos, um dos principais factores de sucesso da actividade de retalho em Portugal é o turismo, que alavancou de forma inequívoca o crescimento da oferta de restauração, sobretudo nas cidades de Lisboa e Porto”, realça José Galvão, head of retail, Savills Portugal.

Residencial
Durante o primeiro semestre de 2023, o número de transacções de imóveis residenciais diminuiu 19% em comparação com o primeiro semestre de 2022, passando de 82.752 imóveis vendidos em Portugal Continental para 66.624 negócios fechados até agora.

No final do 1º semestre de 2023, a capital portuguesa foi responsável pela maior parte das transacções, contabilizando 4.387 habitações vendidas, uma diferença de 27% face ao 1º semestre de 2022 (5.963).

Miguel Lacerda, Lisbon residential director, refere: “Estes números não surpreendem, uma vez que o mercado ainda se encontra num período de maior cautela e ponderação por parte dos potenciais compradores. Além disso, os constantes aumentos das taxas de juro, as regras de financiamento bancário mais rigorosas, a acessibilidade da habitação e as alterações demográficas, têm sido factores que pesam bastante na decisão. No entanto, os mercados de gama alta e alta têm registado um bom desempenho e um crescimento constante.”

O Porto, por sua vez, registou 2.969 negócios e fechou o primeiro semestre do ano com uma quebra de 19% face ao período homólogo de 2022.

João Leite de Castro, commercial director, Savills Porto Division, afirma: “Os números registados no primeiro semestre do ano eram já expectáveis. No entanto, o mercado do Porto continua a demonstrar grande resiliência, sendo um dos destinos de eleição de pessoas e empresas oriundas de outras geografias que escolhem a cidade para morar e trabalhar. Fruto do grande desenvolvimento de que tem sido alvo o tecido urbano da cidade, as perspectivas para o mercado da região, são muito animadoras.”

No primeiro semestre, os preços médios de venda de imóveis novos na Grande Lisboa, Grande Porto e Algarve atingiram 5.847€/m2, 4.127€/m2 e 4.879€/m2, respectivamente.

Turismo

Até Junho de 2023, registaram-se mais de 34 milhões de dormidas em Portugal, o que representa um crescimento de cerca de 11% e um recorde no número de dormidas acumuladas no primeiro semestre do ano face a igual período de 2019 (30,8 M). Os estrangeiros representam 71% do total de estadias até agora, enquanto o turismo doméstico reflecte os outros 29%.

Durante o primeiro semestre do ano, Portugal recebeu um total de 13,6 milhões de hóspedes. No que diz respeito à evolução dos turistas no país, registou-se um aumento de 10% no número acumulado de viajantes na comparação entre os números do 1º semestre de 2023 e do primeiro semestre de 2019 (12,2 M).

Na primeira metade do ano abriram 59 novas unidades hoteleiras, num total de 2.800 quartos, sendo que 80% destes novos alojamentos estão localizados na Região da Grande Lisboa, Alentejo, Porto e Região Norte.

“Devido à excelente performance e recuperação dos KPI´s do turismo nacional, o sector de Hospitality é cada vez mais um destino de investimento apetecível e os números demonstram isso mesmo. O sector continua a inovar e a atrair um leque cada vez mais diversificado e sofisticado de grupos hoteleiros e gestoras de activos internacionais que pretendem expandir e diversificar as suas carteiras de activos. Portugal está no radar destes investidores, que procuram produto de qualidade, sustentável e competitivo”, sublinha Luís Clara, associate, Capital Markets, Savills Portugal.

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Créditos: Guilherme Costa Oliveira
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Município do Porto assina primeiro contrato no modelo ‘Build to Rent’

O imóvel, localizado na Rua dos Caldeireiros, é um edifício de cinco andares, composto exclusivamente por apartamentos T2, irá disponibilizar oito novas fracções no mercado de arrendamento acessível promovido pela autarquia

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O primeiro contrato no modelo “Build to Rent”, do programa municipal Porto com Sentido, foi formalizado, na passada semana. Esta iniciativa permite que um proprietário privado disponibilize o seu edifício ao município, através de uma promessa de arrendamento, para ser subarrendado a preços acessíveis.

O imóvel, localizado na Rua dos Caldeireiros, é um edifício de cinco andares, composto exclusivamente por apartamentos T2, com áreas que variam entre 77 metros quadrados (m2) e 96 m2. A obra, que deverá durar no máximo três anos, visa reabilitar o espaço para integrar o programa de habitação acessível da cidade, com a inclusão de oito novas fracções no mercado de arrendamento acessível promovido pela autarquia.

Este modelo reflecte a colaboração entre o Município do Porto e o sector privado, com o objectivo de aumentar e qualificar a oferta de habitação, garantindo, simultaneamente, arrendamentos mais ajustados aos rendimentos da classe média.

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Mota-Engil vai construir Porto de Banana para a DP World

A Mota-Engil e a DP World assinaram esta quinta-feira no Dubai uma parceria para a construção do terminal no Porto de Banana na República Democrática do Congo

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A Mota-Engil assinou esta quinta-feira no Dubai um acordo de entendimento para a execução de um novo terminal de contentores e carga geral “greenfield” no Porto de Banana, na República Democrática do Congo (RDC). A parceria foi formalizada entre os presidentes do Grupo DP World, Sultan Ahmed bin Sulayem, e do grupo Mota-Engil, Carlos Mota dos Santos. Este projecto é um marco importante, pois será o primeiro porto marítimo totalmente equipado do país, com o objectivo de impulsionar a capacidade comercial da RDC e fortalecer sua posição como um centro de comércio na região.

O acordo celebrado estabelece a execução de trabalhos de dragagem para permitir uma navegação segura até à nova linha de atracação, num cais que terá um comprimento total de 600 metros preparado para receber os maiores navios do mundo, dos quais 400 metros serão para movimentação de contentores e 200 metros para carga geral.
O acordo prevê ainda o desenvolvimento de uma área para a movimentação de contentores que, numa primeira fase, terá uma capacidade anual para 450 mil TEU e um acesso rodoviário de ligação à infraestrutura rodoviária existente, como novos edifícios portuários, oficinas e comodidades.

O Porto de Banana, na República Democrática do Congo, é um projecto estratégico para o país, que, apesar de ser rico em recursos naturais como cobalto, cobre e ouro, enfrenta desafios logísticos devido à falta de infraestrutura portuária eficiente. Actualmente, a RDC depende fortemente de portos de países vizinhos, como o de Matadi ou até mesmo de portos em Angola e na Tanzânia, para suas exportações e importações. O novo terminal em Banana, situado na costa atlântica, será um divisor de águas, oferecendo uma saída directa ao mar.

O acordo assinado hoje, 20 de Março de 2025, entre a Mota-Engil e a DP World prevê a construção de um terminal de águas profundas capaz de receber grandes navios de carga.

A DP World, com sua expertise em operar mais de 80 terminais portuários ao redor do mundo, será responsável pela gestão do porto após a conclusão, enquanto a Mota-Engil, conhecida por projectos como barragens e estradas em África, liderará a construção.

Em comunicado, a Mota-Engil sublinha que “já executou projectos similares para a DP World noutros mercados”, salientando que “o compromisso deste novo projecto representa a continuidade da estratégia comercial de acompanhamento dos seus clientes de referência enquanto promotor de soluções de engenharia para a execução de projectos de dimensão e complexidade em contextos que o grupo conhece pelo reconhecido track-record do seu percurso de quase 80 anos em África”.

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Logicor Azambuja
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Logicor regista aumento de 16M€ na receita

Em 2024 a receita líquida alcançou os 719 milhões de euros, num aumento de 2,28% face ao ano anterior. As perspectivas são que os actuais projectos em desenvolvimento possam gerar mais 52 M€ de rendimento operacional líquido após a sua estabilização

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A Logicor, um dos principais proprietários, gestores e promotores de imobiliário logístico na Europa, registou um aumento da receita líquida de 16 milhões de euros face a 2023 (+2,28%), totalizando em 2024 uma receita líquida de 719 milhões de euros.

De acordo com os resultados globais referentes a 2024, anunciados pelo Grupo, o investimento em espaços novos e na requalificação de activos existentes também foi reforçado em 29%, relativamente a 2023, e cifrou-se em 435 milhões de euros, com 12 projectos concluídos e 13 projectos em curso, o que representa uma clara aposta na expansão.

Espera-se que estes projectos em desenvolvimento gerem mais 52 milhões de euros de rendimento operacional líquido após a sua estabilização, o que se perspectiva num “futuro promissor” para a Logicor.

Com uma carteira composta por activos em localizações privilegiadas, a empresa detém e gere actualmente vários espaços em Portugal, nomeadamente na Azambuja, em Palmela, Sintra, Santo Tirso e Porto, áreas conhecidas pela sua importância estratégica na logística nacional. No total, a Logicor gere um portfolio de mais de 900 mil metros quadrados (m2) de activos imobiliários no mercado nacional, com planos de expansão contínuos em locais de relevância estratégica, perto dos principais eixos de transporte e centros populacionais.

Segundo Michael Slattery, chief executive officer da Logicor, os retornos “muito atractivos” foram possíveis porque “intensificámos o nosso plano de crescimento”. E explica: “A expansão da nossa carteira de imóveis logísticos é apoiada por um programa de alienação crescente de activos, sendo as receitas obtidas reinvestidas em oportunidades de crescimento para o futuro. Para além de termos feito progressos significativos em relação aos nossos objectivos de sustentabilidade, o ano foi marcado pelo apoio da empresa a programas comunitários de educação e voluntariado no Reino Unido e na Europa. Os factores que conduziram ao nosso sólido desempenho no ano passado significam que estamos muito confiantes quanto às nossas perspectivas para 2025 e para o futuro”.

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Odivelas adjudica construção da futura divisão da PSP

Este projeto resulta de um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Odivelas, a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e a Polícia de Segurança Pública, tendo como objetivo dotar o município de infraestruturas modernas e adequadas para a prestação deste serviço público

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A Câmara Municipal adjudicou a empreitada para a construção da Divisão Policial de Odivelas, num investimento de 11,4 milhões de euros.

Na sequência de um primeiro concurso público que ficou deserto (sem concorrentes), a autarquia procedeu à revisão do procedimento, reforçando a dotação orçamental com o objetivo de garantir a concretização deste equipamento essencial para o concelho.

A futura Divisão Policial de Odivelas acolherá, além dos serviços administrativos da unidade, o efetivo da 71.ª Esquadra (Odivelas) e diversas valências especializadas, incluindo trânsito, investigação criminal, intervenção e fiscalização policial.

Este projeto resulta de um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Odivelas, a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e a Polícia de Segurança Pública, tendo como objetivo dotar o município de infraestruturas modernas e adequadas para a prestação deste serviço público essencial, reforçando a segurança e proteção da população.

“A construção da Divisão Policial de Odivelas, a par do Parque da Cidade, assumiu-se como um dos desafios mais exigentes deste mandato autárquico. O concurso público, lançado em agosto do ano passado, ficou sem concorrentes, mas não baixámos os braços. Lançámos um novo procedimento, reforçando o montante a despender”, explicou o autarca.

A obra da futura divisão da PSP de Odivelas foi adjudicada por 11,4 milhões de euros, necessitando agora este procedimento de obter um visto pelo Tribunal de Contas.

Hugo Martins estima que as obras, com uma duração prevista de dois anos, possam ter início no verão.

“A criação desta divisão policial é uma ambição de longa data do nosso município e estamos cada vez mais perto de que se torne uma realidade”, sublinha o autarca.

Em abril de 2023, o anterior Governo aprovou em Conselho de Ministros um contrato de cooperação com a Câmara de Odivelas para a construção das instalações da divisão da PSP do município.

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Câmara de Lisboa avança com a construção de centro de saúde de Campo de Ourique até 2026

Na cerimónia de lançamento da primeira pedra desta obra, o presidente da Junta de Campo de Ourique, Hugo Vieira da Silva (PS), disse que este é “um projecto antigo e uma antiga reivindicação desta freguesia”

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A construção da Unidade de Saúde de Campo de Ourique, em Lisboa, encontra-se em obra, prevendo-se a conclusão para final de 2026, revelou nesta quinta-feira o presidente da câmara, indicando que este equipamento foi prometido “há mais de 10 anos”.

Em 2026, finalmente, Campo de Ourique terá o seu centro de saúde”, afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), no âmbito de uma visita à obra, que conta com um investimento de cerca de quatro milhões de euros e que irá servir uma população de cerca de 15.200 utentes.

Na cerimónia de lançamento da primeira pedra desta obra, o presidente da Junta de Campo de Ourique, Hugo Vieira da Silva (PS), disse que este é “um projecto antigo e uma antiga reivindicação desta freguesia”, que constitui “uma necessidade premente da população”, congratulando-se com a concretização da obra e perspectivando que “as novas valências deste centro de saúde serão, certamente, uma grande mais-valia”.

De acordo com a câmara, este novo equipamento de saúde irá disponibilizar consultas de nutrição, psicologia, saúde oral e terapia da fala, entre outras.

“Lisboa não para e isso é muito importante nos tempos que correm, continuar a trabalhar e a fazer”, disse o social-democrata Carlos Moedas, agradecendo a cooperação do socialista Hugo Vieira da Silva na concretização do projecto da Unidade de Saúde de Campo de Ourique.

Apesar de recursar a ideia de que as recentes inaugurações de obras são eleitoralistas e de adiar a resposta quanto à sua recandidatura às eleições autárquicas, que se realizarão entre Setembro e Outubro deste ano, porque considera que ainda faltam “muitos meses” e, antes, o país deverá ter eleições legislativas antecipadas devido à queda do Governo, Carlos Moedas centralizou o seu discurso no investimento realizado neste mandato 2021-2025, com comparações com o anterior 2017-2021, sob liderança do PS.

“Neste mandato, já investimos 1,2 mil milhões de euros, mais 450 milhões de euros do que o mandato anterior, portanto foi um mandato a fazer e a concretizar”, declarou o social-democrata, destacando a construção de 20 equipamentos, entre escolas, creches, centros de saúde e outros, a que se juntam 18 em construção.

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Vector Mais constrói o novo escritório da tecnológica norte-americana PagerDuty

A empresa de soluções para a gestão de operações digitais, escolheu o Allo, em Alcântara, para a sua base em Lisboa. Com gestão de projecto da P4 Project Management e arquitectura do atelier Openbook, a construção do espaço de trabalho coube à Vector Mais

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Fundada em 2009 e com sede em São Francisco, nos EUA, a PagerDuty, que fornece soluções para a gestão de operações digitais, escolheu o Allo, em Alcântara, para a sua base em Lisboa. Com gestão de projecto da P4 Project Management e arquitectura do atelier Openbook, a construção do espaço de trabalho coube à Vector Mais.

Ricardo Castro, gestor de projecto da Vector Mais, afirma que o escritório PagerDuty reflecte o “interesse crescente das empresas americanas no mercado e talento nacionais, mas também a capacidade da Vector Mais em lidar com processos que exigem um elevado padrão de execução. O resultado final vai de encontro ao desejo da empresa tecnológica em ter um espaço de trabalho apelativo e inspirador para acolher a sua equipa de colaboradores nacionais e internacionais”.

Dividido em duas áreas, o escritório conta com um espaço social aberto aos colaboradores e visitantes, e outra mais reservada, para a operação da empresa. Na primeira, com a sua ampla ‘praça’, o foco esteve na criação de um ambiente que fomentasse a troca de ideias e a criatividade, usufruindo ao máximo da luz natural e da vista sobre o Rio Tejo e a ponte. Para a materialização deste espaço foi construída uma estrutura metálica ondulante, que guia os visitantes desde a entrada até à cozinha e abre o horizonte para a área de socialização e a vista exterior. Os tectos à vista pintados de vermelho ou cobertos com uma malha metálica verde, bem como as carpintarias circulares e a cuidada aplicação de materiais como o pavimento vinílico em tom de madeira ou o cerâmico terrazzo.

Por sua vez, a área de trabalho é definida por uma zona central com ilhas de secretárias ladeadas por salas de reuniões, espaços de concentração e colaboração. Aqui, o tecto à vista deixa ver as instalações técnicas, servindo como elemento de contenção acústica. O balcão alto com estrutura metálica ondulante, as divisórias com perfil preto e a aplicação original do pavimento vinílico e da alcatifa finalizam este espaço.

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Grupo Albôi inaugura em Maio terceira unidade em Aveiro

O Hotel do Albôi é a terceira unidade hoteleira no centro histórico de Aveiro, num investimento superior a três milhões de euros e junta-se ao portfolio do Grupo que inclui o Hotel das Salinas e o Hotel Aveiro Center

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O Grupo Albôi prevê inaugurar o Hotel do Albôi, a sua terceira unidade hoteleira no centro histórico de Aveiro, num investimento superior a três milhões de euros e que visa “contribuir para a valorização do mercado hoteleiro de Aveiro e da Região”. Localizado na rua da Liberdade, o novo hotel de quatro estrelas é composto por 16 quartos, um restaurante – Salineira -, liderado por Bárbara Junes com uma carta que privilegia os ingredientes locais e sazonais, uma cafetaria (Maré Baixa), um rooftop bar (Maré Alta), com vista sobre a ria de Aveiro, e um serviço de bem-estar e beleza.

“O Hotel do Albôi pretende afirmar-se como um hotel de design contemporâneo, com um serviço de excelência, conforto, gastronomia e bem-estar. Ao nível da sustentabilidade, ambicionamos também fazer a diferença, ao implementar práticas eco-friendly em todas as áreas do hotel, desde a eficiência energética à gestão de resíduos”, afirmou, Carla Santos, administradora do Grupo Albôi

Este hotel junta-se ao portfolio do grupo que inclui o Hotel das Salinas e o Hotel Aveiro Center, todos localizados no bairro do Albôi, um dos bairros mais tradicionais da cidade, que é o ponto de partida para desfrutar da beleza do canal central da Ria de Aveiro, dos edifícios de Arte Nova, da Sé Catedral, dos museus da cidade, da Universidade de Aveiro e da movimentada Praça do Peixe.

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Retail Mind LATAM
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Retail Mind expande operação na América Latina

A partir do seu escritório na Colômbia, o Grupo pretende alargar a sua actividade em países como México, Equador, Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Chile, Bolívia, Panamá, Guatemala e El Salvador, além de Colômbia e Brasil.

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O grupo de referência na gestão de marcas e projectos imobiliários de retalho, Retail Mind, continua a expandir a sua operação na América Latina, onde já se encontra em mais de uma dezena de países na região.

A empresa sediada em Vila Nova de Gaia conta com um novo escritório em Lisboa e está igualmente presente em Madrid e Medellín, assumindo uma forte aposta na base colombiana, ponto de partida para projectos em países como México, Equador, Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Chile, Bolívia, Panamá, Guatemala e El Salvador, para além de Colômbia e Brasil.

“A Retail Mind entrará em novos mercados já em 2025, com o intuito de fortalecer cada vez mais a sua posição como uma das empresas de referência no retalho ao nível global”, afirmou Paulo Sousa, managing director na área Internacional do Grupo.

O acréscimo de actividade na América Latina levou o grupo a reforçar a estrutura com a contratação de Camilo Hernández, que assume funções como director de Real Estate, na Retail Mind LATAM, integrando a equipa liderada por Luis Ríos.

Relativamente ao sector de Leasing e Gestão de Marcas, o grupo reforçou a parceria com as marcas Ponto e Loca-by-Ponto, contribuindo para a abertura de seis novos pontos de venda na Colômbia, estando projectadas mais 15 lojas até final de 2025.

A marca Undergold fechou 2024 com a abertura da sua primeira flagship em Cali, e outras marcas, como a espanhola Tous, o Grupo Forus (que representa insígnias como a Under Armour, Columbia, Cat, Merrell e Hush Puppies, entre outras) e o Grupo Pamacol, representante da Garmin e da Anker para a Colômbia, também já fazem parte do portfólio de clientes da empresa na América Latina. Mais recentemente, T4, As You Martina, Ave María e Yves Rocher também passaram a fazer parte das marcas que integram a gestão da Retail Mind para a sua expansão na Colômbia.

A empresa esteve igualmente envolvida em muitos outros projectos de expansão internacional, como a entrada da marca italiana de beleza Bottega Verde na região, com lojas na Guatemala e em El Salvador, a expansão internacional do grupo argentino Blue Star Group (Todomoda, Isadora), a entrada da portuguesa Zippy no México (nas lojas de departamento Liverpool), ou a entrada da espanhola Lola Casademunt no Chile (nas lojas de departamento Falabella).

A Retail Mind trabalha com mais de 125 marcas ao nível global, tendo já contribuído para a abertura de cerca de 2.800 lojas em centros comerciais e ruas de Portugal, Espanha, França, Luxemburgo e América Latina.

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Andreia Almeida assume Research da JLL

Com aproximadamente duas décadas de experiência no sector imobiliário, a profissional desenvolveu um percurso sólido nas áreas de research, analytics e estratégia de mercado

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Desde o início de Março que a JLL Portugal conta com Andreia Almeida como Head of Research da JLL Portugal.

Andreia Almeida, com cerca de duas décadas de experiência no sector imobiliário e um profundo conhecimento do mercado, tem desenvolvido um percurso sólido nas áreas de research, analytics e consultoria estratégica. Licenciada em economia e mestre em gestão e avaliação imobiliária, ambas pelo ISEG, Andreia Almeida é economista sénior pela Ordem dos Economistas. Ao longo da sua carreira tem sido responsável pela recolha, análise e produção de um vasto conjunto de informação nos mais diversos outputs, incluindo estudos para clientes e relatórios mais amplos de mercado, quer nacionais quer internacionais.

“Trabalhar com informação rigorosa é crucial. A análise de dados permite-nos tomar decisões informadas, compreender tendências e maximizar o valor dos activos. A experiência e competência da Andreia na área de research são uma mais-valia significativa. Com a Andreia, fortalecemos a nossa capacidade de oferecer insights valiosos, beneficiando não só a nossa empresa, mas principalmente os nossos clientes. A sua chegada reforça o nosso compromisso em fornecer consultoria estratégica de referência, baseada em dados e análises confiáveis”, refere Carlos Cardoso, CEO da JLL, comenta a nova contratação:

A nova head research da JLL, Andreia Almeida, está “especialmente motivada em integrar a JLL numa área crucial para o negócio imobiliário e transversal a toda a actividade. O research permite-nos entender a especificidade dos activos, o mercado que os envolve e os intervenientes que nele actuam e, partir, daí, apoiar as estratégias mais adequadas para alcançar o sucesso e maximizar o valor dos investimentos, seja na perspectiva do investidor, promotor, proprietário ou ocupante”.

Do seu percurso profissional, no sector imobiliário fazem parte a função de associate director de research e a integração nas áreas de consultoria estratégica e aquisição e gestão de activos.

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IGI encerra ano com 79 novas lojas em Portugal

Para a IGI, Investimentos e Gestão Imobiliária, antiga Sonae Retail Properties o ano de 2024 foi marcado por uma abordagem estratégica focada na expansão do seu portfólio, com especial atenção a localizações de elevado potencial para o comércio e serviços

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A IGI, Investimentos e Gestão Imobiliária, antiga Sonae Retail Properties, que se dedica à comercialização e dinamização de espaços comerciais em território nacional, apresentou um balanço positivo em 2024, de onde se destaca a abertura e comercialização de 79 lojas. Estes novos espaços, distribuídos por mais de 300 imoveis que a IGI tem sob gestão, ajudaram a completar o ano com 1378 lojas nas respectivas galerias comerciais.

Em 2024 a empresa mantém-se em constante crescimento no que concerne à comercialização de projectos que acompanham as tendências de consumo e as necessidades específicas dos consumidores.

Para além do universo de lojas que acolhe, as galerias IGI oferecem, ainda, uma programação de lazer e entretenimento dinâmica e calendarizada ao longo do ano, que atraem visitantes, e respectivas famílias, aos vários centros.

“Estamos extremamente satisfeitos com os resultados alcançados em 2024. A comercialização de 73 novas lojas é um reflexo do nosso trabalho contínuo na oferta de espaços comerciais que respondem à procura de um mercado cada vez mais competitivo e diversificado. Este ano reafirmámos o nosso compromisso de criar ambientes comerciais de excelência”, afirmou Gil Abreu, um dos responsáveis da IGI.

Com a procura por espaços comerciais de proximidade a aumentar, a IGI irá continuar a ser sinónimo de crescimento com um processo de expansão contínua. Em 2025 estão já em pipeline um conjunto de novas aberturas nas diversas galerias comerciais.

Desde o final do ano de 2023 a IGI conta com uma imagem renovada e uma nova assinatura e identidade gráfica. O objectivo passou por transmitir a essência da sua área de negócio, bem como a qualidade dos seus serviços imobiliários. Este posicionamento reflecte a sólida estratégia de crescimento, consolidando o seu papel de destaque no mercado de imóveis comerciais em Portugal.

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