CirMat
Projecto CirMat desenvolve betão “ecológico” para reduzir impacto no ambiente
A tecnologia industrial para a criação desta gama de betão resulta da parceria da dst com o Instituto Superior Técnico, a Universidade do Minho e a Norwegian University of Science and Technology
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A construtora do dstgroup desenvolveu uma gama de betão estrutural e de betão ecológico feito à base de resíduos de construção e demolição e de subprodutos da indústria siderúrgica. Com este novo material, a dst espera reduzir, “drasticamente”, a utilização de recursos naturais e de produtos energeticamente intensivos nas suas construções do futuro.
A tecnologia industrial para a criação desta gama de betão estrutural e betão betuminoso foi desenvolvida no âmbito do CirMat (CIRcular aggregates for sustainable road and building MATerials), projecto que resulta da parceria da dst com o Instituto Superior Técnico, a Universidade do Minho e a Norwegian University of Science and Technology.
“É importante recordar que betão é o segundo bem mais consumido no mundo a seguir à água, e, portanto, se considerarmos que cerca de 80% dos materiais constituintes do betão são agregados e areias e no caso das misturas betuminosas estes materiais representam cerca de 90% do seu peso, o ganho económico e ambiental por via da redução do consumo de materiais naturais é muito substancial”, assegura Mafalda Rodrigues, responsável do projecto.
Segundo a responsável, a dst está apta a produzir estes materiais, no entanto, a sua utilização estará sempre dependente da aceitação por parte dos donos de obra e/ou projectistas.
Para o betão estrutural, executaram-se dois protótipos: um com incorporação de 30% de agregados reciclados de betão e o outro com incorporação de mais de 50% de subprodutos da indústria siderúrgica. Este projecto permitiu criar sete declarações ambientais de produto, que se encontram em fase de validação pelas entidades nacionais competentes para o efeito e, serão as primeiras no País para este tipo de produtos.
O CirMat é um projecto financiado em 85% pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu – EEA Grants, no âmbito do programa EEA Grants Ambiente, no valor aproximado de 500 mil euros e teve início em Setembro de 2020. Encontra-se agora na sua fase final, com os resultados a serem conhecidos muito em breve na NTNU, na Noruega.