CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O sector do Betão Pronto tem vindo a registar um “crescimento sustentado” desde há cerca de sete anos. Segundos dados da Associação Portuguesa das Empresas de Betão Pronto (APEB), que assinala esta segunda-feira, dia 5 de Junho, a 5.ª edição do Dia do Betão, a tendência de crescimento do sector tem-se verificado desde 2016, “registando-se um aumento na facturação de 100 milhões de euros entre 2021 e 2022, tendo a facturação passado dos 400 para os 500 milhões de euros”, declara Jorge Reis, director-geral da APEB.
O número de trabalhadores diretos e indirectos também ascendeu a cerca de 2.300, em 2022, em comparação com os dois mil verificados em 2021, ao mesmo tempo, assinalou-se um aumento na produção de 0,5 milhões de metros cúbicos de betão, passando de 6,1 para 6,6 milhões.
Jorge Reis destaca ainda as inovações e tecnologias que têm vindo a ser aplicadas ao betão e o impacto que têm na redução da pegada ecológica deste material, temas que estão em discussão esta manhã no Hotel MH Peniche, em Peniche, onde, no âmbito do Dia do Betão, se reúnem cerca de 200 profissionais do sector.
Outro dos temas estruturais para a indústria do Betão Pronto prende-se com a sensibilização para a aplicação do Decreto-Lei 90/2021. “Este diploma veio, finalmente, tornar obrigatória a certificação dos produtores de betão e a verificação da resistência do betão aplicado em todas as obras, apesar de continuarem a existir grandes falhas tanto na sua implementação como na fiscalização que compete à ASAE e às câmaras municipais”, afirma Jorge Reis, que deixa o alerta para o real impacto deste decreto. “O cumprimento deste Decreto-Lei, além de contribuir para a sustentabilidade das construções, é o instrumento que poderá garantir que os edifícios portugueses, na ocorrência de um sismo de grandes dimensões, não correm sérios riscos”, realça. Tendo em conta esta preocupação, a APEB tem vindo a realizar sessões de esclarecimento e sensibilização para este tema junto dos municípios, com cerca de uma centena de webinares realizados até à data.
Além de aprofundar tópicos como a inovação e a tecnologia aplicadas ao betão ou a redução da pegada ecológica, o Dia do Betão tem também como objetivo promover o contacto entre as empresas do sector e as mais relevantes entidades portuguesas da construção e engenharia.
Nesta, que será a primeira edição do evento em formato presencial pós-pandemia, participará pela primeira vez Luís Goucha na qualidade de presidente da APEB.