Cinco novas centrais fotovoltaicas flutuantes vão nascer no Alqueva
A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), lançou um concurso internacional para a construção de cinco centrais fotovoltaicas flutuantes. Estas ficarão situadas nas albufeiras de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penedrão e Monte Novo. A capacidade combinada desses cinco projectos será de 4,5 MW, num investimento de 4,3M€

CONSTRUIR
De Veneza a Milão: Dois eventos, uma visão transformadora
Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€
Monte da Bica investe 1,5M€ para criar um hotel, dois lagares e uma sala de provas
Remax lança nova app para “optimizar” procura de casa
Lionesa e Maleo Offices lançam novo espaço de escritórios no Porto
Atenor adquire e lança “Oriente”
Casas novas representam 20% da facturação residencial da ERA
Mercado transaccionou 40.750 casas nos primeiros três meses do ano
As Legislativas esmiuçadas, a Open House e o ‘novo’ Pavilhão de Portugal em destaque no CONSTRUIR 530
Apagão ibérico revela “fragilidades” na Europa
Está em curso o concurso público internacional para a empreitada de construção das centrais fotovoltaicas flutuantes a instalar nos reservatórios de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penedrão e Monte Novo (reservatório 4), com uma potência total de 4,5 MWp (Mega Watts pico), num investimento de cerca de 4 milhões e 320 mil euros.
Este concurso inclui a elaboração do Projecto de Execução e a Empreitada de Construção das cinco centrais fotovoltaicas flutuantes localizadas junto às estações elevatórias dos respectivos reservatórios e ainda a operação e manutenção das mesmas pelo prazo de três anos após a entrada em exploração.
As centrais a instalar servirão essencialmente para alimentar as estações elevatórias adjacentes, enquadradas no regime de autoconsumo como Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC), estimando-se uma produção anual de 7 GWh (Giga Watts hora), evitando assim a emissão de 1600 toneladas por ano de CO2 para a atmosfera.
A instalação destas centrais fotovoltaicas em estruturas flutuantes tem importantes argumentos favoráveis: não compete com outro tipo de utilização do solo, pois ocupa tipicamente reservatórios de regularização ou partes de albufeiras que não têm uso alternativo; a produção é maior, pois o efeito refrescante do plano de água sobre os painéis aumenta a sua eficiência de conversão da radiação em electricidade; a redução da incidência da luz nos reservatórios limita o crescimento das algas, contribuindo decisivamente para a qualidade da água e para a diminuições dos custos com a limpeza de filtros; a cobertura de reservatórios reduz a evaporação e, consequentemente, os custos operacionais da distribuição de água.
Este é o primeiro de um conjunto de 4 concursos a lançar até ao final do Verão, num investimento global que rondará os 60 milhões de euros a que corresponderá a instalação de perto de 70 MW.
A intenção da EDIA é replicar o sucesso da central instalada no reservatório de Cuba-Este, em operação desde 2020.