Câmara do Porto aprova construção da futura Avenida Nun’Alvares
Com 26 hectares de área de intervenção, a futura avenida com com cerca de 1,5 km, entre a Foz do Douro e Nevogilde, vai ligar a Praça do Império à Avenida da Boavista e criar dois parques verdes e duas novas praças
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A cidade do Porto viu aprovada aquela que será “uma intervenção urbanística de larga escala”. Com 26 hectares de área de intervenção, trata-se da maior Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG), prevista no Plano Director Municipal (PDM). Em causa está a construção da futura Avenida Nun’Alvares, entre a Foz do Douro e Nevogilde, uma artéria com cerca de 1,5 quilómetros que vai ligar a Praça do Império à Avenida da Boavista e criar dois parques verdes e duas novas praças.
A estratégia para aquela UOPG será desenvolvida em três subunidades de intervenção autónoma: Praça do Império – Rua do Crasto; Rua do Crasto – Rua do Molhe; e Rua do Molhe – Avenida da Boavista. Com a perspectiva de ter os alvarás de construção emitidos em Setembro de 2024, a empreitada deverá desenrolar-se ao longo de dois a três anos.
Pedro Baganha, vereador do Urbanismo e Espaço Público, lembrou que já desde 1916, na proposta de Melhoramentos da Cidade do Porto, “se previa uma ligação entre a Praça do Império e Matosinhos”, o que reforça o “peso histórico do que estamos aqui a deliberar”.
O ponto central da intervenção é a Avenida Nun’Alvares, mas também “o pretexto”, acrescenta o vereador, “para a construção de cidade nova”. Ao longo de 1,5 quilómetros de via haverá duas faixas de circulação automóvel, duas faixas bus, duas ciclovias, passeios largos, pontuados com árvores, e mobiliário urbano “transformando uma ligação rodoviária que estava prevista há 100 anos num espaço público qualificado e que estruture todo este território”.
Com um investimento previsto de 30 milhões de euros, o projecto inclui a construção de arruamentos adjacentes e todo um sistema urbano correspondente a uma extensão de 4,9 quilómetros. A área bruta de edificação corresponde a 176,8 mil metros quadrados, 30,6 mil pertencentes à autarquia.
Pedro Baganha explicou, ainda, que dos mais de 263 mil metros quadrados de área, 137,7 mil serão públicos: 87,7 mil para vias, 4,5 mil para as praças e 45,5 mil de área verde, estando prevista “a renaturalização dos troços das ribeiras de Nevogilde e da Ervilha que se encontram a céu aberto e a sua integração em espaços verdes de domínio público”.