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CONSTRUIR
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Da assistência técnica ao desenvolvimento de produto, passando pelo marketing e a área comercial, muitas são as áreas por que Júlio Tomé, um engenheiro electrotécnico geralmente rodeado de mecânicos, passou ao longo de 23 anos dedicados ao mundo dos geradores eléctricos, no Grupo Atlas Copco. Onde fez parte de diversos projectos, incluindo o desenvolvimento de uma Gama Rental para o mercado global, e outras gamas de grupos electrogéneos e torres de iluminação para diversas regiões no mundo inteiro, alguns dos quais distinguidos e premiados. Mais recentemente, dedicou-se mais especificamente à criação de soluções para o mercado de aluguer de energia para aplicações especiais (off-shore, eventos, grandes projectos, entre outros).
Júlio Tomé aceitou o desafio de liderar a Equipa de Engenharia e Inovação e onde promete criar valor com produtos que gerem benefício para clientes e, por conseguinte, para a própria empresa. “Para isso é preciso criar produtos que gerem benefício para os clientes que, consequentemente, possa também fluir naturalmente até ao grupo. Trago em mente algumas ideias, produtos inovadores que, com tempo, espero vir a desenvolver e lançar na GRUPEL. Antes disso, há que reforçar a equipa de engenharia, aperfeiçoar a metodologia e criar com uma identidade mais virada para a inovação. Irei, obviamente, usar toda a experiência e os ensinamentos colhidos, ao longo dos anos de trabalho numa organização multinacional, maior, mais complexa e com uma forte componente de inovação no seu ADN”, afirma Júlio Tomé.
Para o responsável “a transição energética é uma realidade e um paradoxo”. “Vemos uma forte tendência para conversão de equipamentos eléctricos e a substituição da combustão resultando num aumento exponencial do consumo de energia eléctrica. Por outro lado, vemos também um grande investimento em energias renováveis. No entanto, sabemos de antemão que a procura vai superar em muito a oferta, pelo que iremos ter de enfrentar falhas no fornecimento de energia eléctrica, para as quais não estamos minimamente preparados. É uma notícia menos boa para os utilizadores, mas boa para o negócio de sistemas de “backup”. Mas ter mais geradores a diesel não será viável até um certo ponto. A oportunidade estará lá, mas quem conseguir desenvolver soluções com emissões de CO2 “net zero” é que irá sobreviver à transição energética”, explica.
Até 2050 espera-se um aumento de 3 vezes de consumo de energia eléctrica. “Um aumento gigantesco, incrível, quase inacreditável. Normalmente os sistemas de backup acompanham a tendência de aumento de consumo, mas até se pode assumir que esse crescimento seja ainda mais acentuado numa fase mais inicial. Espera-nos muito trabalho nos próximos tempos, basta-nos continuar a fazer as coisas certas”, assegura Júlio Tomé.