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    “Mais Habitação” compromete investimentos da Mercan Properties em Portugal

    A proposta de lei, nos termos actuais, poderá pôr em causa projectos já anunciados pela Mercan ou em fase de desenvolvimento em zonas de relevante interesse económico e social, como o interior do país e o Algarve, e que ascendem a 481M€, com potencial de criação de 565 novos postos de trabalho directos e 690 indirectos

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    “Mais Habitação” compromete investimentos da Mercan Properties em Portugal

    A proposta de lei, nos termos actuais, poderá pôr em causa projectos já anunciados pela Mercan ou em fase de desenvolvimento em zonas de relevante interesse económico e social, como o interior do país e o Algarve, e que ascendem a 481M€, com potencial de criação de 565 novos postos de trabalho directos e 690 indirectos

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    Com 27 projectos no mercado nacional, a Mercan Properties, empresa do Grupo Mercan que há oito anos desenvolve projectos comerciais não residenciais em Portugal, na área do turismo, submeteu um conjunto de propostas no processo de consulta pública do Programa “Mais Habitação”, com o intuito de contribuir “com o que a sua experiência no país já demonstrou sobre o potencial de captação de investimento e desenvolvimento do turismo via Programa ARI”.
    O trabalho desenvolvido pela Mercan Properties em Portugal,” exclusivamente no sector do turismo e via programa Autorizações de Residência por Investimento, totaliza 1,1 mil milhões de euros, podendo atingir os 1,4 mil milhões até ao final de 2023”, sublinha a empresa em comunicado. “Os projectos da Mercan Properties captaram o interesse de 2.500 investidores estrangeiros, dos quais mais de 1.200 realizaram investimento no ano de 2022. Números estes que posicionam o Grupo Mercan Properties como responsável pela angariação de 50% do investimento via Programa ARI no mercado comercial não residencial”, garante.
    No que diz respeito à criação de emprego, os activos já existentes permitiram criar 550 empregos directos, quer nos hotéis em funcionamento quer nos serviços corporativos da Mercan em Portugal, para além da criação de cerca de 2.300 empregos indirectos, criados durante as fases de construção dos mesmos. Se se mantiver o programa ARI em Portugal, perspectivam-se ainda, no que concerne todos os projectos hoteleiros da Mercan Properties, a criação de cerca de 2.000 empregos directos, mais 3.000 empregos indirectos na fase de construção dos activos.
    “A nossa actividade, tal como a de outras empresas no mercado, espelha um lado dos Vistos Gold que acreditamos que muitos dos que estão envolvidos nas críticas ao regime actual possam não conhecer, refiro-me aqui a investidores que reconhecem o potencial de Portugal ao nível da reabilitação urbana e que têm desempenhado um papel muito importante ao nível da evolução do país neste segmento e que, na verdade, de entre vários programas de Autorização de Residência por Investimento, escolhem Portugal devido à segurança, potencial e hospitalidade do país. Desde a criação de emprego à dinamização da economia e comércio local, os benefícios do investimento no mercado não residencial são inegáveis. Estamos convictos de que é possível mantê-los e potenciá-los, ao mesmo tempo que propomos melhorar as regras de forma que possamos, todos, contribuir para a melhoria de Portugal e em particular da habitação no país”, afirma Jordi Vilanova, presidente da Mercan Properties.
    Acreditando no potencial positivo deste regime de captação de investimento estrangeiro, a Mercan Properties sugere que o actual programa ARI possa ser repensado e reformulado com o objectivo de o tornar uma ferramenta activa para a promoção e bem-estar do sector da habitação em Portugal.
    Nesse sentido, a promotora propõem “a manutenção do programa ARI para investimento em reabilitação urbana na área do turismo, sob a presente forma ou outra a definir, revisitando os valores mínimos de investimento”; “inclusão da obrigatoriedade de contribuições extraordinárias adicionais para, por exemplo, 10% para a habitação social, arrendamento acessível ou outras; e “em caso de clara impossibilidade de manutenção do regime para todo o território nacional, propomos a manutenção do mesmo para as Zonas de Baixa Densidade, que tanto beneficiam deste tipo de programas”.
    No mesmo comunicado a Mercan Properties avança que “a proposta de lei, nos termos actuais em que prevê a retroactividade dos seus efeitos a 16 de Fevereiro, poderá pôr em causa projectos já anunciados pela Mercan ou em fase de desenvolvimento em zonas de relevante interesse económico e social, como o interior do país e o Algarve, cujo impacto estimamos em 481 milhões de euros, bem como os seus efeitos laborais e sociais, tais como a criação de emprego, cujo impacto igualmente estimamos na perda de 565 novos postos de trabalho directos e 690 indirectos. Sem esquecer o contributo global de cada novo investidor estrangeiro na economia portuguesa, que ao fim de 5 anos, é de cerca de 6 vezes o valor do seu investimento inicial, tal como a APR veio a público referir”.
    O grupo considera de suma importância que o devido tempo seja dedicado a esta reflexão, bem como à implementação das medidas que ficarem decididas, cumprindo o princípio da segurança jurídica que é próprio de um Estado de Direito.

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    Openbook Partners 2024

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    Openbook: A reestruturação da Firma

    Fruto de um processo de reestruturação e rebranding nasce o Grupo Openbook, o qual integra agora cinco entidades: Architecture; Real Estate; Design; Studio e Engineering. Uma transformação que evidencia, desde logo, crescimento do volume de negócios, dos projecto e das geografias onde actua. Paulo Jervell, um dos sócios fundadores do Grupo explica-nos o processo de transformação do escritório, o âmbito de actuação das novas entidades e o seu impacto na arquitectura que praticam e nos valores que defendem

     

    “Pretendemos reforçar o posicionamento do grupo como líder em inovação, com uma oferta integrada ao cliente. Este é o grande motor desta reestruturação”, afirma à Traço Paulo Jervell, um dos sócios fundadores da Openbook. A firma deu lugar a um grupo, que compreende cinco entidades, e que emprega mais 90 colaboradores. No centro de tudo está a arquitectura e a defesa das premissas e dos valores que nos acompanharam a actividade da Openbook ao longo dos anos: “rigor, qualidade, obsessão pelo detalhe e pela funcionalidade”

    Paulo Jervell, um dos sócios fundadores a Openbook

    Esta apresentação recente que fizeram ao mercado é o resultado de um trabalho que vem sendo feito há pelo menos uns dois anos. Correcto?
    São áreas que já trabalhávamos e que criaram universos diferentes. Mas 2024 foi um ano marcante para a Openbook, em que consolidámos o nosso reposicionamento como grupo multidisciplinar. Este movimento estratégico impulsionou o crescimento financeiro – no final de 2024 a Openbook vai ultrapassar os 10 milhões de euros em facturação – a expansão da equipa e a entrada em novos mercados. Com o rebranding lançado este ano pretendemos reforçar o posicionamento do grupo como líder em inovação, com uma oferta integrada ao cliente. Este é o grande motor desta reestruturação.

    O que vem mudar este rebranding?
    No que diz respeito à evolução das áreas de negócio, este rebranding ou esta reestruturação, aliás, são as duas coisas em simultâneo, surge para clarificar a nossa estratégia de crescimento. Vamos passar a adoptar uma nomenclatura de grupo, grupo esse que vai ter cinco empresas: Openbook Architecture, Openbook Real Estate, Openbook Studio, Openbook Engineering e Openbook Design. Algumas destas empresas são lideradas por parceiros que já colaboravam com a Openbook mas que agora assumem estas áreas de negócio de uma forma independente, mas sempre sob uma visão de grupo. O que queremos é que estas empresas possam desenvolver-se nos segmentos onde são especializadas, com estratégias e objectivos de negócios bem definidos, consolidando o nosso posicionamento enquanto grupo multidisciplinar.

    Como é que estas entidades vão operar?
    Sempre sob o chapéu do grupo Openbook, no universo de serviços que o grupo presta, mas para um conjunto de áreas de actuação muito mais diversifica daquele que o grupo actuava actualmente. Falando um pouco sobre cada uma destas entidades: A Openbook Architecture, que é, como vocês sabem, é uma empresa fundada em 2007, muito focada na concepção de espaços, muito alicerçada na criatividade e no padrão de qualidade que oferecemos aos clientes e que fomos, ao longo dos anos, expandindo em termos de actuação. Mantemos sempre as premissas e os valores que nos acompanharam ao longo destes anos – rigor, qualidade, obsessão pelo detalhe e pela funcionalidade – valores que, de alguma forma, pautam o crescimento da área da arquitectura. Dada a nossa estratégia de diversificação, o peso dos projectos corporativos foi-se equilibrando com o crescimento de projectos em áreas como saúde, residencial e de hotelaria, que acabaram por assumir, eu diria, uma fatia do bolo muito relevante e neste momento conseguimos inverter a balança. Estávamos muito alicerçados em projectos corporativos, agora temos uma balança muito mais equilibrada e mais diversificada.
    No que diz respeito ao Openbook Real Estate, o que é que pretendemos com a criação desta empresa? Oferecer uma experiência global que permite proporcionar aos clientes serviços de análise financeira e planeamento estratégico, orientar os clientes para novas oportunidades de investimento e criar soluções personalizadas que combinem uma visão independente com profundo conhecimento no sector, seja através de mercado de capitais, consultoria imobiliária, estruturação de operações de investimento e mesmo gestão de activos.

    O que vos leva a passar da arquitectura para a consultoria em real estate?
    Não estamos a passar da arquitectura para a real estate. Desde a criação da Openbook nunca nos revimos como um ateliê de arquitectura. eu costumo dizer que somos uma empresa, neste momento um grupo de empresas, mas éramos uma empresa com um ateliê de arquitectura. Esta sempre foi a nossa estratégia. A consultoria em real estate, como diz e bem, surge também pela mesma razão da criação de outras empresas, aproveitar oportunidades. Através da relação que todas as empresas que hoje em dia fazem parte do grupo, surge um conjunto de oportunidades que, tendo um acompanhamento integral com as várias expertises que existem, permite-nos oferecer um serviço de maior de abrangência, diversidade e qualidade. Isso é a grande, eu diria, atractividade do grupo em ter todas estas empresas. Consoante as necessidades do cliente, conseguimos dar-lhe uma resposta e uma solução final.

    O que nos leva então à Openbook Studio. Que serviços oferece esta empresa?
    Openbook Studio surge potenciada por um histórico que tínhamos com uma parceira nossa nesta área de interior design. Adquirimos a empresa, na qual temos uma participação maioritária, e assim nasceu a Studio, que está muito focada em hospitality, hotelaria e residencial. A Openbook Studio está já a fazer o novo Choupana Hills, um hotel de cinco estrelas na Madeira, um projecto que teve vários momentos, mas que agora está a todo o vapor. Tem também em curso um projecto de mais de dois mil apartamentos em Hanói, no Vietnam. São quatro torres residenciais e o interior design foi entregue à Openbook Studio.

    Temos ainda a Openbook Design…
    Openbook Design, à semelhança da Studio, também era uma área de negócio onde já actuávamos com parceiros e, mais uma vez, o que fizemos foi adquirir esta empresa com integração no grupo. A Openbook Design faz única e exclusivamente trabalho de design em termos de wayfinding, sinalética e branding. E é uma área de negócio que acompanha muito a Openbook Architecture e o Openbook Studio. Por exemplo, num projecto corporativo do Openbook Architecture, toda a componente de sinalética, de nomenclatura das salas, de wayfinding em termos de sinalética, naming do edifício, é realizada pela Openbook Design.

    Por fim, temos a Openbook Engineering.
    Que vem transformar esta visão em realidade na componente técnica, através da gestão do projecto para o cliente. Esta entidade trabalha única e exclusivamente para projectos do grupo. Esta sim, foi criada sem nenhuma aquisição orgânica, foi criada internamente do zero. Obviamente, para efeitos de expertise, fomos buscar ao mercado o responsável desta área, que vem do mundo da engenharia.

    Em termos de peso dentro do grupo qual a área que terá maior peso?
    Neste momento, a Openbook Architecture continua a ter um peso muito destacado e significativo no que diz respeito ao volume de negócios. No entanto, é expectável, e isso tem vindo já a concretizar-se que a Openbook Real Estate tenha no futuro um peso muito considerável no volume de facturação do grupo e depois todas as outras áreas, afinal, são empresas startup e que obviamente estão a fazer o seu percurso. Não obstante, é importante referir que todas elas, na data zero de criação, sendo todas elas startups, vão ter resultados positivos no final do ano.

    Mantêm-se os quatro partners, mas agora temos outros responsáveis. Como está organizado o grupo?
    Os quatro partners mantêm-se como os partners da holding do grupo, depois a Openbook Real Estate, a Openbook Studio e a Openbook Design, uma vez que foram adquiridas, são geridas por sócios, managing partners, que têm uma parte do capital de cada empresa. A Openbook Engineering é a única que ainda é detida a 100% pela Holding.

    Em que é que se traduz este crescimento em termos orgânicos?
    Hoje temos 90 colaboradores, reforçámos as áreas de suporte, da arquitectura, do design e real estate. E depois, como último, daria nota deste reconhecimento internacional, que obviamente é alicerçado no portfólio da empresa e no track record de grande relevância que temos vindo a conseguir e que despoletaram uma série de oportunidades internacionais em várias geografias.

    Maior projecção internacional e projectos com impacto

    Essa maior projecção internacional vai levar a Openbook para que mercados? A base permanece em Portugal?
    Em termos físicos, mantemo-nos com base em Portugal. Ainda estamos no mesmo escritório, mas tivemos que obviamente expandir, neste momento já temos mais um piso aqui no edifício onde estamos. Neste momento, produzimos de Portugal para todas as geografias onde estamos envolvidos. Mantemos o escritório do Brasil em São Paulo e estamos, neste momento, a arrancar, com o escritório no Dubai. Contamos a partir de Janeiro já ter uma presença no Dubai.

    Porquê Dubai?
    Estamos sempre atentos a novas oportunidades. Tivemos um conjunto de desafios por parte de alguns clientes, internacionais, para desenvolver alguns projectos no Dubai e depois resultado de uma análise estratégica de prospecção de mercado, entendemos que o Dubai é uma excelente base para todo o mercado do Médio Oriente, não só Dubai, mas Arábia Saudita e Qatar. Este é um mercado que está em forte crescimento, valoriza muito os parâmetros de qualidade e de inovação que o grupo detém e entendemos que era um momento para dar o salto

    Qual o peso dos diferentes mercados para o grupo?
    Diria que neste momento o mercado internacional já poderá representar cerca de 30% do volume de facturação do grupo, com tendência a crescer bastante.

    Que projectos destacaria? No panorama nacional este ano têm sido destacados a “nova cidade” para o Novo Banco e a Sede da Galp…
    Adicionaria a esses o campus do BNP Paribas, que compreende mais de 30 mil m2, que é um projecto que está em construção. Fora do mercado corporativo destacaria, por exemplo, o projecto do Lote 10 em Alcântara, que é um projeto de um edifício de uso misto, cuja construção irá arrancar no início de 2025, terá mais de 20 mil m2 e vai ser também um projecto muito, eu diria, inovador, quer através das suas técnicas construtivas quer através das soluções que introduzimos no edifício em termos de soluções bioclimáticas, de toda a componente de sustentabilidade. Vai ser adoptada uma solução construtiva metálica, portanto, muito descarbonizada, se assim lhe posso dizer, com uma componente de pré-fabricação, pré modelação para, obviamente, fazer face a grandes problemas que temos hoje em dia no mercado, que é a mão de obra. E essa falta de mão de obra exige quer dos promotores, dos construtores, dos arquitectos e dos engenheiros novas soluções construtivas que permitam de alguma forma colmatar estes aspectos. Estamos ainda a desenvolver os projectos para dois novos hospitais, o Hospital da Luz de Setúbal e o Hospital da Luz do Porto.

    E em termos internacionais?
    No Luxemburgo estamos a desenvolver um projecto de um novo edifício de escritórios para uma empresa luxemburguesa. Estamos a desenvolver vários projectos em Luanda, que vão ser projectos com uma referência muito forte, e já temos oportunidades concretas em várias geografias, nomeadamente no Dubai, na Indonésia, onde estamos também a explorar um conjunto de projectos em Jakarta.

    Pode especificar um pouco o que está a ser feito em Angola?
    São três projectos grandes em Luanda. Dois são edifícios de escritórios, entre os 10 a 15 mil metros quadrados, para dois operadores angolanos diferentes. E depois estamos a fazer o masterplan para uma entidade internacional, que vai ser um projeto muito grande, são mais de 160 mil metros quadrados e vai ser um projeto de uso misto, habitação, escritórios, leisure, landscape.

    A escolha do momento e o impacto na arquitectura

    Este é o timing certo para esta restruturação?
    Pensamos que sim, é um culminar de um ano muito forte de grandes transformações e que faz sentido ser agora e faz sentido clarificar esta estratégia, faz sentido dar e começar a trabalhar também numa estratégia de comunicação e de marca para cada uma destas empresas, que têm targets específicos, que vão ser autónomas nas suas áreas e, portanto, precisam também de adequar a sua comunicação aos segmentos onde são especialistas.

    Qual foi o investimento realizado?
    É muito elevado. Ou seja, há aqui uma grande preocupação do grupo em ter um crescimento sustentado, sempre o tivemos, aliás. Este crescimento prossupõe um investimento numa estrutura local, estabelecermos nestas geografias, e neste caso específico no Dubai, mas passa também por um fortíssimo investimento em termos de crescimento e de consolidação de algumas áreas de suporte, quer na área financeira quer na área dos recursos humanos, quer na comunicação, comercial. Um investimento que o grupo tem vindo a fazer, de forma muito sustentada, sempre recorrendo a capitais próprios.

    Qual o impacto deste processo transformador na arquitectura que praticam?
    A arquitectura que praticamos será focada nos mesmos valores de sempre: elevada qualidade e rigor com foco no cliente e sempre procurando exceder as expectativas, inovando nas soluções apresentadas. Com esta nova nomenclatura, vamos consolidar um posicionamento multidisciplinar que nos vai permitir ser mais competitivos noutros os segmentos e mercados bem como oferecer uma proposta serviços integrados sempre que faça sentido, mas o ADN com que desenvolvemos os projectos, esse será o de sempre: qualidade, criatividade, inovação e uma grande responsabilidade para com as necessidades e aspirações dos nossos clientes. Queremos estar à frente do mercado e consolidar a nossa liderança no sector.

    A nível pessoal, para o Paulo, arquitectura é algo que já só consegue acompanhar à distância?
    Somos quatro sócios, três dos quais arquitectos e um financeiro, cada um de nós tem a sua expertise muito própria e às vezes acumulamos responsabilidades, mas cada um tem as suas áreas também bastante bem definidas.
    A título pessoal, a arquitectura continua a ser a minha paixão, e mesmo se hoje em dia tenho uma componente muito forte ou relevante em termos de exigência na gestão do grupo, sem a paixão pela arquitectura é difícil incutir toda esta componente de inovação e de transformação do talento interno que temos na empresa, se não estivermos envolvidos nos projectos. O crescimento da empresa para 90 colaboradores, por mais asset que estes colaboradores já o sejam, toda a cultura, e agora vou-me desfocar dos valores do grupo, mas focar-me nos valores da arquitectura, todo o ADN da arquitectura do grupo, linguagem arquitectónica que nós defendemos esta preocupação pelo detalhe, pela qualidade, pela funcionalidade, se isto tudo não é passado e incutido na equipa, o grupo não consegue crescer de forma sustentada mantendo este foco.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Câmara de Sintra investe mais de 2M€ em novos edifícios modulares para escolas

    A Câmara Municipal de Sintra prossegue o caminho de investimento nas escolas do concelho, melhorando as condições dos estabelecimentos de ensino, tornando estes espaços num exemplo de modernização, beneficiando toda a comunidade escolar

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    A Câmara Municipal de Sintra aprovou, em reunião do executivo, a adjudicação para a aquisição de novos edifícios modulares, num investimento de mais de 2 milhões de euros.

    Os edifícios modulares serão instalados no Jardim de Infância de Casal de Cambra, EB 1 Mem Martins 1, EB 1 Mem Martins – Casal de São José, EB 1 Rinchoa 1 e EB 1 Serra das Minas 2 e permitem ampliar estes estabelecimentos escolares, garantindo uma resposta adequada às necessidades da comunidade escolar do concelho.

    O presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta, afirmou que “estas aquisições garantem que alunos, docentes e não docentes possam usufruir de espaços mais seguros e mais funcionais”. O autarca reforçou que “a educação continua a ser uma das prioridades deste executivo. Continuaremos a investir nas nossas escolas com o objetivo de proporcionar as melhores condições a toda a comunidade escolar”.

    Os edifícios modulares a instalar no Jardim de infância de Casal de Cambra contemplam a criação de uma sala de aula, cozinha e refeitório e novas instalações sanitárias. Na EB 1 Mem Martins 1, os edifícios a instalar vão permitir criar de oito novas salas de aula e duas instalações sanitárias, distribuídas por dois pisos.

    Os edifícios a instalar na EB 1 Mem Martins – Casal de São José contemplam a criação de duas salas de aula e na EB 1 Rinchoa 1 os edifícios modulares vão dar lugar a três salas de aula e duas instalações sanitárias. Já na EB 1 Serra das Minas 2 serão criadas de quatro salas de aula e duas instalações sanitárias.

    A Câmara Municipal de Sintra prossegue o caminho de investimento nas escolas do concelho, melhorando as condições dos estabelecimentos de ensino, tornando estes espaços num exemplo de modernização, beneficiando toda a comunidade escolar. Até ao momento já foram requalificados mais de 120 estabelecimentos de ensino, compreendendo mais de 30 mil alunos, num investimento superior a 52 milhões de euros.

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    AM48 recupera edifício abandonado há 20 anos em Aveiro

    Abandonado há mais de duas décadas, na avenida Dr. Lourenço Peixinho, em Aveiro, esta grande estrutura que marca visualmente a paisagem urbana, vai ter um novo projecto que se desenvolverá ao longo de 2025

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    A promotora AM48 que anunciou, recentemente, o desenvolvimento de um grande empreendimento em Aveiro, vai, também, reabilitar um edifício degradado e devoluto, que se encontra numa das principais avenidas da cidade.

    Localizado na avenida Dr. Lourenço Peixinho, o edifício, de seis pisos, inacabado e degradado tornou-se um marco da cidade. Abandonado há mais de duas décadas, esta grande estrutura que marca visualmente a paisagem urbana, vai ter um novo futuro através do investimento e envolvimento da AM48 que desenvolverá o projecto ao longo de 2025.

    “Estamos muito entusiasmados com esta nova etapa que nos vai permitir, mais uma vez, pormos à prova o nosso mote de ir ‘além do óbvio.’ Este edifício abandonado merece ser devolvido à cidade com nova vida e obedecendo aos altos padrões de qualidade, inovação e sustentabilidade pelos quais nos regemos”, explica Alejandro Martins, CEO da AM48.

    Recorde-se que a AM48 também partiu das estruturas inacabadas no antigo Canal de São Roque, para criar o ambicioso Foz de Prata, uma proposta residencial, comercial e de hotelaria de primeira linha. O projeto desenvolve-se ao longo de 11 lotes e num total de 80 mil metros quadrados, e o respeito pelo meio ambiente e comunidade é palavra de ordem; aliás este é dos primeiros loteamentos do país com certificação LEED-ND, das mais prestigiadas do mundo no âmbito da sustentabilidade.

    Com o projecto na Avenida Dr. Lourenço Peixinho, o objectivo passa por seguir esta mesma estratégia, com foco na “inovação, elevada qualidade e boas práticas de sustentabilidade” ,  gerando, assim, um “impacto positivo nos clientes, comunidade, ambiente e ecossistema”.

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    Quinta do Lago adquire Conrad Algarve

    Em comunicado, o CEO da Quinta do Lago explica que “esta aquisição representa um passo transformador. Trazer uma propriedade deste calibre para o mercado e para o portefólio da Quinta do Lago alinha-se perfeitamente com a nossa dedicação e a criação de experiências extraordinárias para os nossos hóspedes”

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    A Quinta do Lago anunciou a aquisição do Conrad Algarve, uma operação liderada pelo CEO Sean Moriarty e pelo CFO Miguel Sousa e cujos valores não foram revelados.

    O acordo, que passou pela aquisição do Conrad a um fundo gerido pela ECS, é encarado como “uma aquisição histórica que representa um investimento estratégico que vem reforçar o compromisso do resort em promover um lifestyle de luxo orientado para o bem-estar”.

    Em comunicado, o CEO da Quinta do Lago explica que “esta aquisição representa um passo transformador. Trazer uma propriedade deste calibre para o mercado e para o portefólio da Quinta do Lago alinha-se perfeitamente com a nossa dedicação e a criação de experiências extraordinárias para os nossos hóspedes”. “O Conrad Algarve é o complemento perfeito para as nossas ofertas bem estabelecidas, elevando ainda mais a nossa reputação como um destino global para quem procura exclusividade”, refere Sean Moriarty.

    Já no entender de Manuel Noronha de Andrade, “a operação reflecte o compromisso em identificar oportunidades que criem valor significativo”. Segundo o CEO da ECS, “estamos orgulhosos de ter apoiado o crescimento do Conrad Algarve, posicionando-o como um ícone de excelência. Acreditamos que, sob a nova gestão, o resort continuará a elevar o nível do mercado hoteleiro na região, reafirmando a sua posição como um destino de referência”.

    O Conrad Algarve, situado no coração da Quinta do Lago, conta com 154 suites, 80 apartamentos, duas vilas e seis restaurantes e bares, incluindo um restaurante com estrela Michelin e um spa. Por essa razão, a Quinta do Lago considera que esta aquisição “complementa o portfólio existente do resort”, que inclui 14 restaurantes e bares, o centro desportivo de alto rendimento “The Campus”, serviços de propriedade através do Clube de Quinta e três campos de golfe.

    A esta oferta acrescem 80 apartamentos com acabamentos premium, incluídos no portfólio de vendas e alugueres da Quinta do Lago. Com mais de 40 anos de existência, o resort da Quinta do Lago está localizado entre os 645 hectares do Parque Natural da Ria Formosa. A adição do Conrad Algarve, salienta, vem complementar o portefólio existente, que inclui 14 restaurantes e bares, o centro desportivo de alto rendimento The Campus, serviços de propriedade através do Clube de Quinta e ainda três icónicos campos de golfe – Norte, Sul e Laranjal.

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    Residência Universitária de Braga entregue à Casais

    O processo de reconversão da antiga Fábrica Confiança para receber a nova Residência Universitária de Braga, representa um investimento de 25,51 milhões de euros, contempla 786 camas para estudantes. A execução da obra, que recorrerá ao sistema construtivo CREE, foi entregue ao Grupo Casais

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    A antiga unidade fabril da Confiança irá receber a nova Residência Universitária de Braga. A execução desta obra foi entregue ao Grupo Casais que, após vencer o concurso público, terá que finalizar em 400 dias, incluindo o planeamento e construção, fruto de um financiamento significativo no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    A nova residência terá um impacto considerável na revitalização urbana, preservando o valor histórico da antiga fábrica, ao incluir também um espaço cultural de 1200 m² com museus e áreas de venda de produtos da antiga “linha Heritage”. A par disso, irá duplicar a capacidade de alojamento estudantil público na cidade e regenerar.
    O projecto destaca-se pelo duplo objectivo de duplicar a oferta pública de alojamento para estudantes do ensino superior da Universidade do Minho e do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, além de promover a regeneração urbana. “É o maior projecto em termos de número de quartos e capacidade de alojamento para estudantes, como também representa o maior investimento financeiro destinado a residências universitárias em território nacional”, destacou o presidente da câmara bracarense, Ricardo Rio.

    “A nova Residência Universitária no edifício da antiga Fábrica Confiança representa um exemplo de vanguarda na construção sustentável, integrando-se na nova geração de edifícios inovadores. Este projecto utiliza o sistema híbrido CREE, que combina madeira e betão para maximizar a sustentabilidade, aliando eficiência energética a uma pegada de carbono reduzida. Além disso, o uso da tecnologia digital twin permite a gestão inteligente e optimizada do edifício ao longo do seu ciclo de vida. Este é um projeto que responde às necessidades actuais dos estudantes, e também define um novo padrão para o futuro da construção em Portugal”, afirmou António Carlos Rodrigues.

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    Reabilitação urbana interrompe tendência de crescimento em Outubro

    O mais recente inquérito realizado pela AICCOPN junto dos empresários que actuam no segmento da reabilitação urbana revela uma quebra no nível de actividade. Por sua vez a carteira de encomendas manteve-se estável e o nível de actividade registou uma quebra de 0,7%, face ao período homólogo

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    Em Outubro, de acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana, registou-se uma interrupção na tendência de crescimento dos principais indicadores qualitativos.

    O índice Nível de Actividade registou uma quebra de 0,7% face ao mesmo período do ano anterior, interrompendo o ciclo de crescimento que se tem vindo a observar nos meses anteriores.

    Já no que se refere ao índice qualitativo que mede a opinião dos empresários quanto à Carteira de Encomendas, verificou-se uma variação de apenas 0,1% em termos homólogos, após o crescimento de 1,6% registado no mês anterior.

    Quanto à Produção Contratada, indicador que mede o tempo médio de trabalho assegurado a um ritmo normal de produção, verificou-se uma redução para 8,7 meses, comparativamente aos 9,7 meses apurados em Outubro de 2023.

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    Mota Engil – Eng. Carlos Mota Santos

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    Brasil: Mota-Engil vai executar obra para a Petrobras por 200M€

    “Com este contrato, a Mota-Engil continua a reforçar a sua presença no Brasil, nomeadamente junto de actuais clientes estratégicos, bem como vai incrementando a sua carteira de encomendas na região da América Latina”, asseguram os responsáveis da empresa

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    A Mota-Engil fechou um novo contrato de cerca de 200 milhões de euros com a petrolífera Petrobras para a manutenção e reparação de plataformas para extracção de petróleo e gás no Brasil.

    Em comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo Mota-Engil precisa que “o novo contrato, no valor de cerca de 1,2 biliões de reais, tem por objecto a prestação de serviços de manutenção e reparação em unidades de produção marítimas, incluindo navios plataforma para extracção de petróleo e gás, bem como o fornecimento de materiais, terá a duração de 50 meses e as actividades serão executadas ao largo da Bacia de Campos, no município do Rio de Janeiro”.

    “Com este contrato, a Mota-Engil continua a reforçar a sua presença no Brasil, nomeadamente junto de actuais clientes estratégicos, bem como vai incrementando a sua carteira de encomendas na região da América Latina”, afirma a construtora no comunicado.

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    Concursos de obras públicas promovidos superam os 7 mil milhões de euros

    Nos primeiros 10 meses do ano registou-se um aumento em duas frentes: nos concursos públicos promovidos e nos efectivamente celebrados e registados no Portal Base. Mas o diferencial entre ambos ascende já 3.881 milhões de euros, a favor do primeiro

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    Os números são apresentados pelo último Barómetro das Obras Públicas, divulgado pela AICCOPN e revelam que o valor dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos, até ao final do mês de Outubro, atingiu os 7.061 milhões de euros. Um número que corresponde a um crescimento de 39%, em termos homólogos. Contudo, a análise da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas também constata que durante os primeiros 10 meses do ano os contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, perfizeram 3.180 milhões de euros, “este valor traduz um diferencial de 3.881 milhões de euros entre o montante dos concursos de empreitadas lançados e os contratos efectivamente celebrados desde Janeiro”.

    Ainda assim, o montante de contratos celebrados e registados no Portal Base conheceu um crescimento de 58%, face a igual período do ano transacto. Relativamente aos contratos de empreitada de obras públicas celebrados com recurso a Ajustes Directos e Consultas Prévias, verificou-se um aumento homólogo de 22%(3), para 550 milhões de euros.

    Deste modo, nos primeiros dez meses do corrente ano, o montante dos contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base totalizou 3.906 milhões de euros, valor que corresponde a um aumento de 47%(3), em termos homólogos.

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    Veja os melhores momentos do HAS 2024 (c/ galeria de imagens)

    No evento, que decorreu a 26 de Novembro, no Monsanto Montes Claros, participaram 45 empresas fornecedoras, de cerca de 20 segmentos, nomeadamente revestimentos, pavimentos, equipamentos de ginásio, mobiliário, climatização, amenities, fechaduras eletrónicas, iluminação, elevadores, lavandarias, têxteis, entre outros

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    A revista Publituris Hotelaria voltou a unir-se ao Jornal CONSTRUIR e à revista Traço – ambas publicações do grupo Workmedia – para organizar o Hotels | Arquitects | Suppliers (HAS), onde os fornecedores do setor tiveram a oportunidade de mostrar as novidades que têm em catálogo a hoteleiros e gabinetes de arquitetura.

    No evento, que decorreu a 26 de Novembro, no Monsanto Montes Claros, participaram 45 empresas fornecedoras, de cerca de 20 segmentos, nomeadamente revestimentos, pavimentos, equipamentos de ginásio, mobiliário, climatização, amenities, fechaduras eletrónicas, iluminação, elevadores, lavandarias, têxteis, entre outros.

    O evento, que vai já na sua 8ª edição, começou como Hotels & Suppliers, ganhando uma nova designação, HAS, no ano passado, ao aliar a vertente de arquitetura. O objetivo passa por proporcionar reuniões one-to-one de 15 minutos entre fornecedores e profissionais de arquitetura e hoteleiros, facilitando negócios e oferecendo um ambiente dinâmico para conhecer os mais recentes produtos e equipamentos para o setor.

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    Imobiliário

    Chumbo da redução do IVA na construção vai “agravar ainda mais a crise na habitação”

    A APPII sempre o afirmou e reitera agora que “enquanto não houver coragem política para efectivar uma redução da taxa do IVA na construção de Habitação, os portugueses vão continuar sem ter uma casa que possam pagar”

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    A APPII, Associação de Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários manifesta a sua enorme indignação face ao chumbo da autorização legislativa que visava a redução de 23% para 6% do IVA na construção para a habitação. A proposta foi chumbada com os votos contra do PS, PCP, BE e Livre e abstenção do Chega e PAN.

    Esta decisão compromete gravemente todos os esforços realizados até agora para combater a crise do acesso à habitação em Portugal e vai anular todas as medidas anteriormente anunciadas pelo Governo para esta prioridade nacional. A APPII, enquanto entidade representa todos os promotores e investidores imobiliários do País, ou seja, o sector responsável pela construção de casas para os portugueses, sempre o afirmou e reitera agora que “enquanto não houver coragem política para efectivar uma redução da taxa do IVA na construção de Habitação, os portugueses vão continuar sem ter uma casa que possam pagar”.

    “O chumbo desta medida revela um enorme falta de sentido de estado da oposição, os portugueses podem agora culpar o PS, PCP, BE, Livre e também agora o Chega e o PAN pelo forte agravamento da crise habitacional que vão sentir a partir de agora”, afirma Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII.

    Medidas como o Simplex no licenciamento, ou, a ainda mais recente medida de conversão de terrenos rústicos em urbanos para a criação de mais casas, que, pese embora possam parecer, e em alguns casos serem mesmo positivas, não terão qualquer consequência ou impacto na construção de mais casas, tanto de venda, como no arrendamento sem uma medida estrutural como a descida do IVA na construção.

    A APPII relembra que a redução do IVA na construção não é apenas uma reivindicação do sector, mas uma medida de bom senso, amplamente adoptada em outros países europeus como forma de impulsionar a actividade económica e assegurar habitação digna a preços acessíveis. Com os custos de construção a atingir valores históricos e o mercado habitacional sob intensa pressão, a manutenção de uma taxa elevada de IVA prejudica gravemente o equilíbrio financeiro dos projectos habitacionais e agrava a crise de acessibilidade à habitação.

    A APPII reforça que é essencial que haja coragem política para implementar políticas consistentes e estruturais que acompanhem o esforço colectivo necessário para mitigar a crise na habitação.

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