“Personalidade geométrica” marca condomínio Distrikt
O traço, do Morph Studio e de Bak Gordon, combina a experiência dos dois ateliers. Partindo de um modelo com características geométricas, são as varandas, com as suas formas curvas, que mais se destacam na fachada. A arquitectura procura, ainda, “a melhor orientação solar” colocando, por isso, os edifícios numa rotação a 45º
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Aquele que foi o primeiro projecto de habitação da Kronos Homes em Portugal já se encontra em desenvolvimento. Composto por quatro torres residenciais e um total de 214 apartamentos, o Distrikt, no Parque das Nações, junto ao hospital CUF Descobertas, marca a paisagem pela “forte personalidade geométrica”. O projecto de arquitectura é assinado pelo Morph Studio e por Bak Gordon Arquitectos.
Os trabalhos de execução da estrutura dos primeiros dois edifícios vão iniciar, tendo já 80% das vendas alcançadas na primeira fase de vendas, ou seja, mais de 100 apartamentos de um total de 128.
“Este projecto distingue-se pela arquitectura com a melhor orientação solar e rotação de 45 graus dos edifícios, que garante o máximo contacto com o exterior das salas principais e, na grande maioria das casas, com a melhor vista panorâmica. Os elementos arquitectónicos mais poderosos do projecto são as varandas, com formas curvas que se destacam nas fachadas”, explica César Frías Enciso, arquitecto da Morph Studio, responsável pelo desenho do projecto.
Dando continuidade ao “espirito urbanístico do Plano de Pormenor”, o Distrikt desenvolve-se no conjunto dos quatro lotes um embasamento “funcionalmente articulado e coerente”, onde se configura um jardim visível de todos os edifícios. “O facto de se tratar de quatro lotes edificáveis permitiu a constituição de edifícios menos extensos em planta, valorizando o seu sentido vertical e libertando área ao nível do piso térreo, que se transforma em extensão do jardim”.
A morfologia da planta, “assente numa génese ziguezagueante”, permite um desenho dinâmico do conjunto que usufrui de visuais diversificadas em todos os apartamentos, para lá de contrastar com os volumes rígidos da envolvente. “Poderia dizer-se que toda a planta parece atraída pelo sol e pelo rio. Todas as casas rodam com se fossem grandes bússolas, em direcção ao polo magnético que é o sol. Também o modo como os limites da construção e os seus terraços descobertos se organizam, empresta ao edifício uma particular leveza face ao que uma solução monolítica representaria”.
Este mesmo ADN, que se abre de forma horizontal para o interior do lote e para sul/nascente, também permite a construção de um limite dinâmico nos casos perimetrias quando se expõe à Rua Mário Botas ou Rua dos Adeus Português. Nestes casos, o mesmo ziguezague ganha um sentido vertical criando uma ilusão sobre os limites de cada edifício e o seu plano de fachada.
Com tipologias que vão desde o T1 ao T3, o empreendimento contará, ainda, com uma zona destinada a comércio.
Revestimentos e isolamento
A escolha dos materiais de revestimento e acabamento, pretende acentuar o conceito arquitectónico, reforçando a horizontalidade dos alçados virados sobre o estuário, e a verticalidade do alçado para a Rua Mário Botas.
Escolhe-se como matéria privilegiada o GRC (Glass Reinforced Concrete), pela sua versatilidade e características plásticas. Este material dá corpo às grandes faixas horizontais de cor clara das varandas que se projectam para sul, assim como as estruturas de sombra sobre os mesmos e os aos elementos verticais que marcam o alçado da Rua Mário Botas.
Os espaços entre estes corpos claros são preenchidos por uma materialidade cerâmica de perfil tridimensional. Este revestimento cerâmico é pontualmente interrompido por um revestimento do tipo Alucobond, que completa verticalmente o alinhamento das janelas, dando continuidade à materialidade da caixilharia de alumínio.
Todos os vãos serão de alumínio lacado a uma cor a definir, com acabamento matte, com vidro duplo, cujo comportamento térmico será complementado por estores metálicos exteriores, também em alumínio lacado. O desenho dos vãos varia consoante a sua tipologia, existindo variantes como folha dupla de correr nas sacadas, ou folha dupla de batente nas janelas de peito. As varandas das habitações apresentam tectos em madeira, enquanto os pavimentos serão peças cerâmicas ou de mármore compacto antiderrapantes.
No jardim do piso vazado, os pavimentos verdes permeáveis serão atravessados por percursos pedonais, também eles executados em matéria permeável do tipo terraway, complementados nas zonas de estadia por pavimentos mais confortáveis como o deck de madeira.
De referir ainda quanto ao jardim, a plantação sumária e precisa de espécies arbóreas como complemento à composição de ambientes de estadia e ócio, que será objecto de um projecto de arquitectura paisagista.
Ainda no que aos acabamentos exteriores diz respeito, e considerando que as escadas dos edifícios de habitação são exteriores e naturalmente ventiladas, o seu “encerramento vertical” e será constituído por uma grelhas de lâminas metálicas verticais, de cor semelhante às caixilharias do edifício.
O embasamento sempre que não seja encerrado com caixilharia de alumínio e vidro será igualmente revestido com lâminas metálicas para ventilação natural dos seus espaços interiores ou com painéis do tipo Alucobond, os quais permitirão uma atmosfera de continuidade entre os quatro lotes.
Os revestimentos interiores das casas serão convencionais, mas seleccionados entre um grupo reduzido de materiais de alta qualidade. Optou-se por soalho de madeira no pavimento, gesso cartonado nas paredes divisórias dos apartamentos, estuque projectado nos tectos das salas e quartos, e peças de mármore compacto nas áreas húmidas.
As entradas dos edifícios de apartamentos serão tratadas como áreas significativas uma vez que se pretende enobrecer as suas dimensões generosas. Opta-se por pavimentos em mármore compacto, paredes de alvenaria de tijolo rebocado e acabadas a estuque decorativo. O cuidado com o desenho e uma escolha criteriosa dos materiais de revestimento destas áreas, será prolongado até às portas de entrada de cada casa, passando por escadas, elevadores ou patamares de distribuição.
10 resorts e quatro projectos residenciais
Além do Distrikt, a Kronos Homes tem em desenvolvimento outros dois projectos residenciais em Lisboa, o The One e o Zen. Mas é no turismo residencial que o Grupo se tem destacado. Depois da aquisição do Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos, e o Amendoeira Golf Resort, em Silves, o Grupo reforçou a sua presença naquela região com a aquisição de sete activos pertencentes ao portefólio Crow, da sociedade de investimentos portuguesa ECS Capital. A promotora será agora responsável pelo “reposicionamento e pelas operações comerciais imobiliárias” do resort Vale do Lobo, o Salema Beach Viilage, Cascade Wellness Resort, Monte Santo resort, Conrad Algarve, Salgados Palm Village e Salgados Dunas Suites.