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    Um momento de viragem para a Construção Metálica e Mista

    Os últimos 10 anos têm sido de crescimento e 2023 não deverá ser uma excepção, não obstante as dificuldades de fazer previsões num ano que é, vários níveis, imprevisível. Mas Luís Simões da Silva, presidente da Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, sublinha as virtudes e conquistas que tornam este sector resiliente à conjuntura

    Manuela Sousa Guerreiro
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    Um momento de viragem para a Construção Metálica e Mista

    Os últimos 10 anos têm sido de crescimento e 2023 não deverá ser uma excepção, não obstante as dificuldades de fazer previsões num ano que é, vários níveis, imprevisível. Mas Luís Simões da Silva, presidente da Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, sublinha as virtudes e conquistas que tornam este sector resiliente à conjuntura

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    Os últimos números do sector da construção metálica e mista traduzem um crescimento “histórico” do sector. Em 2021 as exportações portuguesas de construção metálica somaram 2.3 mil milhões de euros, o que traduz um crescimento de 3,8% face ao ano anterior. O sector, que emprega 35 mil postos de trabalho directos atingiu nesse ano um volume de negócios de 5,6 mil milhões de euros, que representa um crescimento de 5,2% face a 2020. O presidente da Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, CMM, Luís Simões da Silva, relembrou o crescimento e a evolução continua do sector e sublinhou os factores que lhe dão resiliência para viver com as incertezas da conjuntura. Este será um ano, também, de realização do Congresso promovido pela Associação. Já na sua 14ª edição, o encontro terá como temos a Construção Modular e a Manufactura Aditiva, dois temas disruptivos e decisivos para o futuro do sector.

    As últimas estatísticas mostram uma grande resiliência do sector. É assim?
    Começando por uma série mais longa desde 2010 que nós temos aqui claramente dois períodos. Um período inicial até 2015-2016 em que houve um efeito da recessão significativo, mas em que, ainda assim, o sector se comportou muito bem. E depois, a partir de 2016, em que se nota uma recuperação sistemática e contínua que conduziu a que em 2021 tivéssemos números recordes. Estamos a falar em 5,6 mil milhões de euros de volume de negócios, o que representa um aumento de 30%, face a 2020, um peso de 2,6% do PIB nacional e exportações que cresceram 37% relativamente ao ano anterior. Atingindo 3,8% do total das exportações nacionais, com valor recorde de 2,3 1000 milhões de euros. O sector é responsável por cerca de 35 mil postos de trabalhos directos.

    Quais têm sido os principais drivers desse crescimento?
    Julgo que este dinamismo é o resultado das estratégias que as empresas têm implementado de forma muito consistente ao longo desta última década. Houve, em primeiro lugar, uma aposta clara no mercado europeu, como um mercado de longo prazo muito mais previsível e que conduziu, e suportou, investimentos de médio e longo prazo. Depois, existe uma aposta muito clara das empresas em estarem equipadas de forma a promoverem uma melhoria contínua da produtividade e também, devo dizer, um foco interessante no desenvolvimento de soluções inovadoras que aumentam o valor acrescentado dos produtos que passam a incorporar conhecimento próprio e não apenas especificações de terceiros. Eu penso que estes factores são responsáveis por este contínuo crescimento e a esta boa performance do sector

    É expectável que os números referentes a 2022 tenham essa boa performance?
    Pelas indicadores que temos o ano de 2022 foi excepcional, ainda que tenha sido um ano turbulento, com uma pandemia, uma guerra e uma situação internacional global complexa e imprevisível. O que é que conseguimos apurar nesta fase sobre 2022, e vou ter que dividir em duas partes: a parte da fabricação de estrutura e a parte do material. E o que vemos é que há uma diminuição, não posso quantificar de quanto, espera que pequena, do ponto de vista da matéria-prima que reflecte as oscilações de preço que ocorreram e que foram brutais e que colocaram em stand by muitas coisas. Agora do ponto de vista da fabricação aí eu penso que o ano 2022 ainda vai ser melhor, em reflexo dos contratos que não pararam e estavam consolidados.

    Não vê aí uma contradição?
    É uma questão do escalonamento do tempo dos contratos. Os que estavam em curso sofreram com esse aumento, mas a parte mais, digamos, final dos contratos continua pujante. Houve alguma contenção em criar contratos novos agora se o valor global vai reflectir muito ou pouco não consigo dizer neste momento. Esta é uma percepção que temos do feedback dado pelas que já começaram a apurar os seus resultados de final do ano.

    E qual a perspectiva para 2023, tendo em conta que o cenário de imprevisibilidade dos mercados e alguns factores de instabilidade se vão manter?
    Há alguns sinais que nos dão confiança, mas não é fácil prever 2023.

    Este sector é mais ou menos resiliente às imprevisibilidades do mercado?
    Estamos a falar de um sector que tipicamente tem um ciclo contratual de um a dois anos desse ponto de vista é muito dependente das oscilações da economia global mundial. Agora, a forma como está organizado e a saúde financeira das empresas têm permitido que haja aqui uma base muito resiliente para permitir continuar a fazer investimentos e a acomodar estas flutuações do mercado e da economia mundial.

    Um sector que está vivo e dinâmico

    Como é que o tecido empresarial do sector tem evoluído e acompanhado este dinamismo do mercado?
    A grandes empresas representam 17% do volume de negócio, o que significa que há uma distribuição equilibrada. Vemos muitas empresas a aparecer naturalmente a aparecer com pequenas ou microempresas e que vão trabalhar com produtos próprios de nicho ou como subempreiteiros das outras. Temos assistido a um dinamismo muito interessante de renovação. Se tivéssemos variações muito grandes nos quatro grandes grupos, Grande, Média, Pequena e micro empresas, haveria aqui um desequilíbrio significativo e iria haver consequências rápidas a três/quatro anos, e isso não acontece. A resiliência do sector também se deve a isso. O volume de negócios por cada um destes grupo mantem-se mais ou menos, com as flutuações normais. Significa que há empresas que conseguem evoluir e compensar eventuais piores performances de outras mas há uma estabilidade significativa relativamente a esta distribuição por dimensão eu acho que isso é uma chave para ter um desenvolvimento que perdure no tempo de forma equilibrada.

    O Portugal Steel também tem sido responsável por esta evolução do sector?
    O Portugal Steel tem a missão de promover o sector junto dos vários stake holders, obviamente com uma grande ênfase na formação. E qual é a nossa aposta neste momento? O Portugal Steel tem estado muito virado para a promoção no mercado interno, mas este ano estamos a tentar também fazer promoção no mercado externo, nomeadamente com Espanha. Estamos a aliar ao Portugal Steel um pouco da componente de internacionalização num mercado que irá beneficiar as empresas portuguesas.

    Espanha foi escolhida pela proximidade?
    Sim pela proximidade porque este trabalho do Portugal Steel é um trabalho muito de proximidade. Obviamente temos outros projectos de internacionalização que têm outro cariz, mas aqui é mais este contato próximo com as pessoas, com os vários grupos de interesse para tentar aumentar a quota de mercado que tem que aumentar, mostrando a esse mercado as práticas e soluções em construção metálica que podem ser competitivas e dar, assim, resposta a necessidades.

    Que acções é que tem previstas neste âmbito aproximação a Espanha?
    Estamos a falar em participação em feiras e eventualmente na realização de seminários em instituições de ensino espanholas, no sentido de criar uma rede mais forte em Espanha. Depois, queremos trabalhar mais a região transfronteiriça, para facilitar a relação com as empresas locais e que estas não sintam esta aproximação como um ataque ao mercado.

    Quais os principais mercados alvo da vossa estratégia de internacionalização?
    Primeiro temos que nos perguntar quais os nossos mercados de exportação mais pujantes e perceber quais os mercados internacionais que temos que reforçar. Aqui vamos seguir, uma vez mais, uma lógica de internacionalização que privilegia os mercados europeus, incluindo aqui o Reino Unido. A nossa prioridade o será a de reforçar a presença nestes mercados. Depois, naturalmente, que há acções de exploração de mercados onde temos ainda pouca participação e aí o Canadá é um desses mercados. Um mercado onde Portugal tinha pouca exportação neste sector e fomos tentar abrir as portas. Portanto «, temos por um lado uma estratégia de consolidação no mercado europeu, mas não queremos desprezar mercados onde existe potencia de crescimento e onde as empresas portuguesas ainda não têm uma presença consolidada.

    Os temos disruptivos em Congresso

    O Congresso da Construção Metálica realiza-se em Novembro. Quais os temas que estarão em destaque?
    A Construção Modular e a Manufactura Aditiva serão os temos em destaque e que foram escolhidos pelo seu potencial de disrupção. Temos que ajudar a desmistificar, ajudar a incorporar o fabrico e a produção aditiva nos processos normais, o que no sector da construção não é muito fácil.
    A produção aditiva é a junção de dois processos num processo único, que tem o potencial primeiro de aceleração os processos e de optimização e ganho de produtividade, porque conseguimos fazer peças optimizadas, caso a caso, por medida num processo integrado e digitalizado e esse é um grande potencial de crescimento. É esse o desafio que está neste momento a acontecer em todos os sectores e que trará maior competitividade ao sector da construção metálica.

    Que alterações vamos assistir nos próximos anos?

    Há aqui uma mudança de paradigma da forma de funcionamento que implica com toda a organização do processo produtivo, que vai desde a concepção até à execução e montagem. E esta é uma parte extremamente complexa e um percurso que precisa ser feito prejudicar o que é o funcionamento normal das empresas que não podem, de repente, transformar os processos.
    Aliás, não há nenhuma solução que seja uma panaceia universal e temos é que incorporar o que há de bom em novos procedimentos, naquilo que já fazemos bem. Acho que vamos assistir progressivamente as empresas a adoptar componentes de produção aditiva, que vão ser integradas com o resto da produção normal.

    A construção modular é outro tema em análise.

    A construção metálica tem por trás esta ideia de industrialização e de tentar que um produto complexo, como é um edifício ou qualquer outro produto da construção, possa beneficiar de ser produzido em massa. Isto é um desafio, que já existe há alguns anos, mas o que sabemos é que só conseguiremos dar resposta aos problemas da sociedade se aumentarmos a produtividade do sector e a industrialização é a chave para conseguir isso e a construção modular é a sua concretização. Este é um tema que casa muito bem com o fabrico e produção aditiva. Estes dois temas são muito relevantes no momento actual e queremos mostrá-los demonstrá-los de forma muito prática e trazer soluções inovadoras e fora da caixa.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

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    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

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    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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    AMT identifica riscos que podem comprometer o andamento dos projectos ferroviários

    Relatório de monitorização da execução dos investimentos da infraestrutura ferroviária, da Autoridade de Mobilidade e dos Transportes, AMT, identifica conjunto alargado de riscos que podem pôr em causa os diferentes investimentos ferroviários em curso

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    O relatório publicado esta semana pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, AMT, tem por base a informação disponibilizada pela Infraestruturas de Portugal, IP, analisa os investimentos previstos e realizados na infraestrutura ferroviária para o período compreendido entre 2015 e Maio de 2024.

    O valor de investimento já acumulado desde 2015 até 2023 e o que se prevê realizar na infraestrutura ferroviária até 2028 e anos seguintes, totaliza 6.202,3 milhões de euros. Deste pacote 2.156,1 milhões de euros são relativos ao “Plano Ferrovia 2020”, e deverão ser concretizados até 2027; 2.893,9 milhões de euros relativos ao Programa Nacional de Investimentos, a realizar até 2028 e anos seguintes; 666,2 milhões de euros correspondentes a “Outros investimentos” até 2028 e anos seguintes; 135,9 milhões de euros relativos ao Sistema de Mobilidade do Metro do Mondego, até 2026; 301,4 milhões de euros do Plano de Investimento do QCA (Quadro Comunitário de Apoio 21-27), até 2028 e anos seguintes; 49 milhões de euros do PRR.

    Segundo o gestor da infraestrutura ferroviária, “no final de 2023 estava executado 66% do total do investimento previsto realizar no Plano Ferrovia 2020, ou seja, 1.414,6 milhões de euros de um total 2.156,10 milhões de euros. No PNI 2030, até ao final de 2023, apenas se executou 1%, e no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) 47%”. Assim, “no ano de 2023 a taxa de execução dos investimentos no Plano Ferrovia 2020 foi de 65,3% e nos “Outros Investimentos” de 37%, no PNI 2030 de 25,5% e no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) de 107,5% o que resultou, neste ano, numa taxa média de execução global dos investimentos de 61,3%”.

    Relativamente ao Plano Ferrovia 2020, comparando a calendarização base definida em Fevereiro de 2016 com a calendarização apresentada pela IP em Maio de 2024, verificavam-se nesta data, os seguintes desvios: Sete anos no corredor internacional Norte; quatro anos e três meses no corredor Internacional Sul; oito anos e três meses no corredor Norte-Sul: seis anos e nove meses nos corredores Complementares. A globalidade da conclusão do Plano Ferrovia 2020 apresenta um atraso de seis anos e nove meses.

    “Apesar dos atrasos já estimados pela IP para o Plano Ferrovia 2020, a empresa identificou ainda um conjunto alargado de riscos para a totalidade dos corredores, que podem comprometer as novas datas finais estimadas, nomeadamente: dificuldades dos projectistas e empreiteiros; publicação oportuna das autorizações de despesa; e eventual degradação do quadro macroeconómico”, refere a AMT.

    Relativamente aos investimentos já realizados no âmbito do PNI 2030 e do Sistema de Mobilidade do Metro do Mondego, “a execução orçamental de 2023: de 25,5% para o PNI 2030, o que indicia desde já a possibilidade de ocorrência de atrasos no desenvolvimento dos projectos que poderão comprometer a sua conclusão dentro das datas previstas; e de 107,5% no Sistema do Metro de Mondego, o que neste caso aparece indicar alguma recuperação de atrasos”, considera a gestora da infraestrutura ferroviária.

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    Câmara de Famalicão vai investir 20M€ para transformar Secundária de Joane em “escola do futuro”

    A intervenção a realizar prevê alterações nos espaços interiores e nos blocos existentes, de forma a capacitar a escola de uma maior e mais variada oferta formativa, de que é exemplo a Oficina Didática

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    A autarquia de Vila Nova de Famalicão assinalou, esta quarta-feira, o lançamento da primeira pedra dos trabalhos que vão transformar a secundária da vila de Joane, cujos edifícios datam dos anos 80, numa escola moderna e preparada para o futuro.´

    As obras de ampliação e requalificação da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Vila Nova de Famalicão, configuram, de acordo com o presidente da autarquia, Mário Passos, “um sentimento de justiça para com esta comunidade escolar, por uma intervenção há muito necessária e reclamada, tendo em conta que esta era a única escola secundária do concelho que ainda não tinha sido intervencionada”.

    A obra de ampliação e requalificação da escola tem um investimento total estimado (obra, apetrechamento e instalações provisórias) a rondar os 20 milhões de euros, valor comparticipado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo este o maior investimento de sempre em edifícios do parque escolar concelhio.

    “Com melhores condições, estes alunos vão desenvolver as suas competências, vão estar melhor preparados para contribuir para o enriquecimento e desenvolvimento do nosso território, onde poderão desenvolver projetos de vida de sucesso”, acrescentou o autarca.

    Por sua vez o Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares, João Gonçalves, elogiou o papel da autarquia na concretização do processo que agora se inicia, pelos contributos que deu com soluções que permitem colocar a obra no terreno. “Este processo passou por quatro governos e o Município de Famalicão teve um papel fundamental no sucesso que aqui celebramos. Estas obras e as condições que aqui se vão criar vão contribuir para o sucesso educativo que todos almejamos”.

    O diretor do Agrupamento de Escolas, José Moreira, fala num “dia histórico”, comparando a importância desta obra ao momento de construção da escola, há 40 anos atrás. “No futuro contaremos com um polo de educação, de ciência e de desenvolvimento não só para a escola, mas também para toda a comunidade”, disse.

    De acordo com o projeto de execução, para além da intervenção nos edifícios existentes e da construção de novos espaços, está também prevista a remodelação dos arruamentos de acesso ao recinto escolar.

    A intervenção a realizar prevê alterações nos espaços interiores e nos blocos existentes, de forma a capacitar a escola de uma maior e mais variada oferta formativa, de que é exemplo a Oficina Didática. No Bloco Administrativo a intervenção será de maior profundidade, estando prevista a construção de um novo auditório, uma nova biblioteca e a remodelação e reorganização dos espaços existentes. O Bloco Desportivo existente será mantido, mas adaptado a um novo bloco contíguo que será composto, sobretudo, por balneários, ginásio e salas de apoio.

    Recorde-se que o atual edifício da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, que atualmente conta com cerca de 1200 alunos, foi construído no início dos anos 80.

    As obras que agora arrancaram têm um prazo de execução de 480 dias.

    Parte dos alunos foram transferidos para a EB 2.3 Bernardino Machado e os restantes vão ocupar as instalações provisórias que estão a ser construídas junto ao Campo da Feira de Joane. A transferência total dos alunos deve acontecer na interrupção letiva do Carnaval.

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    Município do Entroncamento aprova desenho da EB Sophia de Mello Breyner Andresen; obra ascende a 6,2M€

    De acordo com o executivo liderado por Jorge Faria, esta estimativa reflecte também os valores atuais de mercado, a especificidade do setor da construção e a elevada inflação que se constata no mesmo

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    A Câmara do Entroncamento aprovou, esta quarta-feira, o anteprojecto e a estimativa orçamental afectas aos trabalhos de construção da nova Escola Básica Sophia de Mello Breyner Andresen, um investimento estimado em 6,2 milhões de euros.

    Segundo revela a autarquia, em comunicado, a estimativa orçamental apresentada teve por base a integração neste estabelecimento escolar de dois níveis de ensino, pré-escolar e 1º ciclo, e o estudo final obtido, após avaliação das necessidades para o projeto agora em elaboração, nomeadamente a ampliação do número de salas e criação do nível do piso 1; a criação de ginásio e apoio de balneários; um campo de jogos exterior e equipamentos infantis; a criação de biblioteca / sala de recursos e a ampliação das áreas de apoio, nomeadamente refeitório, sala de polivalente, sala de ciências, instalações sanitárias, sala de professores, sala de assistentes operacionais e áreas administrativas que se materializou na ampliação da área de implantação e construção e áreas de apoio cobertas.

    De acordo com o executivo liderado por Jorge Faria, esta estimativa reflecte também os valores atuais de mercado, a especificidade do setor da construção e a elevada inflação que se constata no mesmo. O autarca destaca a importância desta obra “que vem reforçar a oferta na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima e o parque escolar da cidade, com 8 salas para o ensino pré-escolar e 8 salas, para o 1º ciclo e que assim permitirá dar resposta ao aumento da população escolar em condições condignas”.

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    Custos de construção de habitação nova aumentam 3,4% em Novembro

    A contribuir para este aumento está, sobretudo, o custo de mão de obra que aumentou 8,1% Já o preço dos materiais diminuíram 0,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado

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    Os custos da construção de habitação nova em Portugal aumentaram 3,4% em Novembro de 2024 em comparação com o período homólogo avança o Instituto Nacional de Estatística. A contribuir para este aumento está, sobretudo, o custo de mão de obra que aumentou 8,1% (embora tenha diminuído 1,5 pontos percentuais face a Outubro). Já o preço dos materiais diminuíram 0,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

    De acordo com o INE o custo da mão de obra contribuiu com 3,5 p.p. (4,1 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, ICCHN, e os materiais com -0,1 p.p.. Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão as Madeiras e derivados de madeira que observaram uma descida de cerca de 15% e a Chapa de aço macio galvanizada e os Outros materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização com reduções de cerca de 10%.

    Em sentido oposto, destacaram-se o Betão pronto e as Obras de carpintaria com subidas próximas dos 5%.

    Em relação à taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, o valor foi de 0,4% em Novembro, valor igual ao registado no mês anterior.

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    Governo cria grupo de trabalho para a transposição Directiva Europeia sobre Eficiência Energética

    O grupo de trabalho, que será liderado pela ADENE, terá, até 31 de Julho de 2025, de apresentar as propostas legislativas e regulamentares necessárias para a transposição completa da directiva

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    A secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, determinou a criação do Grupo de Trabalho para a transposição da Directiva (UE) 2023/1791 relativa à eficiência energética para o ordenamento jurídico nacional.

    Este grupo de trabalho, será coordenado pela ADENE, e terá um papel fundamental na harmonização das novas medidas com o quadro legislativo nacional e europeu, reforçando o compromisso de Portugal com a eficiência energética e a redução das emissões de gases com efeito de estufa.

    A ADENE, enquanto coordenadora, será responsável por promover a articulação entre os vários representantes do grupo, incluindo o gabinete da secretária de Estado da Energia, a DGEG (Direcção-Geral de Energia e Geologia) e a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), garantir a elaboração de propostas técnicas e legislativas para a transposição da Directiva e apoiar o processo de consulta pública, analisando as contribuições submetidas e promovendo um diálogo aberto e transparente com os stakeholders.

    A Directiva (UE) 2023/1791, aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu, visa aumentar a eficiência energética e reforçar os objectivos do Pacto Ecológico Europeu. O grupo de trabalho terá, até 31 de Julho de 2025, de apresentar as propostas legislativas e regulamentares necessárias para a transposição completa da directiva.

    Esta nova directiva dá um passo em frente com vista à realização da neutralidade climática até 2050. O documento legislativo introduz uma série de medidas destinadas a acelerar a eficiência energética, incluindo a adopção do princípio da prioridade à eficiência energética, que deverá ser tido em conta em todos os sectores.

    Entre as principais alterações introduzidas incluem-se a meta juridicamente vinculativa na União Europeia para reduzir o consumo final de energia em 11,7 % até 2030; aumentar a poupança energética anual dos actuais 0,8% para 1,3% (2024-2025), com um aumento progressivo para 1,5% (2026-2027) e 1,9% a partir de 2028; e alargar a obrigação anual de renovação dos edifícios de 3% a todos os níveis da administração pública.

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    Arcos de Valdevez avança para construção de escola de ensino artístico

    Com áreas de construção de aproximadamente 1.400,00m2, este edifício, tem dois pisos e organizar-se-á em torno do auditório, o qual contará com capacidade para 100 utentes. Está prevista a criação de espaços especializados para o ensino de artes dramáticas, como é o caso da dança, dispondo para o efeito, um estúdio e uma sala de trabalho/caracterização, vestiários e balneários

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    O presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, assinou o contrato de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de valor superior a 2 milhões de euros, para a construção da Escola EB 2,3/S de Ensino Artístico, numa sessão presidida pelo ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

    Neste sentido, e considerando o aumento da procura e do interesse dos alunos arcuenses pelo ensino artístico, a Câmara Municipal vai construir um Edifício destinado ao Ensino Artístico, no recinto da Escola EB2,3/S de Arcos de Valdevez.

    Com áreas de construção de aproximadamente 1.400,00m2, este edifício, tem dois pisos e organizar-se-á em torno do auditório, o qual contará com capacidade para 100 utentes. Está prevista a criação de espaços especializados para o ensino de artes dramáticas, como é o caso da dança, dispondo para o efeito, um estúdio e uma sala de trabalho/caracterização, vestiários e balneários.

    O piso inferior, será dedicado ao ensino da música e do teatro, comportando 12 salas de estudo e prática de instrumento, 3 salas de formação musical, camarins e outras salas de apoio. Está ainda prevista a criação de uma zona de recepção, com tesouraria e secretaria incorporada, gabinetes para a direção, professores e reuniões.

    Com esta intervenção a Autarquia arcuense dá continuidade ao projeto educativo no concelho, garantindo melhores condições de ensino e novas oportunidades, o sucesso educativo e o bem-estar dos alunos arcuenses.

    Esta obra pertence à Operação n.º 10818 – EB 2,3 / S de Arcos de Valdevez – Construção de Edifício para Ensino Artístico, cofinanciada pelo Fundo Europeu, programa Plano de Recuperação e Resiliência na Medida “Modernização dos Estabelecimentos Públicos de Ensino dos 2º e 3º Ciclos e Secundários” e com um Investimento Elegível de 2.038.658,76 € e Comparticipação Comunitária de 2.038.658,76 €. O principal objetivo desta Operação é Implementação de um edifício no recinto da Escola EB 2,3 / S de Arcos de Valdevez, que respondam às necessidades específicas do ensino articulado. Pretende-se que seja possível estudar música, teatro ou dança, no ensino público em articulação com o horário da escola, ou seja, conjugar as componentes de ensino artístico (Dança, Música e Teatro) com as restantes componentes do ensino regular.

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    Portugal “longe de assegurar” o desenvolvimento sustentável de Indústria, Inovação e Infraestruturas

    Relatório de auditoria do Tribunal de Contas (TdC) destinado a avaliar a eficácia da implementação em Portugal do ODS 9, sublinha que o país “não está a ser eficaz e está longe de assegurar o desenvolvimento sustentável de Indústria, Inovação e Infraestruturas nacionais”

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    “A implementação em Portugal do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9 no âmbito da Agenda 2030 das Nações Unidas não está a ser eficaz e está longe de assegurar o desenvolvimento sustentável de Indústria, Inovação e Infraestruturas nacionais”. Esta é a principal conclusão do relatório de auditoria do Tribunal de Contas que visou avaliar a eficácia da implementação do ODS 9 em Portugal, o qual abrange três grandes áreas da economia nacional: indústria, Inovação e Infraestruturas.

    A auditoria concluiu que o ODS 9 é o que regista o pior nível de execução das metas e indicadores da ONU, tendo a sua implementação sido marcada pela falta de clareza e de rigor sobre as responsabilidades das áreas governativas envolvidas e pela inexistência de uma coordenação efectiva. Além da demora no levantamento do designado “estado da arte”, a auditoria reporta que persistem dificuldades, por parte das áreas governativas, em identificar os instrumentos de planeamento e as medidas com contributo relevante para este ODS.

    O relatório revela ainda que “estão por definir, desde 2016″, as metas do ODS 9 que devem ser incorporadas nos processos, políticas e estratégias nacionais de planeamento, que não existe um quadro regulamentar nacional sobre o investimento para implementação dos ODS e que não são conhecidas as fontes de financiamento nem o valor financeiro envolvido na implementação em cada uma das metas do ODS 9. Os indicadores são auxiliares e insuficientes para um acompanhamento efectivo da implementação do ODS 9, refere ainda o relatório.

    O Tribunal de Contas recomenda ao Governo que aprove um plano estratégico que assegure a apropriação nacional do ODS 9, com medidas adequadas e eficazes para atingir os seus objectivos (expressos em metas) e assegurar o financiamento necessário para a sua execução.

    Recorde-se que a Agenda 2030 foi adoptada em Setembro de 2015 e entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2016. Os 193 Estados membros signatários, entre os quais Portugal, comprometeram-se a adoptar, no prazo de 15 anos, medidas e acções específicas para atingir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.

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    Santa Maria da Feira vai ter nova unidade de Psiquiatria

    A unidade, que gere os serviços de saúde nos concelhos de Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca, está a promover o concurso público para a execução da empreitada que vai materializar o projecto da CCAD

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    A Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga vai investir 6,5 milhões de euros na construção Unidade de Internamento e Serviço Ambulatório de Saúde Mental, para tratamento de doenças do foro Psiquiátrico, no Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira.

    A unidade, que gere os serviços de saúde nos concelhos de Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca, está a promover o concurso público para a execução da empreitada que vai materializar o projecto da CCAD, e que contempla a construção de um edifício de dois pisos. “De forma a possibilitar autonomia de funcionamento a diferentes valências que se irão implementar neste edifico, a edificação será composta por dois corpos paralelos segundo
    um eixo maior, nascente / poente e uma ligação entre ambos segundo um eixo menor, perpendicular ao primeiro, com orientação sul / norte”, pode ler-se na descrição.

    O copo mais a sul terá dois pisos – dois níveis; o volume mais a norte será apenas de um nível/piso, de rés-do-chão, contudo, face ao declive do terreno em que se insere, este corpo, ficará de nível com o primeiro andar o corpo mais a sul. O edifício será constituído por duas partes, albergando quatro valências: a primeira parte albergará o AMBULATÓRIO, que comporta a Consulta Externa; a Pedopsiquiatria e o Hospital de Dia. A segunda parte, o INTERNAMENTO e a terceira parte serão os serviços/áreas comuns.

    Este edificado, será ligado com o Centro Hospitalar entre Douro e Vouga (CHEDV) através de um percurso coberto, de nível, que permite, que caso seja necessário aos utentes aqui internados, recorrer a exames e ou tratamentos específicos no Centro Hospitalar, permite o acesso de bens, nomeadamente o transporte de alimentação e acesso à lavandaria hospitalar entre outros. Ainda que existissem outras alternativa de implementar esta ligação funcional, entenderam os serviços técnicos e administrativos que esta ligação se processase ao longo do limite norte, contornado edifício existente, a reabilitar futuramente, para o qual já se prevêem possíveis acessos a partir deste corpo de ligação.

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