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    INAIN: 30 anos de arquitectura de interiores em crescendo [c/galeria imagens]

    A completar três décadas de actividade, o gabinete de arquitectura de interiores deverá fechar o ano com um volume de negócios superior a dois milhões de euros. Um número que revela o forte dinamismo do gabinete liderado pelo arquitecto Mário Azevedo. O mais recente trabalho em carteira é o centro desportivo e administrativo do Sporting Clube de Braga, um projecto de 30 mil m2, que inclui uma unidade hoteleira

    Manuela Sousa Guerreiro
    Arquitectura

    INAIN: 30 anos de arquitectura de interiores em crescendo [c/galeria imagens]

    A completar três décadas de actividade, o gabinete de arquitectura de interiores deverá fechar o ano com um volume de negócios superior a dois milhões de euros. Um número que revela o forte dinamismo do gabinete liderado pelo arquitecto Mário Azevedo. O mais recente trabalho em carteira é o centro desportivo e administrativo do Sporting Clube de Braga, um projecto de 30 mil m2, que inclui uma unidade hoteleira

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    (na imagem: Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, fundadores do atelier)

    Arquitectura de interiores, mobiliário indoor e outdoor, decoração e iluminação, a completar 30 anos muitos projectos e desafios passaram pelas mãos da dupla dos arquitectos Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, fundadores do INAIN, o gabinete de arquitectura de interiores e decoração nasceu a norte, mas o seu trabalho não conhece fronteiras. Mais do que seguir tendência, o atelier habituou-nos a um cunho, e uma identidade, próprios, nascido de uma “gramática de sintaxe moderna” e da influência “da pintura, do artesanato” ou de “peças de época escolhidas a rigor”. Irreverencia com um cunho clássico, que confere uma leitura muito própria aos espaços. Daí às parcerias nacionais e internacionais foi um passo. Finibanco, Smartenergy (Matosinhos, Porto, Milão, Valencia), Banco de Fomento de Angola (Luanda), Ecorede, Iperplano, Tania Heath Paris, Fundo Soberano de Angola (Luanda), Lusitânia Seguros, Cerealis, Barbosa & Almeida, Amorim Revestimentos e Beldi Lab (Rio de Janeiro) fazem parte do percurso criativo do gabinete portuense.

    Às mãos da equipa criativa da INAIN chegou recentemente o projecto de interiores das instalações desportivas e administrativas do Sporting Clube de Braga, numa intervenção que se distribuirá por cerca de 30 mil m2, onde se inclui os balneários das equipas A e B, zonas de lazer, restauração, exteriores e, também, um hotel com 50 quartos. Este não é o primeiro trabalho do género desenvolvido pelo INAIN, pelo gabinete já passaram o centro de estágios (do Olival) do Futebol Clube do Porto, bem como no Estádio, Museu e Casa do Dragão são exemplos paradigmáticos.
    Mário Azevedo não tem dúvidas: “estamos a atravessar aquele que poderá ser o nosso melhor ano”, refere em conversa com o CONSTRUIR. A INAIN prevê ultrapassar em 2022 o que, até agora, tinha sido o melhor ano (2003), altura em que facturou 1,7 milhões de euros. “Esperamos atingir este ano os dois milhões de euros em projectos”, avança, falando de uma facturação acumulada nos dois últimos anos que ultrapassa os 2,5 milhões de euros.

    30 anos de actividade em arquitectura de interiores. Escusado será perguntar se é paixão para a vida. O que vos fascina nesta vertente da arquitectura?
    O mais fascinante nesta actividade é conseguir conjugar a arquitectura que nos dão, respeitá-la, e ao mesmo tempo satisfazer os clientes com ambientes que vão ao encontro dos seus anseios. É por isso que continuamos a desenvolver esta actividade, não há um interior igual ao outro.

    Consideram que é dada hoje à arquitectura interior um maior reconhecimento e valorização do que há uns anos? Foi uma conquista?
    Sim, claramente. A arquitectura de interiores é o resultado da conquista das liberdades, da evolução cultural e do aumento da capacidade económica.

    Que papel ocupa a arquitectura e o design de interiores na valorização de um activo?
    É uma mais-valia na valorização dos imóveis quer nos novos quer na reabilitação!

    Quais os momentos ou projectos mais marcantes desta vossa história?
    Todos são e foram importantes, quer os residenciais quer os institucionais, sendo que para mim o mais marcante foi fazer parte da construção de um banco e a criação de toda a sua rede nacional, para além da grande paixão que foi tratar a “caverna do Dragão”, FCPorto.

    Quais as marcas com quem trabalham habitualmente e como se desenvolve essas parcerias?
    As marcas são internacionais e várias, sendo que a opção recaiu sempre pelas que adicionam algo ao culto do design de autor.

    Têm em mãos o desenvolvimento de mais um centro desportivo. Quais os maiores desafios que estes projectos colocam? Pode desvendar-nos um pouco o trabalho que está a ser desenvolvido para as instalações desportivas/hotel de Braga?
    Normalmente, o maior desafio é a dimensão vs a uniformidade da linguagem. Quanto ao novo centro desportivo só poderemos adiantar que é um projecto que se desenvolve numa área de 30.000m2 e tem várias vertentes, desde zonas administrativas, lazer, desportivas e um espaço privado destinado ao alojamento dos atletas em estágio e à formação.

    Quais são as principais tendências, actuais, de design que influenciam o vosso trabalho? A sustentabilidade é assumidamente uma tendência?
    É claro que o mainstream social e o momento delicado que o mundo atravessa marcam a forma como nos vestiremos e vestiremos as nossas casas. Cada vez mais escolhemos materiais e marcas que respeitam a pegada ecológica e fugimos como gato da água do chamado “greenwash”, de que o mercado agora se trasvestiu. Cada vez usamos mais o que já existia, reabilitando e evitamos colocar nos nossos trabalhos elementos que não tenham função, excluindo obviamente os trabalhos plásticos.

    2022 foi um ano de crescimento exponencial para a INAIN. Um crescimento que se deveu a que factores? E qual a vossa perspectiva para 2023?
    Foi sem dúvida um ano muito positivo. A primeira razão prende-se com a vontade que os nossos clientes (pós-pandemia) sentiram de se virar para dentro das suas habitações e fazer remodelações, aproveitar espaços exteriores que estavam ao Deus dará, assim como toda uma nova vaga de estrangeiros que descobriram esta “jangada de pedra”! A sudoeste nada de novo é uma frase que já passou à história. Estamos nos confins da Europa, é certo, mas a Europa e outros povos estão a descobrir este cantinho à beira-mar plantado e como é bom e seguro aqui viver. Para além disso, e mais importante do que tudo, a parceria com a UN-ICON trouxe-nos um pulmão (e que pulmão) jovem, altamente qualificado que na pessoa da arquitecta Joana Azevedo, que tem sido um upgrade e um abrir de caminho para um futuro que se prevê ganhador.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    crédito Ricardo Cruz

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    Arquitecto Gonçalo Pires Marques finalista no “Building of the Year 2025”

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional

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    O arquitecto português Gonçalo Pires Marques está entre os finalistas do prestigiado prémio “Building of the Year 2025” do ArchDaily, um dos mais importantes reconhecimentos internacionais na área da arquitectura. O seu projecto, a Casa Donavan, destaca-se pelo uso inovador da madeira e pelo compromisso com a sustentabilidade, tornando-se um exemplo de excelência na arquitectura contemporânea.

    A Casa Donavan distingue-se pela sua abordagem única à construção em madeira, um processo que o próprio arquitecto descreve como “quase artesanal”. O trabalho próximo com o mestre carpinteiro foi essencial para garantir a precisão e a qualidade da execução. Além disso, a escolha da madeira termotratada, sem utilização de químicos, reforça o compromisso com a sustentabilidade.

    Além dos materiais escolhidos, o desenho da casa foi pensado para reduzir a necessidade de sistemas de climatização. O aproveitamento inteligente da exposição solar e a ventilação natural transversal contribuem para um menor impacto ambiental. Houve também um esforço consciente na selecção de fornecedores locais, minimizando deslocações e importações para reduzir a pegada ecológica.

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional. O arquitecto entende que “arquitectura portuguesa é uma área reconhecida entre pares a nível mundial como poucas áreas. Como no cinema português, é regularmente mencionada e até premiada. Aliás, Portugal é o único país do mundo com dois vencedores do Prémio Pritzker ainda vivos, o que reflecte a qualidade e a influência do nosso trabalho.”

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    OASRA promove debates sobre requalificação do património da Sinaga

    Discussão pública pretende discutir a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel

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    A Ordem dos Arquitectos – Secção Regional dos Açores, no âmbito do Protocolo de Colaboração celebrado com a Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública do Governo dos Açores, de 11 de Novembro de 2024, promove a discussão pública sobre a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel.

    O período para a discussão pública sobre a intervenção e requalificação das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool já teve início e pode ser feito através da plataforma www.sinaga.pt. Este é um espaço dedicado à participação activa da comunidade na reflexão sobre o futuro das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool, com vista a enriquecer o debates e ajudar a definir soluções viáveis para a requalificação destes espaços industriais.

    Os encontros para o debate de ideias irão ocorrer nas próprias fábricas, sendo que a 22 de Fevereiro acontece um primeiro na Fábrica do Álcool e a 22 de Março na Fábrica do Açúcar e que contarão com a participação de especialistas nas áreas disciplinares da arquitectura, do património industrial e cultural, do turismo industrial, da economia, da museologia e da sustentabilidade.

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    Segunda edição do “Porto de Arquitectura” regressa entre Março e Julho

    São seis os edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense que integram a segunda edição do projecto e que serão apresentados esta quarta-feira em conferência no bar do Cinema Batalha

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    A Câmara Municipal do Porto e a Casa da Arquitectura apresentam esta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, às 11 horas, em conferência de imprensa, a segunda edição do projecto “Porto de Arquitetura”. O objectivo passa por desenvolver, entre Março e Julho de 2025, um ciclo de visitas de arquitectura gratuitas e abertas ao público, num conjunto de seis edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense. A apresentação decorre no bar do Batalha Centro de Cinema.

    O ciclo de visitas tem como principal objetivo aproximar a comunidade da arquitectura portuense, dando a conhecer de forma privilegiada o processo de concepção, construção e recuperação de espaços icónicos da cidade.

    Os edifícios seleccionados representam algumas das mais relevantes intervenções recentes na cidade, desde a habitação até às infraestruturas, passando por edifícios destinados ao desporto, turismo, cultura e economia.

    A conferência de imprensa é seguida de uma visita guiada ao Batalha Centro de Cinema, reaberto em Dezembro de 2022, acompanhada dos arquitectos responsáveis pela requalificação, Alexandre Alves da Costa e Sérgio Fernandez.

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    ‘How to Build the Future?’ dá o mote para o novo ciclo de talks da Masslab

    A segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, inícia esta sexta-feira, dia 31 de Janeiro, pelas 17 horas, no Porto. Nuno Sampaio e Ana Neiva são os convidados desta sessão que irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos

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    O primeiro mês do ano de 2025 começa com a segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, que partem da investigação e curiosidade em explorar uma questão central: Como vamos construir o futuro?

    Com o tema “How to Build the Future?” como pano de fundo, a segunda edição gira em torno da Educação e da Cultura enquanto disciplinas essenciais para moldar o futuro e terá lugar no escritório da Masslab no Porto, esta sexta-feira, dia 31 Janeiro, pelas 17 horas.

    A conversa contará com a participação de Nuno Sampaio, arquitecto e director da Casa da Arquitectura, e Ana Neiva, investigadora, curadora e professora e irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos. Os convidados abordarão o papel destas áreas como catalisadores de transformação social e urbana, assim como o “paradoxo” de olhar para o futuro enquanto aprendemos com o legado do passado.

    Na primeira edição, o debate centrou-se nos desafios da indústria da construção, explorando o equilíbrio entre a necessidade de crescimento urbano e a responsabilidade ambiental com dois convidados: Sílvia Mota, CEO da MEXT: Mota-Engil Next e Francisco Rocha Antunes, presidente da MOME.

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    Passive House Institute certifica primeira Passive House Plus em Portugal

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem

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    É o segundo projecto certificado pela norma Passivhaus no Distrito de Lisboa, o primeiro no Concelho de Mafra e o primeiro em Portugal a receber a classificação Passive House Plus, ambos, da autoria do arquitecto passive house designer João Pedro Quaresma, da Nurture-AD.

    Passivhaus é um conceito construtivo que define um padrão de elevado desempenho, eficiente do ponto de vista energético, saudável, confortável e economicamente acessível e sustentável. A diferença entre uma Passivhaus Classic e uma Passivhaus Plus está relacionada principalmente à produção e ao consumo de energia renovável e ao grau de auto-suficiência energética. Ambos os tipos de casas seguem os rigorosos critérios de eficiência energética estabelecidos pelo padrão passivhaus, mas o nível de sustentabilidade e a integração de sistemas de energia renovável diferem.

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem.

    A moradia localizada em Mafra já havia obtido a classificação A+ e nZEB pelo sistema de Certificação Energética, e a comunicação do Passive House Institute (PHI) confirmando esta certificação validou todos os objectivos propostos.

    Este projecto de arquitectura foi desenvolvido, desde o início, com a determinação do cliente de obter a certificação pela norma Passivhaus. Em Portugal continental, os valores máximos de radiação ocorrem na região de Lisboa, com mais de 3.000 horas de sol por ano, factor que foi determinante no conceito programático do projecto. A geometria particular do terreno, com o lado maior e a inclinação natural orientados a sul, favoreceu a adopção de uma estratégia bioclimática e a optimização de um padrão de elevado desempenho passivo. Esse conceito esteve presente desde o início, tanto como desejo do proprietário quanto como estratégia do projecto.

    Na organização funcional da moradia, essa realidade climática permitiu que as zonas de permanência da casa fossem todas orientadas a sul, enquanto as circulações e os espaços complementares de uso foram posicionados a norte.
    Dessa forma, optimizou-se os ganhos solares através de vãos envidraçados generosos, garantindo o sombreamento permanente ou temporário durante os meses de Verão com alpendres e pérgulas solares. Essa solução também reduz a necessidade de iluminação artificial durante o Inverno, garantindo excelentes níveis de luminosidade natural.
    A moradia foi construída com o sistema construtivo ICF (Insulated Concrete Form), que permitiu eliminar pilares no interior, favorecendo maior flexibilidade espacial.

     

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    © Studio Ossidiana, Bird’s Palace Vondelpark, Riccardo de Vecchi

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    CCB lança bolsas de arquitectura Diogo Seixas Lopes

    Diogo Seixas Lopes, figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, dá o nome às Bolsas de Criação, com o objectivo de “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais. As propostas podem ser enviadas até 16 de Fevereiro

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    Destinadas a apoiar a “criação, investigação e experimentação”, o CCB lançou as primeiras duas  Bolsas de Criação ‘Diogo Seixas Lopes’. As candidaturas decorrem de 17 de Janeiro a 16 de Fevereiro de 2025, devendo ser formalizadas em formulário próprio. A linha temática da primeira edição é ‘Interespécies’.

    Criadas pelo Centro de Arquitectura MAC/CCB em homenagem ao arquitecto Diogo Seixas Lopes, falecido em 2016 e figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, estas bolsas de criação, atribuídas por concurso, procuram “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais do Centro de Arquitectura.

    O concurso, aberto a todas as pessoas ou colectivos cuja investigação incida sobre a arquitectura, procura proporcionar apoio financeiro à investigação ou criação e execução de projectos, com um valor anual de 10 mil euros, com acompanhamento da curadora-chefe do Centro de Arquitectura do MAC/CCB, Mariana Pestana.

    O processo de avaliação e selecção de candidaturas decorre durante os meses de Fevereiro e Março de 2025. O júri é composto por Julia Albani (externo), Marta Mestre (curadora, MAC/CCB) e Sofia Passadouro (educação e mediação, MAC/CCB). Os projectos seleccionados serão anunciados no dia de reabertura do Centro de Arquitectura, a 2 de Abril de 2025.

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    OA discute alteração ao RJIGT

    Este evento reunirá, hoje, 21 de Janeiro, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da Ordem

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    A Ordem dos Arquitectos discute hoje, 21 de Janeiro, as alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, RJIGT. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da OA.

    Este evento reunirá, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação para uma discussão aprofundada sobre as alterações propostas ao regime jurídico que orienta os instrumentos de gestão territorial, com impacto significativo na gestão urbanística e no ordenamento do território.

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    Créditos: Santos Diez

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    Habitação em Vila do Conde premiada em diferentes iniciativas internacionais

    A obra de habitação colectiva, da autoria do arquitecto Raulino Silva foi distinguida em quatro prémios internacionais, tendo recebido o primeiro prémio no 2A Architectural Awards no Dubai, o Architecture Masterprize 2024 nos USA, o BLT Awards 2024 na Suiça e, recentemente, o IDA Design Awards 2024, nos USA

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    A obra de habitação colectiva, situada no centro de Vila do Conde, da autoria do arquitecto Raulino Silva foi distinguida em quatro prémios internacionais. No final do ano passado venceu o primeiro prémio no 2A Architectural Awards no Dubai, o Architecture Masterprize 2024 nos USA, o BLT Awards 2024 na Suiça e, agora, o IDA Design Awards 2024, nos USA.

    A intervenção no Gaveto das ‘Alminhas’ de São José, no centro da cidade de Vila do Conde, tem como programa a construção de uma habitação unifamiliar e de um edifício de habitação colectiva para arrendamento com dois apartamentos e uma loja para comércio ou serviços.

    A habitação unifamiliar implanta-se no local da construção existente que tinha apenas um piso, e mantém a fachada antiga para a rua Comendador António Fernandes da Costa, sendo que o segundo piso ficou recuado em relação à rua para se afastar da fachada da casa do Instituto de S. José da Congregação das Irmãs Doroteias, permitindo assim visualizar também a cobertura da Capela Dos Passos que se encontra no lado Norte do quarteirão.

    As fotografias da obra de Héctor Santos-Díez mostram a inserção dos dois edifícios no centro histórico da cidade de Vila do Conde, em duas ruas com escalas distintas, mas unidas pelo gaveto do muro de granito.

    No piso térreo temos a garagem para dois carros, a lavandaria, a sala comum que comunica com a cozinha, um sanitário, a área técnica e o quarto das visitas com quarto de banho privativo. No piso superior, temos a suite principal com quarto de banho e dois quartos de vestir, três quartos mais pequenos também com quarto de banho privativo, e o escritório no topo Sul que se abre para um grande terraço e espreita a cidade.

    O segundo edifício, para arrendamento, foi construído na rua Conde D. Mendo, um arruamento mais movimentado e com vários pequenos prédios com comércio no rés-do-chão.

    No piso térreo temos, ainda, o estacionamento automóvel atrás do muro e uma loja para comércio ou serviços com entrada independente.

    Raulino Silva, nascido em Vila do Conde em 1981, abriu seu atelier em 2011. Além do seu trabalho enquanto arquitecto, tem participado em diversas exposições internacionais e em publicações sobre arquitectura habitacional. Participou, ainda, como orador em diversos eventos e integrou júris de concursos e prémios internacionais. Em 2019, recebeu a medalha de mérito de Vila do Conde.

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    OA e FAUL celebram protocolo de cooperação para “Nova Geração de Habitação”

    No âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, estão previstas condições especiais para os membros da OA. A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’

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    A Ordem dos Arquitectos (OA) celebrou um Protocolo de Cooperação com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FAUL), no âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, que prevê condições especiais para os membros da OA.

    A inscrição nos cursos é efectuada directamente pelo membro da OA junto da FAUL/CIAUD, devendo este indicar o respectivo número, ficando a gestão e organização das inscrições nos cursos de formação a cargo da FAUL/CIAUD.

    A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’, de 21 de Abril a 26 de Junho está prevista a formação sobre ‘Instrumentos de Politica de Habitação’ e a seguinte será de 23 de Abril a 16 de Julho, sobre ‘Cartas Municipais de Habitação’.

    Depois, entre Setembro e Dezembro, ainda sem data definida, está previsto formação sobre ‘Reabilitação Habitacional’.

    No âmbito das pós-graduações abrangidas pelo Protocolo, serão atribuídos prémios de mérito académico aos três estudantes que tenham obtido uma das três melhores classificações da edição do curso em causa, desde que esta seja superior a 16 valores.

    O Prémio de Mérito Académico FA.ULisboa “Impulso Adultos” é de natureza pecuniária, consistindo na atribuição de uma verba de valor igual a duas vezes o montante dos custos totais  fixados para a frequência do curso a que respeita no ano lectivo de atribuição do prémio.

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    Créditos imagem: Walter Fernandes

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    Cine-Estúdio Namibe integra World Monuments Watch 2025

    O Cine-Estúdio Namibe foi seleccionado para integrar a lista de 25 sítios históricos de relevância global do World Monuments Watch 2025, entre centenas de candidaturas. Durante os próximos dois anos uma equipa da FAUP e da Iperforma Angola vai liderar um trabalho de investigação visando a a sua conservação e manutenção a longo prazo

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    O projeto de investigação da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), em parceria com a empresa de engenharia e arquitectura Iperforma Angola, para a salvaguarda e conservação do Cine-Estúdio Namibe, em Angola, foi seleccionado para integrar o World Monuments Watch 2025.

    A escolha do Cine-Estúdio Namibe para integrar a lista de 25 sítios históricos de relevância global do World Monuments Watch 2025, entre centenas de candidaturas, reflecte a sua importância para Angola como um marco significativo do seu património cultural.

    Com esta selecção e durante os próximos dois anos, o projecto vai beneficiar de um conjunto de apoios e recursos para o trabalho de investigação em torno do Cine-Estúdio Namibe, procurando estabelecer uma estreita relação com o Governo da República de Angola.

    A investigação será realizada com o envolvimento e a auscultação das comunidades e parceiros locais, determinantes para o sucesso da iniciativa, e por uma equipa multidisciplinar composta por especialistas nacionais e internacionais, com vasta experiência na área da arquitectura e da conservação do património.

    O projecto enquadra-se no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU) da FAUP e constitui uma das linhas de actuação da Cátedra UNESCO “Património, Cidades e Paisagens. Gestão Sustentável, Conservação, Planeamento e Projeto”, atribuída à Universidade do Porto através da FAUP.

    A equipa que elaborou a candidatura é composta por Teresa Cunha Ferreira (FAUP/CEAU, Cátedra UNESCO), Luis Urbano (FAUP/CEAU), Pedro Murilo Freitas (FAUP/CEAU, Cátedra da UNESCO), Ana Tostões (Técnico Lisboa, FAUP/CEAU) e Rui Fernandes Póvoas (FAUP/CEAU, Cátedra UNESCO), contando também com os consultores Paulo B. Lourenço (UMinho/DEC) e Maria Manuel de Oliveira (UMinho/EAAD). A candidatura foi elaborada em parceria com a Iperforma Angola (Daniel Quintã, Margarida Quintã e Afonso Quintã) e contou com Susana Matos (Universidade Lusíada de Angola,) a actuar como gestora do projecto no terreno. Durante os próximos dois anos serão estabelecidas parcerias e colaborações com outras entidades e representantes locais.

    Segundo a coordenadora do projecto, Teresa Cunha Ferreira, “esta investigação tem o objectivo de, através de recursos dedicados e de equipas pluridisciplinares, potenciar a utilização e divulgação de um edifício emblemático para as comunidades locais, a par com a sua conservação e manutenção a longo prazo. Simultaneamente, permitirá a sensibilização internacional para a salvaguarda do património moderno angolano, nalguns casos em risco, e sua transmissão às gerações futuras”.

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