Localização no novo hospital de Torres Vedras conhecida até Março de 2023
O Ministro da Saúde esteve em Torres Vedras onde recebeu relatório final do Estudo sobre o Futuro da Política Pública da Saúde do Oeste. Até Março será conhecida a localização e só mais tarde será definido o perfil assistencial, o lançamento do concurso público, a elaboração do projecto e a definição do modelo de financiamento

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O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro garantiu que até Março de 2023, vai tomar uma decisão sobre a localização do novo hospital para a região Oeste. O responsável pela pasta da Saúde esteve no início desta semana em Torres Vedras para receber o relatório final do Estudo sobre o Futuro da Política Pública da Saúde do Oeste.
O relatório aborda a localização e caracterização das valências do futuro hospital do Oeste bem como os impactos sociais e económicos e as soluções para os polos do actual Centro Hospitalar do Oeste.
“O compromisso que assumi é que o Ministério da Saúde vai analisar exaustivamente este estudo, avaliar elementos complementares que venham a revelar-se úteis e tomar uma decisão sobre a localização da construção do futuro hospital do Oeste e o seu perfil funcional, tendo como limite o final do primeiro trimestre de 2023”, afirmou Manuel Pizarro após uma reunião com autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Oeste.
Do lado dos autarcas, o presidente da OesteCIM, Pedro Folgado, aplaudiu o “compromisso” da definição da localização até Março e do perfil funcional até Setembro do próximo ano.
Com a entrega do estudo encomendado pela OesteCiM, com soluções para localização, valências a ter, dimensão e destino a dar às actuais instalações hospitalares, o Ministro adiantou que se “avançou decididamente na direcção do novo hospital do Oeste”. Manuel Pizarro remeteu para depois dessa data a definição do perfil assistencial e o lançamento do concurso público a elaboração do projecto ou a definição do modelo de financiamento.
O Ministro equacionou a hipótese de se avançar para uma parceria-público privada “para a construção e manutenção do hospital” e, nesse cenário, o projecto “não necessita de qualquer verba do Orçamento de Estado”, tranquilizando os autarcas em relação à eventual falta de verbas para o projecto no OE2023.
Uma vez que a construção do novo hospital “demorará sempre alguns anos” e que as unidades hospitalares de Torres Vedras e Caldas da Rainha funcionam em «dois edifícios muito vetustos», Manuel Pizarro reconheceu a necessidade de obras de manutenção. Contudo, tendo em conta o cenário de construção de um novo hospital, “as intervenções não podem ser muito vultuosas”.
A região Oeste é servida pelo Centro Hospitalar do Oeste, que integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, servindo cerca de 300 mil habitantes dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.