MNAC; Museu do Chiado; Museu Nacional de Arte Contemporâ nea do Chiado; Rie Candelários; Intervensão; Fachada do Edificio; Pires Vieira; Artista; Lisboa; © Hugo David 2021;
Estrangeiros de 60 países adquiriram 403 M€ em habitação na ARU de Lisboa no 1º semestre de 2022
O montante investido por estrangeiros neste período fica em linha com os níveis médios semestrais dos últimos três anos, posicionados entre os 360 e os 390 milhões de euros. Não obstante, exibe uma redução de 32% face ao semestre anterior
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Nos primeiros seis meses de 2022, os estrangeiros compraram cerca de 790 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa num total de 403 milhões de euros de investimento. Neste período, o ticket médio de investimento dos estrangeiros foi de 509,0 mil euros e as aquisições foram concretizadas por compradores oriundos de 60 países diferentes. Os dados são apurados pela Confidencial Imobiliário e abrangem transacções de habitação concretizadas por particulares na ARU de Lisboa.
O montante investido por estrangeiros neste período fica em linha com os níveis médios semestrais dos últimos três anos, posicionados entre os 360 e os 390 milhões de euros. Não obstante, exibe uma redução de 32% face ao semestre anterior, mas este período registou um investimento recorde de 592,5 milhões de euros, reflectindo uma antecipação das aquisições devido às alterações nos critérios de elegibilidade dos vistos gold, em Janeiro seguinte.
No 1º semestre do ano, 56% do montante internacional foi investido por cinco nacionalidades. Os franceses foram os compradores mais activos, investindo 71,6 milhões de euros, o equivalente a 18% do montante internacional, seguidos dos norte-americanos, que aplicaram 48,4 milhões de euros (quota de 12%). As cinco nacionalidades mais activas incluem também os chineses, com um investimento de 38,7 milhões de euros (quota de 10%), os britânicos, cujo montante investido ascendeu a 33,2 milhões de euros, e os brasileiros, que alocaram 32,8 milhões de euros à compra de habitação. Estas duas últimas nacionalidades detêm uma quota de 8% cada no investimento estrangeiro.
Entre estas cinco nacionalidades mais activas, são os brasileiros quem mais investe por operação, apresentando um ticket médio de investimento de 763,3 mil de euros. Este valor fica cerca de 40% acima do montante médio aplicado pelos franceses, norte-americanos e britânicos, cujos tickets se situam entre os 525,0 mil de euros e os 566,0 mil de euros. Os chineses são quem investe menos, situando o seu ticket médio em 464,2 mil de euros.
Em termos de destinos de investimento, as freguesias de Santo António, Avenidas Novas, Estrela, Arroios, Misericórdia e Santa Maria Maior são as preferidas dos compradores estrangeiros, agregando, entre si, 73% do investimento internacional no semestre. Santo António, Avenidas Novas e Estrela registam quotas de 13% do montante internacional, com 50 a 53 milhões de euros de compras internacionais; Arroios e Misericórdia detêm uma quota de 12% cada, com investimentos na ordem dos €47 milhões; e Santa Maria Maior, com uma quota de 11% agregou €43 milhões de investimento.
Estrangeiros geram 33% das compras
No 1º semestre, a ARU de Lisboa atraiu €1.225 milhões de investimento em habitação num total de 3.100 imóveis adquiridos. Os estrangeiros foram, assim, responsáveis por 33% das aquisições em valor e 26% em número de operações. Os portugueses geraram 67% das compras em montante, num total de 822,3 milhões. Em número de operações a quota nacional foi de 74%, equivalente a 2.275 operações. O investimento nacional apresentou uma variação de 4% face ao semestre anterior, quando foram investidos 792 milhões de euros.
Apesar da predominância nacional no volume de investimento, os compradores estrangeiros investem, em média, mais 40% por operação que os portugueses, comparando-se tickets médios de 509,0 mil e 361,5 mil de euros, respectivamente.