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Aicep com foco nas oportunidades de Construção na Irlanda

O mercado da Construção da Irlanda estará em destaque no próximo Em Foco realizado pela Academia Aicep. O evento traz alguns dos principais players do sector

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A Academia AICEP vai realizar no dia 10 de Novembro, no Hotel da Música no Porto, o Em Foco Irlanda – Materiais de Construção, dedicado às empresas do sector da Construção que pretendem exportar para a Irlanda ou ficar a conhecer melhor as oportunidades de negócio do sector neste mercado.

A sessão contará com a participação do delegado da AICEP em Dublin, Luís Reis, e dos especialistas Gerry Callan, managing director no Laydex Building Solutions, o maior importador de materiais de construção da Irlanda, e Patrick John Moore, director no Chadwicks Group, o maior operador irlandês do sector de materiais de construção.

A economia irlandesa tem apresentado taxas de crescimento acima da média da União Europeia e uma elevada capacidade de atracção de investimento directo estrangeiro. O setor da construção está a registar uma recuperação significativa, para níveis semelhantes aos que se verificavam antes da pandemia, sendo um dos principais impulsionadores da performance económica da Irlanda.

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Efacec assina maior contrato da empresa em Portugal

A Efacec foi seleccionada para desenvolver e fornecer soluções para a Linha Vermelha do Metro de Lisboa. Este é o maior contrato da empresa no mercado nacional, no sector da ferrovia e metro 

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A Efacec foi selecionada para o desenvolvimento e fornecimento de soluções chave na mão no sector do metro pesado, no âmbito da extensão da Linha Vermelha do Metro de Lisboa entre São Sebastião e Alcântara.
O contrato agora adjudicado, o maior da Efacec no sector da ferrovia e metro em Portugal, inclui a concepção e construção dos sistemas de energia de tracção, baixa tensão, ventilação, bombagem, SSIT e CCTV.

O ACE, constituído pela Mota-Engil e pela Spie Batignolles, responsável pela empreitada geral de construção da extensão da Linha Vermelha “depositou a sua confiança na Efacec para esta importante subempreitada, reforçando a participação da empresa na expansão do Metro de Lisboa, cliente que conta com produtos e soluções Efacec nas mais diversas áreas tecnológicas”, refere nota enviada à comunicação social.
A relação da Efacec com a Mota-Engil e com o Metro de Lisboa remonta já a várias décadas, tendo a empresa sediada na Arroteia, em Matosinhos, sido responsável pela construção de todas as subestações de tracção em serviço. Destaca-se ainda o sistema de telecomando de energia de toda a rede do metropolitano que, a par de diversos outros sistemas, têm vindo a ser fornecidos e instalados pela empresa, tanto no âmbito das expansões da rede como nas intervenções de renovação e melhoria dos sistemas em operação.

 

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Ricardo Marques é o novo CEO-Adjunto da iad Portugal

No ano em que celebra 10 anos de presença no mercado português, a rede de consultores imobiliários independentes da Europa reforça a sua estrutura de gestão com a integração de Ricardo Marques

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Ao longo da última década, a iad Portugal tem vindo a construir um percurso de crescimento a nível nacional, através de um modelo de negócio inovador e 100% desmaterializado, promotor do empreendedorismo. Hoje com 1000 consultores independentes em todo o país, a rede reforça a sua ambição de crescimento no mercado português. É em linha com esta visão de crescimento que Ricardo Marques assume o cargo de CEO-adjunto da iad Portugal, no âmbito do qual trabalhará de perto com o CEO da rede, Alfredo Valente.

Com um percurso profissional diversificado, Ricardo Marques iniciou a sua carreira em empresas como a BOSCH e o Grupo Ramos Catarino, onde exerceu funções de liderança, incluindo director geral adjunto (2010) e presidente da comissão executiva (2011). Em 2014 ingressa no sector imobiliário, na RE/MAX, onde permaneceu durante uma década, tendo colaborado RE/MAX Alemanha durante cinco anos, na formação e desenvolvimento da equipa de business development. Mais recentemente, em 2024, assumiu a direcção geral da MELOM Obras.

“No momento em que se comemoram 10 anos de actividade da iad Portugal, posicionamo-nos para a próxima década. Somos já um player incontornável da mediação imobiliária em Portugal e fomos, arrisco dizê-lo, fundamentais na mudança e modernização do sector. Mas queremos mais, queremos chegar muito mais longe, razão pela qual precisamos de nos rodear das pessoas certas para enfrentar os desafios que o futuro nos reserva. E é neste contexto que acolhemos o Ricardo Marques como CEO-Adjunto da iad Portugal. Com uma década de experiência na mediação imobiliária, em funções de topo, o Ricardo reúne todas as condições para ajudar a iad a caminhar no sentido de ajudar cada vez mais portugueses a concretizar os seus projectos imobiliários e contribuir para levar a iad à liderança de mercado”, sublinha Alfredo Valente, CEO da iad Portugal.

Ricardo Marques, por seu turno, revela “entusiasmo por integrar a equipa da iad Portugal”, explicando que acredita que “o modelo da iad, assente numa estrutura digital, flexível e centrada no consultor, está perfeitamente alinhado com as novas exigências do mercado e com o perfil do profissional de mediação do presente e do futuro”. “Reconheço na iad uma visão verdadeiramente inovadora que responde com eficácia à crescente procura dos consultores imobiliários por mais autonomia, apoio especializado, humano e tecnológico, e uma remuneração justa”, acrescenta.
Sedeada na cidade do Porto, a iad Portugal conta actualmente com 34 profissionais especializados em áreas como comunicação, marketing, vendas, recursos humanos, economia, contabilidade, programação ou direito, nos seus serviços centrais, e 27 polos de formação em todo o país. Enquanto parte integrante da rede europeia de consultores imobiliários independentes, a sede nacional da iad disponibiliza apoio a 1000 consultores independentes em Portugal Continental, Madeira e Açores.

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Rain Bird Portugal realiza primeiro ‘Green Spec Forum’

O primeiro ‘Green Spec Forum’ tem data marcada para o dia 28 de Maio, no Hotel Júpiter, em Lisboa, com o objectivo de responder ao “crescente” interesse por soluções de rega especificas para coberturas ajardinadas em contexto urbano

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De forma a responder ao “crescente” interesse por soluções de rega especificas para coberturas ajardinadas em contexto urbano, a Rain Bird Portugal vai realizar o primeiro ‘Green Spec Forum’, um evento que tem data marcada para o dia 28 de Maio, no Hotel Júpiter, em Lisboa.

“À medida que as cidades procuram tornar-se mais sustentáveis e resilientes, as coberturas verdes ganham protagonismo pela sua capacidade de reduzir o efeito de ilha de calor, melhorar o isolamento térmico dos edifícios e contribuir para a retenção e gestão da água da chuva”, explica Luís Duarte, Landscape Specification sales manager da Rain Bird Portugal.

Por isso, “há uma clara tendência do setor para integrar soluções de rega automatizadas, com sensores e programadores inteligentes”.

Com soluções técnicas pensadas para responder aos desafios das coberturas ajardinadas, tanto extensivas como intensivas, a organização deste primeiro Fórum pretende ser “o primeiro passo” no sentido de uma melhor comunicação da marca, assim como alertar para “o crescimento das necessidades de espaços verdes nas cidades”. De igual forma, pretende-se destacar o “importante” papel que os projectistas de espaços verdes têm nesta transformação.

Além da apresentação das ferramentas que a marca dispõe, o evento divide-se em três momentos principais. Por um lado, a importância das soluções baseadas na natureza para as cidades, no controlo das ilhas de calor, mas também na resiliência face aos eventos de chuvadas extremas, através do contributo do engenheiro Paulo Palha.

Depois a importância de um projecto de rega bem executado, seja no traçado, seja no correcto dimensionamento hidráulico, mas também na escolha dos melhores emissores. Tema sobre o qual o engenheiro Miguel Tavares fará uma apresentação sobre como evitar os principais erros cometidos em projecto.

Por fim, caberá a Nuno Simões, professor na Universidade de Lisboa, mostrar que os espaços verdes não estão resignados aos tradicionais parques/espaços verdes, havendo actualmente diversos estudos que mostram os benefícios de paredes e coberturas verdes, tanto a nível térmico como de segurança contra incêndios.

A moderação estará a cargo de Pedro Batalha, arquitecto paisagista em representação da Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas (APAP).

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APCMC aposta em projecto para impulsionar digitalização do negócios dos materiais de construção

No âmbito do “NextGeneration MC” serão concebidas um conjunto de orientações estratégicas para a “Fileira Materiais de Construção: beyond 2030”

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tagsAPCMC

A Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC) está a promover o projecto ‘NextGeneration MC – Construir um Futuro Sustentável nos Materiais de Construção’.  Assim, com o objectivo de impulsionar a reestruturação e digitalização dos negócios dos comerciantes de materiais de construção, serão concebidas um conjunto de orientações estratégicas para a “Fileira Materiais de Construção: beyond 2030”, no âmbito do Compete 2030 FEDER, designado por “NextGeneration MC”, através de um conjunto alargado de acctividades destinadas a desenvolver uma visão prospetiva colectiva e linhas de acção que permitam reduzir os níveis de incerteza e conquistar ganhos através dos drivers de competitividade actuais, com grande foco nos temas da Sustentabilidade e Economia Circular e da Nova Logística.

O projecto, financiado pelo COMPETE2030 -FEDER, através do programa | PITD – Sistema de Apoio a Ações Coletivas – Qualificação, tem um custo total de cerca de 291 mil euros e teve início a 10 de Março, com duração de dois anos.

O projecto está estruturado em três dimensões complementares, prevendo um conjunto alargado de actividades a desenvolver, que incluem a realização de seis workshops de capacitação (a realizar no Norte e Centro do País), quatro webinares temáticos e quatro lives interactivas e um seminário final. Inclui, ainda, várias campanhas de marketing digital, emailings para distribuição conteúdos produzidos e divulgações de microvídeos.

As iniciativas incluem a apresentação de um Plano Estratégico “Fileira Materiais de Construção: beyond 2030”, a realização de uma jornada para a sustentabilidade dos materiais de construção e de um estudo de caraterização das operações logísticas e da gestão da cadeia de abastecimento do sector.

José de Matos, secretário-geral da APCMC refere que “a jornada rumo à transição sustentável e circular tornou-se imperativa. Implica a adopção de práticas diferenciadoras de gestão, de eficiência energética e circularidade capazes de responder às exigências dos clientes”. Neste sentido, os comerciantes de materiais de construção são um “elo fundamental” entre a fabricação e a construção. “Além de influenciar as próprias dinâmicas das empresas, estas são, também, oportunidades de crescimento a nível global e de ganhos de relevância na cadeia de valor”.

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Pedro Antão Alves nomeado CEO da Cleanwatts

Pedro Antão Alves, ex-chief commercial officer (CCO) da empresa conta com mais de 25 anos de experiência em organizações ligadas à energia e tecnologia, assume como prioridade da Cleanwatts o crescimento no segmento de geração de energia renovável na vertente de Comunidade

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Pedro Antão Alves, ex-chief commercial officer (CCO) da empresa conta com mais de 25 anos de experiência em organizações ligadas à energia e tecnologia, tendo ocupado cargos de direcção em empresas como ENGIE, ISQ e HELEXIA.

“A grande prioridade da Cleanwatts é continuar a crescer no segmento de geração de energia renovável na vertente de Comunidade. Aqui, entra a importância do digital, na gestão de membros e na distribuição da energia, onde somos pioneiros e temos vindo a contribuir para a melhoria e para o avanço da regulamentação”, afirma Pedro Antão Alves.

O novo CEO da Cleanwatts destaca que as comunidades de energia são um modelo com diversas vantagens: “Comparado com o autoconsumo tradicional, o autoconsumo colectivo proporciona, por exemplo, poupanças adicionais para os membros-âncora, aqueles que instalam uma central fotovoltaica de média ou grande dimensão nas suas instalações e criam uma comunidade de energia com os seus consumidores vizinhos, que também vão beneficiar de preços mais competitivos. Ou seja, estamos a falar de um alcance socioeconómico.”

Com mais de 200 comunidades de energia em diversos de estágios de desenvolvimento, a Cleanwatts pretende contar com mais 50 comunidades totalmente operacionais até ao final deste ano. Uma das estratégias de crescimento passa por diversificar a carteira de clientes. “Temos vindo a testar diversos contextos, geografias e realidades sociais. Neste momento, a nossa estratégia de futuro passa por angariar clientes dos sectores comercial e industrial devido à eletrificação dos consumos e à dimensão das instalações, que permitem criar Comunidades de maior dimensão. No passado recente, muitos dos consumos de energia eram feitos através de outras fontes como o gás, mas agora estão a ser eletrificados. O interior do país continuará a ser um foco da Cleanwatts porque queremos servir melhor as empresas desses territórios”, nota Pedro Antão Alves.

O percurso profissional do novo CEO da Cleanwatts destaca-se pela criação e expansão de negócios em energia descentralizada, projectos de inovação e soluções tecnológicas avançadas que facilitam a eficiência energética. Com uma carreira iniciada nos Estados Unidos, já liderou o desenvolvimento de negócios de projectos internacionais em 14 países.

Enquanto CCO da Cleanwatts, Pedro Antão Alves foi responsável por liderar as equipas de Vendas e Marketing, com foco na entrega de soluções tecnológicas inovadoras para capacitar os clientes e as Comunidades a tirarem maior partido da transição energética através do acesso a energia renovável a preços competitivos. O seu papel também incluiu o desenvolvimento de estratégias comerciais para reforçar a presença da Cleanwatts nos mercados internacionais, com foco na Europa, e a expansão da comercialização da tecnologia da empresa no mercado europeu.

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Leca Portugal conclui transição para uso de biomassa

Com esta mudança, a empresa prevê uma redução das emissões de CO2 de aproximadamente 17 mil toneladas, em 2025, comparativamente a 2022, ano em que iniciou a transição

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A Leca Portugal, empresa do Grupo Saint Gobain, concluiu com sucesso a transição para o uso de biomassa como fonte de energia na sua produção industrial. Uma mudança que se enquadra na estratégia global da Saint-Gobain, para eliminar a utilização de combustíveis fósseis até 2025 e alcançar a neutralidade carbónica a longo prazo.

Proveniente de fontes renováveis, a biomassa passa a substituir os combustíveis dos fornos de produção, preservando a qualidade dos produtos da Leca Portugal e assegurando uma redução expressiva das emissões de gases com efeito de estufa.

A transição para a biomassa resultou de um projecto piloto meticulosamente planeado, que permitiu testar e ajustar soluções antes da sua implementação em larga escala.

Durante o processo, a Leca Portugal superou desafios técnicos e logísticos, implementando adaptações nas infraestruturas e garantindo o fornecimento de biomassa, sem comprometer a eficiência operacional.

Para Cristina Freire, directora fabril da Leca Portugal, o “esforço” e “compromisso” da equipa foi “essencial para o sucesso desta mudança”. “Todos os colaboradores demonstraram um elevado compromisso com os objectivos ambientais da empresa e reconheceram a relevância desta transição para o futuro da indústria e para a nossa competitividade no mercado”, acrescentou.

Com esta mudança, a Leca Portugal prevê uma redução das emissões de CO2 de aproximadamente 17 mil toneladas, em 2025, comparativamente ao ano em que iniciou a transição (2022). Esta evolução não só contribui para um sector mais sustentável, como também posiciona a empresa na “vanguarda das exigências ambientais” do sector da construção, onde certificações como LEED e BREEAM têm assumido uma importância crescente.

Para alcançar este objectivo, a Leca Portugal definiu indicadores “claros” para avaliar o impacto da transição para biomassa, com destaque para a redução das emissões de CO2 e a optimização dos custos energéticos. Além disso, a empresa estuda novas fontes de biocombustível para garantir a sustentabilidade e eficiência do processo a longo prazo.

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Exponor recebe EMAF de 27 a 30 de Maio

Naquela que é a sua 20ª edição, a feira internacional de máquinas, equipamentos e serviços para a indústria, EMAF, esgota os seis pavilhões da Exponor e reúne mais de 400 empresas 

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De 27 a 30 de Maio, na Exponor, 438 empresas vão responder aos desafios de digitalização rápida e integração das tecnologias inteligentes da indústria 4.0, abraçando a ideia de um futuro mais sustentável. As propostas estendem-se pelos seis pavilhões do recinto, completamente lotados, com a presença de empresas, vindas de paragens tão diferentes como Alemanha, China, Dinamarca, Espanha, Itália, Reino Unido ou Coreia do Sul.

“O elevado número de pedidos de convite já registado demonstra o entusiasmo que a EMAF 2025 está a gerar. Esta será, sem dúvida, uma edição marcante, que permitirá aos expositores não só potenciar oportunidades de negócio, como também estreitar relações e consolidar parcerias com impacto no futuro da indústria”, destaca Diogo Barbosa, director-geral da Exponor.

As empresas expositoras também terão ofertas de trabalho na Bolsa de Emprego da EMAF, que vai para a sua terceira edição. As propostas já disponíveis podem ser consultadas no website da exposição.

Do programa da EMAF constam três conferências que abordarão temas prementes da indústria nacional.

No dia 27 realizar-se-á o seminário «Manutenção Industrial e Gestão de Activos», cuja sessão de abertura estará a cargo de Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e João Domingues Cruz, presidente da Associação Portuguesa de Manutenção e Gestão de Activos (APMI).

No dia 28 de Naio, a EMAF recebe a 1.ª edição do Future Summit, numa coorganização da AEP, da AIMMAP, EXPONOR e do CEiiA, Centro de Engenharia e Desenvolvimento, onde temas como a nova ordem mundial e as movimentações geopolíticas estarão em destaque, sobretudo nas implicações que daí podem advir no que respeita ao investimento na área da defesa.

A Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal AIMMAP é a entidade responsável pela conferência «A Transformação Digital da Indústria – Upgrade da Automação Exponenciada pela Inteligência Artificial», que se realiza a 29 de Maio, onde temas como os polos de inovação digital e as tecnologias de produção estarão em destaque. Nesta conferência, será também entregue o Prémio Tecnometal, que pretende distinguir os melhores artigos científicos do ano transacto.

Como é já tradicional, a EMAF também será palco da 12.ª edição do Concurso de Inovação, uma coorganização da Exponor e da revista Robótica, que premeia trabalhos que reforcem as componentes de investigação e desenvolvimento (I&D) e inovação, tornando as empresas mais competitivas na área das tecnologias de produção. Destinado aos expositores inscritos no evento, o concurso avalia factores como a concepção, originalidade e operacionalidade dos produtos apresentados.

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Apirac recorda importância da “literacia energética” para reduzir consumos

“Saber regular a temperatura para atingir conforto térmico, seja para garantir calor nos espaços, seja para manter os ambientes frescos, é fundamental para ter consumos mais eficientes, reduzir desperdícios e contribuir para a descarbonização”, afirma Nuno Roque, director-geral da associação

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tagsAPIRAC

A celebrar este ano 50 anos de atividade, a Associação Portuguesa das Empresas dos Sectores Térmico, Energético, Electrónico e do Ambiente (APIRAC), tem na qualificação empresarial e profissional, no suporte e divulgação técnica, na produção normativa e no apoio jurídico, algumas das suas áreas de intervenção mais relevantes.

Neste sentido, a Associação alerta para as eventuais mudanças bruscas de tempo, com impactos no conforto térmico dos ambientes interiores. Manter a temperatura certa em casa, no trabalho ou no carro, é, por isso, “fundamental” para a saúde e para a poupança na factura energética.

De acordo com Nuno Roque, director-geral da APIRAC, “a importância da literacia energética não pode ser lembrada apenas em momentos de crise, já que a mesma produz efeitos directos na saúde e no ambiente, todos os dias.” Ainda para o responsável, “saber regular a temperatura para atingir conforto térmico, seja para garantir calor nos espaços, seja para manter os ambientes frescos, é fundamental para afirmar hábitos de consumo mais eficientes, reduzir desperdícios e contribuir para a descarbonização, com impactos positivos na sustentabilidade ambiental e nos orçamentos familiares”.

Segundo a APIRAC, manter o conforto e o bem-estar sem gastos desnecessários passa por reduzir os diferenciais térmicos, já que quando demasiado elevados entre os ambientes interior e exterior aumentam o consumo energético e a factura da electricidade, podendo ainda ser prejudiciais para a saúde. No Verão se se registarem 35ºC no exterior, basta manter o ambiente interior a 25ºC para garantir conforto.

Já no Inverno, se estiverem 10ºC na rua, subir a temperatura interior para cerca de 20ºC é o ideal. Mais do que isso, além de não trazer conforto adicional, só aumenta o consumo de energia.

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Carmo Wood reorganiza-se em duas áreas de negócio

Sob nova liderança, a empresa de soluções de madeira assume as duas áreas de negócio distintas, Agricultura e Engenharia, e dá-lhes identidade e gestão própria. A CW Farm e a CW Form são a próxima etapa do crescimento da Carmo Wood

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A Carmo Wood, empresa de referência em soluções de madeira tratada, anuncia uma nova etapa na sua história com o lançamento de uma nova identidade corporativa e a reorganização da sua estrutura em duas áreas de negócio distintas: CW Farm e CW Form.

“A Carmo Wood é uma empresa com uma capacidade de adaptação notável. Esta reorganização permite-nos afirmar com mais clareza dois negócios complementares, mas distintos, cada um com identidade própria, sob o mesmo nome de confiança que é a Carmo Wood”, sublinha Diogo Lino, Chairman da Carmo Wood e accionista de referência no grupo.

Esta reestruturação estratégica marca o início de um processo de rebranding que visa reforçar o alinhamento entre a estrutura da empresa, o seu posicionamento no mercado, e os valores que a definem.

Sob a nova assinatura “Wood we are.”, a empresa reformulou a arquitectura da marca corporativa e integrou duas novas marcas endossadas, referente às duas áreas de negócio.

Com raízes profundas na actividade original da empresa, a até então área de Agricultura assume agora uma nova identidade: CW Farm. Especializada em soluções de madeira tratada para vinhas, olivais e fruticultura, a CW Farm comercializa postes, armações e estruturas de protecção.

“A nossa missão é marcar o campo com a qualidade e eficiência da madeira, e continuaremos a apoiar o sector agrícola com soluções duradouras e sustentáveis. Contamos continuar a crescer em Portugal, Espanha, França e outros mercados internacionais com base no nosso profundo conhecimento da madeira”, afirma Ricardo Diz, CEO da CW Farm.

Já a CW Form representa o crescimento contínuo da empresa no sector da construção e arquitectura em madeira, respondendo à crescente procura por soluções técnicas e sustentáveis. Esta área de negócio foca-se em projectos como grandes obras de engenharia em madeira, habitação modular, fachadas em madeira, camping & glamping, mobiliário de exterior, e madeiras para construção.

“Na CW Form queremos dar forma ao dia-a-dia através da industrialização sustentável da madeira. Com a nova marca diferenciadora reforçamos a nossa posição como parceiros de confiança em Portugal e apostamos numa imagem aliada à estratégia para conquistar os mercados europeus na engenharia e construção em madeira”, afirma João Figueiredo, CEO da CW Form.

Rebranding inspirado pela natureza
A inspiração para o rebranding veio da própria natureza da madeira, um material que resiste ao teste do tempo, que se adapta e perdura, tal como a Carmo Wood. Esta essência foi traduzida numa nova identidade visual e verbal que honra a tradição, mas que se projecta claramente para o futuro.

O logotipo foi pensado para ter flexibilidade, permitindo a sua adaptação a diferentes contextos e áreas de negócio, enquanto as cores vão buscar inspiração às tonalidades da madeira e da natureza. Com logótipos, cores e identidades visuais próprias, as duas novas marcas reflectem as especificidades de cada área de actuação, sem perder a ligação à “marca-mãe” Carmo Wood.

Este trabalho foi desenvolvido em conjunto com a agência DJ, de Diogo Anahory e João Pacheco, a dupla responsável pela criação do conceito, identidade e storytelling da nova marca.

 

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Ponte D. Luis I (Porto) Créditos : DR
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Que contributo nos trazem as nossas elites?

Portugal regista a maior queda de sempre no índice de qualidade das elites segundo a FEP. O resultado reflecte perda de influência económica e fragilidades estruturais

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A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) acaba de divulgar a sexta edição do Índice de Qualidade das Elites (EQx2025), o principal ranking global de economia política, que avalia se as elites de cada país criam valor líquido para a sociedade, significando que há mais para distribuir, ou o extraem em benefício próprio, em detrimento da população. O índice é produzido pela Universidade de St. Gallen, na Suíça, em parceria com instituições académicas internacionais, sendo a FEP responsável por analisar Portugal.

O EQx baseia-se na teoria da elite do desenvolvimento económico, em que as elites são definidas como os modelos empresariais dominantes na economia política das nações. A edição deste ano analisou 151 países, tendo em consideração 149 indicadores agrupados em quatro grandes dimensões: poder económico, poder político, valor económico e valor político.

O índice de Portugal teve a maior descida anual desde a sua criação (em 2020), levando a uma queda de cinco posições no ranking, para o 30.º lugar entre 151 países, que iguala os piores registos (de 2023 e 2021). Apesar de tudo, Portugal manteve-se dentro do primeiro quintil de países.

A deterioração do desempenho português no EQx2025 resultou, sobretudo, da evolução negativa no sub-índice de poder, em especial no que diz respeito ao poder económico das elites. Em destaque está o recuo expressivo no pilar de “destruição criativa” – que avalia a renovação dinâmica do tecido económico –, devido à introdução de dois novos indicadores relativos ao investimento privado em inteligência artificial (IA), uma área em que Portugal surge mal colocado. Tal revela dificuldades na captação de investimento em tecnologias cruciais para a inovação.

Também o sub-índice de valor registou um contributo significativo para a queda geral, representando cerca de 49% da deterioração global. Este resultado traduz, sobretudo, a perda de valor económico, com destaque para um conjunto de fragilidades estruturais persistentes, nomeadamente: fraco crescimento da produtividade laboral, elevada taxa de desemprego jovem, fuga de talento, reduzida participação na força de trabalho e dificuldades no acesso à habitação.

Apesar de as componentes de poder e valor político terem tido pouca influência na descida global (a um nível agregado), verificaram-se movimentos relevantes nos seus indicadores, uns positivos e outros negativos, que acabaram por se compensar. No domínio do poder político, os efeitos negativos da degradação de indicadores ligados à corrupção, desigualdade de rendimento, liberdade académica e complexidade regulatória foram compensados, nos respectivos pilares, por melhorias na liberdade de imprensa, empoderamento feminino, distribuição da riqueza, qualidade da regulação e direitos humanos. Por sua vez, no valor político, destaca-se a evolução negativa nos indicadores de serviços públicos online, taxa de mortalidade por abuso de substâncias e eficácia da cobrança de impostos, bem como a manutenção de uma elevada taxa de IRC (continuação na 114ª posição), que são motivo para preocupação. No entanto, verificaram-se progressos em indicadores como o rácio da dívida pública – com Portugal a subir da 137.ª para a 63.ª posição – e o desempenho ambiental.

Em retrospectiva, a evolução da qualidade das elites de Portugal em 2025 confirma uma tendência de deterioração que se vem acentuando desde o período pré-pandemia, reflectindo perdas significativas na capacidade de geração de valor económico superiores aos ganhos no valor político e, em particular, no poder político e económico, ainda que este último tenha sido bastante penalizado nesta edição, como referido. Conclui-se que a tendência de redução da qualidade das elites – ligada a fragilidades estruturais internas que determinam um modelo económico pouco competitivo – dificulta uma resposta eficaz aos desafios globais cada vez mais complexos.

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