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    Mafra lança concurso de 5,1M€ para instalação do Museu Nacional de Música

    A autarquia aprovou a abertura de procedimento, por concurso público, para a empreitada referente à instalação do Museu Nacional da Música no Palácio Nacional de Mafra , com um preço preço-base de cerca de 5,1 milhões de euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor

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    A autarquia aprovou a abertura de procedimento, por concurso público, para a empreitada referente à instalação do Museu Nacional da Música no Palácio Nacional de Mafra , com um preço preço-base de cerca de 5,1 milhões de euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor

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    Para a execução desta intervenção, foi celebrado um contrato interadministrativo que estabelece as condições de cooperação entre a Direcção-Geral do Património Cultural e o Município de Mafra, estando o apoio financeiro para a realização do investimento previsto no contrato de financiamento celebrado entre o Município de Mafra e o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural.

    Esta empreitada visa a implementação do projecto vencedor do concurso público de concepção para a elaboração do projecto de instalação do Museu Nacional da Música no Palácio Nacional de Mafra. O referido projecto visa potenciar a colecção existente no Museu com a sua ligação à condição de Mafra como edifício-instrumento. Como a intervenção tem a particularidade de ser um museu dentro de um palácio, pretende-se que o espaço de exposição, proporcionando experiências e actividades pedagógicas, possa permitir a descoberta dos conteúdos musicais, mas também a contemplação do magnífico edifício que é Património Mundial da UNESCO.

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    Lagos investe mais de cinco milhões de euros em obras de eficiência hídrica

    A intervenção consiste na sectorização da rede pela criação de Zonas de Monitorização e Controlo (ZMC), o que permitirá passar a monitorizar de forma mais detalhada a rede e, associada a outras intervenções, alcançar a meta de redução de perdas a que o município se propôs

    A Câmara de Lagos aprovou a abertura de concurso para mais uma empreitada do Plano de Eficiência Hídrica do Município e adjudicou outra.
    Melhorar a eficiência do sistema distribuidor do setor urbano do concelho de Lagos, intervindo nas redes que registam níveis mais elevados de perdas reais de água, é o objetivo da empreitada a concurso, cujo custo ronda os 4,7 milhões de euros. A intervenção consiste na sectorização da rede pela criação de Zonas de Monitorização e Controlo (ZMC), o que permitirá passar a monitorizar de forma mais detalhada a rede e, associada a outras intervenções, alcançar a meta de redução de perdas a que o município se propôs.

    Nesta última reunião de câmara foi igualmente aprovada a adjudicação, pelo valor de 784 412,50€ (acrescido de IVA), da empreitada de substituição de uma das principais condutas de abastecimento de água à cidade de Lagos – a conduta de abastecimento a partir do reservatório RI -, mais especificamente o troço compreendido entre a Rotunda de São João e o Terminal Rodoviário. Para uma segunda fase de intervenção, em fase de projeto, fica a substituição do restante troço da conduta, compreendido entre a Falfeira e a Rotunda de São João, uma empreitada que terá como objetivo não apenas a renovação da infraestrutura de abastecimento, como também a sua instalação em terrenos públicos, para que a mesma deixe de passar em terrenos privados, evitando-se os constrangimentos decorrentes dessa situação.

    Estas duas intervenções, somadas a outras obras em curso (empreitadas de “Substituição de condutas de fibrocimento que abastecem as povoações de Espiche e Almádena, a partir do reservatório de Monte Lemos” e de “Diminuição de perdas de água no sistema distribuidor sob influência do reservatório RI no concelho de Lagos”) ou recentemente adjudicadas (empreitada de “Substituição da rede de abastecimento de água da Cama da Vaca e pavimentação”), perfazem um investimento global superior a oito milhões de euros, cofinanciados pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), representando um importante contributo do município para o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve e fazendo com que no concelho de Lagos o volume total de perdas baixe até níveis inferiores a 20%.

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    Governo cria “estrutura de gestão” para acompanhar projectos de aeroportos

    A nova estrutura será presidida pelo presidente do IMT e terá a cargo o acompanhamento técnico quer do projecto do novo aeroporto de Lisboa (Aeroporto Luís de Camões), bem como as obras de expansão do Aeroporto Humberto Delgado

    Em reunião de Conselho de Ministros de 16 de Janeiro o Governo criou uma “Estrutura de Gestão e Acompanhamento dos Projectos de Aeroportos”, EGAPA, que tem como principal objectivo assegurar o acompanhamento técnico, jurídico e financeiro das obrigações contratuais decorrentes dos Contratos de Concessão Aeroportuários celebrados com a ANA – Aeroportos de Portugal.

    A EGAPA coordenará também, em representação do Estado, os procedimentos subsequentes contratualmente previstos e a negociação com a Concessionária, no que diz respeito ao novo aeroporto de Lisboa (Aeroporto Luís de Camões), bem como às obras de expansão do Aeroporto Humberto Delgado.

    A EGAPA será presidida pelo presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), João Jesus Caetano, e contará também com um coordenador geral e equipas de especialistas, com a responsabilidade de apoiar o membro do Governo responsável pelas infraestruturas nas negociações e decisões estratégicas relacionadas com os projectos aeroportuários.

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    Câmara de Lisboa recupera edifício pombalino em investimento de 4,9 M€

    O nº 36 da Rua do Poço dos Negros, será alvo de uma reconversão e reabilitação, preservando o património histórico com soluções contemporâneas, incluindo reforço sísmico e optimização dos espaços interiores. A obra, financiada, em parte, pelo Plano de Recuperação e Resiliência, deverá estar concluída em 2026

    A reconversão e reabilitação do edifício pombalino, em Lisboa, para uma nova creche combina a preservação do património histórico com soluções contemporâneas, incluindo reforço sísmico e optimização dos espaços interiores.

    O edifício, situado no nº 36 da Rua do Poço dos Negros, apresenta uma composição notável, com uma variação em relação ao modelo tradicional deste estilo. Destaca-se a escada de acesso principal como um elemento de grande relevância patrimonial e estética.

    A obra, com um investimento de 4,9 milhões de euros, financiado, em parte, pelo Plano de Recuperação e Resiliência, deverá estar concluída em 2026. O lançamento da primeira pedra da Creche da Rua Fresca aconteceu esta quinta-feira, dia 16 de Janeiro.

    No total, a Creche da Rua Fresca terá uma área bruta de construção de 1 423,5 metros quadrados (m2), com salas de actividades, zona de refeições, uma lavandaria e diversos espaços de recreio interiores e exteriores.

    No âmbito da estratégia municipal para reforçar a rede de creches e escolas na cidade, estão actualmente oito creches em construção, “correspondendo a mais 630 vagas, 84 das quais vão estar aqui”, afirmou Carlos Moedas, presidente da CML. O autarca destacou ainda o trabalho realizado nos últimos três anos, que resultou na construção “de seis creches e mais de 290 vagas”.

    Durante a cerimónia, foi colocada uma caixa do tempo no local, contendo um jornal do dia, plantas do edifício e o termo de presença. Este gesto simbólico assinala o compromisso da cidade com a memória colectiva e a valorização do património.

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    Metas de descarbonização da Cimpor validadas pela SBTi

    A SBTi confirmou que as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da Cimpor cumprem os critérios rigorosos definidos no SBTi Corporate Net-Zero Standard, tendo, ainda, classificado o objectivo como estando alinhado com uma trajectória de 1,5°C, o limite mais ambicioso estipulado pelo Acordo de Paris

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    A Science-Based Targets initiative (SBTi) aprovou as metas de descarbonização de curto-prazo e emissões líquidas zero da Cimpor. Esta validação representa um marco “significativo” no compromisso da empresa com a sustentabilidade e a luta contra as alterações climáticas.

    A SBTi confirmou que as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da Cimpor cumprem os critérios rigorosos definidos no SBTi Corporate Net-Zero Standard, tendo, ainda, classificado a ambição da meta da empresa para os âmbitos 1 e 2 como estando alinhada com uma trajectória de 1,5°C, o limite mais ambicioso estipulado pelo Acordo de Paris.

    Como meta global, a Cimpor compromete-se a alcançar emissões líquidas zero de GEE ao longo de toda a cadeia de valor até 2050. Neste sentido, a curto-prazo o objectivo passa por reduzir as emissões brutas de âmbito 1 em 19,5% por tonelada de produto cimentício até 2030, tendo como ano base 2022, em que o limite associado à meta inclui emissões e remoções relacionadas com o uso da terra e biomassa. No âmbito 2, a redução esperada é de 55,7% por tonelada de produto cimentício no mesmo período. Já as emissões de GEE de âmbito 3 provenientes de bens e serviços adquiridos deverão reduzir em 29,4% por tonelada de clínquer e cimento adquiridos no mesmo período.

    A longo-prazo, e até 2050, pretende-se que as emissões brutas dos âmbitos 1 e 2 reduzam em 95,2% por tonelada de produto cimentício até 2050, tendo também como ano base o ano de 2022. No que diz respeito às emissões absolutas de GEE do âmbito 3 o objectivo aponta para uma diminuição de 95% no mesmo período.

    A SBTi é uma iniciativa reconhecida internacionalmente, fruto da colaboração entre o Carbon Disclosure Project (CDP), o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute (WRI) e o World-Wide Fund for Nature (WWF). Criada em 2015, a SBTi tem como objectivo ajudar empresas a estabelecerem metas de redução de emissões alinhadas com a ciência climática e com os objectivos do Acordo de Paris. Actualmente, cerca de cinco mil empresas e instituições financeiras de todo o mundo integram esta iniciativa, o que demonstra a sua confiança na ciência climática.

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    Souto Moura desenha nova sede da Metro do Porto na Boavista

    O novo edifício será composto por cinco andares, com uma área total de 3,300 metros quadrados, e incluirá um posto central de comando de última geração. O investimento ronda 8,5M€

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    O Metro do Porto prepara-se para dar um passo de mudança com a construção de uma nova sede que deverá ficar pronta em 2028, na Avenida de França. O projeto, orçado em 8,5 milhões de euros, será novamente desenvolvido pelo arquiteto Souto de Moura, responsável pela primeira fase do metro e pelas quatro estações da Linha Rosa em construção atualmente, entre São Bento e a Casa da Música.

    A nova sede ficará situada na Avenida de França, na zona da Boavista, próximo daquele que vai ser o ponto comum de toda a rede do transporte, a Casa da Música. A mudança, mais de duas décadas depois de a empresa se ter instalado na Torre das Antas, surge como uma resposta ao crescimento da empresa e à necessidade de se aproximar da “inteligência operacional” do sistema, avançou a empresa ao jornal Público.

    O novo edifício será composto por cinco andares, com uma área total de 3,300 metros quadrados, e incluirá um posto central de comando de última geração.

    Esta central terá um papel fundamental na coordenação e regulação da operação de todas as linhas de metro, garantindo a segurança, a manutenção e a videovigilância. Em caso de incidentes, como falhas de abastecimento elétrico ou sabotagem, a Metro do Porto passará a contar com dois postos de comando em funcionamento, reforçando a resiliência do sistema.

    A obra da nova sede deverá começar ainda no segundo semestre deste ano, com a conclusão prevista para 2028. O concurso público deverá ser lançado nas próximas semanas.

    O edifício ficará localizado por cima das estações da Casa da Música, que fazem parte das linhas Rosa e Rubi. A área, que estará em plena transformação, incluirá também a construção de um El Corte Inglés, cujo início das obras ainda não aconteceu, e a criação de uma nova artéria entre a Rua 5 de Outubro e a Avenida de França.

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    A nova Lei dos Solos, o segundo troço da alta-velocidade, a Ribeira de Algés e o Architect@Work na edição 522 do CONSTRUIR

    Na primeira edição de 2025 do CONSTRUIR, contamos-lhe o que muda com a alteração introduzida com o decreto-lei dos Solos, o que está em cima da mesa nos procedimentos afectos à alta-velocidade, o que se espera do Architect@Work em 2025. Mas há muito mais para ler no CONSTRUIR 522

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    Lei dos Solos ajustada mas vai mesmo avançar
    Especialistas acreditam que a conversão de solos rústicos em urbanos nas condições agora criadas não contribuirá para a resolução da crise da habitação e prejudicará a agricultura, a floresta e o ambiente. Ainda assim, o decreto promovido pelo Governo, que permite a construção em terrenos até agora interditos, incluindo na Reserva Agrícola Nacional (RAN) e na Reserva Ecológica Nacional (REN), vai avançar e, segundo os promotores da iniciativa, vai aumentar a oferta de terreno disponível para construir habitação

    Ribeira de Algés vai ser renovada
    O investimento agora apresentado – e contratualizado entre Lisboa, Oeiras e Amadora – ascende a 30 milhões de euros. A zona mais crítica vai avançar dentro de dois ou três meses

    Architect@Work repete Lisboa em 2025
    A terceira edição a realizar em 2025 já tem data marcada: 3 e 4 de Dezembro, no palco da FIL. A segunda edição confirmou todas as expectativas da organização

    Sector optimista para 2025
    É unanime: 2024 foi um ano de recuperação, em particular a partir da segunda metade do ano, com a descida das taxas de juro a influenciarem o aumento do investimento imobiliário comercial. Expectativas são altas para o novo ano

    Especial: Espaços de banho e Cerâmica
    Investimentos na descarbonização, circularidade e sustentabilidade já começam a dar resultados e são já várias as empresas que conseguem quantificar o alcance destas medidas no negócio e o seu impacto no sector

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    Produção do sector da Construção deverá acelerar em 2025

    Na mais recente análise de “Conjuntura da Construção” a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, estima que o sector da Construção venha a desempenhar um papel decisivo na evolução da actividade económica nacional em 2025, com a produção total, em termos reais, a crescer 4% no ponto médio do intervalo de previsão e a atingir um valor estimado de 23.700 milhões de euros

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    A economia portuguesa registou um crescimento moderado de 1,7% no PIB em 2024, impulsionado pela dinâmica do consumo privado e do investimento. Este desempenho foi alcançado apesar de um contexto internacional desafiante, marcado por conflitos na Europa e no Médio Oriente, pressões inflacionistas e taxas de juro elevadas. No plano interno, destacou-se o contributo do sector do turismo, que manteve um crescimento robusto, bem como o investimento público associado ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    Para 2025, projecta-se uma ligeira aceleração da actividade económica, estimada em 1,9%. Este avanço será impulsionado pela esperada manutenção da tendência de redução das taxas de juro, pela recuperação dos salários reais e pelo aumento do investimento público, factores que deverão reforçar tanto o consumo privado como o investimento.

    No sector da construção, o Valor Bruto da Produção (VBP) terá registado um crescimento de 3% em 2024, reflectindo a resiliência do sector perante desafios significativos, como a escassez de mão de obra, a evolução do preço das matérias-primas, energia e materiais de construção, além dos elevados custos de financiamento. Entre os segmentos do sector da construção, destacou-se a engenharia civil, impulsionada pelo investimento público financiados por fundos europeus, como o PRR e o Portugal 2030. Os segmentos habitacional e de edifícios não residenciais também registaram evoluções positivas, embora de forma mais moderada.

    Com efeito, no segmento habitacional, o VBP terá registado um crescimento de 1,5% em 2024, sustentado por indicadores positivos como o aumento de 1,7% na conclusão de novos alojamentos, o crescimento de 0,7% no licenciamento de fogos novos e a valorização de 12% no valor mediano da habitação para avaliação bancária. Para 2025, considerando, nomeadamente, a evolução do licenciamento em 2024, prevê-se um crescimento da produção deste segmento entre 1,5% e 3,5%. Importa destacar que este ritmo será insuficiente para atender às necessidades nacionais, como demonstra, designadamente, o aumento de 8,5% no número de transacções de alojamentos e de 13,6% no seu valor durante os primeiros nove meses de 2024.

    O segmento de edifícios não residenciais apresentou um crescimento mais modesto em 2024, com o VBP a aumentar apenas 0,5%, reflectindo uma evolução contida no investimento privado. Para 2025, espera-se um desempenho semelhante, com o VBP a crescer entre 0% e 2%, condicionado por incertezas económicas e pela lenta recuperação do investimento empresarial.

    O segmento de engenharia civil destacou-se como o mais dinâmico em 2024, registando um crescimento de 5,1% no VBP, alavancado por um aumento de 37% nos concursos de obras públicas e de 52% nos contratos de empreitadas celebrados até Novembro. Para 2025, espera-se que o segmento mantenha um papel preponderante, com um crescimento projectado entre 5% e 7%, impulsionado pelo aumento do investimento público, suportado pelo financiamento do PRR e do Portugal 2030.

    Assim, estima-se que, em 2025, o sector da Construção desempenhe um papel decisivo na evolução da actividade económica nacional, com a produção total, em termos reais, a crescer 4% no ponto médio do intervalo de previsão e a atingir um valor estimado de 23.700 milhões de euros.

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    Carmo Wood escolhida para a reconstrução dos Passadiços do Paiva após incêndios

    A Carmo Wood, responsável pela construção original dos Passadiços do Paiva em 2015, foi a empresa selecionada pela Câmara Municipal de Arouca para assegurar a reconstrução de parte do percurso consumido pelos fogos no passado mês de Setembro de 2024

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    Nove anos depois a Carmo Wood regressa aos Passadiços do Paiva, para assegurar a reconstrução de parte do percurso consumido pelos fogos de Setembro de 2024. A empresa foi responsável pela construção original dos Passadiços do Paiva e volta a ser seleccionada para reconstruir os cerca de 600 metros de troço afectado pelos incêndios florestais que levaram ao encerramento, desde então, de parte do percurso original desta obra emblemática.

    A intervenção da Carmo Wood inclui a reposição de escadarias e segmentos do passadiço consumidos pelo fogo, bem como a limpeza de elementos afectados, garantindo a segurança e a preservação ambiental da área envolvente. A desafiante localização do troço em causa vai exigir muito das equipas Carmo Wood que terão de carregar e instalar todo o material pela via terrestre.

    “É com enorme sentido de responsabilidade e dedicação que assumimos a reconstrução dos Passadiços do Paiva, uma infraestrutura tão emblemática para o turismo nacional e com a qual a Carmo Wood tem uma relação tão especial. A nossa vasta experiência em projectos de engenharia complexos e o facto de conhecermos tão bem aquele terreno e as suas adversidades logísticas, aliados à vontade de devolver esta atracção aos visitantes com a máxima brevidade são o garante de sucesso desta nova obra”, afirma João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering.

    Os Passadiços do Paiva, reconhecidos internacionalmente e galardoados com 20 prémios, incluindo o de Melhor Atracção de Turismo de Aventura do Mundo pelo sétimo ano consecutivo nos World Travel Awards, são uma referência no turismo de natureza e aventura.

    João Figueiredo alerta ainda que “os acontecimentos de Setembro de 2024, como infelizmente os de tantos outros anos, recordam-nos que até as infraestruturas mais emblemáticas e premiadas estão vulneráveis quando a protecção ambiental é negligenciada. Portugal tem de cuidar e proteger a sua floresta com a mesma dedicação e empenho com que protege os seus marcos históricos e culturais. Sem floresta, sem natureza, perdemos não só infraestruturas emblemáticas como os Passadiços do Paiva; perdemos a essência de quem somos enquanto país”.

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    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

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    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

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    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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