9 em cada 10 consumidores associam as alterações climáticas ao aumento das facturas de energia
Segundo um estudo global conduzido pela Schneider Electric 86% dos inquiridos acreditam que as alterações climáticas vão levar a um aumento das facturas de energia caso as temperaturas globais aumentem mais de 1.5 °C
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A Schneider Electric revelou que 86% consumidores a nível global acreditam que as alterações climáticas vão levar ao aumento das facturas de energia, e que os indivíduos deveriam desempenhar um papel mais activo nas alterações climáticas.
“Com o preço da energia a subir e o custo de vida mais alto do que nunca, juntamente com o número crescente de dispositivos e veículos eléctricos (VE) na estrada, a gestão da energia doméstica é agora uma das maiores áreas de preocupação para os consumidores, empreiteiros, empresas e governos a nível global. Estes números mostram que muitos querem fazer mudanças, mas sentem-se pessimistas quanto à diferença que acreditam que podem fazer. Contudo, o futuro está verdadeiramente nas nossas mãos, à medida que tornamos as casas mais sustentáveis com a ajuda de tecnologias modernas de gestão da energia doméstica,” comentou Jaap Ham, professor adjunto de Engenharia Industrial e Ciências da Inovação da University of Technology em Eindhoven.
Ainda de acordo com o inquérito, cerca de 72% dos consumidores consideram a redução da pegada de carbono uma prioridade pessoal, mais de metade (55%) dá importância a ter uma casa neutra em emissões de carbono (net zero), mas menos de um terço (31%) acredita realmente que tal seja provável.
“Neste momento, a maior barreira à mudança é a nossa mentalidade. Criámos bloqueios psicológicos que nos fazem fugir à responsabilidade de tomar medidas. Estes resultados mostram que, à medida que adoptamos soluções digitais inteligentes para combater o inimigo invisível (o consumo e gestão de energia), substituímos os combustíveis fósseis por electricidade inteligente e apostamos em energia renovável nas ‘dietas energéticas’ das nossas casas, somos capazes de ver como estamos a contribuir significativamente para a luta global por um planeta mais saudável. Mais além disso, devemos ser capazes de proteger o ambiente sem comprometer o nosso conforto.”
O estudo revela ainda que os consumidores actuais querem seguir um estilo de vida sustentável, colocando a eficiência energética das casas como a sua maior prioridade. Cerca de 40% dos inquiridos acredita que a tecnologia de ‘Smart Home’ irá ajudar a tornar a sua casa mais sustentável e mais de metade (54%) espera que a sua nova casa ou apartamento esteja equipado com dispositivos inteligentes, um aumento de 13% em relação a uma investigação anterior da empresa realizada em 2020.
Também relevante é o facto das famílias estarem dispostas a gastar em média 1.995€, nos próximos 12 meses, em eficiência energética, ao passo que os actuais proprietários de dispositivos – que provavelmente já perceberam os benefícios da tecnologia inteligente e a incorporaram nos seus estilos de vida – estão dispostos a gastar pelo menos o dobro.A par do aumento crescente do custo de vida, a gestão do consumo e a gestão dos custos de energia são os principais factores que levam os consumidores a tomar medidas e a investir em soluções inteligentes e sustentáveis.
“Na actual crise energética, os consumidores precisam de sentir que controlam a forma como a energia é produzida, armazenada e distribuída em casa – em termos de sustentabilidade e facturas energéticas. O mercado residencial está num ponto de viragem, e a boa notícia é que já existem soluções tecnológicas, como o Wiser, que ajudam os consumidores a seguir estilos de vida mais sustentáveis e os capacitam a desempenhar um papel significativo para alcançar os objectivos de neutralidade carbónica,” refere YiFu Qi, Executive Vice-President of Global Home and Distribution da Schneider Electric. “A nossa investigação mostra que existe os consumidores têm agora uma maior compreensão sobre como podem melhorar a sua gestão energética doméstica, e de que a tecnologia doméstica inteligente pode ajudá-los a ser mais eficientes. O próximo passo é implementar este conhecimento antes que seja demasiado tarde”, sublinha.