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De 8 a 12 de Setembro, a Viúva Lamego volta a marcar presença em mais uma edição da Maison & Objet, que irá decorrer em Paris. Este ano, o tema escolhido pela marca centenária é “Cor”, que é retractada em várias colecções com inspirações diversas.
A começar pelo painel com uma extensa paleta cromática que evidencia a grande diversidade de cores de vidrados, dos tons fortes àqueles mais suaves – vidros que aplicados em superfícies lisas ou com textura, em formas planas ou com relevo, revelam variações de tonalidade, tornando cada azulejo Viúva Lamego uma peça única. Os vidrados da Viúva Lamego são um factor de diferenciação e de identidade da marca com 173 anos de história e saber fazer.
Noutro colectivo, com uma vertente mais orgânica, abundam os tons terra, os ocres, o verde-musgo e os brancos que, sendo transparentes, deixam trespassar a cor da matéria. Serão reveladas, em primeira mão, novas cores e extensões de colecções já existentes, como o SUD Coral e o SUD Branco T.
A profunda e respeitada ligação entre a Viúva Lamego e os artistas que com ela trabalham não poderia ser esquecida, com a marca a viajar até à capital francesa com duas colecções de autor na bagagem. De um lado, o “Caos” by CAN RAN, que nasce da parceria entre as arquitectas Catarina Almada Negreiros e Rita Almada Negreiros, netas do modernista português que lhes passou o nome de família e a inspiração artística, do outro, a “Tavira” de Bela Silva.
O trabalho do atelier CAN RAN, que desde 2002 colabora com a Viúva Lamego, pretende fazer uma reflexão sobre o azulejo, explorando a sua simplicidade e também as inúmeras possibilidades e singularidades que lhe estão inerentes. A colecção “Caos” tem como base um único azulejo 14 cm por 14 cm de lastra extrudido – nele é impresso um cunho em baixo-relevo de seis linhas diagonais com 2 mm de espessura. Cada uma das seis linhas diagonais encontra sempre outra no azulejo vizinho, criando desenhos de linhas contínuas e quebradas que, por sua vez, sugerem redes e reflexos, isto é, identidades únicas.
Já a pequena cidade na costa algarvia, no sul de Portugal, serve de inspiração à artista Bela Silva, que passou longos períodos nos Verões da infância em Tavira. As recordações de tempos felizes desdobram-se numa colecção que pisca o olho à arquitectura daquela região: sobre um fundo branco proliferam cores vivas, com associações estivais, como o amarelo, os verdes e até o azul-mar.
Os azulejos de 17 cm por 17 cm apresentam um acabamento irregular, tanto na superfície como na forma. A pintura de Bela Silva é manual, imprimindo, assim, um carácter de unicidade entregue às pinceladas mais ou menos carregadas. A coleção “Tavira” é composta por quatro desenhos que formam quatro padrões distintos.
É também Bela Silva quem assina um painel de azulejos pintados à mão – com o nome “Um pássaro mexicano que viaja no tempo do México à Índia” –, cuja inspiração transcende fronteiras e viaja até à Índia e ao México: as duas geografias tão distantes entre si encontram na exuberância de cores um denominador comum. O painel será revelado na tão aguardada feira Maison & Objet.