MELOM e Querido Mudei a Casa Obras com 11 141 pedidos em cinco meses
De Janeiro a Maio, as insígnias já receberam 11.141 pedidos de intervenções a nível nacional, 26,5% dos pedidos são referentes a remodelação geral, mas cresce procura por remodelações de zonas exteriores, como varandas, terraços e jardins
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Segundo dados apurados pela MELOM e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), nos primeiros cinco meses do ano Lisboa, Coimbra e Almada foram os concelhos que mais apostaram em remodelação. De Janeiro a Maio foi elevado o volume de obras para ambas as insígnias, com o registo de 11.141 pedidos de intervenções a nível nacional, sendo que destes 2.954 (26,5%) eram direccionados a remodelação geral, que se mantem no topo das prioridades no que diz respeito ao tipo de obras mais solicitado. Neste período, o valor médio de intervenção por concelho fixou-se em 26 mil euros.
Os dados agora apresentados e relativos aos primeiros cinco meses do ano mostram que, por concelho, Lisboa lidera o top 10 dos que mais apostaram em remodelação, com 384 obras adjudicadas e concluídas, 13% do total registado pelas marcas. Seguem-se os concelhos de Coimbra (5,5%), Almada (5,4%), Leiria (3,6%), Sintra (3,3%), Oeiras (2,6%) e Porto (2,5%). Nas posições seguintes, encontram-se os concelhos da Amadora e de Loulé (2,4% cada) e fecham o top Cascais e Vila Nova de Gaia (2,1% cada).
Já numa análise por distrito e no que se refere ao número de pedidos de remodelações, de Janeiro a Maio, Lisboa lidera o top 5 (30,5%), seguida pelo Porto (10,7%) e Setúbal (10,2%). Fecham o ranking os distritos de Coimbra e de Faro (7% cada).
Relativamente aos trabalhos em remodelação geral mais solicitados, em destaque uma maior procura por remodelações de zonas exteriores, como varandas, terraços e jardins, resultado do período pandémico.
“Temos constatado que o tempo passado em casa passou a ser um dos aspectos centrais da qualidade de vida dos portugueses. Com a permanência mais intensiva nas habitações, tendência acentuada com o contexto pandémico, o sentido crítico aumentou, quer no que concerne a imperfeições quer na optimização dos espaços. Nesse sentido, a nossa actividade tem vindo a registar um incremento no volume de pedidos de obra, principalmente ao nível de remodelações, realizadas a pensar na plena utilização da casa”, constata João Carvalho, co-fundador da MELOM
O responsável acrescenta ainda que os dados agora apresentados mostram que “tal como em períodos anteriores, os pedidos de intervenção continuam a chegar de norte a sul de Portugal, o que evidencia a capilaridade cada vez mais representativa da nossa rede no território nacional”, refere.