Edição digital
Assine já
    PUB
    Arquitectura

    Archi Summit 2022 traz-nos “Impacto”

    A 6ª edição regressa ao seu formato presencial e reúne um conjunto bastante diversificado de arquitectos. Sob o tema “Impacto”, o Archi Summit pretende mostrar um Mundo depois da crise, considerada sempre uma oportunidade para repensar o processo do design e de como habitar o Planeta

    Cidália Lopes
    Arquitectura

    Archi Summit 2022 traz-nos “Impacto”

    A 6ª edição regressa ao seu formato presencial e reúne um conjunto bastante diversificado de arquitectos. Sob o tema “Impacto”, o Archi Summit pretende mostrar um Mundo depois da crise, considerada sempre uma oportunidade para repensar o processo do design e de como habitar o Planeta

    Cidália Lopes
    Sobre o autor
    Cidália Lopes
    Artigos relacionados
    Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
    Construção
    Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
    Imobiliário
    Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
    Empresas
    “Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet  
    Imobiliário
    Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
    Imobiliário
    BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
    Imobiliário
    PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
    Empresas
    Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
    Imobiliário
    UPAC da Saint-Gobain Abrasivos permite poupar 40% de energia/ano
    Empresas
    JLL e Dils iniciam comercialização de empreendimento histórico em Lisboa
    Imobiliário

    Com curadoria da dupla Moncada Rangel, o objectivo é que este seja um espaço “transversal e multidisciplinar”. À Traço, Francesco Moncada e Mafalda Rangel explicaram que as conferências pretendem explorar os “diferentes impactos” da Arquitectura, Design e Construção

    Depois de dois anos em que muitas iniciativas estiveram canceladas e em que houve necessidade de repensar a arquitectura, o Archi Summit surge, de certa forma, renovado. De que forma todo este período que passámos influenciou a edição deste ano?
    Definitivamente estávamos à procura de uma edição do Archi Summit em presença, que fosse palco de novas interacções intelectuais, e que de alguma forma, reactivasse os contactos cristalizados por dois anos. O Archi Summit ambiciona ser um espaço de encontro e debate, actualizado e sincronizado com as dinâmicas reais do mundo da Arquitectura, do Design e da Construção.

    Segundo uma frase que consta na sinopse da apresentação da edição deste ano, “as crises foram sempre uma condição favorável para estimular a criatividade”. Que criatividade é esta que gostariam de ver durante os três dias do Archi Summit?
    O objectivo desta edição do Archi Summit é ser mais transversal e multidisciplinar, espelhando a condição que estamos a viver, antecipando uma certa abertura a disciplinas como a Filosofia e Psicologia. As diferentes áreas do conhecimento tendem actualmente a cruzar-se mais do que a separar-se. O Archi Summit quer espelhar esta tendência. A criatividade existe em todas as áreas do conhecimento. Para esta edição foi importante cruzar gerações mais consolidadas com outras mais jovens.

    Quais as vossas expectativas para a edição de 2022?
    Esperamos uma grande afluência de pessoas, para as quais a interacção social é uma forma de crescer profissionalmente. Também esperamos criar alguma curiosidade porque o painel de oradores de este ano inclui nomes menos conhecidos à comunidade portuguesa, aos quais devemos dar voz e presença.

    Durante a 6ª edição são esperados vários ateliers. Qual o tema ou o fio condutor que une os diferentes ateliers e o que podemos esperar das suas intervenções?
    O tema ‘Impacto’ é sem dúvida o tema que une todos os oradores. As suas conferencias vão explorar diferentes ‘impactos’ da Arquitectura, Design e Construção no nosso planeta, sob diferentes pontos de vista. O painel deste ano oferece uma visão internacional de práticas contemporâneas que reflectem sobre este tema de forma consciente e pro-activa.

    No caso do atelier Moncada Rangel, qual o significado de serem responsáveis pela curadoria do Archi Summit?
    O trabalho de curadoria é uma actividade que desenvolvemos desde a fundação do escritório em 2016/17. Começamos sempre com a eleição de um tema, que em inglês seria, umbrella theme, um tema abrangente que inclui sub-temas adjacentes. Este tema tem obrigatoriamente que reflectir a condição do mundo actual. Por exemplo fizemos duas edições de MADELABS.com com os temas ”Authenti-city (or the Unesco Paradox)’ em 2017, WELCOME (borderless visions on design, architecture and visual arts) em 2019 e Scarcity em 2020, que nunca aconteceu por razoes relacionadas com o covid. MadeLabs é uma iniciativa educacional que inclui workshops e conferencias, de forma a promover o conhecimento entre pessoas criativas.
    O convite para fazer a curadoria do Archi Summit 2022 foi muito estimulante porque acontece numa cidade com um conhecimento arquitectónico muito consolidado, o Porto. Se por um lado queremos fazer parte dessa consolidação, também sentimos que podemos contribuir com o conhecimento de gerações mais novas europeias. è nessa essa aparente ‘contraposição’ entre uma cidade com a tradição da ‘Escola do Porto’ e ateliers mais ‘radicais’ que faz esta edição tao especial.

    Falem-nos um pouco sobre o atelier: Como se definem e como tem sido o vosso percurso?
    O nosso background arquitectónico consolidou-se em Roterdão, com a experiência no escritório do Arq. Rem Koolhaas e Winy Maas (MVRDV), que influenciou definitivamente a nossa forma que pensar projectualmente.
    A nossa actividade profissional desenvolve-se em vàrias areas do conhecimento como A Arquitectura, o Design, o Urbanismo Estratégico, o Ensino e a Curadoria, mas na verdade gostamos de pensar que a nossa visão é bastante transversal, sem fronteiras ou limites disciplinares. Todos os projectos que desenvolvemos são possibilidade de pensar o espaço, e de reflectir em como podemos mudar o mundo de forma positiva e radical. O que muda é a escala do projecto, mas a metodologia é a mesma.

    BIO
    Francesco Moncada
    Nascido em Siracusa, Itália, em 1976, formou-se em arquitectura e, além de Itália, viveu em países como Espanha, Reino Unido, Portugal, Holanda, Noruega e Dubai. Entre outras experiências, trabalhou durante sete anos com o atelier OMA-AMO/Rem Koolhaas como responsável de projecto, onde projectou a transformação do Fondaco dei Tedeschi do século XVI em Veneza, a cenografia para o Teatro Grego de Siracusa na Sicília, o Knoll Pavilion 2016 no Salão de Milão e a flagship store da marca de joias Repossi na Place Vendome, Paris. Actualmente, é o director do programa de arquitectura do MADE Program em Siracusa e co-curador do programa educacional de Verão do MADE LABS junto com o Formafantasma. Em 2021 foi nomeado pela Câmara Municipal de Siracusa como director de Arte do Dionysian Wall Park para a instalação de cinco Pavilhões Arquitectónicos. Actualmente, está a frequentar o Doutoramento na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

    Mafalda Rangel
    Nasceu no Porto em 1980 e em 2004 formou-se em arquitectura e em designer de iluminação, pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP). Tem igualmente um Mestrado em Design de Iluminação pela KTH, de Estocolmo e é professora convidada na Universidade de Trondheim (NTNU) na Noruega. Trabalha há cinco anos no atelier OMA/Rem Koolhaas, no qual se encontra a acompanhar o processo de construção de dois grandes projectos (Timmerhuis, em Rotterdam, e Qatar Library, em Doha) e há dois anos no MVRDV como Project Leader em projectos urbanos em Shenzhen, China e Seul, Coreia do Sul. Actualmente, ela é, também, directora do programa de arquitectura do Programa MADE em Siracusa e co-curadora do programa educacional de Verão do MADE LABS junto com Formafantasma. Actualmente, frequenta o Doutoramento na FAUP.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
    Construção
    Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
    Imobiliário
    Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
    Empresas
    “Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet  
    Imobiliário
    Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
    Imobiliário
    BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
    Imobiliário
    PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
    Empresas
    Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
    Imobiliário
    UPAC da Saint-Gobain Abrasivos permite poupar 40% de energia/ano
    Empresas
    JLL e Dils iniciam comercialização de empreendimento histórico em Lisboa
    Imobiliário
    PUB

    crédito Ricardo Cruz

    Arquitectura

    Arquitecto Gonçalo Pires Marques finalista no “Building of the Year 2025”

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional

    CONSTRUIR

    O arquitecto português Gonçalo Pires Marques está entre os finalistas do prestigiado prémio “Building of the Year 2025” do ArchDaily, um dos mais importantes reconhecimentos internacionais na área da arquitectura. O seu projecto, a Casa Donavan, destaca-se pelo uso inovador da madeira e pelo compromisso com a sustentabilidade, tornando-se um exemplo de excelência na arquitectura contemporânea.

    A Casa Donavan distingue-se pela sua abordagem única à construção em madeira, um processo que o próprio arquitecto descreve como “quase artesanal”. O trabalho próximo com o mestre carpinteiro foi essencial para garantir a precisão e a qualidade da execução. Além disso, a escolha da madeira termotratada, sem utilização de químicos, reforça o compromisso com a sustentabilidade.

    Além dos materiais escolhidos, o desenho da casa foi pensado para reduzir a necessidade de sistemas de climatização. O aproveitamento inteligente da exposição solar e a ventilação natural transversal contribuem para um menor impacto ambiental. Houve também um esforço consciente na selecção de fornecedores locais, minimizando deslocações e importações para reduzir a pegada ecológica.

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional. O arquitecto entende que “arquitectura portuguesa é uma área reconhecida entre pares a nível mundial como poucas áreas. Como no cinema português, é regularmente mencionada e até premiada. Aliás, Portugal é o único país do mundo com dois vencedores do Prémio Pritzker ainda vivos, o que reflecte a qualidade e a influência do nosso trabalho.”

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Arquitectura

    OASRA promove debates sobre requalificação do património da Sinaga

    Discussão pública pretende discutir a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel

    CONSTRUIR

    A Ordem dos Arquitectos – Secção Regional dos Açores, no âmbito do Protocolo de Colaboração celebrado com a Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública do Governo dos Açores, de 11 de Novembro de 2024, promove a discussão pública sobre a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel.

    O período para a discussão pública sobre a intervenção e requalificação das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool já teve início e pode ser feito através da plataforma www.sinaga.pt. Este é um espaço dedicado à participação activa da comunidade na reflexão sobre o futuro das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool, com vista a enriquecer o debates e ajudar a definir soluções viáveis para a requalificação destes espaços industriais.

    Os encontros para o debate de ideias irão ocorrer nas próprias fábricas, sendo que a 22 de Fevereiro acontece um primeiro na Fábrica do Álcool e a 22 de Março na Fábrica do Açúcar e que contarão com a participação de especialistas nas áreas disciplinares da arquitectura, do património industrial e cultural, do turismo industrial, da economia, da museologia e da sustentabilidade.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Arquitectura

    Segunda edição do “Porto de Arquitectura” regressa entre Março e Julho

    São seis os edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense que integram a segunda edição do projecto e que serão apresentados esta quarta-feira em conferência no bar do Cinema Batalha

    CONSTRUIR

    A Câmara Municipal do Porto e a Casa da Arquitectura apresentam esta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, às 11 horas, em conferência de imprensa, a segunda edição do projecto “Porto de Arquitetura”. O objectivo passa por desenvolver, entre Março e Julho de 2025, um ciclo de visitas de arquitectura gratuitas e abertas ao público, num conjunto de seis edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense. A apresentação decorre no bar do Batalha Centro de Cinema.

    O ciclo de visitas tem como principal objetivo aproximar a comunidade da arquitectura portuense, dando a conhecer de forma privilegiada o processo de concepção, construção e recuperação de espaços icónicos da cidade.

    Os edifícios seleccionados representam algumas das mais relevantes intervenções recentes na cidade, desde a habitação até às infraestruturas, passando por edifícios destinados ao desporto, turismo, cultura e economia.

    A conferência de imprensa é seguida de uma visita guiada ao Batalha Centro de Cinema, reaberto em Dezembro de 2022, acompanhada dos arquitectos responsáveis pela requalificação, Alexandre Alves da Costa e Sérgio Fernandez.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Arquitectura

    ‘How to Build the Future?’ dá o mote para o novo ciclo de talks da Masslab

    A segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, inícia esta sexta-feira, dia 31 de Janeiro, pelas 17 horas, no Porto. Nuno Sampaio e Ana Neiva são os convidados desta sessão que irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos

    CONSTRUIR

    O primeiro mês do ano de 2025 começa com a segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, que partem da investigação e curiosidade em explorar uma questão central: Como vamos construir o futuro?

    Com o tema “How to Build the Future?” como pano de fundo, a segunda edição gira em torno da Educação e da Cultura enquanto disciplinas essenciais para moldar o futuro e terá lugar no escritório da Masslab no Porto, esta sexta-feira, dia 31 Janeiro, pelas 17 horas.

    A conversa contará com a participação de Nuno Sampaio, arquitecto e director da Casa da Arquitectura, e Ana Neiva, investigadora, curadora e professora e irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos. Os convidados abordarão o papel destas áreas como catalisadores de transformação social e urbana, assim como o “paradoxo” de olhar para o futuro enquanto aprendemos com o legado do passado.

    Na primeira edição, o debate centrou-se nos desafios da indústria da construção, explorando o equilíbrio entre a necessidade de crescimento urbano e a responsabilidade ambiental com dois convidados: Sílvia Mota, CEO da MEXT: Mota-Engil Next e Francisco Rocha Antunes, presidente da MOME.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Arquitectura

    Passive House Institute certifica primeira Passive House Plus em Portugal

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem

    CONSTRUIR

    É o segundo projecto certificado pela norma Passivhaus no Distrito de Lisboa, o primeiro no Concelho de Mafra e o primeiro em Portugal a receber a classificação Passive House Plus, ambos, da autoria do arquitecto passive house designer João Pedro Quaresma, da Nurture-AD.

    Passivhaus é um conceito construtivo que define um padrão de elevado desempenho, eficiente do ponto de vista energético, saudável, confortável e economicamente acessível e sustentável. A diferença entre uma Passivhaus Classic e uma Passivhaus Plus está relacionada principalmente à produção e ao consumo de energia renovável e ao grau de auto-suficiência energética. Ambos os tipos de casas seguem os rigorosos critérios de eficiência energética estabelecidos pelo padrão passivhaus, mas o nível de sustentabilidade e a integração de sistemas de energia renovável diferem.

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem.

    A moradia localizada em Mafra já havia obtido a classificação A+ e nZEB pelo sistema de Certificação Energética, e a comunicação do Passive House Institute (PHI) confirmando esta certificação validou todos os objectivos propostos.

    Este projecto de arquitectura foi desenvolvido, desde o início, com a determinação do cliente de obter a certificação pela norma Passivhaus. Em Portugal continental, os valores máximos de radiação ocorrem na região de Lisboa, com mais de 3.000 horas de sol por ano, factor que foi determinante no conceito programático do projecto. A geometria particular do terreno, com o lado maior e a inclinação natural orientados a sul, favoreceu a adopção de uma estratégia bioclimática e a optimização de um padrão de elevado desempenho passivo. Esse conceito esteve presente desde o início, tanto como desejo do proprietário quanto como estratégia do projecto.

    Na organização funcional da moradia, essa realidade climática permitiu que as zonas de permanência da casa fossem todas orientadas a sul, enquanto as circulações e os espaços complementares de uso foram posicionados a norte.
    Dessa forma, optimizou-se os ganhos solares através de vãos envidraçados generosos, garantindo o sombreamento permanente ou temporário durante os meses de Verão com alpendres e pérgulas solares. Essa solução também reduz a necessidade de iluminação artificial durante o Inverno, garantindo excelentes níveis de luminosidade natural.
    A moradia foi construída com o sistema construtivo ICF (Insulated Concrete Form), que permitiu eliminar pilares no interior, favorecendo maior flexibilidade espacial.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    © Studio Ossidiana, Bird’s Palace Vondelpark, Riccardo de Vecchi

    Arquitectura

    CCB lança bolsas de arquitectura Diogo Seixas Lopes

    Diogo Seixas Lopes, figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, dá o nome às Bolsas de Criação, com o objectivo de “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais. As propostas podem ser enviadas até 16 de Fevereiro

    CONSTRUIR

    Destinadas a apoiar a “criação, investigação e experimentação”, o CCB lançou as primeiras duas  Bolsas de Criação ‘Diogo Seixas Lopes’. As candidaturas decorrem de 17 de Janeiro a 16 de Fevereiro de 2025, devendo ser formalizadas em formulário próprio. A linha temática da primeira edição é ‘Interespécies’.

    Criadas pelo Centro de Arquitectura MAC/CCB em homenagem ao arquitecto Diogo Seixas Lopes, falecido em 2016 e figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, estas bolsas de criação, atribuídas por concurso, procuram “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais do Centro de Arquitectura.

    O concurso, aberto a todas as pessoas ou colectivos cuja investigação incida sobre a arquitectura, procura proporcionar apoio financeiro à investigação ou criação e execução de projectos, com um valor anual de 10 mil euros, com acompanhamento da curadora-chefe do Centro de Arquitectura do MAC/CCB, Mariana Pestana.

    O processo de avaliação e selecção de candidaturas decorre durante os meses de Fevereiro e Março de 2025. O júri é composto por Julia Albani (externo), Marta Mestre (curadora, MAC/CCB) e Sofia Passadouro (educação e mediação, MAC/CCB). Os projectos seleccionados serão anunciados no dia de reabertura do Centro de Arquitectura, a 2 de Abril de 2025.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Arquitectura

    OA discute alteração ao RJIGT

    Este evento reunirá, hoje, 21 de Janeiro, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da Ordem

    CONSTRUIR

    A Ordem dos Arquitectos discute hoje, 21 de Janeiro, as alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, RJIGT. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da OA.

    Este evento reunirá, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação para uma discussão aprofundada sobre as alterações propostas ao regime jurídico que orienta os instrumentos de gestão territorial, com impacto significativo na gestão urbanística e no ordenamento do território.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Créditos: Santos Diez

    Arquitectura

    Habitação em Vila do Conde premiada em diferentes iniciativas internacionais

    A obra de habitação colectiva, da autoria do arquitecto Raulino Silva foi distinguida em quatro prémios internacionais, tendo recebido o primeiro prémio no 2A Architectural Awards no Dubai, o Architecture Masterprize 2024 nos USA, o BLT Awards 2024 na Suiça e, recentemente, o IDA Design Awards 2024, nos USA

    CONSTRUIR

    A obra de habitação colectiva, situada no centro de Vila do Conde, da autoria do arquitecto Raulino Silva foi distinguida em quatro prémios internacionais. No final do ano passado venceu o primeiro prémio no 2A Architectural Awards no Dubai, o Architecture Masterprize 2024 nos USA, o BLT Awards 2024 na Suiça e, agora, o IDA Design Awards 2024, nos USA.

    A intervenção no Gaveto das ‘Alminhas’ de São José, no centro da cidade de Vila do Conde, tem como programa a construção de uma habitação unifamiliar e de um edifício de habitação colectiva para arrendamento com dois apartamentos e uma loja para comércio ou serviços.

    A habitação unifamiliar implanta-se no local da construção existente que tinha apenas um piso, e mantém a fachada antiga para a rua Comendador António Fernandes da Costa, sendo que o segundo piso ficou recuado em relação à rua para se afastar da fachada da casa do Instituto de S. José da Congregação das Irmãs Doroteias, permitindo assim visualizar também a cobertura da Capela Dos Passos que se encontra no lado Norte do quarteirão.

    As fotografias da obra de Héctor Santos-Díez mostram a inserção dos dois edifícios no centro histórico da cidade de Vila do Conde, em duas ruas com escalas distintas, mas unidas pelo gaveto do muro de granito.

    No piso térreo temos a garagem para dois carros, a lavandaria, a sala comum que comunica com a cozinha, um sanitário, a área técnica e o quarto das visitas com quarto de banho privativo. No piso superior, temos a suite principal com quarto de banho e dois quartos de vestir, três quartos mais pequenos também com quarto de banho privativo, e o escritório no topo Sul que se abre para um grande terraço e espreita a cidade.

    O segundo edifício, para arrendamento, foi construído na rua Conde D. Mendo, um arruamento mais movimentado e com vários pequenos prédios com comércio no rés-do-chão.

    No piso térreo temos, ainda, o estacionamento automóvel atrás do muro e uma loja para comércio ou serviços com entrada independente.

    Raulino Silva, nascido em Vila do Conde em 1981, abriu seu atelier em 2011. Além do seu trabalho enquanto arquitecto, tem participado em diversas exposições internacionais e em publicações sobre arquitectura habitacional. Participou, ainda, como orador em diversos eventos e integrou júris de concursos e prémios internacionais. Em 2019, recebeu a medalha de mérito de Vila do Conde.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Assinatura do Protocolo

    Arquitectura

    OA e FAUL celebram protocolo de cooperação para “Nova Geração de Habitação”

    No âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, estão previstas condições especiais para os membros da OA. A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’

    CONSTRUIR

    A Ordem dos Arquitectos (OA) celebrou um Protocolo de Cooperação com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FAUL), no âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, que prevê condições especiais para os membros da OA.

    A inscrição nos cursos é efectuada directamente pelo membro da OA junto da FAUL/CIAUD, devendo este indicar o respectivo número, ficando a gestão e organização das inscrições nos cursos de formação a cargo da FAUL/CIAUD.

    A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’, de 21 de Abril a 26 de Junho está prevista a formação sobre ‘Instrumentos de Politica de Habitação’ e a seguinte será de 23 de Abril a 16 de Julho, sobre ‘Cartas Municipais de Habitação’.

    Depois, entre Setembro e Dezembro, ainda sem data definida, está previsto formação sobre ‘Reabilitação Habitacional’.

    No âmbito das pós-graduações abrangidas pelo Protocolo, serão atribuídos prémios de mérito académico aos três estudantes que tenham obtido uma das três melhores classificações da edição do curso em causa, desde que esta seja superior a 16 valores.

    O Prémio de Mérito Académico FA.ULisboa “Impulso Adultos” é de natureza pecuniária, consistindo na atribuição de uma verba de valor igual a duas vezes o montante dos custos totais  fixados para a frequência do curso a que respeita no ano lectivo de atribuição do prémio.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB

    Créditos imagem: Walter Fernandes

    Arquitectura

    Cine-Estúdio Namibe integra World Monuments Watch 2025

    O Cine-Estúdio Namibe foi seleccionado para integrar a lista de 25 sítios históricos de relevância global do World Monuments Watch 2025, entre centenas de candidaturas. Durante os próximos dois anos uma equipa da FAUP e da Iperforma Angola vai liderar um trabalho de investigação visando a a sua conservação e manutenção a longo prazo

    CONSTRUIR

    O projeto de investigação da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), em parceria com a empresa de engenharia e arquitectura Iperforma Angola, para a salvaguarda e conservação do Cine-Estúdio Namibe, em Angola, foi seleccionado para integrar o World Monuments Watch 2025.

    A escolha do Cine-Estúdio Namibe para integrar a lista de 25 sítios históricos de relevância global do World Monuments Watch 2025, entre centenas de candidaturas, reflecte a sua importância para Angola como um marco significativo do seu património cultural.

    Com esta selecção e durante os próximos dois anos, o projecto vai beneficiar de um conjunto de apoios e recursos para o trabalho de investigação em torno do Cine-Estúdio Namibe, procurando estabelecer uma estreita relação com o Governo da República de Angola.

    A investigação será realizada com o envolvimento e a auscultação das comunidades e parceiros locais, determinantes para o sucesso da iniciativa, e por uma equipa multidisciplinar composta por especialistas nacionais e internacionais, com vasta experiência na área da arquitectura e da conservação do património.

    O projecto enquadra-se no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU) da FAUP e constitui uma das linhas de actuação da Cátedra UNESCO “Património, Cidades e Paisagens. Gestão Sustentável, Conservação, Planeamento e Projeto”, atribuída à Universidade do Porto através da FAUP.

    A equipa que elaborou a candidatura é composta por Teresa Cunha Ferreira (FAUP/CEAU, Cátedra UNESCO), Luis Urbano (FAUP/CEAU), Pedro Murilo Freitas (FAUP/CEAU, Cátedra da UNESCO), Ana Tostões (Técnico Lisboa, FAUP/CEAU) e Rui Fernandes Póvoas (FAUP/CEAU, Cátedra UNESCO), contando também com os consultores Paulo B. Lourenço (UMinho/DEC) e Maria Manuel de Oliveira (UMinho/EAAD). A candidatura foi elaborada em parceria com a Iperforma Angola (Daniel Quintã, Margarida Quintã e Afonso Quintã) e contou com Susana Matos (Universidade Lusíada de Angola,) a actuar como gestora do projecto no terreno. Durante os próximos dois anos serão estabelecidas parcerias e colaborações com outras entidades e representantes locais.

    Segundo a coordenadora do projecto, Teresa Cunha Ferreira, “esta investigação tem o objectivo de, através de recursos dedicados e de equipas pluridisciplinares, potenciar a utilização e divulgação de um edifício emblemático para as comunidades locais, a par com a sua conservação e manutenção a longo prazo. Simultaneamente, permitirá a sensibilização internacional para a salvaguarda do património moderno angolano, nalguns casos em risco, e sua transmissão às gerações futuras”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2024 Construir. Todos os direitos reservados.