Próxima etapa: Hannover
O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que Portugal tem condições únicas para ser uma grande plataforma de reindustrialização da Europa. Este é o terceiro encontro do Primeiro Ministro com as empresas portuguesas que vão estar presentes na Hannover Messe
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Naquela que foi o terceiro encontro “A Caminho de Hannover”, que decorreu em Sintra, depois de ter passado por Braga e Aveiro, António Costa disse que a posição geográfica do País no mercado global, torna-o num interface natural da Europa para o resto do mundo. “Há hoje uma medida que o demonstra: foi em Portugal que veio amarrar em Sines o novo cabo de alta definição entre a América do Sul e a Europa; não é por acaso que amarrou, na semana passada em Setúbal, o novo cabo de ligação da África do Sul à Europa; e não é por acaso que vai amarrar em Portugal o novo cabo de ligação ao norte de África e ao médio Oriente”, frisou.
O facto do País ser o quarto mais seguro do mundo e o terceiro mais seguro da União Europeia, constitui também – conforme referiu o Primeiro-Ministro – uma enorme vantagem competitiva. O Primeiro-Ministro destacou ainda a indicação de Portugal – feita pela Comissão Europeia – como o País da União Europeia com melhores condições para alcançar a neutralidade carbónica, em 2050.
70% dos bens produzidos em Portugal destinam-se à indústria
A poucos dias da participação de Portugal na Feira de Hannover, como País Parceiro, o Primeiro-Ministro lembrou que 70% dos bens produzidos destinam-se à indústria, sendo a metalúrgica a mais exportadora.
Para António Costa, a participação na Hannover Messe constitui, assim, uma grande oportunidade para o Portugal, “ainda desconhecido, se dar a conhecer”. “Somos conhecidos como grandes produtores de calçado, de têxtil, de agroalimentar e da indústria automóvel mas a generalidade da nossa indústria não produz bens para os consumidores finais, antes bens e serviços destinados a outras empresas industriais. Daí a importância estratégica de estarmos presentes no momento em que a Europa compreendeu,” finalmente”, que não se pode deslocalizar industrialmente “para outras regiões do mundo, com cadeias de valor muito extensas e onde o risco de disrupção é muito elevado”, afirmou António Costa.
“É este o grande desafio com que estamos confrontados e do qual temos de sair vencedores no quadro do processo de reindustrilização da Europa”, disse.