Exportações de cortiça atingem valor recorde de 1,13 MM€
Para este crescimento contribuiu também a boa performance na área da construção e design onde a cortiça, pelas suas características físicas e ambientais, continua a conquistar espaço, tendo crescido mais de 12%, face ao ano anterior
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
As exportações portuguesas de cortiça atingiram um valor recorde de 1,133 mil milhões de euros, um crescimento de 12% face a 2020 e de 7% face a 2019, revelam os dados divulgados, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Estes valores resultam de um crescimento nos segmentos de produto de mais valor acrescentado, o que permite ao sector da cortiça retomar a linha de crescimento da fase pré-pandemia, reforçando, ainda mais, a liderança mundial de Portugal neste sector”, indica João Rui Ferreira, secretário-geral da APCOR.
Para estes números, contribuiu o crescimento generalizado nos principais mercados, com destaque para os dois primeiros, a França, o maior exportador mundial de vinhos, e os EUA, a maior economia mundial e maior consumidor de vinho, representando, cada um, cerca de 18% do total exportado. Seguindo-se, no top 10: Espanha, Itália, Alemanha, Reino Unido, México, China, Chile e Rússia.
A indústria vinícola continua a ser o principal cliente do sector e, em 2021, de forma histórica e recorde, as rolhas de cortiça ultrapassaram os 800 milhões de euros de exportações, com um peso de 73% do total, o que demonstra a sua clara preferência por este material. A destacar, também, a boa performance na área da construção e design onde a cortiça, pelas suas características físicas e ambientais, é um material único e continua a conquistar espaço, tendo crescido mais de 12%, face ao ano anterior.
“A nossa fileira conseguiu estar sempre activa, mesmo em período pandémico. O investimento constante em inovação de processos e produtos, aliado à comunicação do sector junto dos principais públicos em diversas geografias, permitiu alcançar estes resultados. Trata-se de uma aposta estratégica que pretendemos dar continuidade, de forma a manter o rumo de crescimento”, refere João Rui Ferreira.
Estes elementos permitem à APCOR manter visível no seu horizonte o objectivo de fazer a cortiça chegar aos 1.500 milhões em 2030, uma meta favorecida pelo contexto mundial altamente favorável à cortiça: um material natural, versátil e amigo do ambiente, que permite responder na perfeição ao paradigma da sustentabilidade, tanto na vertente ambiental, como na social e económica.