Construção mais verde e mais digital é o tema do 10º Fórum do cluster AEC
Digitalização, Digital Twin & Sustentabilidade e Circularidade são os assuntos que estarão em cima da mesa. Fórum realiza-se online , a partir das 14h30 da próxima quinta-feira, dia 15 de Dezembro
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O nível de maturidade tecnológica do sector da construção tem vindo a crescer, mas ainda é relativamente reduzido. Saber como acelerá-lo é um dos objectivos do 10º Fórum do Cluster Arquitectura Engenharia Construção (AEC), que se realiza online, a partir das 14h30 da próxima quinta-feira, dia 15 de Dezembro.
“A transformação digital é um elemento-chave da estratégia industrial para a Europa e, em conjunto com o Green Deal, constituem ‘os gémeos da transição’ que sustentam a agenda geral de desenvolvimento económico, técnico e social”, explica Rita Moura, presidente da Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção (PTPC), a entidade que gere o Cluster AEC.
Como generalizar a utilização de tecnologias e metodologias inovadoras de aquisição de dados, robotização e informação digital, tais como a sensorização e IoT, impressão 3D, realidade aumentada ou inteligência artificial, é um dos assuntos que será debatido no Fórum, a partir da análise aos resultados de um inquérito à maturidade digital do Cluster AEC realizado pela Deloitte.
“Em 2020, no que toca à maturidade digital do sector, observamos um crescimento muito positivo face a 2019, sobretudo no que diz respeito à adopção da metodologia BIM, que está presente em mais de 45% das empresas consultadas”, afirma Miguel Taborda, director de Investimentos Globais e Incentivos à Inovação da Deloitte, que vai apresentar as conclusões do inquérito.
BIM são as iniciais de Building Information Modeling (Modelo de Informação da Construção), uma ferramenta que reúne e mantém disponível para todos os protagonistas as informações geradas durante o ciclo de vida de um edifício.
“O BIM é o principal motor na transformação digital no sector da construção, sendo amplamente reconhecido como indutor de importantes vantagens competitivas nas empresas, que evidenciam um grau de confiança cada vez maior na sua utilização, sobretudo nas áreas de detecção de incompatibilidades de especialidades e na visualização”, conclui Miguel Taborda.