
CONSTRUIR
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Nos primeiros nove meses de 2021 o Grupo Ramada viu as suas receitas ascenderem a 102,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 37,1% face às receitas geradas em igual período do ano passado.
De acordo com as informações apresentadas à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, no mesmo período os custos totais ascenderam a 86 milhões de euros, mais 30,6% que em 2020, e o EBITDA atingiu o montante de 15,7 milhões de euros, superior em 89,1% face ao registado no período homólogo de 2020. O resultado líquido consolidado do grupo no período foi superior a 10 milhões de euros.
A Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas que, no seu conjunto, exploram dois segmentos de negócio distintos: Indústria, que inclui a actividade dos aços especiais e trefilaria, e o imobiliário, vocacionado para a gestão de activos imobiliários. Grande parte do crescimento registado nos primeiros nove meses do ano está centrado no primeiro, período no qual “a actividade de aços registou um crescimento significativo comparativamente ao igual período de 2020, sendo relevante o contributo do sector da metalomecânica, que continua a destacar-se com índices de crescimento acentuados desde o início do ano”, reporta o grupo.
“A procura de aço mantém-se em alta, assim como se continuam a verificar constantes subidas de preços e escassez de materiais por parte de alguns fornecedores. A subida significativa da sucata e do minério de ferro que ocorreram a meio do primeiro semestre, o fecho das quotas de importação de países terceiros da União Europeia e as dificuldades, provocaram uma acentuada subida de preços de aço”, analisa a Ramada. A manterem-se estes factores “prevê-se que os preços de mantenham elevados e que persista a escassez de material nos próximos meses do ano”, vaticina o grupo.
Nos primeiros nove meses de 2021 as vendas de aço para o mercado externo representaram 9,2% do volume de negócios, registando um crescimento de 42% face a 2020. O crescimento das exportações tem sido gradual, sendo de salientar neste período a consolidação da presença do grupo no mercado espanhol.
O crescimento estendeu-se ainda à actividade de Trefilaria, em resultado de aumentos significativos de preços e do volume de produção. Maioritariamente vocacionada para o mercado externo, a operação de trefilaria representou 65,85 do volume de negócios, com as exportações deste sector a registarem um crescimento de 82%, face ao período homólogo. Espanha, Estados Unidos e França são os principais destinos.
Para o início de 2022 o grupo anuncia o arranque da produção do projecto Ramada Solar, justificado pelo impacto “significativo” que o aumento do preço da energia eléctrica e do gás natural terá na actividade do grupo. Mas já este ano, o grupo avançou com a instalação de uma central fotovoltaica de autoconsumo na Socitrel. A central iniciou a exploração no final do primeiro semestre. Contando com uma produção anual prevista de cerca de 1,2 GWh irá reduzir a factura energética da Socitrel em cerca de 7,2%.
Já no segmento imobiliário, o grupo registou um resultado líquido nos primeiros nove meses de 3,06 milhões de euros, registando um crescimento de 2%, relativamente ao período homólogo de 2020.