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Mercado de escritórios em Lisboa em recuperação
Volume de absorção acumulado de Janeiro a Outubro de 2021 confirma recuperação gradual do Mercado de Escritórios de Lisboa. Análise da Savills avança que, nos primeiros dez meses do ano, o mercado de escritórios da capital ultrapassou os 120.000 m2
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Nos primeiros dez meses deste ano, o mercado de escritórios de Lisboa contabilizou um volume de absorção total de aproximadamente 125.000 m2. O valor alcançado demonstra uma subida de 9% comparativamente ao período homólogo de 2020, ainda que não tenha conseguido atingir os valores pré-pandemia.
“Estando mais próximos do final de 2021, podemos afirmar que o mercado de escritórios de Lisboa está a recuperar positivamente do período pandémico. Ainda que o volume de absorção expectável de fecho do ano não deva exceder os 150.000 m2, os drivers de mercado e a motivação da procura mantêm-se muito firmes e dinâmicos”, sustenta Ana Redondo, associate director do departamento de Office Agency da Savills Portugal.
De acordo com a Savills, à excepção das Zonas Prime CBD (Zona 1) e CBD (Zona 2) que observaram descidas homólogas de 47% e 12% respectivamente, as restantes zonas de mercado contabilizaram um aumento nos seus volumes de absorção.
A zona do Corredor Oeste (Zona 6) soma o maior volume de ocupação do período em análise com um total de 47.000 m2. Contudo, é importante ressalvar que este valor considera a ocupação de 30.500 m2 por parte da Câmara Municipal de Oeiras das suas actuais instalações.
A zona do Parque das Nações (Zona 5), que registou um total de 23.553 m2 de espaços de escritórios ocupados, observou um aumento homólogo de 6%, aproximando-se dos valores de absorção registados antes da pandemia (26.840 m2).
Os sectores de TMT´s e Consultores e Advogados exerceram um peso de 83% no volume total de absorção nesta zona de mercado, com quatro das onze operações levadas a cabo por estes sectores, a serem direccionadas para áreas acima dos 1.000 m2.
Entre Janeiro e Outubro de 2021, foram fechadas 106 operações, uma subida de 36% em relação ao mesmo período de 2020, com a zona CBD (Zona 2) a liderar a tabela com 32 operações fechadas.