Concursos de empreitadas de obras públicas registam quebra de 16,6%
Apesar desta redução ao nível dos concursos promovidos, o volume de contratos de empreitadas de obras públicas celebrado regista um aumento de 30,5%, mantendo-se uma evolução positiva, refere comunicado conjunto AICCOPN e AECOPS
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Até ao final de Setembro os concursos de empreitadas de obras públicas abertos registam uma queda de 16,6%, em termos homólogos, totalizando 3.142 milhões de euros. “Não obstante, apesar desta redução ao nível dos concursos promovidos, o volume de contratos de empreitadas de obras públicas celebrado e registado no Portal Base nos primeiros nove meses de 2021, regista um aumento de 30,5% para 2.817 milhões de euros, mantendo-se uma evolução significativamente positiva face ao apurado em igual período de 2020”, refere comunicado conjunto AICCOPN e AECOPS.
Na sua análise da conjuntura do sector da Construção as duas associações referem que que o sector acompanha a evolução positiva do produto interno bruto nacional, cuja estimativa relativa ao 3º trimestre de 2021, “aponta para um crescimento de 4,2% em termos homólogos e de 2,9% face ao trimestre anterior, reflectindo o contexto de diminuição gradual das restrições impostas pela pandemia, bem como os impactos relacionados com a evolução dos preços dos produtos energéticos e das matérias-primas, sobretudo ao nível da evolução das importações.”
No que diz respeito aos principais indicadores relativos à actividade do sector, a evolução registada tem-se mantido positiva em todos os segmentos. Assim, o consumo de cimento no mercado nacional atingiu 2.868 milhares de toneladas até ao final do mês de Setembro de 2021, o que traduz um crescimento de 6,6%, face aos mesmos meses do ano anterior. As licenças de construção emitidas pelas autarquias nos primeiros oito meses do ano, cresceram 10,3%, em termos homólogos. Um crescimento “fortemente influenciado pela construção nova, cujas licenças crescem 12,4%, face ao mesmo período de 2020, enquanto na reabilitação se assiste a um crescimento significativo, mas menos intenso, de 4,6% em termos homólogos”. “De igual modo, no licenciamento habitacional apura-se um crescimento mais expressivo na construção nova do que na reabilitação, já que o número de alojamentos em construções novas licenciados cresce 11,6%, enquanto as licenças emitidas para reabilitação de habitações sobem apenas 1,7%, em termos homólogos”, aponta a análise.
Quanto ao crédito à habitação concedido pelas instituições bancárias aos particulares totalizou 9.826 milhões de euros até Agosto, o que corresponde a um acréscimo de 37,9% em termos homólogos acumulados. Já os valores de avaliação bancária na habitação no mês de Setembro, registaram um crescimento de 9,6%, em termos homólogos, em resultado de variações de 11,0% nos apartamentos e de 4,7% nas moradias.