Preços das habitações aumentam 6,6% no 2º trimestre
Entre Abril e Junho venderam-se 52 855 habitações que contabilizaram 8,6MM€, a área metropolitana de Lisboa concentrou 33% do total de transacções, não muito longe do Norte com 28,1%
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No 2º trimestre de 2021, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) cresceu 6,6%, em termos homólogos, 1,4 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no trimestre anterior. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística neste período, os preços das habitações novas aumentaram a um ritmo superior ao das habitações existentes, 6,9% e 6,5%, respectivamente. Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 2,2% (1,6% no 1º trimestre de 2021). Por categoria, o aumento dos preços foi mais intenso nas habitações novas (3,5%) que nas habitações existentes (1,8%).
Segundo os dados do INE “entre Abril e Junho de 2021 transaccionaram-se 52 855 habitações, mais 58,3% face a idêntico período do ano anterior”. O aumento pode ser expressivo mas “deve-se em parte a um efeito de base dado que a comparação homóloga incide nos meses de Abril a Junho de 2020, período caracterizado por restrições significativas sobre a actividade económica em consequência das medidas de contenção da pandemia COVID-19 que implicaram o número (e valor) mais baixo de transacções desde o 3º trimestre de 2016”, explica o INE.
O número de transacções entre o 1º e o 2º trimestre de 2021 aumentou 20,8% (-12% no trimestre anterior). O crescimento foi extensível a ambas as categorias de habitações tendo se registado taxas de variação de 22% e 14,1% nas habitações existentes e novas, respectivamente
Por meses, o aumento do número de transacções fixou-se em 75,1%, em Abril, reduzindo-se para pouco mais de 50% nos dois meses seguintes. Em valor, no trimestre de referência, as habitações transaccionadas contabilizaram aproximadamente 8,6 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 66,5% em termos homólogos. Do valor transaccionado 7 mil milhões de euros corresponderam a transacções de habitações existentes, um aumento de 70% face ao mesmo período de 2020, e 1,6 mil milhões de euros foram relativos a transacções de habitações novas, o que representa um aumento homólogo e 53%.
Abril foi o mês com o crescimento mais expressivo, com uma taxa de variação homóloga de 72,4%, seguindo-se Junho e Maio com variações de 64,3% e 63,9%, respectivamente.
A área metropolitana de Lisboa concentrou 33% do total das transacções, menos 2,1 pp face ao período homólogo, tendo sido transaccionadas 17 454 habitações, que representaram 45,9% do valor total, a percentagem mais elevada do último ano, ainda assim, inferior em 0,8 p.p. à apurada para o 2º trimestre de 2020.
No Norte registaram-se 14830 transacções, correspondendo a 28,1% do total. O Centro com 10763 transacções foi a região com maior crescimento de peso relativo, de 1,3pp, perfazendo 20,4% do total. De acordo com o INE, seguem-se, “com registos muito próximos”, o Algarve e o Alentejo com 4020 (7,6%) e 3834 (7,3%) transacções registadas no período em análise, respectivamente.
O valor das habitações transaccionadas no Norte ascendeu a aproximadamente 2 mil milhões de euros, enquanto no Centro atingiu os 1,1 mil milhões de euros. O Algarve, com um valor total de 902 milhões de euros foi a região onde se observou o maior incremento da quota regional, 1,6 p.p., para um total de 10,5%. No Alentejo, as habitações transaccionadas totalizaram 386 milhões de euros, representando 4,5% do total (+0,4 p.p. em termos homólogos).
Relativamente às regiões autónomas, as transacções de alojamento cresceram 2,1% na Madeira, com 1131 unidades transaccionadas, que contabilizaram 183 milhões de euros, e desceram 0,1 pp nos Açores, onde se transaccionaram 823 habitações (89 milhões de euros). entre Abril e Junho deste ano.