Mota-Engil entre as 100 maiores construtoras do mundo
A Mota-Engil foi a única empresa portuguesa a entrar no ranking anual do estudo “Global Powers of Construction” da Deloitte, referente a 2020

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A Mota-Engil foi a única empresa portuguesa a entrar no ranking anual do estudo “Global Powers of Construction” da Deloitte, referente a 2020. A empresa ocupa a 76.ª posição, na tabela das 100 maiores construtoras do mundo, mantendo assim o lugar que já lhe pertencia em 2019.
Segundo o estudo da consultora internacional, a Mota-Engil encerrou o ano de 2020 com vendas na ordem dos 2.775 milhões de dólares e com uma capitalização bolsista de 396 milhões de dólares.
O relatório “Global Powers of Construction 2020” (GPoC) classifica as 100 principais empresas de construção global com base nas vendas e as 30 principais empresas com base na capitalização de mercado. À semelhança das edições anteriores, o relatório analisa as perspectivas macroeconômicas actuais do sector de construção e prevê o seu crescimento nos principais mercados.
As empresas chinesas continuam a dominar o ranking das 100 primeiras por receitas, com 6 empresas entre as 10 primeiras em termos de vendas. No entanto, há apenas uma empresa chinesa no ranking das 10 primeiras por capitalização de mercado e duas empresas chinesas no ranking das 10 primeiras por vendas internacionais.
O GPoC analisa os principais indicadores financeiros dos principais participantes – desempenho em termos de receita, capitalização de mercado, presença internacional, diversificação, lucratividade, endividamento e outros índices financeiros.
Em 2020 a receita agregada dos 100 maiores players do mundo neste sector aumentou 3,7%, face ao ano de 2019, enquanto a capitalização de mercado desceu 6,9%, tendo em conta o mesmo período.
Segundo o mesmo relatório, espera-se que as receitas na indústria da construção mantenha uma taxa de crescimento de 3,6% por ano durante os próximos dois anos.
Segundo o estudo, apesar do enorme impacto da pandemia COVID-19, a indústria de construção foi menos afetada do que outras indústrias durante 2020. No entanto, a pandemia impactou as perspectivas de crescimento para os próximos anos, em virtude do maior endividamento causado pelo aumento nos gastos públicos necessários para mitigar a crise da COVID-19. Este facto pode comprometer a sustentabilidade das finanças públicas de alguns países e, consequentemente, as suas possibilidades de investimento em infraestruturas.
No entanto, a crise deverá ter um efeito limitado sobre as megatendências de longo prazo que impulsionarão o crescimento nos próximos anos: crescimento populacional e urbanização, mudanças climáticas e descarbonização da economia e tecnologia e transformação digital.
O impacto da crise da COVID-19 nas finanças públicas fará com que a cooperação público-privada se torne uma opção fundamental para garantir o investimento em infraestrutura.
O relatório deste ano também inclui uma secção que analisa uma série de tendências que têm moldado a construção nos últimos anos ou que se espera que tenham um grande impacto no futuro próximo, levando em consideração as novas prioridades pós-pandêmicas.