Pipeline residencial em Lisboa cai 36% nos primeiros dois meses de 2021
A maior quebra observou-se na construção nova, onde se contabilizaram seis novos projectos e 110 fogos em 2021, registando uma quebra de cerca de 60%
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Nos dois primeiros meses de 2021 foram submetidos a licenciamento em Lisboa 36 novos projectos residenciais num total de cerca de 400 fogos. Este pipeline reflecte um forte abrandamento da actividade face a igual período de 2020, quando foram registados 77 projectos residenciais num total de 620 fogos. As quebras entre os dois períodos são de 36% em número de fogos e de 53% em número de projectos.
Os dados resultam do Pipeline Imobiliário, apurado pela Confidencial Imobiliário com base nos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE . Sendo estes emitidos na fase de projecto e devendo, obrigatoriamente, integrar os processos de licenciamento municipal de obras (com excepção de reabilitações de menor profundidade ou de obras em edifícios classificados), estes cobrem a totalidade do universo de novas obras em lançamento de promoção nova e reabilitação.
A maior quebra observou-se na construção nova, onde se contabilizaram seis novos projectos e 110 fogos em 2021, registando uma quebra de cerca de 60% face aos fogos em licenciamento no período homólogo. As obras de reabilitação contribuíram com 30 novos projectos para o pipeline submetido a licenciamento já este ano, totalizando 290 novos fogos, menos 15% do que em 2020.
No Porto, o pipeline residencial até Fevereiro ascendeu a 62 projectos num total aproximado de 430 fogos. A actividade também perdeu dinâmica face a igual período de 2020, embora de forma menos vincada, com o número de fogos submetidos a licenciamento a recuar 7% (460 em 2020) e o número de projectos a descer 13% (71 em 2020). A construção nova gerou 16 projectos e 180 fogos do pipeline, ao passo que a reabilitação contribuiu com outros 46 projectos e 250 fogos. Face a 2020, a construção nova perdeu ritmo no Porto, com uma queda de 38% no número de fogos. A reabilitação, pelo contrário, registou maior dinâmica, contabilizando um volume de fogos em carteira 43% acima de 2020.