Remax finaliza 2020 com movimento de 4,6 MM€
Montante é relativo a 62.103 transacções, 76,3% das quais de compra e venda de imóveis. Ainda assim, 8,5% abaixo de 2019
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A RE/MAX encerrou o ano de 2020 com um volume de preços na ordem dos 4,6 mil milhões de euros, relativos a 62.103 transacções, 76,3% das quais de compra e venda de imóveis.
De acordo com a mediadora, o ano culmina com uma ligeira descida destes indicadores face ao período homólogo, 8,5% nas transacções e 11,6% em volume de preços, em função do contexto pandémico. Ainda assim, os resultados alcançados nos primeiros dois meses do ano, com crescimentos na ordem dos 15% e da recuperação a partir de Maio, permitiram à rede atenuar as quebras. Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa. Os investidores nacionais foram responsáveis por 83,3% das transacções da RE/MAX em 2020, com Lisboa, Porto e Setúbal a serem os distritos mais relevantes nos resultados globais.
No que se refere ao investimento do cliente estrangeiro, os brasileiros estiveram em evidência pelo quarto ano consecutivo, representando já 5,2% do total do volume transacções. Destaque, ainda, para os clientes franceses (1,4%) e os angolanos (1,1%) que fecham o top 3 das nacionalidades estrangeiras que mais imóveis negociaram com a RE/MAX em 2020.
Para a CEO da RE/MAX, Beatriz Rubio, “o ano de 2020 começou com muita vitalidade no setor imobiliário. Com o contexto de pandémico, houve naturalmente um abrandamento da actividade do mercado, sentida na segunda metade do mês de Março e em Abril. Contudo, nos meses seguintes começou a ser desenhada uma linha de recuperação, notória nos indicadores económicos e que se explica pela robustez e forte dinamismo da rede RE/MAX. Aumentámos a nossa capilaridade com novas agências, um pouco por todo o país e também novos agentes para reforço das suas equipas no acompanhamento aos clientes. Tivemos assim a capacidade de nos adaptar e ser resilientes a um novo contexto, reforçando a nossa aposta em fatores determinantes para a atividade imobiliária: a tecnologia, um uso mais acentuado de canais digitais nas vendas de imóveis e a formação contínua.”
Quanto ao número de transacções RE/MAX negociadas por distrito o ano passado, Lisboa lidera o top 10 com um total de 25.163 transacções, o que corresponde 40,5%. Seguem-se os distritos do Porto (13,3%), Setúbal (11,5%), Braga (5,8%), Faro (4,7%), Santarém (3,9%), Leiria (3,7%), Coimbra (3,4%), Aveiro (3,3%) e Viseu (1,9%). No total, os 10 distritos portugueses representam 92% dos imóveis transaccionados pela rede em 2020. De salientar ainda as ilhas, 12ª posição dos Açores e a 14ª da Madeira, com um número de transacções de 817 (1,3%) e de 536 (0,9%), respectivamente.
Na análise a 2020, os dados RE/MAX mostram ainda que os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede RE/MAX mais comercializou o ano passado, representando 61,8% e 22,4% do total, respectivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos foram os T2 (45,4%) seguindo-se os T3 (31,6%) os T1 (16,6%) e os T4 (4,1%) e, finalmente, os T0 (1,6%). Dos imóveis negociados neste período 6% dizem respeito a terrenos e 3,9% são lojas.
Quanto a perspectivas para 2021, Beatriz Rubio acredita que serão “positivas” devido a um conjunto de factores, nomeadamente, “a estabilização dos preços, a imagem reforçada de resiliência que o sector ganhou o ano passado, as baixas de taxas de juro, a liquidez bancária para concessão de crédito, uma maior adaptação à nova realidade por parte das várias entidades intervenientes ou a progressiva recuperação da actividade económica que acompanhará o processo de vacinação”. “Depois de um ano atípico, acreditamos que este será um ano mais favorável para o mercado imobiliário português”, conclui a responsável.