ASMIP: Cerca de 50% das empresas associadas prevê a redução da actividade em 2021
No inquérito realizado durante o mês de Janeiro, a maioria dos inquiridos acredita que a quebra em 2021 pode situar-se entre os 5% a 10%

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Francisco Bacelar, presidente ASMIP
Estudo realizado pela refere que Associação dos Mediadores do Imobiliário de Portugal (ASMIP), em 2020, 54% das empresas viram reduzida a actividade e 23% dizem que o negócio se manteve igual. Apenas 23% dos inquiridos afirma ter aumentado a actividade, em comparação com o ano anterior.
Em relação a 2021, a principal conclusão é que as empresas de mediação imobiliária encaram o futuro da actividade com preocupação. Isto, porque 46% das empresas inquiridas prevê uma redução da actividade durante este ano, enquanto que 30% acredita na manutenção e, apenas, 24% acha que poderá registar-se um crescimento dos negócios, embora neste último grupo, parte significativa (17%) espere apenas uma retoma ligeira.
No inquérito realizado durante o mês de Janeiro, junto das 850 empresas associadas activas da ASMIP, pode ver-se que em termos de expectativas sobre a concretização do negócio imobiliário durante este ano, a maioria dos inquiridos acredita que a quebra pode situar-se entre os 5% a 10%. Para o grupo dos inquiridos que espera alguma retoma, a maioria considera que pode atingir os 10%.
Por segmentos, é visível que a realização de negócios é esperada sobretudo na componente residencial e nos terrenos. Para todas as demais categorias é considerado que haverá uma quebra nas vendas, com destaque para os 77% dos inquiridos que acreditam na diminuição das vendas de habitação turística, contra 20% na manutenção e apenas 3% que acham que haverá algum aumento do negócio.
Há também uma percepção generalizada de que os negócios de venda de espaços comerciais, industriais e escritórios serão bastante afectados pela crise, considerando, ainda, que nestes segmentos a mesma situação vai acontecer com os arrendamentos.
Numa análise de comparação da actividade de 2020 em relação a 2019, apenas 23% dos inquiridos afirma ter aumentado a actividade, por oposição aos 54% que garantem ter diminuído e 23% para quem o negócio se manteve igual.
Aprofundando mais estes dados procuramos saber como quantificam percentualmente a quebra ou o aumento dos negócios. Desta forma, entre os que afirmam ter diminuído, a maioria refere que a quebra foi entre 0% e 25%.