CBRE não antecipa quebras significativas nos preços da habitação devido à Covid-19
Análise do sector faz parte do recente estudo ‘Mercado Residencial em Portugal: Desempenho e Perspetivas’, que analisa Lisboa e Porto

CONSTRUIR
Lionesa Business Hub celebra o Dia Mundial da Arte com galeria a céu aberto no campus
SunEnergy conclui projecto de autoconsumo com painéis solares em Idanha-a-Nova
Quelfes integra Rede Espaço Energia
Castelo Branco acolhe Observatório sobre futuro da habitação no interior de Portugal
Herdade em Mourão vai a leilão por 2,8 M€
VIC Properties homenageia legado fabril de Marvila em novo edifício
As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária
Metropolitano de Lisboa lança novo concurso para a construção da Linha Violeta
Krest investe 120 M€ no novo empreendimento Arcoverde
Consórcio do TGV equaciona construção de duas novas pontes sobre o Douro
A escassez de habitação em Portugal, principalmente a preços acessíveis, era um dos principais desafios com que o país se deparava quando surgiu o novo coronavírus. A pandemia da Covid-19 veio reduzir o número de transacções de habitação, prevendo-se um decréscimo de cerca de 10 a 15% em Lisboa e 20 a 25% no Porto em 2020, relativamente ao ano anterior, e travou a tendência de subida dos preços de venda. Embora seja provável uma descida nos preços em algumas localizações nos próximos meses, a CBRE não antecipa quedas significativas, uma vez que continua a haver uma enorme escassez de oferta. Note-se que em 2019 foram concluídas apenas 3.000 casas novas na Área Metropolitana de Lisboa e 1.600 na Área Metropolitana do Porto, que compara com 11.000 e 6.900, respectivamente, em 2009.
Estas são algumas das conclusões do mais recentes estudo sobre o sector residencial em Portugal, lançada pela consultora. Com uma análise detalhada dos mercados de Lisboa e Porto, o estudo “revela a atual fotografia do sector, abordando o impacto do novo coronavírus, e antecipa as tendências para os próximos anos”.
O estudo ‘Mercado Residencial em Portugal: Desempenho e Perspetivas’, destaca, ainda, temas pertinentes como os factores impulsionadores da mudança de um mercado de compra para um de arrendamento; o potencial de crescimento do mercado de investimento institucional em habitação para arrendamento; ou o futuro do mercado residencial.
Após décadas de domínio absoluto do paradigma de promoção de habitação para venda, a construção de edifícios para arrendamento promete tornar-se uma classe de ativos emergente em Portugal. Prevê-se que o seu desenvolvimento acelere na sequência do novo coronavírus, impulsionado por um agravamento na acessibilidade à aquisição de habitação própria pelas famílias num contexto económico recessivo, mas igualmente, como resultado de novas tendências sociais, culturais e demográficas.