Sonae subscreve manifesto de apoio ao Pacto Ecológico Europeu
A iniciativa defende um novo modelo de crescimento europeu, baseado na circularidade, nas energias renováveis e nas indústrias de baixo carbono
CONSTRUIR
Trienal lança open call para Prémio Début
Fidelidade inicia em breve a comercialização do projecto ‘EntreCampos’
PCS apresenta sistema construtivo “100% nacional e sustentável!
“Este é o momento de agir com um sentido de Estado, criando condições fiscais favoráveis para o mercado da habitação”
Portugal participa no Troféu Placo do Grupo Saint-Gobain
Investimento imobiliário 3º trimestre de 2024 inicia retoma de performance
Maior grupo italiano de engenharia e contratação geral leiloa maquinaria
Lisboa recebe fórum europeu sobre eficiência energética em edifícios
CMM promove seminário “Portugal Steel” na Concreta
Recuo do IVA a 6% na construção para habitação
A pandemia COVID-19, com o seu impacto na vida das pessoas, nos rendimentos, nas economias e nas sociedades, veio acelerar a necessidade de uma transformação para criar um futuro mais justo, sustentável e resiliente. Por isso, cerca de 30 presidentes executivos (CEOs) e representantes de multinacionais, entre os quais a presidente executiva da Sonae Cláudia Azevedo, promoveram um manifesto que defende que a Europa tem de aproveitar esta oportunidade para potenciar um novo modelo de crescimento, baseado na circularidade, nas energias renováveis e nas indústrias de baixo carbono.
Os subscritores manifestaram, assim, o seu apoio ao Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal) como parte da estratégia de crescimento para a Europa. A declaração conjunta resulta do Grupo de Acção de CEOs do Fórum Económico Mundial para o Pacto Ecológico Europeu e realça que é fundamental a cooperação entre governos, empresas e sociedade civil para a Europa se tornar na região mais sustentável, inovadora e inclusiva do mundo.
Os promotores da iniciativa acreditam que nenhum governo ou empresa pode levar a cabo esta monumental transformação de forma isolada e que a saída da actual crise não será possível fazendo “mais do mesmo”. Por isso, comprometem-se em desenvolver e participar em parcerias robustas que visam reduzir a pegada de carbono e adoptar novos modelos de produção e de trabalho nas suas organizações, contribuindo para a descarbonização da economia europeia e para alcançar a neutralidade climática até 2050.
Cláudia Azevedo, presidente executiva da Sonae e membro deste grupo do Fórum Económico Mundial, realça que “a recuperação da pandemia é a oportunidade para a economia europeia se reinventar e avançar de forma decisiva na implementação de um modelo de crescimento sustentável, que respeite o ambiente, crie valor económico e social e proteja as gerações vindouras.”.
A subscrição da declaração conjunta enquadra-se na política de sustentabilidade da Sonae, que há mais de duas décadas integrou o Conselho Económico Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, e que tem no combate às alterações climáticas e na protecção da natureza e da biodiversidade dois dos seus eixos estratégicos.
No CEO Action Group para o Pacto Ecológico Europeu, que foi lançado no Outono de 2019 em cooperação com o Fórum Económico Mundial e a Comissão Europeia, a Sonae prossegue a sua missão ao procurar mobilizar empresas europeias para assumirem os compromissos de redução de gases com efeito de estufa da União Europeia até 2030, a fim de impulsionar uma recuperação económica limpa e inclusiva.
Frans Timmermans, vice-presidente executivo da Comissão Europeia responsável pelo Pacto Ecológico Europeu, congratulou-se com a declaração deste grupo de CEOs: “O Green Deal é uma oportunidade única para transformar a nossa economia nesta geração. É crucial ter as empresas europeias a bordo, pois precisamos que todas as empresas contribuam para a neutralidade climática e ajudem a concretizar o Pacto Ecológico Europeu. Apoio muito os esforços do Grupo de Ação para implementar a agenda europeia do clima”.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no seu discurso sobre o Estado da União Europeia, reafirmou o Pacto Ecológico Europeu como elemento central da estratégia de crescimento da Europa e dos esforços de recuperação da região. A presidente revelou que a União Europeia vai propor um aumento do objectivo de redução de emissões em 2030, de 40% para 55%, de forma a atingir o objectivo de neutralidade climática em 2050 e cumprir as suas metas do Acordo de Paris. Para tal, a Comissão Europeia vai rever toda a legislação europeia sobre clima e energia, de modo a atingir o novo objectivo.