Duas novas empreitadas do Metro do Mondego consignadas
A obra foi adjudicada pelo valor de 23,7 milhões de euros e tem um prazo de execução de 15 meses
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Foram adjudicadas duas novas empreitadas do MetroBus do Mondego. O auto de consignação para o início das obras entre o Alto de São João e Serpins e da abertura do respectivo canal na baixa de Coimbra, decorreu em cerimónias na Lousã e em Coimbra e que contaram com a presença de Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação.
“O auto de consignação é o momento em que o Estado termina a sua parte, entrega a obra à empresa que por sua vez começa a obra. É importante e é por isso que aqui estamos, é o último momento em que o Estado está envolvido, mas a partir daqui vamos acompanhar, com a Infraestruturas de Portugal, a evolução das obras”, disse o ministro.
A empreitada Serpins-Alto de São João, que deverá estar concluída até ao final de 2021, corresponde ao troço suburbano do Sistema de Mobilidade do Mondego, circulando os autocarros eléctricos no canal do antigo ramal ferroviário entre Coimbra e a Lousã. O canal será adaptado para a circulação dos autocarros, incluindo a instalação de tabuleiros rodoviários nas pontes e viadutos.
O Sistema de Mobilidade do Mondego consiste num sistema de autocarros eléctricos a baterias que circulam num canal exclusivo no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra, com uma extensão total de 42 quilómetros, entre Serpins, Lousã, Miranda do Corvo, Coimbra e a estação ferroviária de Coimbra B, e servindo o eixo central da cidade entre a beira rio e a zona dos hospitais.
A obra foi adjudicada pelo valor de 23,7 milhões de euros e tem um prazo de execução de 15 meses, envolvendo a adequação de 30 quilómetros de canal rodoviário já existente, o alargamento e adaptação de 13 pontes e pontões e a adaptação de sete túneis ferroviários existentes.
O investimento global no Sistema de Mobilidade do Mondego é de cerca de 130 milhões de euros, sendo 85 milhões para a infraestrutura e o restante para os autocarros eléctricos, o sistema de bilhética integrado com os outros modos de transporte e oficinas.
Este modelo permite ligações mais frequentes e mais directas para um maior número de destinos na cidade de Coimbra – que passa a contar com duas linhas de atravessamento com serviço frequente e fiável – e fora dela, preservando o canal do ramal da Lousã para o serviço público de transporte de passageiros.