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A Efapel, fabricante nacional de aparelhagem eléctrica de baixa tensão, registou no primeiro semestre de 2020 vendas de 20 milhões de euros, o que significa uma quebra de 5,88 por cento relativamente ao período homólogo de 2019.
Também nas exportações a empresa, com sede em Serpins, Coimbra, registou crescimento negativo (-4,30%). Note-se que a Efapel exporta para 50 países de todo o mundo, desde a Europa e África até ao Médio Oriente e América Latina e tem duas subsidiárias no exterior, designadamente em Espanha e França. As quebras, devidas à pandemia, atingiram todos os mercados onde a empresa opera e de modo praticamente uniforme.
Para este segundo semestre, tendo em conta as novas circunstâncias, a Efapel prevê significativa melhoria de resultados, que, no entanto, não pode ainda ser calculada com rigor.
Durante o Estado de Emergência, a empresa não parou a produção, tendo tomado todas as medidas necessárias para minimizar os seus efeitos, como explica: “Perdeu temporariamente cerca de 15 por cento da sua capacidade produtiva, por causa de funcionárias que necessitaram de prestar apoio à família ou passaram, por razões de segurança, ao regime de teletrabalho. Não recorreu ao “lay off”, nem tem tal recurso em perspectiva”, revela Américo Duarte, administrador da empresa.
O seu grande objectivo nesta fase tem sido o de criar todas as condições para atravessar a crise global sem diminuir a sua quota de mercado, contudo, entende também ser necessária uma redução da carga fiscal, de modo a que empresas como a Efapel adquiram melhores condições de competitividade.
Segundo o administrador, “seria ainda muito importante que fossem condicionadas e taxadas importações oriundas de países onde não se aplicam regras e condições de trabalho idênticas às praticadas na Europa”. Assim, a competitividade “é desigual e cada vez mais difícil, forçando também a salários mais baixos, o que não é solução com futuro”, declara Américo Duarte.