Metropolitano de Lisboa recebeu três propostas para concurso do lote 2
As propostas entregues encontram-se em análise e avaliação pelo Júri do procedimento
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O Metropolitano de Lisboa (ML) informa que foram entregues três propostas referentes ao concurso público internacional, com vista à celebração do contrato relativo à execução da empreitada de projecto e construção dos toscos respeitante à construção entre a Estação Santos e o término da Estação Cais do Sodré (lote 2). As propostas entregues encontram-se em análise e avaliação pelo Júri do procedimento.
O concurso lançado pelo ML tem um preço base de 90 milhões de euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, devendo os trabalhos a realizar prever as funcionalidades e as condicionantes próprias de uma construção em ambiente urbano, mantendo a rede do metropolitano em exploração, sem suspensão da circulação rodoviária e pedonal na zona envolvente.
Este concurso enquadra-se no âmbito da concretização do plano de expansão da rede do ML para o prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré, viabilizando a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa, tendo por base vários estudos realizados entre 2009 e 2017 que apontaram como prioritário este prolongamento.
O contrato para a construção do lote 1, referente à execução dos toscos entre o término da Estação Rato e a Estação Santos, foi assinado a 6 de maio com a ZAGOPE – Construção e Engenharia, com o valor de 48.624.000 euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor e aguarda emissão de visto prévio pelo Tribunal de Contas.
O contrato para o lote 3, respeitante à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente, aguarda entrega de propostas até 21 de Agosto.
O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciado em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.