Obras de conservação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha avançam
Com um custo de meio milhão de euros e um prazo de 12 meses, as obras do Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, já arrancaram.
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Com um custo de meio milhão de euros e um prazo de 12 meses, as obras do Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, já arrancaram. Financiado pelo Programa Operacional Regional Centro 2020, a iniciativa surge na sequência das cheias de Janeiro e Fevereiro de 2016, que danificaram o edifício, que já se encontrava fragilizado. A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, presidiu esta semana à cerimónia de início das obras de conservação e beneficiação geral do Mosteiro, assegurando que este é «um projecto emblemático e importante».
A Ministra destacou «a importância de o património cultural ser espaço de programação cultural», «de podermos, nestes espaços extraordinários, cheios de história e memória, trazer mais pessoas para o conhecerem, através do cruzamento com todas as artes vivas que tornam o património cultural ainda mais vivo e presente nas nossas vidas».
Graça Fonseca referiu que «este verão vai ser inédito e difícil na vida de todos nós», nomeadamente pelos «muitos cancelamentos de programação cultural», impostos pelas medidas de contenção da pandemia de Covid-19, que «vão criar um vazio», como em já muitos anos não foi sentido.
Por isto, «é muito importante que consigamos criar programas que convidem as pessoas a ir aos monumentos ouvir um pouco de música, conhecer melhor a história do monumento e, com isso, apoiarmos a cultura e os artistas, que estão entre os mais atingidos pela situação gerada pela pandemia, mas, também, indo restaurando a confiança para voltar a sair e a estar juntos e a fazer a economia e a cultura a movimentarem-se».
A Ministra disse ainda que «as cheias de 2016 tiveram efeitos bastante severos neste mosteiro e estamos a intervir para evitar que o mesmo suceda de novo», acrescentando que é importante «antecipar o impacto das alterações climáticas no património cultural».
«Em todo o mundo, o património cultural está exposto a fenómenos, que, cada vez mais frequentemente, vão ter impactos muito fortes em monumentos que queremos e precisamos de preservar», disse.
Assim, «a política pública de tem de assentar, não apenas na intervenção de restauro e conservação, mas também na intervenção para evitar que algo possa vir a suceder», tanto mais que «hoje temos instrumentos suficientemente apurados para perceber qual o património em risco e o que não está em risco por efeito das alterações climáticas».