Confinamento cria maior tendência para “obras em casa”
A MELOM, revela os pedidos mais comuns e as características das habitações com intervenções de obras a nível nacional.

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Estar em casa despertou a vontade de remodelar. A intenção dos portugueses em fazer obras nas suas casas é confirmada por um estudo realizado pela Boutique Research, empresa de estudos de mercado, que auscultou as motivações dos portugueses após o período de confinamento social. Apesar de satisfeitos com as suas casas, 55% dos portugueses inquiridos revela ter vontade de fazer alterações às suas habitações: pintar o interior, remodelar casas de banho e cozinha, são as intervenções mais desejadas.
A reafirmar estas intenções, a MELOM, revela os pedidos mais comuns e as características das habitações com intervenções de obras a nível nacional. Decorrente do contexto actual, “estar em casa” levou a que se verificassem novas necessidades dentro das habitações, apontando um futuro optimista para as empresas do sector. Segundo dados da MELOM, a remodelação de casas de banho e cozinhas tem liderado os pedidos de intervenção na casa dos portugueses, tendência que se manteve no período marcado pelo contexto de isolamento social.
Estudos recentes revelam ainda que a maioria dos portugueses vive em casa própria e mais de 2/3 dos inquiridos vivem numa casa de construção entre 10 e 40 anos, reforçando a intenção crescente dos portugueses em investir em reabilitações, pequenas obras e remodelações gerais.
“Desde o início da pandemia, preocupámo-nos em auscultar as necessidades dos nossos clientes e isso permitiu-nos adaptar os nossos serviços ao contexto de isolamento social e dar uma resposta de qualidade a pedidos de intervenção nas habitações. A intenção comprovada dos portugueses em fazer obras após o confinamento social vem reafirmar de forma muito positiva o interesse registado na rede MELOM, com um considerável número de pedidos nos últimos meses e já em período de isolamento social. Acreditamos num futuro optimista para o sector das obras e o período de confinamento suscitou de forma clara a necessidade de adaptação das habitações a uma nova realidade.” comenta João Carvalho, director-geral da MELOM.
No que respeita às tipologias que tem gerado mais pedidos de intervenção, dados MELOM revelam que os T2 e T3 lideram ao nível da remodelação e reabilitação, com um valor médio de obra de 19.365€. Já no que respeita a pequenas obras/reparações, os pedidos são mais frequentes nos T2, com um valor médio de intervenção de 4.348€.