Habitar Portugal 2012-17 com prazo alargado de candidaturas
O prazo de candidatura à 6º edição da Habitar Portugal decorre até 22 de Maio. A iniciativa da OA tem como lema “Espaço Público: uma casa para todos”.
CONSTRUIR
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
Financiamento especializado atinge máximo histórico
Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
Foi alargado o prazo de candidaturas à exposição Habitar Portugal 2012-17 Espaço Público. A fase de candidaturas decorre até 22 de Maio e nela podem concorrer todos os arquitectos inscritos na Ordem.
A exposição Habitar Portugal constitui uma iniciativa da Ordem dos Arquitectos, iniciada em 2003. A sua abrangência, tanto geográfica, como do ponto de vista dos autores e obras representadas, constitui um importante referencial da qualidade da arquitectura produzida em Portugal.
Trata-se de uma iniciativa aberta a todos os arquitectos, através de um processo de candidatura, “o que faz desta mostra uma iniciativa singular, que garante uma participação alargada por parte dos arquitectos, bem como faz da mesma um momento privilegiado para a revelação de alguns autores e obras”, explica a organização.
A 6º edição da Habitar Portugal tem como lema “Espaço Público: uma casa para todos”, sendo dedicada, pela primeira vez, ao “desenho do ‘vazio’ colectivo”. “O conjunto das obras seleccionadas permitirá identificar os temas e reflexões mais significativas lançadas no debate disciplinar sobre o espaço público, proporcionando, em simultâneo, uma leitura sobre o seu significado para a cidade e a sociedade contemporâneas”, adianta Susana Lobo, Comissária Geral HP 12-17, no site dedicado à iniciativa. O exercício pretende também responder à questão: “O que se entende, hoje, por ‘espaço público’?” Um termo utilizado “indiscriminadamente” para classificar toda e qualquer intervenção e que, tem “contribuído para o esvaziamento deste conceito no que o mesmo implica de urbanidade, ou qualidade urbana”, assistindo-se, simultaneamente, “a uma crescente sobreposição dos âmbitos de intervenção da prática arquitetónica e do desenho urbano, abrindo o caminho à indefinição, e ao aparecimento de novas categorias tipológicas, e diluindo as fronteiras entre público e privado”.
As obras serão organizadas em quatro categorias, Símbolo, Recurso, Produto e Prática , de acordo com “ as suas dimensões de ‘representação’, ‘bem comum’, ‘comunicação’ e ‘desenho’. Esta categorização, embora não sendo estanque nem linear, será reveladora das políticas e interesses que têm orientado a produção de espaço público nos últimos anos, possibilitando uma espécie de diagnóstico da cultura arquitectónica portuguesa”, justifica Susana Lobo.