AECOPS e AICCOPN reclamam medidas para ultrapassar as dificuldades do sector
As duas associações afectas ao sector da construção solicitaram ao Governo a adopção, com carácter de urgência, de medidas legislativas direccionadas ao sector.

CONSTRUIR
Plano de Urbanização de Campanhã avança para discussão pública em Março
Iscte lança pós-graduação em ‘Mediação Imobiliária Profissional’
Lisboa recebe primeira edição da Deco Out
Daikin lança nova gama de unidades ERA
CICCOPN recebe Acreditação Erasmus+
Radisson Hotel Group expande presença na Península Ibérica
Grupo Casais inaugura primeiro hotel híbrido em Espanha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
As duas associações afectas ao sector da construção AECOPS e a AICCOPN solicitaram ao Governo a adopção, com carácter de urgência, de medidas legislativas especificamente direccionadas ao sector, dpor forma a mitigar os danos económicos e sociais decorrentes da actual situação de emergência provocada pela pandemia da COVID-19.
Em exposição remetida ao ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital e ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, ambas as associações reclamam que sejam aprovadas quatro medidas que consideram fundamentais para repor o que chamam “de justiça e equidade na presente conjuntura de incerteza e sérias dificuldades”.
Em primeiro lugar as associações pedem o reconhecimento desta pandemia como um caso de “força maior” para efeitos de suspensão de obras em curso, à semelhança, aliás, do que já fizeram a Bélgica, Luxemburgo, Itália, Espanha e França. A AECOPS e AICCOPN pretendem também que os empreiteiros possam determinar a prorrogação automática de prazos de execução das obras, sem que isso incorra na aplicação de quaisquer penalidades. Aos empreiteiros devem ser conferidos o direito à reposição do equilíbrio financeiro do contrato no caso de suspensão das obras por motivo de força maior, contemplando, por exemplo, os encargos com a manutenção e vigilância do estaleiro, imobilização do equipamento, etc.
Na opinião das associações o empreiteiro deverá ter ainda o direito “a uma compensação financeira nos contratos de empreitada em curso que, devido à pandemia da COVID-19, estão a ser executados em condições de maior onerosidade, em consequência da alteração anormal e imprevisível das circunstâncias em que as partes (dono da obra ou empreiteiro) fundaram a decisão de contratar. Está em causa a repartição equitativa e justa dos encargos decorrentes destas circunstâncias anormais e imprevisíveis”, defendem.
Na exposição apresentada, as associações signatárias salientam que “fileira da Construção e do Imobiliário vai desempenhar um papel central na tarefa de reconstruir a economia do País, pelo que consideram imperioso dotar de imediato as empresas de mecanismos legais que lhes permitam fazer face às dificuldades actuais e que, lamentavelmente, se perspetivam para os próximos meses”, subscrevem.