CPCI: “Gestão das empresas não pode continuar a ser uma sucessão de decisões caso a caso”
A CPCI recorda que outros Governos europeus estão a anunciar medidas fortes para o Sector da Construção e Imobiliário e considera que Portugal tem de acompanhar esta estratégia, e que não é tempo de regatear meios, mas sim de envidar os esforços para que, salvas todas as todas as vidas que se puderem salvar, se possa rapidamente reconstruir o nosso País e captar investimento
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) alertou para as consequências “já muito significativas” da Covid-19 no sector e pediu a suspensão de impostos até Dezembro e apoios para os encargos com o pessoal, alertando para a necessidade de serem adoptados mecanismos efectivos e orientados para este tecido empresarial. A organização entende que este é o momento de agir e sublinha que a gestão das empresas e dos seus trabalhadores não pode continuar a ser uma sucessão de decisões caso a caso, sem mecanismos efectivos de apoio imediato e as empresas do Sector não podem ficar por sua conta e risco, sem uma resposta efectiva por parte do Governo.
Em comunicado, a Confederação liderada por Reis Campos alerta para os impactos do surto pandémico nas empresas de uma fileira que, no seu conjunto, representa mais de 600 mil postos de trabalho e integra uma extensa cadeia de valor que inclui muitas actividades cujo
funcionamento, neste momento de emergência nacional, é absolutamente imprescindível para o funcionamento do País e para a segurança das populações e que, no seu conjunto, ultrapassada a actual crise, vão ser decisivas para a recuperação da economia nacional.
A Confederação refere que apesar de ainda não ser possível apurar a real dimensão desta situação extraordinariamente séria e grave, as consequências imediatas sobre a generalidade das empresas são já muito significativas e entende que este é momento de agir, assegurando mecanismos efectivos e orientados para este tecido empresarial. Suspender o pagamento de impostos, incluindo o IMI e o AIMI, até ao final do ano, apoiar financeiramente os encargos com o pessoal, fazer chegar liquidez de forma imediata às empresas, através do pagamento imediato a todos os fornecedores do Estado, criar uma linha de crédito específica para a Construção e Imobiliário, recorrendo-se aos instrumentos financeiros europeus, com uma taxa máxima de 1% de juros, são necessidades prementes e indiscutíveis para a generalidade das empresas desta fileira.
A CPCI recorda que outros Governos europeus estão a anunciar medidas fortes para o Sector da Construção e Imobiliário e considera que Portugal tem de acompanhar esta estratégia, e que não é tempo de regatear meios, mas sim de envidar os esforços para que, salvas todas as todas as vidas que se puderem salvar, se possa rapidamente reconstruir o nosso País e captar investimento.
A Confederação da Construção e Imobiliário, termina dizendo que já alertou o Governo para os efeitos desta crise sem precedentes, que poderá conduzir a um desastre absoluto, para esta fileira e para o País, reafirmando, por isso, que o Sector da Construção e do Imobiliário deverá ser salvaguardado, dado que, como todos sabemos, é um dos mais importantes motores da economia e do investimento, pela sua capacidade de, rapidamente, promover a retoma da actividade económica de Portugal.