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Governo anuncia linhas de crédito de 3MM€ e um pacote de flexibilização fiscal

O pacote de flexibilização apresentado hoje tem um valor de aumento da liquidez imediata de aproximadamente 9200 milhões de euros.

Manuela Sousa Guerreiro
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Governo anuncia linhas de crédito de 3MM€ e um pacote de flexibilização fiscal

O pacote de flexibilização apresentado hoje tem um valor de aumento da liquidez imediata de aproximadamente 9200 milhões de euros.

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O Ministro das Finanças, Mário Centeno, e o Ministro da Economia , Pedro Siza Vieira anunciaram hoje medidas de estimulo às empresas e à economia para fazer face à pandemia Covid-19. Os tempos são de “guerra” e é preciso medidas extraordinárias para fazer face a uma situação sem precedentes. As medidas hoje apresentadas vão no sentido de aumentar a liquidez nas empresas e prevêem a criação de linhas de crédito de 3 mil milhões de euros e flexibilização das obrigações fiscais. O pacote de flexibilização apresentado tem um valor de aumento da liquidez imediata nas empresas e trabalhadores independentes de aproximadamente 9200 milhões de euros. “São 5200 milhões na área fiscal, 3 mil milhões de euros de garantias e mil milhões na área contributiva. Este esforço de liquidez no 2º semestre é equivalente a 17% do PIB trimestral”, referiu Mário Centeno.

Pedro Siza Vieira anunciou um conjunto de linhas de crédito, garantidas pelo Estado, que serão disponibilizadas através do sistema bancário, que totalizam 3 mil milhões de euros. Assim, 600 milhões de euros serão canalizados às empresas de restauração e similares, dos quais 270 milhões serão disponibilizados para as micro e pequenas e médias empresas (MPME). Outros 200 milhões de euros destinam-se área do turismo, designadamente às agências de viagem, organização de eventos, animação e similares, dos quais 75 milhões são para as MPME. 900 milhões de euros estão reservados a outras companhias na área do turismo como hotéis e empreendimentos. Dos quais 300 milhões são para MPME. A indústria, designadamente têxteis, calçado, extractivas e fileira da madeira, irá ter uma linha de crédito própria de 1300 milhões de euros, dos quais 400 milhões estão reservados a MPME.

Estas linhas de crédito têm um período carência até 31 de Dezembro de 2020, um período de amortização de 4 anos e deverão ser disponibilizadas nos próximos dias pelo sistema bancário.
Relativamente à linha de 200 milhões de euros apresentada a semana passada Mário Centeno afirmou que esta está a ser revista com vista à maior flexibilização nas suas condições de acesso.

Uma nota positiva à adequação da resposta do sistema bancário, com destaque para a o trabalho que está a ser desenvolvido pelo Banco de Portugal e pelo sistema bancário estão a negociar uma moratória de capitais e juros que deverá ser aprovada em breve. Mário Centeno referiu ainda os vários apoios que os bancos têm feito para facilitar os pagamentos como a eliminação do pagamentos das taxas de utilização dos PoS e ao aumento do valor com pagamento por tecnologia contact less que é agora de 30€

O ministro anunciou que haverá uma flexibilização do pagamento de impostos e de contribuições sociais no 2º trimestre de 2020 e que se junta ao pacote já anunciado a 9 de Março e que incluía a prorrogação dos prazos de pagamentos das obrigações fiscais.

Flexibilização do pagamento de impostos, designadamente o IVA (nos seus regimes mensais e trimestrais) e a retenção na fonte de IRS e IRC, referentes ao segundo trimestre para as empresas e trabalhadores independentes. A data de pagamento passa a ser cumprida numa das seguintes formas: fraccionada em três prestações mensais sem juros ou fraccionada em seis prestações mensais com pagamento de juros de mora apenas nas três últimas prestações. Este fraccionamento isenta as empresas e os trabalhadores independentes da apresentação de garantias e aplica-se a trabalhadores independentes e a empresas com um volume de negócios até 10 milhões de euros em 2018 ou com início de actividade a partir de 1 de Janeiro de 2019.

As restantes empresas e trabalhadores independentes podem requerer esta flexibilização desde que se verifique uma diminuição do volume de negócio de pelo menos 20% nos três meses anteriores, face a igual período de 2019.
As contribuições para a segurança social são reduzidas a 1/3 nos meses de Março, Abril e Maio, o valor remanescente relativo a Abril, Maio e Junho será liquidado a partir do terceiro trimestre de 2020, do modo similar ao pagamento fraccionado adoptado para o pagamento dos impostos a pagar no 2º trimestre.

Esta medida aplica-se de forma imediata às empresas com até 50 trabalhadores. As empresas com até 250 trabalhadores podem aceder a este mecanismo caso tenham registado uma quebra do seu volume de negócios igual ou superior a 20%.
Estão ainda suspensos por três meses os processos nas áreas fiscal ou contributiva que estejam em curso ou que venham a ser instaurados pelas respectivas autoridades.

O ministro das Finanças sublinhou que este é apenas um “primeiro passo” para proteger a economia nacional “estamos prontos a determinar outros”, concluiu.

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Consórcio do TGV equaciona construção de duas novas pontes sobre o Douro

Quanto à travessia do Rio Douro, “a solução agora apresentada volta a separar, em duas pontes distintas, o modo ferroviário e o modo rodoviário”, pode ler-se em documentos municipais agora conhecidos

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O consórcio LusoLav, responsável pela linha de alta velocidade entre Porto e Oiã, quer mudar em dois quilómetros a localização da estação de Gaia e fazer duas pontes sobre o Douro em vez de uma rodoferroviária.

A proposta consta de um conjunto de documentos que serão apresentados e votados junto das Câmaras de Gaia e Porto, com esta última a manifestar surpresa e desconhecimento sobre qualquer intenção do consórcio.

Relativamente à estação, “é proposta uma alteração da localização anteriormente prevista – Santo Ovídio -, que constava dos estudos elaborados pela IP e que serviram de base ao concurso, deslocando a estação cerca de 2km para sul”.

“A nova localização proposta para a Estação de Vila Nova de Gaia fica compreendida entre a Rua da Junqueira de Cima (a norte e poente), a Rua e Travessa do Guardal de Cima (a sul) e a Travessa de Belo Horizonte (a nascente)”, na zona de São Caetano, em Vilar do Paraíso.

Além de um conjunto de acessbilidades rodoviárias a construir, a proposta inclui “o prolongamento da linha Rubi, desde Santo Ovídio até à Estação de Alta Velocidade (lado poente)”, com custos repartidos entre o consórcio (obra pesada) e a Metro do Porto (instalação da linha e dos respectivos equipamentos).

“Relativamente ao prolongamento da Linha Rubi desde a Estação de Santo Ovídio, importa referir que, dada a elevada densidade e sobreposição de infraestruturas neste local, esta obra afigura-se bastante complexa, obrigando a desviar o acesso rodoviário para poente, sobre um talude ajardinado, adivinhando-se impacto negativo, face à proximidade aos edifícios de habitação existentes”, aponta.

Os serviços municipais dizem ainda que, apesar da estação poder ser retirada de Santo Ovídio, entre as atuais estações de metro Santo Ovídio e D. João II, “o município deverá dar continuidade ao Plano de Pormenor que está em elaboração para o local”.

Quanto à travessia do Rio Douro, “a solução agora apresentada volta a separar, em duas pontes distintas, o modo ferroviário e o modo rodoviário”, pode ler-se em documentos municipais agora conhecidos.

Os mesmos apontam que “o consórcio sustenta essa opção na necessidade de redução do risco de financiamento, redução do risco de incumprimento do prazo e na clara separação das futuras responsabilidades de manutenção de cada uma das pontes”.

A proposta do consórcio implica ainda menos construção em túnel, pois “no projeto que consta do Estudo Prévio, a maior parte da extensão da linha no concelho de Vila Nova de Gaia encontra-se prevista em túnel, feito em escavação subterrânea, com menor impacto à superfície”, com 9,2 quilómetros em túnel do total de 12 quilómetros percorridos no concelho.

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Sindicatos do sector apresentam revisão do CCT

A evolução das carreiras profissionais, os direitos de igualdade e de parentalidade, ou a melhoria geral e significativa dos salários e subsídios, incluindo a proposta de um salário mínimo sectorial de 1.200,00 euros, são alguns dos pontos que constam na proposta

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tagsCCT

Os sindicatos do sector da Construção Civil e Obras Públicas, que inclui a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM), Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura (SINTARQ) e Sindicatos dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ), vão apresentar uma nova proposta do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT).

Em comunicado, os diferentes sindicatos destacam os novos direitos a integrar a proposta, nomeadamente, em relação às condições de segurança, higiene e saúde no trabalho, à formação profissional, à evolução das carreiras profissionais, aos direitos de igualdade e de parentalidade, à redução do horário de trabalho, ao trabalho nocturno e por turnos, à melhoria geral e significativa dos salários e subsídios, incluindo a proposta de um salário mínimo sectorial de 1.200,00 euros, a partir de 1 de Janeiro de 2026.

O documento será entregue a dia 14 de Abril, na sede da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), no Porto.

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Governo aprova resposta às tarifas com pacote de medidas de volume “superior a 10MM€”

Numa declaração sem direito a perguntas, Luís Montenegro defendeu que “não é tempo de aventuras” e que “nunca a estabilidade, a experiência, a prudência e a maturidade política foram tão decisivas”

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O Governo preparou um conjunto de medidas “com um volume superior a dez mil milhões de euros” para responder às tarifas aduaneiras aplicadas pelos Estados Unidos, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro.

Luís Montenegro falava na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros dedicada às tarifas aduaneiras aplicadas pelo presidente norte-americano, para explicar que “Portugal está ligado aos Estados Unidos da América por uma sólida amizade e uma intensa relação política e económica (…) Mas, por vezes, é preciso assumi-lo, até com os nossos grandes amigos temos algumas divergências”.

O primeiro-ministro defendeu que “a prioridade absoluta passa pela negociação com os Estados Unidos” e assegurou que Portugal está completamente alinhado com as posições tomadas pela Comissão Europeia.

A diversificação de mercados e a concretização rápida do acordo já assinado entre a UE e o Mercosul foram outras das prioridades defendidas pelo primeiro-ministro português, que saudou a pausa de 90 dias nas tarifas anunciada na terça-feira pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O primeiro-ministro defende que o quadro de atual incerteza mundial agravado pela crise das tarifas “é mesmo o momento de ter adultos na sala”, avisando para a “impreparação e precipitação de alguns agentes nacionais”.

Numa declaração sem direito a perguntas, Luís Montenegro defendeu que “não é tempo de aventuras” e que “nunca a estabilidade, a experiência, a prudência e a maturidade política foram tão decisivas”.

“Como diz o povo, é mesmo o momento de ter adultos na sala. Sem alarmismos, sem precipitações, estamos preparados e tomaremos as decisões necessárias para lidarmos o melhor possível com esta situação desafiante”, afirmou o primeiro-ministro.

Entre as medidas está uma “nova linha de 3500 milhões de euros” para investimento a 4 e a 12 anos, com período de carência, e que tem a novidade de parte dela poder ser convertida em fundo perdido e subvenções”. Nas palavras do ministro da Economia, Pedro Reis, uma parte deste financiamento “pode ser convertido em fundo perdido, ou seja balanço da empresa”.

Num outro eixo, referente a seguros de crédito, o ministro disse que durante muitos anos as empresas e associações apelaram a que algum governo reforçasse os seguros de crédito, para avançarem na internacionalização sem medo. “E é isso que queremos fazer”. “O BPF e o Ministério da Economia vai reforçar o plafond na ordem dos 1200 milhões de euros”.

Afirmou que esses seguros de crédito não abrangem só os mercados emergentes, mas também mercados mais tradicionais. “O que ouvimos nas empresa e associações é que muita da compensação da perda do mercado EUA pode passar por mercados europeus ou asiáticos” outros mais tradicionais, disse.

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Tektónica e SIL em destaque na edição 528 do CONSTRUIR

O CONSTRUIR antecipa, na edição 528, a abertura de portas de duas feiras de referência no Sector. No primeiro dia de Tektónica e SIL, este número do jornal promove um conjunto de trabalhos sobre a fileira

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Grupo Preceram promove Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

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Sexta-feira 11 ABRIL

12h00

GREENROOFS® – Innovated by Associação Nacional de Coberturas Verdes

Às 12h00, a ANCV realizará o seminário “Coberturas Verdes e Resiliência nas Cidades”, no Auditório S&P, localizado no centro do pavilhão 4. O objetivo é evidenciar, por meio de projetos, obras e casos de estudo de Coberturas Verdes e Jardins Verticais, como as soluções e serviços dos membros contribuem para promover a resiliência nas cidades.

Em representação da Nexclay, Ávila e Sousa irá participar nesta ação às 12h30, com a apresentação “Contributos da argila expandida Nexclay para o sucesso das coberturas verdes”.

15H00

Demonstração Prática Sistema SKINIUM

No dia 11 às 15h00 no stand do Grupo Preceram (Pavilhão 3 – Stand 3B10), irá decorrer a demonstração da aplicação dos sistemas de revestimento e acabamento do sistema SKINIUM® pela MAPEI.

  • Aplicação de barramento armado sobre a nova placa GYPCORK Protect
  • Colagem de placas de ICB sobre a placa Gyptec Protect

17H15

SEM ISOLAMENTO NÃO HÁ CONFORTO

Às 17h15 no Auditório SKINIUM, Pavilhão 3 da FIL, o Grupo Preceram promove o workshop técnico “Sem Isolamento Não Há Conforto”. Neste workshop o Grupo Preceram apresentará ao público os novos Sistemas Gyptec Protect desenvolvidos em colaboração com a Mapei, e o novo sistema construtivo SKINIUM® – THE WALL SYSTEM.

Orador: Ávila e Sousa, Diretor Técnico GRUPO PRECERAM

Junte-se a nós nesta edição da Tektónica, visite-nos de 10 a 12 de abril. Estamos no pavilhão 3 stand 3B10, Contamos consigo!

Saiba tudo sobre a nossa participação em: www.solucoesparaconstrucao.com

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Autarquia de Santiago do Cacém vai investir 7,2M€ em habitações a custos controlados

A iniciativa integra o programa 1.º Direito, que visa dar resposta às necessidades habitacionais da população que actualmente não encontra soluções no mercado imobiliário convencional

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A Câmara Municipal de Santiago do Cacém aprovou a abertura de um procedimento para a construção de dois edifícios habitacionais multifamiliares a custos controlados, uma empreitada que faz parte da Estratégia Local de Habitação e tem como principal objectivo facilitar o acesso à habitação para um maior número de famílias, oferecendo arrendamento a preços inferiores aos praticados no mercado.

A iniciativa integra o programa 1.º Direito, que visa dar resposta às necessidades habitacionais da população que actualmente não encontra soluções no mercado imobiliário convencional. Para concretizar este objectivo, o Município pretende controlar rigorosamente os custos finais das habitações, maximizando a área de construção dentro dos parâmetros estabelecidos para habitação a custos controlados.

A empreitada compreende a construção de dois edifícios multifamiliares, um em Vila Nova de Santo André (entre a Rua das Gaivotas e a Rua do Porto Novo) e outro no Cercal do Alentejo (Estrada de Colos), ambos no concelho de Santiago do Cacém. No total, serão criadas 48 novas habitações, sendo 24 fogos em cada localidade, resultado do levantamento de necessidades realizado no âmbito da estratégia municipal.

O custo total da obra está estimado em 7,2 milhões de euros e está previsto o desdobramento da empreitada em dois lotes: o Lote 1 refere-se ao edifício de Vila Nova de Santo André, com um custo base de 3,6 milhões de euros, enquanto o Lote 2 corresponde ao edifício do Cercal do Alentejo, com o mesmo valor estimado.

Com esta acção, o Município de Santiago do Cacém reforça o seu compromisso em promover o direito à habitação digna e acessível, especialmente para as famílias que enfrentam dificuldades em obter arrendamento no mercado privado.

A construção da habitação acessível foi candidatada pelo Município ao financiamento do PRR, no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

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Câmara de Gaia adjudica construção do Pavilhão de São Félix da Marinha

O investimento estimado ronda 2,7 milhões de euros

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A Câmara de Gaia aprovou a proposta para adjudicação da construção do Pavilhão Municipal de São Félix da Marinha à World Structure Engenieering, por cerca de 2,7 milhões de euros. Depois do visto do Tribunal de Contas, a obra, que terá uma duração prevista de 540 dias, poderá avançar no terreno.

A dinâmica desportiva e social do Clube Andebol de São Félix da Marinha e a ausência deste tipo de equipamentos nesta freguesia de Gaia implicou a necessidade de priorizar um pavilhão municipal nesta zona do concelho, servindo a formação desportiva e abrindo a possibilidade de alargamento da prática do desporto para todos. O equipamento terá uma atividade funcional de apoio escolar durante as horas letivas e uma utilização vocacionada para o desporto de competição e formação, bem como da comunidade civil, após o horário escolar e aos fins de semana. De salientar ainda que o pavilhão terá três pisos que incluem uma galeria de espetadores e bancada metálica com 180 lugares sentados, havendo ainda a possibilidade de ser instalada uma segunda bancada, que poderá ser recolhida, com capacidade para 160 lugares sentados. Deste modo, a capacidade do espaço poderá ser de 340 lugares, com acessos para pessoas de mobilidade condicionada.

Em causa está uma obra que será edificada num terreno adjacente ao campo de futebol do São Félix da Marinha.

O objetivo desta empreitada é criar um equipamento que reúna condições para a prática de várias modalidades, nomeadamente andebol, futsal, basquetebol, ténis e voleibol, bem como ginástica, ténis de mesa e badmínton.

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AEP de regresso à Alemanha com sector da construção

A Associação Empresarial de Portugal, AEP, e seis empresas portuguesas participam, entre os dias 7 e 13 de Abril, na BAUMA, a maior feira a nível mundial de máquinas e equipamentos para a construção, que se realiza em Munique, na Alemanha

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A participação na BAUMA faz parte da estratégia de abordagem à Alemanha levada a cabo pela AEP, que consiste em participações regulares em eventos especializados, evidenciando a aposta no maior mercado da Europa.

“O sector da construção é fundamental para a promoção de actividades e sectores conexos geradoras de valor e de criação de emprego. Fomenta um ecossistema económico abrangente ao alcançar uma ampla variedade de actividades interligadas, como se pode verificar pelas empresas que integram a comitiva da AEP. A BAUMA é o espaço certo para as empresas verificarem estratégias, investimentos, fornecedores, parceiros e para a indústria portuguesa mostrar as suas mais recentes novidades”, lembra o presidente do Conselho de Administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

A Alemanha é uma das mais avançadas e desenvolvidas economias do mundo, altamente inovadora e voltada para a exportação. Com um elevado poder de compra, é a quarta economia mundial, o maior mercado da União Europeia e um dos principais exportadores e importadores a nível mundial. Para além da dimensão do mercado, a Alemanha é um importante parceiro económico para Portugal ao oferecer oportunidades de negócio em diversos sectores de actividade.

A BAUMA, que se realiza de três em três anos e esgota sempre o espaço disponível, ocupa um total de exposição (recinto e área ao ar livre) de 614 mil m2. A última edição, em 2022, contou com 3200 expositores de 60 países e 495 mil visitantes oriundos de mais de 200 países e regiões.

Com a AEP vão seis empresas: Agrosport (estruturas de construções metálicas); Catari Indústria (sistemas de andaimes e equipamentos de protecção colectiva); Cruz Martins & Wahl (fundição de ferro fundido); Fravizel (equipamentos de terraplanagem); Ilmar (máquinas para as indústrias de materiais de construção, cerâmica e vidro); e Produtiva (telas metálicas de arame).

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Demolição do edifício Cascaisvilla agendada para esta semana

A demolição do antigo edifício CascaisVilla está agendada para 8 de Abril. No seu lugar irá ser construído projecto com a assinatura de Norman Foster. O novo empreendimento utilizará materiais reciclados do CascaisVilla

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Os trabalhos de demolição do edifício CascaisVilla arrancam na próxima terça-feira, e em seu lugar vai nascer um projecto com a assinatura do arquitecto londrino Norman Foster.

Foster é uma referência na arquitectura internacional, autor de emblemáticos edifícios em várias capitais da Europa e da Ásia e conhecido pela sua preocupação com o Ambiente.

Inaugurado em 2001, o CascaisVilla situa-se na entrada nascente da vila de Cascais, a principal porta de entrada da vila.

Para este espaço, Norman Foster concebeu um projecto destinado a área residencial e comercial, utilizando materiais reciclados do CascaisVilla.

A zona onde vai nascer este projecto de Norman Foster foi recentemente alvo da implementação do novo Terminal Rodoviário de Cascais, a par de uma profunda alteração na circulação rodoviária, que veio permitir uma maior fluidez no trânsito da entrada nascente da vila.

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I Jornada nacional de manutenção preventiva e correctiva

A Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios, APEGAC, organiza a primeira jornada dedicada à manutenção preventiva e corretiva de edifícios, a decorrer dia 8 de abril, na Faculdade de Engenharia do Porto

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tagsAPEGAC

As empresas de administração de condomínios são confrontadas diariamente com a dificuldade em encontrar profissionais disponíveis e competentes para dar resposta rápida às necessidades dos condomínios, seja para pequenas reparações ou para obras de conservação. A essa dificuldade acresce o facto de as empresas não disporem de ferramentas, nem meios técnicos e humanos, que permitam uma resposta técnica especializada nas áreas da manutenção de edifícios e equipamentos.

Co-organizada em parceria com a CONSTRUCT, GEQULATEC, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Departamento de Engenharia Civil, a APEGAC pretende ajudar as empresas de gestão de condomínios a resolver os problemas com levantamento de patologias, orçamentação, reparações eléctricas, reparações de canalização, pequenas obras ou obras de conservação, entre outros.

Esta I Jornada, realiza-se no próximo dia 8 de Abril, na Faculdade de Engenharia do Porto.

A entrada é gratuita sujeita a inscrição.

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