Escritórios: Ocupação no primeiro mês de 2020 ultrapassa os 14 mil m2
De acordo com a JLL, 2020 iniciou com mais 50% de colocação que em Janeiro de 2019, com destaque para a ocupação do Edifício Oriente 343
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Não obstante a escassez de espaços novos disponíveis, “a actividade no mercado de escritórios de Lisboa continua robusta e inicia o ano com uma ocupação de 14.062 m2, ou seja, 50% acima do desempenho do mesmo mês de 2019”, de acordo com o Office Flashpoint da JLL referente ao mês de Janeiro.
Importa ainda realçar que 69% da ocupação registada no mês de Janeiro foi gerada em mudança de instalações.
“Este início de ano prova que a procura de escritórios não dá sinais de abrandamento e que é urgente encontrar soluções relativamente rápidas para satisfazer as empresas que precisam de espaço já. Os projectos novos estão em desenvolvimento e alguns vão chegar ao mercado já este ano, mas enquanto o pipeline de nova construção não ganha a escala necessária, temos que apostar na requalificação e reconversão de edifícios já existentes. Não dar resposta à procura que existe hoje terá um enorme custo de oportunidade”, comenta Mariana Rosa, head of Office & Logistics Agency & Transaction manager da JLL.
Comparativamente ao mês anterior, Janeiro registou uma queda de 8%, embora o último mês do ano passado tenha tido uma performance muito acima da média, com mais de 22.000 m2 ocupados.
“As áreas de grande dimensão voltaram a nortear a procura, com a área média por operação em Janeiro a totalizar 2.009 m2”, acrescenta ainda a JLL.
Janeiro ficou marcado por sete operações, onde se inclui a ocupação de um edifício na Av. Infante Dom Henrique, num total de 6.146 m2. A ocupação de 3.638 m2 no edifício do GreenPark e de 2.892 m2 pelo Santander Consumer no Alagoa Office & Retail Center foram as outras duas operações com maior escala do mês.
A zona 5 (Parque das Nações), que acolheu a maior operação do mês, foi a mais dinâmica, com 44% da ocupação no mês seguindo-se a zona 3 (Novas Zonas de Escritórios), com 27% e influenciada pela operação de uma empresa de serviços financeiros; e a zona 6 (Corredor Oeste), com um peso de 22% e palco da já referida instalação do Santander Consumer no Alagoa Office & Retail Center.
Em termos de sectores da procura, novamente estas três operações influenciaram os resultados mensais, com a área de “Serviços Financeiros” a constituir-se como a mais dinâmica (46%), logo seguida de perto pelas empresas de “Serviços a Empresas”, com um peso de 45%.