Chaves aposta na rede geotérmica com financiamento público
O projecto, avaliado em 850 mil euros é comparticipado em 80% por um fundo de apoio à inovação, tem um prazo de execução de um ano e vai arrancar em 2020.
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A Câmara de Chaves vai criar uma mini-rede geotérmica através de um projecto-piloto que irá utilizar o calor da água termal para aquecer edifícios A rede irá servir 25 edifícios públicos e privados, que serão fornecidos com calor graças ao aproveitamento da água termal que nasce no concelho entre os 66 e os 77 graus centígrados.
O projecto, que tem um valor de 850 mil euros, comparticipado em cerca de 80% por um fundo de apoio à inovação, tem um prazo de execução de um ano e está previsto arrancar ainda durante 2020.
A assinatura do contrato de incentivo financeiro, no âmbito da promoção da utilização de energia geotérmica, contou com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba.
O Secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, afirmou que os territórios nacionais devem promover o aproveitamento de recursos endógenos para promover a transição energética. João Galamba realçou que «a aposta nas energias renováveis é uma oportunidade para o país como um todo, e para os seus territórios, tendo em conta as especificidades de cada um». João Galamba afirmou que este tipo de projecto, no Balneário Termal de Chaves, é «muito importante», pois promove o aproveitamento de um recurso endógeno, como a água termal, para criar energia e aquecer as habitações. «O uso da água termal, normalmente utilizado para lazer ou tratamentos termais, pode ser aproveitada para outros fins e tem um uso energético, substituindo o uso de outras fontes energéticas, normalmente fósseis», acrescentou.
A transição energética em Portugal «é uma oportunidade para cada um dos territórios tirar partido dos recursos que tem». «No sul será mais o vento e o sol, em Chaves também o vento e sol, mas a geotermia», afirmou. O Secretário de Estado frisou que «há financiamento nacional e europeu para isso e há vontade nestes territórios para trabalhar este recurso».
Segundo dados do projecto, com os 25 edifícios aquecidos desta forma pode ser evitada a emissão de até 1.300 toneladas de dióxido de carbono por ano.
A mini rede irá ser criada no centro da cidade e estará à disposição de edifícios públicos, como a câmara municipal, tribunal, escolas ou a biblioteca, mas também terá uma componente privada, nomeadamente em acordos com vários hotéis.