30 M€ para Plano de Acção Mondego Mais Seguro
O Governo aprovou em Conselho de Ministros o Plano de Acção Mondego Mais Seguro que tem como objectivo reparar os danos que resultaram das cheias que atingiram o Baixo Mondego, no final de 2019.
Manuela Sousa Guerreiro
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O Governo aprovou em Conselho de Ministros o Plano de Acção Mondego Mais Seguro que tem como objectivo reparar os danos que resultaram das cheias que atingiram o Baixo Mondego, no final de 2019.
Dividido em três eixos de intervenção, o plano de acção irá implicar um investimento de 30 milhões de euros, valor que respeita apenas ao investimento da área do Ambiente e da Acção Climática, provenientes de subvenções nacionais e europeias, nomeadamente do Fundo Ambiental, do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), e deverá ficar concluído em 2023.
Assim, o 1º eixo de intervenção, orçado em mais de 11 milhões de euros, compreende a realização dos trabalhos a executar com carácter de urgência para repor as infraestruturas do Aproveitamento Hidráulico do Mondego, que ficaram danificadas pelas cheias.
Mais de 17 milhões de euros é quanto o Governo espera gastar no conjunto de obras que faltam executar para completar o Aproveitamento Hidráulico do Baixo Mondego, consideradas essenciais para prevenir novas cheias.
Do plano constam ainda “os trabalhos de análise e reflexão técnica sobre o Aproveitamento Hidráulico do Baixo Mondego, num contexto de alterações climáticas com ocorrência de eventos extremos, quer de cheias, quer de seca e uma proposta de um novo modelo de gestão que envolva todos os interessados”. Estudo este que irá custar 500 mil euros.
O cumprimento do Plano de Acção Integrado de Intervenções será liderado pela Agência Portuguesa do Ambiente.
O Plano será completado por um investimento de 600 mil euros da área da Agricultura para a reposição de algumas infraestruturas de uso agrícola que se encontram danificadas. Ainda no domínio da Agricultura, no 3.º Eixo do Plano, está a avaliação dos investimentos necessários para completar e tornar mais eficiente o empreendimento agrícola do Baixo Mondego.
Nos últimos três anos foram investidos 8 milhões de euros em manutenção de fundo, o que permitiu minimizar os efeitos das cheias de Dezembro, cujo caudal foi superior às de 2001 e provocou prejuízos mais avultados.
As intervenções de primeira emergência após as cheias de Dezembro já se encontram concluídas, com a limpeza dos canais e a reparação provisória dos dois diques que ruíram.