Investimento em cidades mais inteligentes pode ter retorno até 60 MM€
O investimento em Smart Cities irá aumentar 14% em 2020, de acordo com o estudo realizado pela Deloitte em 100 cidades a nível mundial
CONSTRUIR
Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€
“Um futuro sustentável para a Construção” domina programação da 31ªConcreta
Casa cheia para a 31ª edição da Concreta
Signify ‘ilumina’ estádio do Sporting Clube de Portugal
Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha
Tecnológica Milestone com 36% de mulheres nas áreas STEM supera média nacional
Sede da Ascendi no Porto recebe certificação BREEAM
KW assinala primeira década em Portugal com videocast
LG lança em Portugal nova gama de encastre de cozinha
CONCRETA de portas abertas, entrevista a Reis Campos, passivhaus na edição 519 do CONSTRUIR
Estudo sobre o impacto de mudanças tecnológicas, económicas e demográficas em indústrias, cidades e empresas alerta que as cidades no mundo inteiro podem alcançar 60 mil milhões de dólares de retorno de investimento das Smart Cities.
Os dados foram apresentados por Miguel Eiras Antunes, que assumiu em Outubro as funções de líder global de Smart Cities e Local Government da Deloitte, em conjunto com Lou Celi, CEO do centro de investigação norte-americano ESI ThoughtLab no último Smart City Expo World Congress (SCEWC) em Barcelona, evento internacional para as cidades e soluções inteligentes urbanas.
Reunindo um benchmarking de 100 cidades, bem como dados e insights de líderes urbanos de Smart Cities de quatro grandes pilares de transformação (tecnologia, dados, cibersegurança e cidadãos conectados), concluiu-se que existem avultados benefícios económicos, comerciais e sociais se as cidades se tornarem melhor conectadas e inteligentes, com impacto em áreas tão diferentes como a mobilidade, a saúde, segurança pública, governo, empresas e, consequentemente, na vida de residentes e visitantes das cidades.
Os dados assinalam que o retorno financeiro é apenas um dos factores da equação. A ele somam-se os benefícios sociais e ambientais, tais como a redução da criminalidade e do congestionamento, assim como um progresso na saúde pública e no nível de vida.
Em suma, 43% das cidades pesquisadas (e 52% dos city líderes) estariam dispostas a investir num projecto apenas com benefícios sociais e 38% espera obter benefícios intangíveis que não podem ser medidos através do ROI.
“Certo é que as cidades esperam, em média, aumentar os seus investimentos em Smart City em 14% no próximo ano. Para rentabilizar este investimento, a colaboração entre ecossistemas inovadores é uma estrada de um só sentido rumo à ambição global da Deloitte, alinhada com três objectivos: tornar as pessoas mais felizes, aumentar a competitividade económica e utilizar os recursos naturais de forma inteligente. Ser uma smart city é muito mais do que um ‘have to do’ em termos de tendência: o impacto é gigante na vida das pessoas”, assinala Miguel Eiras Antunes.
O estudo classificou cidades de acordo com três estados – implementadores, promotores e líderes. O estudo assinala ainda que – de acordo com as cidades – os investimentos em Internet of Things (IoT) irão duplicar nos próximos anos para o meio ambiente e crescerão 50% para edifícios e espaços públicos, energia e electricidade e gestão de água e resíduos.