Worx: Mercado de escritórios continua em alta
As zonas 1 (prime CBD) e 5 (Parque das Nações) destacaram-se por transacções que representaram um peso de 45% e 60%, respectivamente
CONSTRUIR
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Coldwell Banker Portugal reconhecida com Quality Award da Consumer Choice
Em 2019 registou-se um valor total de take up próximo dos 195.000 m², um valor estabilizado em relação a 2018. De acordo com a consultora Worx, “este valor é justificado pela falta de oferta de escritórios, apesar da procura continuar elevada”.
As zonas 1 (prime CBD) e 5 (Parque das Nações) destacam-se pelas transacções pontuais – dois edifícios na zona 1 e um edifício na zona 5 – terem tido um peso de 45% e 60%, respectivamente, no total das zonas. “Estas são as únicas zonas que, em 2019, superaram os valores de absorção de 2018, crescendo 50% e 80% respectivamente”.
Pedro Salema Garção, head of Agency da Worx, salienta que “devido à escassez de oferta nova, o ano de 2020 continua a ser um ano de oportunidade para escoar os escritórios usados. É necessário ter em conta que os edifícios de escritórios reabilitados não podem ter valores iguais aos escritórios novos planeados para 2021/2022. Caso contrário, não será aproveitada a oportunidade para escoar os escritórios usados, uma vez que as empresas optarão por aguardar um a dois anos e seleccionarem um escritório com condições mais eficientes ao mesmo custo.”
A procura no mercado de arrendamento de escritórios em Lisboa continua muito dinâmica, com empresas de todas as dimensões à procura das melhores condições, tanto no caso de novas empresas como no caso de empresas existentes em expansão das suas instalações.
A vacancy rate foi descendo gradualmente ao longo dos trimestres de 2019, fechando o ano abaixo dos 5%. Não se prevê uma estabilização ou subida da vacancy rate em 2020, perante um cenário de oferta nova muito escassa em desequilíbrio com os níveis de procura que o mercado tem registado. Quanto à prime rent, fechou o ano nos 25 €/m2/mês, segundo divulgação da Worx.