Porto: Concurso internacional para residência de estudantes na Sé lançado esta semana
O Município cede o direito de superfície por um período de 40 anos, num investimento estimado de 9 a 10 M€, a ser concluído em três anos

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O concurso público internacional para a celebração de um contrato de reabilitação urbana para uma residência de estudantes no Morro da Sé é lançado até ao final desta semana, anunciou o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, esta segunda-feira.
“Esta operação é uma das três que faltam para concluirmos a operação do Morro da Sé”, informou o responsável, lembrando que o processo diz respeito a um conjunto de parcelas que são propriedade da Porto Vivo – SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana), hoje empresa municipal, desde que foram efectuadas expropriações naquela área, há cerca de uma dúzia de anos.
Os 22 imóveis, situados em pleno Centro Histórico Património Mundial, beneficiam de “uma localização privilegiada” e têm como potencialidade o processo de regeneração e reabilitação urbana “que vem a acontecer a um ritmo acelerado”. Por outro lado, além de ser zona “muito bem servida de equipamentos de proximidade e de acessibilidades”, com a presença do Metro e restantes transportes colectivos, o local está “equidistante” dos dois pólos universitários (Campo Alegre e Asprela), sendo por isso muito pertinente o investimento neste segmento, considerou o vereador.
O conjunto dos imóveis está implantado em cerca de 2.000 m2 de terreno e a construção pré-existente ocupa cerca de 5.000 m2, estimando-se que a área bruta de construção futura venha a balizar-se até aos 7.000 m2, detalhou. A operação, sendo a maior entre as duas restantes que faltam cumprir – designadamente a construção de uma unidade de alojamento turístico e a construção de habitação acessível (cujo procedimento de projecto de especialidade e de empreitada está a decorrer) – é, de acordo com Pedro Baganha, “o projecto-âncora do Morro da Sé”, sendo a sua acção “premente e prioritária”, considerando que a mesma tem vindo a ser adiada desde o lançamento do primeiro concurso, em 2008, que foi interrompido devido à crise financeira.
Ao privado que vier a vencer o concurso público internacional, o Município cede o direito de superfície por um período de 40 anos. O investimento estimado ronda “os 9 a 10 milhões de euros”, para um prazo de conclusão do projecto em três anos.